Dicas de Veterinários

Doença Renal Crônica em cães e gatos, voê ja ouviu falar?

Os rins são os responsáveis pela manutenção da vida. Eles fazem a filtragem do sangue, onde ocorre a reabsorção de substâncias importantes, secretam e excretam substâncias que não são mais reaproveitadas pelo organismo, entre outras funções essenciais.
A Doença Renal Crônica (DRC) é uma das enfermidades mais frequentes na rotina veterinária e muitos tutores acabam descobrindo a doença tarde, onde, às vezes, o tratamento não se torna capaz de prolongar a vida do animal.
É caracterizada por uma lesão renal persistente pelo período mínimo de três meses e pela perda progressiva, definitiva e irreversível da massa funcional e/ou estrutural de um ou ambos os rins.
Muitas são as causas de problemas renais em animais. Em idosos, é comum devido ao declínio natural da função renal. Em jovens, observamos com frequência alterações congênitas/hereditárias em várias raças, como a displasia renal em cães das raças Shith Tzu, Lhasa Apso, Maltês, Poodle e Yorkshire; já em gatos, predomina a doença renal policística, principalmente em gatos da raça persa.
Existem outras causas que podem levar ao desenvolvimento da DRC, como a doença renal aguda (DRA), que é um estágio avançado da doença crônica; doenças infecciosas (como a pielonefrite não diagnosticada ou tratada incorretamente), medicamentos (como alguns anti-inflamatórios e antibióticos); cálculos renais (muito comuns em gatos e cães da raça Schnauzer); entre outras.
Sinais clínicos e alterações que podem ser observadas
Geralmente os tutores percebem alguns sinais clínicos e acabam não associando a alterações renais. O trato digestivo normalmente é o mais afetado, devido ao acúmulo das substancias tóxicas que deveriam ser eliminadas, levando a gastrites, úlceras intestinais, diarreia, diarreia com sangue, náuseas e vômitos.
Outros sinais que observamos com frequência são:
Aumento na ingestão de água (polidpsia);
Aumento na quantidade de vezes ao urinar (poliúria);
Emagrecimento progressivo;
Desidratação;
Anorexia;
Urina clara ou muito clara e também hálito urêmico;
Hipertensão sistêmica, anemias não regenerativas e alterações hidroeletrolíticas, entre outras.
Exames de diagnóstico clínico complementares
A disfunção renal poderá permanecer subclínica por um longo período e só ser diagnosticada em exames laboratoriais como creatinina e ureia, quando de 65 a 75% da função de ambos os rins já estiverem comprometidos.
Por esse motivo, o diagnóstico precoce é muito importante. Hoje contamos com o auxílio de outros exames que nos permitem diagnosticar a DRC em estágios iniciais.
A ultrassonografia permite fazer a avaliação da estrutura renal, onde podem ser observadas alterações na morfologia renal antes de serem constatadas alterações nos exames laboratoriais. Na ultrassonografia é possível avaliar o tamanho dos rins, a presença de cálculos renais ou ureterais ou a ausência de um dos rins, assim como a vascularização renal e alguns possíveis tumores.
Dentre os exames laboratoriais, a urinálise é um dos mais importantes, pois fornece dados
sobre o funcionamento dos rins e a presença de alterações importantes, como infecção urinária.
Além de úteis para diagnóstico, os exames laboratoriais são necessários para o acompanhamento periódico dos pacientes em tratamento. Dentre eles, destacam-se: Ureia, creatinina, fósforo, albumina, cálcio, colesterol, sódio, potássio, cloro, gasometria arterial ou venosa, hemograma completo, contagem de reticulócitos e outros.
Frente a frente com o diagnóstico
Se seu animal foi diagnosticado com Doença Renal Crônica, é muito importante fazer a classificação da “situação renal” dele, o que chamamos do estadiamento renal e subestadiamento, baseado nos padrões internacionais do IRIS (International Renal Interest Society).
O tratamento indicado será baseado nesta classificação com informações complementares dos exames laboratoriais e de imagem obtidos. De acordo com a evolução da doença, poderá ser necessária a internação do paciente, tratamento e acompanhamento mais intensivos pelo médico veterinário.
Felizmente, a recente evolução da especialidade em nefrologia e urologia na medicina


veterinária tem proporcionado avanços no diagnóstico precoce e nos tratamentos específicos. Já contamos com recursos da hemodiálise veterinária e o uso de células tronco em animais.
Existem, portanto, recursos disponíveis e profissionais capacitados para tratar da saúde de pacientes renais, prolongando e mantendo a qualidade de vida deles. Devemos quebrar o preconceito de que animais com doenças renais crônicas tenham pouca expectativa de vida.


 Veterinária Jamile Jeannie Caovila


Compartilhe com seus amigos essa informação muitas e muitas outras.

Cão Leotta
Carinho, respeito e amor aos animais.






Câncer de mama em cadelas

Apesar de ser mais comum em fêmeas, o câncer de mama também pode se desenvolver em cães machos

Ao contrário do que muitos pensam, os animais machos também podem possuir câncer de mama, no entanto, as fêmeas são mais susceptíveis, principalmente na maior idade. As cadelas que tomam anticoncepcionais, e não são castradas, tem o risco maior do aparecimento da neoplasia, por isso é sempre bom o proprietário examinar o animal diariamente.
O aparecimento de um caroço perto da mama nem sempre é um câncer. Ocorre muitas vezes de tutores levarem seu cão à clínica veterinária suspeitando de um tumor maligno, sendo na verdade apenas um nódulo de gordura. Qualquer neoplasia (câncer) é bastante invasiva no corpo do animal, pois, diferentemente do tumor, ela possui metástase (atinge a corrente sanguínea, afetando diferentes órgãos do animal), assim comprometendo toda a saúde, levando-o a óbito. Os órgãos mais acometidos, são: Pulmão, Fígado e Rins.
O câncer de mama ocorre devido a uma proliferação desordenada de células mamárias, assim acontecendo um crescimento anormal de células nos glóbulos mamários e ductos mamários. Alguns fatores podem colaborar com a proliferação desordenada, como o uso intenso de anticoncepcional e a não castração do animal.
A neoplasia, diferente do que muitos acham, não causa dor e nem desconforto no animal em seu estágio inicial. Quando o tumor começa a aumentar de forma significante, começa a pressionar terminações nervosas, assim causando dor.

Sinais clínicos de câncer de mama em cadelas
Os sinais clínicos de um câncer de mama são praticamente inexistentes na sua fase inicial. O que pode ser observado pelo tutor, na maioria dos casos, é o aparecimento de caroços na região ventral da cadela (parte das mamas). O animal só vai apresentar um quadro sintomático na fase terminal, quando começa a apresentar fraqueza, dores, prostração e etc.

Tratamento de câncer de mama em cadelas
O tratamento do câncer de mama tem que ser imediato. O tutor deve levar o animal ao médico veterinário assim que aparecer qualquer anormalidade nas mamas. O diagnóstico é feito através da retirada do tumor, que, em seguida, deve ser levado para fazer a biópsia. Mediante o resultado do laudo, o médico veterinário ficará ciente se o tumor é benigno ou maligno, assim decidindo a necessidade ou não, do início da quimioterapia.
A cura da neoplasia mamária vai depender principalmente do estágio que ela se encontra. A quimioterapia é muito invasiva, fazendo com que muitos animais não agüentem as sessões, chegando a óbito no meio do tratamento.

Prevenindo o câncer de mama em cadelas
O melhor modo é a prevenção através da castração da fêmea, diminuindo cerca de 95% a chance do aparecimento do câncer de mama. Não é aconselhado o uso de anticoncepcional, pois em muitos casos, é o grande colaborador do aparecimento da neoplasia.
Indica-se examinar o animal diariamente, pois quanto mais cedo se diagnosticar o mal, mais chance o animal tem de vencer o câncer de mama.
Procure sempre um médico veterinário para realizar o exame, jamais tome decisões precipitadas. O Câncer de mama tem cura, basta ser tratado no início.




Por: George Augusto von Schmalz Portella de Macedo



Compartilhe com seus amigos essa informação muitas e muitas outras.

Cão Leotta
Carinho, respeito e amor aos animais.






Descubra como reduzir a queda de pelos nos gatos

Os gatos são animais extremamente dóceis e espertos, mas que causam certa resistência por parte de algumas pessoas devido ao excesso de pelos que eliminam. Em casas que possuem crianças com asma, por exemplo, é recomendável que se evite o contato com o animalzinho, já que os pelos podem ser um dos agentes causadores das crises.
De acordo com o médico-veterinário Dr. Marlos Gonçalves Sousa, como qualquer ser vivo coberto de pelos, é completamente normal que os gatos troquem a pelagem, mas é importante salientar que a queda fisiológica, isto é, aquela que é considerada normal, não deve ser exagerada nem resultar em áreas alopécicas (sem pelos). Também vale destacar que as raças de pelos longos perdem, proporcionalmente, mais pelos que aquelas de pelagem curta.
Apesar destes felinos eliminarem muitos pelos, existem diversas formas para reduzir o problema. Saiba quando a queda passa a ser preocupante e veja dicas de como reduzir o problema com alguns cuidados de higiene básicos.

A escovação dos pelos com materiais adequados pode reduzir o problema?

Sem dúvida a escovação diária dos pelos minimizará a queda fisiológica acentuada. Isso se deve ao fato da escovação remover sistematicamente os pelos soltos e aqueles cujas raízes já estão enfraquecidas e que se desprenderiam naturalmente dentro de pouco tempo. Cabe salientar a importância de se empregar escovas apropriadas, que não lesionem a pele do animal, pois isso poderia "abrir portas" para infecções dermatológicas.

Quando a queda de pelos é excessiva, ela pode representar algum problema mais sério?

Sim, a queda excessiva de pelos ou mesmo a existência de áreas sem pelos pode sugerir enfermidades dermatológicas, sistêmicas e até mesmo deficiências nutricionais. Vale destacar que nem todas as doenças de pele provocam coceira, de modo que a constatação de queda intensa dos pelos e/ou áreas alopécicas, mesmo na ausência de coceira, pode estar relacionada a importantes enfermidades que só o médico-veterinário poderá diagnosticar de maneira apropriada.

Quais cuidados o dono deve ter nesse caso?

Se o proprietário notar queda acentuada dos pelos ou áreas já sem pelos, é importante levar o bichinho a um médico-veterinário, que realizará os procedimentos necessários para identificar e tratar a causa desse distúrbio. Doenças fúngicas, parasitárias, bacterianas e alimentação inadequada estão entre as possíveis causas do problema, mas a etiologia exata só poderá ser definida após criterioso exame do animal pelo médico-veterinário.

E em relação ao banho e à higiene, quais cuidados são tomados para que o gato tenha um pelo mais bonito?

Os banhos de rotina devem ser realizados com intervalos não inferiores a uma semana, empregando-se produtos apropriados para a pele felina. Já na primeira consulta com o médico-veterinário, deve-se buscar informações a respeito do produto apropriado, mas, normalmente, não são recomendados xampus e/ou sabonetes convencionais para uso humano. Também é importante escovar periodicamente o pelo do animal, empregando-se escovas de cerdas adequadas, que não lesionem a pele do gato.

Por que os gatos se lambem? Os pelos ingeridos durante essa atividade não podem trazer algum problema gastrointestinal ao bichinho?

Trata-se de uma característica intrínseca à espécie felina, mantida com a evolução da espécie ao longo dos séculos. Quando o gato realiza o "grooming" faz não apenas a limpeza dos pelos, mas também os "coloca no lugar". Contudo, esse comportamento propicia a ingestão de pelos, que, particularmente nas raças de pelos longos, podem se acumular no trato digestório, formando bolas, os chamados pilobezoários, e causando problemas, como vômitos. A maneira mais simples de prevenir sua ocorrência é realizando a escovação sistemática do animal para remover os pelos soltos antes que sejam ingeridos, além de manter as medidas de higiene e limpeza adequadas.



Compartilhe com seus amigos essa informação muitas e muitas outras.

Cão Leotta
Carinho, respeito e amor aos animais.


Não perca mais tempo, baixe nosso aplicativo e fique por dentro do mundo Pet












  • 13 alimentos que cães e gatos não devem comer


  • 1. Leite e derivados 

    Como não produzem altas quantidades de lactase, enzima que auxilia na digestão da lactose do leite, cães e gatos desenvolvem intolerância ao alimento. Quando ingerido, o leite pode provocar dores abdominais, náusea e diarreia.
    2. Chocolate e doces
    O chocolate contém teobromina, um derivado do cacau que leva à intoxicação grave e até à morte. Já os doces, ricos em açúcar, não só são calóricos: em excesso, podem tornar os pets obesos e diabéticos. Além disso também são responsáveis por formação de tártaro, cáries e até perda do dente.

    3. Cebola e alho
    Ambos possuem uma substância chamada dissulfeto de n-propil que gera intoxicação grave pois altera a hemoglobina, provocando a destruição de glóbulos vermelhos, além de poder levar à icterícia e perda de sangue pela urina. Caso o quadro não seja tratado rápido, o animal pode falecer.

    4. Uvas e passas
    Não há uma explicação com comprovação científica, mas há relatos na medicina veterinária mostrando cães que morreram após ingerir esse tipo de alimento por falência renal.

    5. Café e chá preto
    Contêm alcaloides neurotóxicos, como as xantinas, que podem significar alterações cardíacas e neurológicas. É importante evitar o acesso do animal às xícaras dessas bebidas que às vezes são esquecidas pela casa.

    6. Frutas cítricas e outras
    As frutas mais ácidas causam problemas digestivos, por isso devem ser evitadas. No geral, as frutas podem ser oferecidas, com cuidado especial para maçã, já que as sementes são altamente tóxicas para cães e gatos, pois carregam um composto conhecido como cianogênico-cianida - com poder de alterar o processo de respiração celular dentro do organismo do animal, causando palidez das mucosas, taquipneia, taquicardia, náuseas, vômito, convulsões e até a morte. Em excesso, as frutas podem engordar os animais por serem ricas em frutose, um tipo de açúcar.

    7. Doces dietéticos
    Aqueles adoçados com xilitol podem causar danos hepáticos e até a morte em cães mais sensíveis. Isso inclui balas, biscoitos, entre outros.

    8. Abacate
    Contém o ácido persin que pode provocar vômito e diarreia no cão.

    9. Tomate e batata
    O tomate verde contém glicoalcalóides que são tóxicos para o cão, e a batata, principalmente a inglesa, é rica em solanina, que pode causar depressão no sistema nervoso central e distúrbios gastrointestinais.

    10. Noz macadâmia
    Tem uma toxina desconhecida que pode afetar os músculos, o sistema digestivo e o sistema nervoso dos cães. Já foram registrados casos de paralisia

    11. Massas cruas de pão ou bolo
    O fermento presente nessas massas resulta em gases no trato digestivo do animal, causando dor e desconforto pela distensão do estômago ou das alças intestinais.

    12. Ossos de aves cozidos
    O cozimento altera a estrutura do colágeno, tornando esse tipo de osso mais duro. Se o animal ingerir, corre o risco de ter uma perfuração gastointestinal, além de trazer dificuldades na digestão.

    13. Frituras e alimentos gordurosos

    Pizza, queijos, batata frita e outros itens da alimentação humana não só causam um desarranjo intestinal como podem levar à pancreatite, inflamação do pâncreas que pode acabar em morte do animal.


  • Créditos Luciana Shimabukuro 



  • Se o cachorro quebrar a pata, o que fazer?
    Aprenda o que fazer se seu pet machucar a patinha...

    Não importa se for cão ou gato, que por curiosidade resolveu escalar as cortinas da sala e despencou, ou o cachorro, que, sem resistir a um portão aberto, se aventurou pela rua e acabou atropelado. O certo é que os bichinhos também sofrem acidentes, que podem resultar em simples machucados ou numa pata quebrada. 
    Muitas vezes o dono não tem a mínima ideia de como proceder diante destes pequenos acidentes. "Nessas horas, o animal deve ser encaminhado imediatamente para um especialista". Confira: 

    Alerta 
    Logo após o acidente, é necessário que o bicho seja encaminhado a um hospital veterinário e seja submetido a exames como ultrassom, raios X e tomografia. Só eles podem apontar se, além da fratura, houve alguma lesão mais grave que requeira cirurgia. 
    Segure firme 
    Imobilizar o bicho depois de um acidente é fundamental antes de levá-lo ao veterinário 
    Amarre o focinho 
    Com a ajuda de outra pessoa, segure o pescoço do animal para que ele não morda. Pegue uma corda, barbante ou cadarço, enrole o focinho dele e amarre atrás da cabeça. 
    Improvise uma maca 
    Arraste cuidadosamente uma tábua para debaixo do animal e empurre-o devagar para cima dela, evitando manipulá-lo demais. Tente não deitá-lo sobre o membro fraturado. 
    Limpeza 
    Não deixe o animal lamber o machucado. Ao imobilizá-lo, pegue um tubo de soro fisiológico, faça um furo na tampa e espirre alguns jatos sobre o local ferido para retirar resíduos de asfalto, grama ou terra que possam causar infecções. Após a higienização, utilize gaze ou tecido bem limpo para cobrir o ferimento. 
    Medicamentos 
    Não ofereça medicação humana aos animais. Só depois da avaliação de um profissional e de exames específicos é possível saber a gravidade do acidente e que tipo de tratamento será indicado - as opções vão de antibióticos e anti-inflamatórios a fisioterapia. De qualquer forma, siga sempre as orientações do veterinário. 
    Fratura exposta 
    O animal costuma suportar a dor mais até do que os seres humanos, mas não tente ajeitar um osso fora de lugar nem fazer movimentos bruscos. Tudo isso pode agravar a situação. Acalmá-lo nesses momentos é fundamental para que ele não avance. "Em casos de hemorragia, use um pano limpo para conter o sangramento e faça compressas com as mãos sobre a fratura".
    Agora você pode curtir nossa pagina no facebook, clik no link abaixo e seja bem vindo


  • Se voce fuma perto do seu pet, confira esta matéria e 

  • tente acender outro cigarro














  • A cada dia, os cães e gatos, se tornam parte integrante da família. Cuidados como banho, vacinação, higiene, sempre são lembrados. O que muitos donosesquecem, é que, o cigarro pode ser um vilão para seus animais de estimação. Pois, a fumaça pode trazer diversas sequelas, reduzindo o tempo de vida dos bichinhos. Infelizmente, hoje, existem poucos estudos sobre os efeitos do cigarro em animais que se tornam fumantes passivos. Mas, o que já é muito conhecido, é que o fumante só inala 15% do cigarro, o restante fica no ar gerando diversos fumantes passivos. Hoje existem alguns estudos que demonstram que cães expostos à nicotina e alcatrão, entre outras substâncias presentes na fumaça do cigarro, podem levar a alterações respiratórias e/ou alterações cardíacas de forma definitiva (redução da função ventricular esquerda) Uma das primeiras alterações que ocorrem no organismo, é o aumento dos linfócitos e macrófagos, que são, duas células de defesa em resposta a inalação da fumaça levando a quadros semelhantes a asma sinusite,broncopneumonia, bronquite. Ainda existe a possibilidade, de desenvolverem reações alérgicas, que seriam refletidas em alterações na pele, levando a uma dermatite (infecção da pele) Um estudo aponta, que cães que se tornam fumantes passivos tem uma maior predisposição a desenvolver câncer nasal e pulmonar, o que pode levar a uma redução drástica na vida deles, em raças braquiocefálicas (focinho curto), como boxer, bulldog, pug, essas alterações se tornam mais acentuadas, pois, não conseguem filtrar as toxinas de maneira eficaz. No caso dos felinos, eles podem sofrer de uma redução de imunidade devido a formação de linfoma felino.
    Fora isso, eles tem o hábito de se lamber, o que pode levar a ingestão de toxinas que estiverem nos pêlos. Como foi dito, poucos estudos foram realizados sobre esse tema, então muito ainda tem que ser pesquisado, confirmado ou até mesmo descoberto, no que cerca essa questão, mas se você é fumante vale a pena pensar, se quer que seu pet seja submetido a algo que pode levar a danos permanentes na vida deles. Seja um proprietário consciente, ao fumar procure lugares arejados e evite fumar próximo a eles. Qualquer alteração que encontrar em seu pet procure um veterinário de confiança, e, se ele for um fumante passivo, não deixe de mencionar isso ao veterinário.

    Dra Adriana Palma
    Medica Veterinária, Pós Graduada em Clinica de Pequenos Animais e
    Especializada em Dermatologia
    CRMV: 20793



  • Dicas: cuidados que todo cão precisa receber

    Veterinária orienta sobre as atitudes que podem fazer a diferença na vida do seu animalzinho

    Ter um cãozinho em casa é como ter um filho peludo que você pode brincar, levar para passear e dar carinho. No entanto, também é necessário muita atenção e cuidados especiais. Com a ajuda da veterinária Karina Apude do Planet Dog Resort, empresa especializada em creche e hotel para cães, montamos uma listas com dicas de atitudes que podem fazer a diferença na vida do seu animalzinho. 
    Ter um cão não é só festa, é responsabilidade também. 
    Segundo Karina, parece coisa boba, mas é fundamental cortar e escovar os pelos do cachorro. O pelo deve ser escovado diariamente para manter a saúde, o brilho e a maciez. O que vai alterar a frequência da escovação é o tipo de raça e a pelagem. “Além de ter um animal mais saudável, a escovação também serve de terapia para o dono”, afirma.
    Além disso, o cãozinho precisa que seus pelos sejam cortados com regularidade, diminuindo o calor e reduzindo o número de nós, que acontece com mais frequência em raças peludas. “Não tem uma quantidade de cortes necessários por ano, vai depender da raça e do tipo do pelo do animal”, esclarece a profissional.
    Apude também explica que deve-se ficar atento a higiene bucal do cachorro, já que a saúde dele está relacionada a isso. Cuidados desde cedo previnem doenças dentárias em mais de 70% dos peludos com mais de 36 meses de idade. “O sintoma mais comum dessas doenças é o mau hálito”, comenta a veterinária.
    Para prevenir a otite (inflamação do canal auditivo) é necessário remover os pelos do ouvido, pelo menos uma vez por mês, alerta a veterinária. Além disso, também é importante fazer a limpeza do excesso de cera semanalmente e colocar um protetor auricular ou bolinha de algodão bem firme na hora do banho.
    Pouco se fala sobre isso, mas os donos precisam ficar atentos as fezes que ficam grudadas na região do rabo do animal, já que elas podem disseminar verminoses, doenças de pele, pulgas e carrapatos, que podem causar até anemia. “É importante que se faça, uma vez por mês, a tosa higiênica para diminuir os pelos no bumbum e na barriga do animal”, compartilha Karina.
    Antes de levar seu cãozinho ao pet shop, é importante verificar se ele é devidamente regulamentado e se todos os cuidados são feitos da maneira correta. Por exemplo, durante a tosa, a tesoura e a lâmina devem estar limpas e em bom estado, pois fungos escondidos ali podem causar micoses. A temperatura para o secador deve ser morna para evitar queimaduras, no caso de muito quente, e evitar gripes se estiver muito frio. Outra dica importante é que o secador não deve ser apontado para os olhos do bichinho, pois o vento forte pode causar ressecamento da córnea.
    As vacinas precisam estar em dia, afinal elas garantem a saúde de seus bichinhos. A vacina antirrábica, por exemplo, é obrigatória e deve ser dada a partir dos 4 meses de vida do animal e repetida anualmente. No primeiro aninho do peludo, as vacinas V8 ou V10 também são importantes, pois protegem contra várias doenças. “Eles são como a gente precisam ser vacinados, esse método auxilia no combate a doenças que podem levar o animal a óbito, por isso temos que prestar atenção”, comenta a veterinária.




    Agora você pode curtir nossa pagina no facebook, clik no link abaixo e seja bem vindo





    1. 4 Dicas para evitar a queda de pelos


    Um animal saudável faz a troca de pelos duas vezes por ano: na primavera, quando surgem pelos curtos e finos, e no outono, quando a pelagem fica comprida e grossa, para que o animal suporte o frio.
    Quando o animal fica mais velho, também é natural que o pelo caia, porém fique atento, pois há outros fatores que podem influenciar a sua queda.
    A queda é algo preocupante quando é resultado de alguma doença, como problemas hormonais, alergia, sarna ou até ração errada

    1. Escolha uma boa ração
    Nada de dar sobras de comida para o seu pet. Compre uma ração de qualidade. Se seu animal tiver alergia, tenha ainda mais cuidado. Já existem no mercado algumas marcas de ração especiais para bichos alérgicos ou para melhorar a pelagem.

    2. Visite o veterinário
    Se você perceber qualquer anormalidade no seu bicho, como manchinhas vermelhas, coceiras, pulgas e carrapatos, leve-o ao veterinário. É sempre bom cuidar logo para que o problema não se agrave.

    3. Escove com regularidade
    Seu pet vai adorar. Primeiro, escove contra os fios, para tirar os pelos mortos; depois, no sentido normal, para dar brilho. Isso não diminui a queda, mas tira de vez os pelos já soltos.

    4. Hora do banho
    Seu pet vai choramingar e fugir, mas você não deve desistir. Cães devem ir para o chuveiro a cada 15 dias. Os gatos podem ficar mais tempo sem ducha, mas vale a pena investir em um banho periodicamente.




    Agora você pode curtir nossa pagina no facebook, clik no link abaixo e seja bem vindo






    Você sabe o que é Cinomose?

    É uma grave doença contagiosa que se parece com uma gripe, transmitida pela inalação de um
    vírus resistente. É considerada a segunda pior doença canina, perdendo apenas para a raiva. O seu cãozinho pode contrair a doença através do contato com secreções do nariz e boca ou do espirro de um animal infectado. Pode também pegar cinomose ao cheirar fezes ou por qualquer contato direto de um cão doente. Só a vacina é capaz de proteger os cãezinhos contra essa terrível doença. Filhotes sem ciclo de vacina completo NÃO PODEM PASSEAR NA RUA! A vacina reduz em mais de 90% a incidência dos casos da doença. E lembre-se que o recomendado é que os cães adultos sejam revacinados anualmente! A primeira dose da V8 ou V10, vacinas que previnem contra a cinomose devem ser dadas por volta dos 45 dias de vida do filhote.  Depois dela, há mais duas doses que devem ser dadas em um intervalo de mais ou menos 1 mês. Além da cinomose, esses medicamentos protegem da hepatite, adenovirus, parainfluenza, parvovirose, coronavirose e leptospirose. Evite esse sofrimento ao seu animalzinho. Vacine-o pois o tratamento dessa doença é pouco eficaz!






    Agora você pode curtir nossa pagina no facebook, clik no link abaixo e seja bem vindo




    Eles só querem comer



    Quantas vezes ao comermos um doce, ou um pedaço de pizza pensamos que delícia, lógico que
     meu peludo também quer. Pois bem, saiba que seu cãozinho não está interessado apenas no sabor do alimento e sim no cheiro de sua refeição.
    Os  alimentos  ingeridos pelos animais, devem estar mais líquidos, por isso a necessidade do alimento ser insalivado para que os botões gustativos (grupos de células que identificam o sabor localizados nas papilas) possam identificar e diferenciar os sabores.
    Nos cães o sabor doce e salgado são sentidos na porção lateral da língua,  o gosto ácido é sentido por toda área , e o sabor amargo é sentido apenas no fundo dela. Para descobrir isso são realizados testes de preferencia, para se observar se o animal  tem uma resposta agradável, desagradável ou indiferente ao alimento.
    Vale ressaltar que os gatos não sentem o gosto doce, muito pouco do ácido e o salgado,  mas possuem muita percepção ao amargo.
    Como os cães apresentam menos papilas gustativas que os humanos  e um olfato muito mais desenvolvido,  a ordem de aceitação depende primeiro do cheiro da comida, depois do tamanho do alimento e  textura (duro, seco, úmido, etc...) e só por fim vem o gosto.
    Quanto maior a área de focinho como nos casos do Pastor Alemão e Collie mais receptores olfativos possuem e vão sentir  melhor o cheiro da refeição. O contrário acontece com raças menores ou com focinhos achatados  como no caso dos Boxers e Buldogues . Cães idosos perdem o faro e passam a ser mais exigentes para se alimentar.
    Se seu amiguinho  deixar  de se alimentar busque a avaliação do  médico veterinário de sua confiança, pois nem sempre o tipo de alimento é a razão para ele estar comendo pouco.





    Dr. Fernando Calvo
    Médico Veterinário e proprietário do Pet Shop Cãomania
    CRMV: 18416

    Dra Adriana Palma
    Medica Veterinária, Pós Graduada em Clinica de Pequenos Animais e
    Especializada em Dermatologia
    CRMV: 20793


    Agora você pode curtir nossa pagina no facebook, clik no link abaixo e seja bem vindo




    Por que devemos castrar os nossos cães?

    A castração deve ser considerada se tiver um cão ( macho) como animal de estimação sem intenções reprodutivas do mesmo. Deve-se recordar a título de exemplo que os cães de guia para cegos e outras pessoas com deficiências são castrados de forma rotineira.
    Existem na castração muitas vantagens e poucas desvantagens.

    Quais são as vantagens de castrar o cão?
    A diminuição do impulso sexual que resulta por sua vez num cão é mais responsável e sem vontade de vaguear atrás dos cheiros emanados de uma cadela com o cio, bem como a diminuição de determinadas agressões.
    A cirurgia pode ser efectuada no tratamento de tumores testiculares e por vezes de infecções que envolvem a próstata. É usada também controlar (testosterona) doenças dependentes de factores hormonais tais como tumores em redor do ânus.
    A castração é eficaz para determinados problemas de comportamento e os cães então castrados tornam-se frequentemente mais meigos, mas não perdem nem a sua vivacidade nem a sua inteligência. Desde que não seja permitido que se tornem obesos são tão activos quanto os seus colegas inteiros.

      
    Quais são as desvantagens?
    A maioria das desvantagens assumidas como tal são falácias. Opiniões como as de que o cão se tornará gordo, descaracterizado, inútil como um protector, etc. A obesidade é provavelmente a desvantagem mais citada. A alimentação efectuada através de uma dieta correcta permite controlar todos os problemas do gordura como faz no animal inteiro. O cão não se torna descaracterizado. Mantém as suas habilidades, a inteligência, espirito brincalhão e a afeição.
    Quando deve a intervenção cirúrgica ser realizada? Trabalhos recentes mostram que a castração do cachorro imaturo não tem nenhuma desvantagem e a técnica é mais simples, consequentemente sugere-se hoje que a operação esteja realizada antes que o cão esteja inteiramente na sua maturidade.

    Há alguma alternativa a castração cirúrgica?
    A castração "química" que envolve o uso de fármacos orais ou injectáveis está disponível mas não tem os efeitos permanentes que seguem a intervenção cirúrgica e é acompanhada frequentemente por efeitos secundários. 
    Há algum perigo associado com a operação? a castração é uma cirurgia de rotina mas requer anestesia geral. O risco não pode ser ignorado por completo mas com anestésicos modernos e procedimentos cirúrgicos eficazes como os disponíveis actualmente esta não deve ser uma causa que evite a cirurgia quando colocada na balança com os problemas que advêm de evitar a mesma. Em animais novos o risco é significativamente mais baixo pois o tempo de cirurgia é menor.
    Tendo em vista que a anestesia muitas vezes é um factor que assusta o dono cabe umas palavras sobre a mesma.

    Que significa anestesia?
    Perda do sentimentos ou do sensações. Quando nós falamos sobre a anestesia hoje referimo-nos geralmente a anestesia geral. Isto indica um estado de inconsciência produzido por drogas com a ausência de toda a dor sobre o corpo inteiro a que se alia o relaxamento dos músculos. Outros tipos de anestesia são usados nos animais como os anestésicos locais e espinais que são destinados a circunstâncias definidas também em determinadas circunstâncias

    Não me preocupo em excesso?
    Ao preocupar-se em saber mais sobre o processo de anestesia o dono do animal que será submetido a uma intervenção está somente a mostrar-se preocupado com o seu animal, pelo que convém em todas as circunstâncias, que este esteja bem informado

    Existem riscos na anestesia?
    Todos os anestésicos carregam algum risco e cada animal reage de forma diferente a estes. Nos últimos anos anos foram introduzidas muitas melhorias na segurança e no eficácia do processo de anestesia. O agente anestésico é preparado para cada animal. Idade, estado de saúde, procedimento a ser efectuado . são todos considerados individualmente.
    É sempre necessário que o dono assine um formulário de consentimento da anestesia, cujo modelo foi estipulado pela Ordem dos Médicos Veterinários, não porque temamos algo de mal mas para enfatizar que o procedimento carrega alguns riscos e de que o dono foi informado dos mesmos O dono fica assegurado de que seu animal de estimação estará a ser acompanhado e monitorizado com os melhores cuidados durante todo o procedimento e o período da recuperação.

    Como se procede?
    Que acontece quando entra o animal para a anestesia Na altura da entrada, caso não tenha sido feito o acompanhamento prévio, o seu animal será examinado com cuidado para certificar-se de que nenhum problema se levanta que pudesse afectar a sua tolerância ao anestésico. Ser-lhe-á perguntado quando por último comeu e bebeu e exactamente o quê.. A razão para esta é que se nós tivermos que anestesiar animais com um estômago cheio, este causa às vezes problemas de respiração quando relaxada sob o anestésico. Um jejum de 12 horas antes da intervenção é indicado para evitar o vómito. Os agentes anestésicos voláteis modernos têm uma menor probabilidade de causar problemas.

    Que acontece em seguida? 
    Uma indução será administrada. Hoje este é geralmente um sedativo e um analgésico. Esta combinação assegura-se de que seu cão não se preocupe e esteja relaxado embora ainda acordado e ciente do que se passa ao seu redor. O analgésico será administrado de modo que quando acorde não sinta dor ou desconforto da cirurgia.
    Hoje existem muitos tipos diferentes de agentes anestésicos. Depois que a indução teve o tempo para trabalhar, a anestesia geral será induzida. Uma vez que o animal perca a consciência será colocado um tubo endotraqueal que é conectado a uma aparelho de anestesia e a manutenção do anestesia começa. Para este um anestésico gasoso é usado geralmente junto com o oxigénio. Isto assegura que o oxigénio suficiente alcança o cérebro e os tecidos e permite ao mesmo tempo que as quantidades controladas do agente anestésico seleccionado sejam administradas. Estes agentes têm uma acção muito mais curta do que algumas das drogas injectáveis e consequentemente a anestesia pode ser controlada de uma forma mais precisa. Durante este período o paciente é monitorizado com cuidado e a taxa da respiração e o ritmo cardíaco são verificados.
    Os cálculos são feitos de forma a que quando o animal estiver a sair do bloco operatório já esteja a acordar e como já referimos, medicado de forma a existir um controlo de dor. O animal vai para casa sempre completamente desperto e medicado de forma a não sentir dores.






    Anticoncepcionais para os pets


    Uso de Anticoncepcionais em Cadelas e Gatas


    Normalmente as fêmeas entram em cio por volta do 6º/7º mês de vida e na maioria das vezes, seus donos não querem que seu animal cruze, ou mesmo entre no cio.
    Pelo seu baixo custo, os anticoncepcionais são os primeiros escolhidos, porém o problema é que a médio ou longo prazo, os anticoncepcionais levam ao desenvolvimento de tumor de mama, infecções uterinas e cistos ovarianos devido ao desequilíbrio hormonal que causam.
    Tanto o comprimido como injetáveis, nada mais são do que hormônios que atuam no organismo inibindo a ovulação. Desse modo a Fêmea não entra no cio.
    Todos estes problemas são de extrema gravidade e se não existir rápida intervenção veterinária, na maioria das vezes cirúrgica, o animal vai a óbito.
    Por isso é que se o proprietário não deseja que seu animal entre no cio, ou não tem a intenção de cruzá-la, indica-se a castração. Assim não há preocupação com o cio da fêmea e evita doenças graves.








    Alimentação de Cães Idosos: Qual a Melhor Ração para meu Cachorro?


    Assim como os seres humanos os cães estão vivendo mais tempo, isso devido ao avanço tecnológico e melhores serviços veterinários e pet shop’s cada vez mais especializadas. Entretanto com o prolongamento da vida dos cães, que dependendo da raça pode variar entre 10 a 20 anos, algumas necessidades antes não tão comuns começam a surgir no mundo canino.

    Então surge a pergunta: Como manter meu cão saudável quando estiver idoso?
    Cães com idade avançada necessitam de mais atenção do que cães mais novos, para que você continue desfrutando da companhia do seu cachorro e possa prestar ao seu cão todo o cuidado que ele certamente merece. Todavia muitas pessoas entendem que é crucial escolher a melhor ração, mas nós acreditamos que essa é apenas parte de uma série de cuidados que devemos ter com um cão já idoso, continue lendo para que possamos explicar.
    Um dos pontos que podemos destacar é que você terá um pouco mais de trabalho com a alimentação do seu cachorro, a necessidade alimentar é muito variada entre cães mais velhos. Um cão idoso certamente será menos ativo que um cãozinho filhote, logo podemos supor que sua alimentação precisará ser com menor quantidade de calorias.
    Cães mais velhos podem perder os dentes, por problemas na gengiva, e talvez você terá que buscar uma ração para cães macia ou triturada, mas aconselhamos  a buscar ajuda veterinária antes de comprar qualquer ração indicada para cães idosos.
    Geralmente cães que já estão mais velhos precisam de um controle mais rigoroso com o peso, evitando a obesidade dos cães ou uma magreza acentuada. Uma forma comum e eficiente de saber se seu cachorro está gordo demais ou magro demais é sentir as costelas do cão com a mão aberta  

    – Se você não sentir nada então seu cachorro está acima do peso ideal, e quando só de olhar você puder ver as costelas certamente está muito magro.

    Por outro lado, seu cachorro pode estar perdendo peso devido a um problema no olfato, que no caso dos cães está diretamente ligado ao paladar. Cães mais idosos tem de maneira natural um problema com o apetite, então você pode estimular para que ele se alimente:

    1 – Diminua a quantidade de comida e aumente a frequência das refeições – 2(duas) a 4(quatro) refeições diariamente em porções pequenas.
    2 – Eleve a temperatura da comida mas só um pouco, não vá queimar o animal.
    3 – Deixe a comida perto do cachorro por 10 ou 15 minutos, se ele não comer retire o prato (para ele comer apenas o que é fresco)
    4 – Procure manter o local sossegado para as refeições do seu cachorro.   






    Você sabe o que é hipertermia e como ela pode afetar os cães?
    Seu cachorro pode esquentar e não conseguir voltar à temperatura corporal ideal. Conheça este risco do verão e cuide bem do seu amigo.

    Calor!
    Cachorros precisam de cuidados específicos para cada tipo de clima. No verão não é incomum cães sofrerem (ou até morrerem) com a hipertermia. E o que é isso? É o aumento da temperatura do corpo mais a falta de capacidade de promover adequadamente uma perda de calor. Ou seja, o cachorro esquenta e não consegue resfriar depois! Temperaturas corporais acima de 39,5ºC já são consideradas hipertermia. Sabe quando o cachorro fica resfolegando e você dá água, mas ele não bebe? Ele está justamente tentando regular a temperatura do corpo, o que consegue através da respiração e do focinho, que é como se fosse o “refrigerador de ar” dos cães.

    Sintomas
    É fácil ver quando um cachorro está “esquentando”. Sinais de perigo: respiração ofegante, saliva grossa e em excesso, vômito, diarreia, a língua fica azul, o cachorro fica abatido e prostrado e pode desmaiar. Nunca resfrie rapidamente um cachorro assim ou ele poderá até morrer de choque térmico. O coloque em um ambiente o mais fresco possível, vá borrifando água gelada nele, depois o molhe aos poucos, até que ele possa ser todo banhado. Enquanto resfria o animal, corra para o veterinário. Dica: suco de limão puro, aplicado diretamente na boca do cão, dilui a saliva grossa e evita que ele engasgue com ela. Pingar limão na água de beber em dias quentes também ajuda.

    Refresque 1
    Água limpa e fresca em abundância é básico e obrigatório! Vale botar pedras de gelo dentro e até dá-las diretamente para o cachorro, ele vai adorar! Casinhas sob o sol? Nunca, nem no inverno! Elas devem estar sempre sob a sombra, protegidas ao máximo de chuva e vento. Nunca deixe seu cão sozinho no carro parado, mesmo que sob a sombra. A temperatura dentro dos veículos pode subir rapidamente e ser fatal. Em dias muito quentes, bote uma toalha úmida (não encharcada!) por cima do seu cão, mas tenha o cuidado de garantir que depois ele ficou bem seco, pois pelo e pele úmidos são um prato cheio para fungos e bactérias. Não submeta seu cão a atividades físicas em horários mais quentes e nem por longos períodos. Praia não é lugar de cachorro.

    Refresque 2
    Cães de focinho curto ou achatado, precisam de cuidados redobrados, pois têm mais dificuldade de resfriar o corpo por conta do focinho anormal. Mantenha seus pets pelados e considere tosas de verão (nunca tão baixa a ponto de deixar a pele aparecendo, ok?), mas converse com um bom tosador, por que algumas pelagens possuem um isolamento que mantém os animais refrescados. Cuidado com as patas: se o chão está quente para você andar descalço, estará quente para as patas do cachorro! Atividades na grama são bem-vindas. Sua casa tem muitos tapetes? Hora de deixá-los de lado para refrescar o ambiente e oferecer mais superfícies geladinhas para os peludos esfriarem a barriga! Uma maneira simples e fácil de resfriar camas é congelar garrafas pet com água dentro, enrolá-las em uma tolhas e colocá-las nas camas dos peludos. 






    Cuidados com o seu pet na época do Natal e Ano Novo!


    O Natal está chegando e essa é uma época para ficar de olho no seu pet. Sim, isso porque os enfeites de Natal como as bolas coloridas e piscas-piscas podem ser um PE-RI-GO para o seu bichinho! Então, para curtir essa época do ano com muitas risadas, é preciso tomar alguns cuidados especiais em casa!
    Um dos perigos é o pisca-pisca! Sim, porque eles tendem a roer tudo que encontram pela frente e o pisca-pisca pode eletrocutar. “Já atendemos desde cães e gatos eletrocutados porque brincaram com os fios até pets que comeram enfeites pendurados na árvore de Natal“, comenta. Triste né, gente?  =( Por isso, é importante deixar a árvore de Natal em um lugar que o seu bicho não alcance de jeito nenhum!
    Outro cuidado muito importante que se deve ter com o seu pet é com a ceia de Natal! Nesse período de festas de final de ano, aumenta ainda mais a quantidade de pets intoxicados por comerem algo que não estão acostumados! “Devemos ter cuidado e evitar oferecer restos de comidas natalinas aos animais. Todo ano temos vários pets intoxicados, com vômitos e diarreia,que acabam passando muito mal”, disse Carla.

    Já na noite de réveillon, a dica é não desgrudar do seu cãozinho ou gatinho! Eles ficam muito assustados com os fogos de artifício e chegam a tremer muito de medo. Uma opção é colocar algodão no ouvido do pet para abafar o barulho. Mas o mais importante mesmo é ficar bem perto do bichinho e dar muito carinho a ele para que possa se acalmar aos poucos.








    Um bafo de cão

    Ele é mau sinal — e não só porque é pra lá de desagradável. O hálito fedorento indica que seu cachorro está com problemas periodontais que, se forem em frente, podem até mesmo comprometer órgãos importantes


    Vamos admitir: todo cão tende a exalar um hálito forte. Mas, quando dá para sentir o aroma a distância e ele parece insuportável — quando seu amigo o encara, por exemplo —, fique de olho. De olho na boca do animal, bem entendido. Em uma situação dessas, é possível que você note uma área mais avermelhada nas gengivas e até pequenos pontos sangrando. São sintomas típicos das doenças periodontais, provocadas pelo acúmulo de tártaro e placa bacteriana nos dentes. A menor das ameaças, no caso, é seu cachorro terminar banguela. Sim, porque esses males podem abrir brechas para micróbios que atacam órgãos vitais como coração, rins e fígado. 
    Nada disso acontece quando o cão é submetido a escovações diárias nos dentes. "O ideal é que ele se acostume com isso desde filhote", orienta o veterinário e cirurgião Herbert Lima Corrêa, do Centro Odontológico Veterinário, a Odontovet, em São Paulo. "Essa rotina evita as infecções por trás do mau hálito, que ameaçam a saúde do bicho", alerta. 
    Se o seu animal não está acostumado a esse trato diário no sorriso, nunca é tarde para começar. O mais difícil, às vezes, é disciplinar o dono: "Ele precisa reconhecer a importância da escovação para se sentir motivado", observa o veterinário Marco Antonio Gioso, que é professor da Universidade de São Paulo. 
    Tanto a escova quanto a pasta devem ser apropriadas para o uso canino. O creme dental, aliás, pode ser engolido, porque cachorro não faz bochecho nem cospe. O sabor? Existem pastas com gosto de carne, de frango... Caso o tártaro já tenha se instalado, o jeito será partir para o tratamento, que consiste em raspar as gengivas e polir os dentes. E sempre leve seu cachorro ao dentista — pelo menos uma vez por ano. 

    OS MAIS BAFORENTOS 
    Estas são as raças mais sujeitas ao tártaro e, portanto, ao mau hálito 
    ›› Yorkshire 
    ›› Cocker spaniel 
    ›› Poodle 
    ›› Maltês





    Papilomatose 
    (Verrucose ou Figueira)


    O que é essa doença?
    Os Papilomas (verrugas) são formações que surgem na camada superficial da pele. São considerados tumores benignos de aspecto duro, de coloração variando do branco cinza ao negro. Têm a consistência dura, de superfície áspera e friável (rompe-se facilmente) e, consequentemente, fáceis de sangrar. Quanto ao tamanho, variam desde os pequenos nódulos circunscritos, medindo menos que meio centímetro de diâmetro, até as grandes massas. As formas múltiplas de Papilomas, geralmente observadas na cavidade bucal, possuem distribuição em placas ou massas lembrando a forma de couve-flor. Quanto ao tamanho, variam desde os pequenos nódulos circuncritos, medindo menos que meio centímetro de diâmetro, até as grandes massas. As formas múltiplas de Papilomas, geralmente observadas na cavidade bucal, possuem distribuição em placas ou massas lembrando a forma de couve-flor. 


    Incidência da doença
    A doença acomete várias espécies de mamíferos. É descrita tanto nos machos como nas fêmeas e não tem predileção de raça. É comum nos bovinos, equinos e canídeos, mas raramente observada nos felinos, aves e répteis.
    Localização das verrugas
    Estão sempre expostas à superfície da pele ou mucosa. Observamos na boca, língua, palato ("céu da boca"), faringe, epiglote, gengivas, região labial, pálpebra e até na córnea. Nas vacas e novilhos, a zona preferida são as partes mais finas da pele como a face, região abdominal, o canto dos órgãos genitais, úbere e tetas.
    Qual a causa da doença?
    A Papilomatose de origem contagiosa é transmitida por um vírus do tipo DNA denominado de PAPOVAVIRUS. 
    A Papilomatose do tipo verruga cutânea, comum em animais idosos, não tem perigo de contágio. Tem como causa uma provável mutação celular (fenômeno de alteração celular).
    Tipos de papilomas e sintomas
    A forma de Papilomatose Contagiosa Múltipla geralmente localizada na cavidade bucal, proliferam-se na mucosa e invadem as regiões mais profundas como o palato, faringe e epiglote.

    Aproximadamente quatro semanas após o contágio, o animal manifesta os primeiros sintomas da doença. Geralmente ele apresenta salivação constante com sangramento de odor fétido. Demonstra dificuldade e dor ao ingerir o alimento impossibilitando uma nutrição adequada, pois praticamente não conseguem alimentar-se. Nos casos mais graves, os animais tornam-se anêmicos e enfraquecidos sendo assim vulneráveis a outras afecções. 
    A forma do tipo Verruga Cutânea, aparecem no homem e no cão. Tanto na aparência quanto no exame microscópico são semelhantes. Localizam-se na região da cabeça, pescoço e membros. Esta forma não é considerada contagiosa e atinge os mais idosos. As formas solitárias localizadas na pele não incomodam, mas se estiverem na pálpebra poderão causar uma lesão na córnea e, como consequência, levar ao comprometimento da visão.

    Tratamento da Papilomatose 
    Nas formas de verrugas não contagiosas, a remoção cirúrgica é a melhor opção por ser a cura definitiva. Podemos utilizar a Eletro cirurgia (uso do bisturi elétrico) ou a Criocirurgia (KRIO-GUN, dispositivo que utiliza substância química que congela a verruga a menos 20C). Para as verrugas solitárias e de pequeno volume podemos aplicar o Ácido Nítrico fumegante ou Tintura de Tuya. 
    Nas formas de papilomatose contagiosa da cavidade bucal é necessário a anestesia geral e eletro cirurgia. O uso de antibióticos é muitas vezes necessário para o combate das infecções secundárias. Nas formas contagiosas, mesmo após a realização da cirurgia, há a possibilidade de recidiva. Existe também a possibilidade de cura espontânea da doença podendo levar até vários meses. Os medicamentos utilizados a base de Arsenicais (Licor de Fowler) e Clorobutanol são úteis para os animais expostos ao contágio. Podem ser aplicados no local das lesões e apresentam uma ação bloqueadora do crescimento viral. 
    Tratamento com vacinas (imunoterapia)
    Para os casos rebeldes, de difícil cura ou recidivantes, o tratamento mais recomendado é sem dúvida a Auto Imuno Terapia. Utilizamos a verruga do próprio animal para fabricar a vacina. É feito um triturado de algumas verrugas, adicionadas substâncias para neutralizar o poder de contágio do vírus, sem alterar a capacidade de produção de anticorpos. O animal recebe doses crescentes da vacina em intervalos regulares. Assim, observamos em curto espaço de tempo a cura definitiva da doença. Na minha prática clínica tenho utilizado a associação do Clorobutanol e Imunoterapia, obtendo assim excelentes resultados




    Roberto Migliano Monteleone
    médico veterinário (CRMV SP 1833)







    Saiba como cuidar deste maravilhoso cão 



    Normalmente, os bull terriers não possuem problemas com doenças físicas (como a displasia, por exemplo).
    Um problema comum nesta raça é a tendência a desenvolver alergias e doenças de pele. Mordidas de insetos, como moscas ou mosquitos, podem produzir alergias que causam a coceira. Este quadro pode ser anulado se o cão for mantido longe destes insetos, mas obviamente o que definirá isto serão fatores ambientais e/ou climáticos, onde normalmente a exposição se torna praticamente inevitável.
    Sua expectativa de vida varia entre 10 e 14 anos em média, no entanto, a cadela mais velha que se teve registro viveu até os 17 anos.
    A pelagem é de fácil manutenção, mas cuidados simples como a escovação podem deixá-la praticamente perfeita. Existem alguns tipos de óleos à venda em Pet Shops e veterinárias que também ajudam a melhorar a pelagem. Recomenda-se não aplicar nenhum produto que não contenha a lista de contra-indicações. Em caso de dúvida, deve-se sempre procurar o veterinário.
    A raça necessita de uma quantidade razoável de exercícios, porém, exigir muito de sua musculatura na juventude pode enrijecer e esticar seus músculos. Os cães mais velhos também necessitam de exercícios, porém em doses mais reguladas, enquanto os mais novos podem se exercitar por horas a fio.
    Procure manter um equilíbrio entre dieta e exercícios, pois a raça ganha sobrepeso facilmente. Também verifique os olhos, o nariz e a boca regularmente por sinais de infecção.
    Bulls Terriers se alimentam de qualquer coisa. Ração canina contendo parte ou todos os elementos é a mais indicada, ossos para brincadeiras (assim esses cães gastam um pouco de sua energia e deixam outros objetos intactos), porém, deve-se ficar atento a alterações na pelagem. Combine com exercícios e um lugar quente para descansar, e você terá a companhia de um cão extremamente feliz e saudável.







    Síndrome da Avalanche de Fúria ou Agressão Súbita

    Sudden Onset Aggression ou Síndrome da Avalanche de Fúria, é uma condição grave, porém rara, conhecida por vários nomes; o termo “Sudden Onset Agression” – SOA – (algo como “agressão súbita”) tem sido adotado recentemente por ser mais exato e menos sensacionalista do que “síndrome da avalanche de fúria” (rage syndrome).
    Por ser desconhecida do grande público, às vezes até do próprio médico veterinário, muitas vezes é confundida com outras formas de agressão e não é diagnosticada. Acredita-se que sua origem seja genética.
    O sintoma típico e característico da doença são os ataques súbitos e sem causa aparente a qualquer pessoa ou animal próximo, parecendo não reconhecer ninguém ao seu redor, tão pouco atendendo a chamados ou comandos. Os ataques geralmente são graves, em função do tamanho do cão e da pessoa ou animal atacado. Minutos depois, retorna ao seu comportamento normal, até mesmo agindo de forma submissa em relação às pessoas ou animais que acabara de atacar. Alguns proprietários relatam que o cão fica com os olhos vidrados pouco antes dos surtos.
    Alguns cães têm as crises em momentos específicos, geralmente, ao acordar. Por isso, a doença também é chamada de “waking sudden onset agression” (“agressão súbita ao acordar”).
    O animal não se recorda ou entende o que se passou, sendo relatado que muitas vezes o cão volta de uma crise completamente atordoado e confuso.
    Os ataques não podem ser parados com treinamentos, adestramento ou qualquer tipo de condicionamento, pois o cão não está consciente no momento dos surtos.
    É um problema mais comumente relatado nas raças cocker spaniel inglês e springer spaniel inglês, mas já foram registrados casos em diversas outras, como cocker spaniel americano, basset hound, boiadeiro bernês, chesapeake bay retriever, dobermann, bull terrier, pastor alemão, golden retriever, cão da montanha dos Pireneus, entre outras.
    Relata-se que a doença é mais comum em cães cocker spaniel inglês de cor dourada, e em seguida, nos de cor preta, mais do que nos cães de outras cores da mesma raça; e que os cães provenientes de linhagem de conformação são mais afetados do que os da linhagem de trabalho. Por isso, a doença já chegou a ser chamada de “doença do cocker dourado” nas décadas de 80 e 90. Provavelmente, isso se deve ao fato de não ser comum os criadores acasalarem cães sólidos (preto, fígado, dourado, preto e canela, fígado e canela) com cães partcolors (os que têm a maior parte do corpo branco). Desse modo, tornou-se mais comum na linhagem de cães sólidos, mas não por ser ligada à cor da pelagem em si. Tanto é que cães de outras raças e outras cores de pelagem são afetados pela doença também, mas reforça a hipótese de que a condição seja hereditária.
    Apesar das poucos estudos sobre essa doença, ela é descrita como uma desordem semelhante à epilepsia, que atinge áreas do cérebro relacionadas às emoções. Frequentemente, apenas um médico veterinário neurologista pode diagnosticar corretamente a doença, pois veterinários comuns, treinadores e proprietários geralmente confundem a condição com outras formas de agressão, uma questão de má educação, ou que pode ser revertida com adestramento. A doença pode ser diagnosticada com um exame de eletroencefalograma ou com testes genéticos, mas ambos podem ser inconclusivos.
    O tratamento para o cão afetado normalmente é feito com medicação antiepiléptica. Mas nem sempre os resultados são satisfatórios, e não raro, o cão têm crises cada vez mais freqüentes e intensas com o passar do tempo. Se não houver maneiras de manter o cão isolado de pessoas que possa ferir seriamente (crianças, idosos, outros cães), a última opção do proprietário é a eutanásia.

    * Obs do DICAS :Antes de tirar qualquer conclusão a respeito do seu animal ,lembre-se que este pode ter apenas um problema comportamental resultante de falta de liderança e não necessariamente um problema físico,por sinal é bem mais frequente ser comportamental...devemos sempre eliminar a possibilidade de doenças com uma consulta ao médico veterinário e depois se necessario pedir ajuda a um adestrador.
    Este post pode ajudar você a lidar com seu peludo que tem comportamento agressivo


    Fontes:


    http://forum.adestradoronline.com/showthread.php?8466-Sudden-Onset-Aggression-ou-S%EDndrome-da-Avalanche-de-F%FAria



    http://en.wikipedia.org/wiki/Rage_Syndrome

    http://www.dogstuff.info/cocker_rage_syndrome.html

    http://www.fordogssake.co.uk/shop/infor ... nfo_id=232

    http://www.btneuro.org/soa.htm

    http://www.btneuro.org/shari_rage.htm








    O que você deve saber sobre cardiopatias em cães e gatos


    Os cães e gatos podem ficar doentes do coração?

    Eles podem adoecer do coração, principalmente quando envelhecem.

    Então todos os pets quando envelhecem ficam cardíacos?
    Não necessariamente todos, mas 1 em cada 10 cães torna-se cardiopata.

    Qual a idade mais frequente para aparecer doença no coração do meu cão?
    Nos animais geriátricos ou idosos, a doença do coração pode surgir entre 9 e 11 anos, entretanto, outras cardiopatias poderão também surgir durante a vida do animal.

    Os cães e gatos jovens podem ter doença no coração?
    Sim, fundamentalmente as doenças congênitas que são infrequentes e que levam ao óbito muitos filhotes antes até de um diagnóstico médico veterinário.

    Existem muitas doenças cardíacas em cães e gatos?
    Não são muitas, mas deve-se destacar nos cães a fibrose da válvula mitral e a cardiopatia dilatada congestiva idiopática. Os gatos, diferentemente dos cães, apresentam principalmente a cardiomiopatia hipertrófica e o tromboembolismo. Obrigatoriamente, destacam-se também as parasitoses cardíacas como a dirofilariose, comum nos cães, infrequente nos gatos e encontrada mormente nos animais que vivem próximo ao litoral, em todo Brasil.

    Existem formas de prevenir as cardiopatias nos pets?
    Claro que sim. Provavelmente haverá uma possibilidade de prevenir, para isto deve-se sempre consultar o seu médico veterinário.

    As parasitoses cardíacas podem ser prevenidas?
    Não só podem como devem. Normalmente, antes de qualquer viagem para o litoral, o proprietário do animal deve levá-lo ao médico veterinário, o qual deverá indicar fármacos preventivos para serem usados. Por outro lado, os animais que vivem regularmente no litoral, devem sofrer tratamentos preventivos sistemáticos contra estes tipos de parasitoses.

    Como prevenir as cardiopatias congênitas?
    Os criadores devem ficar atentos, pois determinadas cardiopatias aparecem em determinadas linhagens de raças e podem se acentuar nos cruzamentos consanguíneos. Para exemplificar, podemos citar como cardiopatia congênita a estenose da válvula pulmonar, que é comum em cães da raça BULLDOG ou a persistência do ducto arterioso, comum em POODLE, e assim poderíamos ficar citando outras cardiopatias em outras raças.

    Em síntese, os proprietários devem procurar conhecer as linhagens dos reprodutores sempre que possível ou se, por infelicidade, aparecer alguma cardiopatia congênita em seu plantel, deve-se tentar encontrar qual o tipo de cardiopatia congênita que afeta ou afetou seu animal. Na dúvida, é importante retirar o animal da reprodução até uma definição do tipo de cardiopatia e assim prevenir a disseminação e perpetuação da doença para a prole.

    As cardiomiopatias dilatadas nos cães também podem ser prevenidas?
    Até o momento creio que não, todavia sabemos que elas podem ser comuns em determinadas linhagens de raças de cães como o BOXER, DOBERMAN, COCKER e mais recentemente pude observar duas ninhadas de ROTTWEILER com esta cardiopatia. Infelizmente, o prognóstico nestes casos muitas vezes não é bom.


    As doenças cardíacas dos cães velhos, podem ser prevenidas?
    Esta é uma pergunta que deve ser explicada de forma muito clara. A nossa experiência, e a de muitos outros veterinários cardiologistas, nos direcionam no sentido de afirmar que mais e mais cães e gatos ficarão velhos.

    À semelhança da população humana, os nossos amiguinhos tem aumentado o tempo de sobrevida. É ainda pouco perceptível, mas com o advento de rações de melhor qualidade, acreditamos que num futuro não muito distante iremos nos surpreender com esta realidade.
    Todo este esclarecimento se faz no sentido de informar que também as cardiopatias nos cães geriátricos aumentarão, pois são doenças degenerativas que aparecem principalmente com a idade. Sendo assim, um maior número de cães cardiopatas ocorrerão. No momento, não há como prevenir a fibrose da válvula mitral, principal cardiopatia dos cães senis de pequeno porte, mas felizmente podemos controlar muito bem. Para isto devemos consultar regularmente o médico veterinário no sentido de diagnosticar precocemente a referida afecção.

    De que maneira eu poderia perceber que meu cão está cardiopata?
    Existem algumas manifestações em cães idosos que devem chamar a atenção do proprietário. Por exemplo, sonolência, canseira ou fadiga, tosse crônica, dificuldade respiratória, emagrecimento, aumento de volume abdominal e gengiva muito pálida ou arroxeada.

    Nos gatos, os sinais clínicos de doença cardíaca são os mesmos observados nos cães?
    Devemos nos atentar principalmente para as dificuldades respiratórias e as paralisias de membros. Gatos velhos também podem desenvolver hipertireoidismo e consequentemente cardiomiopatia hipertrófica, entretanto nossa experiência indica que esta afecção não é tão frequente assim, ou talvez seja pouco diagnosticada em função do menor número de felinos.

    Cães e gatos obesos tornam-se cardíacos?
    Este é um outro conceito extraído erroneamente da medicina humana. A obesidade leva muito mais a problemas respiratórios do que a problemas cardíacos.

    O INFARTO DO MIOCÁRDIO é uma cardiopatia frequente em cães e gatos?
    Não é frequente como no ser humano. Diferentemente, noventa porcento (90%) das cardiopatias nos cães são: fibrose da válvula mitral e cardiopatia dilatada.

    Cães e gatos doentes do coração precisam tomar medicação a vida toda?
    O tratamento de cardiopatias deverá ser sempre de acordo com a afecção apresentada por cada animal. Conforme a cardiopatia, deveremos ter uma conduta terapêutica específica, que também dependerá da fase de insuficiência cardíaca congestiva apresentada. 

    Por exemplo, se estamos diante de caso de Endocardiose ou Fibrose da Válvula Mitral na fase inicial da doença e o animal nada apresenta de sinais de insuficiência cardíaca congestiva, nós orientamos o proprietário para que, frente aos primeiros sinais clínicos, ele possa encaminhar o cão. Por outro lado, se o animal já apresenta sintomatologia clínica, então teremos que medicá-lo de forma contínua, procurando ajustar sempre as doses dos medicamentos durante os retornos.

    É claro que existem casos como as Endocardites, Miocardites e Dirofilarioses, em que após o tratamento específico e melhora clínica, pode-se interromper a terapia. Em síntese, as cardiopatias são variadas como também são variados os tratamentos. Finalmente, gostaria de desmistificar, contrapondo a ideia de que cães e gatos cardiopatas devam ser constantemente medicados, sendo que não é raro encontrar animais intoxicados com medicação cardiológica.



    Prof. Dr. Antônio Camacho
    médico veterinário
    CRMV-SP 2212 
    Docente da UNESP - Jaboticabal






    Carrapatos
    É o “fim da picada”!


    Você sabia que, com apenas uma picada, os carrapatos podem transmitir graves doenças?
    Os carrapatos são parasitas que se alimentam de sangue e vivem literalmente escondidos entre os pelos dos cães. Embora sejam frequentemente encontrados em jardins, matas e campos, não se pode afirmar que um animal que vive em apartamento, por exemplo, esteja livre de ser infestado. “Basta um passeio numa rua, e uma colônia desses parasitas pode começar a perturbar a vida de seu pet”.
    Cães afetados por carrapatos podem contrair a babebiose, doença que infecta e destrói os glóbulos vermelhos dos cães e causa febre, anemia, tendência a sangramentos e pode levar à morte;
    Contrair a erliquiose, doença que ataca as células de defesa do animal e causa febre, perda de peso, falta de apetite, vômitos, sangramentos pelo nariz e até a morte;
    Ficar extremamente estressados e até ter anemia como conseqüência das picadas, em caso de grandes infestações.
    Se o seu cão estiver infestado por carrapatos, leve-o imediatamente ao seu médico veterinário de confiança para que os carrapatos sejam exterminados. E muito importante: o tratamento também se aplica à dedetização do ambiente em que o seu animal vive, evitando reinfestação.

    Prevenir & Proteger é sempre melhor que remediar.

    Siga cuidadosamente as indicações do seu médico veterinário de confiança, e informe-se sobre os diversos produtos carrapaticidas disponíveis no mercado...

    Dra. Carolina Chizzotti Parrilli  CRMV: 25.185   cel:  011 8055-4076 







    Dormir ou nao com seu pet ???
    Veja alguns perigos que isso pode causar


    A cada dia os cães e gatos vêm ocupando um lugar de destaque na família,eles deixam de serem apenas pets e passam a serem “filhos” com regalias e mordomias. Entre as regalias está o dormir com os seus donos, e nesseaspecto muitas opiniões divergem. O cão e o gato estão acostumando devido seus ancestrais a viver em matilha, portanto procuram seus donos pra se apoiarem, protegerem e se aquecer. Logo, sempre que houver a possibilidade seu pet irá pedir pra deitar na sua cama e até mesmo se for possível o transformará em  um membro da matilha e passará a te dominar e se isso ocorrer você poderá ter problemas futuros com o temperamento do seu bichinho  principalmente no que se refere a agressividade pois ele terá a ideia de que tem que defender e mandar em todos.
    Como muitos sabem os cães e gatos podem transmitir algumas zoonoses como verminoses, toxoplasmose (ingestão de fezes de gato contaminado), leptospirose entre outras coisas. Portanto antes de deixar qualquer
    animal ter contato com sua cama cabe aqui um principio básico de higiene. Seu pet deve ser banhado com certa frequência, estar vacinado, vermifugado, quando passear na rua ter as patas limpas, afinal nem você
    dormiriam estando a meses sujo em sua própria cama. O ideal é sempre que o seu bichinho tenha seu espaço próprio, evitando assim possíveis desconfortos futuros. Algum dia pode ser que ao chegar queira privacidade e seu animalzinho não vai entender porque você o separou da matilha. Entenda os cães e gatos não entendem a troca de rotina, eles estão acostumados a dormir ali próximo a você, portanto toda a noite ficará esperando aquele momento. Então se você tem consciência disso tudo e mesmo assim quer seu pet próximo a você na hora de dormir, apenas certifique-se que tanto você quanto ele estão sadios e que o animal está devidamente vacinado, vermifugado, sem pulgas e sem carrapatos.


    Dr. Fernando Calvo
    Médico Veterinário e proprietário do Pet Shop Cãomania
    CRMV: 18416

    Dra Adriana Palma
    Medica Veterinária, Pós Graduada em Clinica de Pequenos Animais e
    Especializada em Dermatologia
    CRMV: 20793







    1. Tumor Venéreo Transmissível em Cães (TVT)

      O Tumor Venéreo Transmissível, também denominado de Linfossarcoma de Sticker é uma neoplasia contagiosa.
      A disseminação do tumor ocorre geralmente por contato sexual, porém o TVT também pode ser disseminado através do contato prolongado com superfícies contaminadas de outros animais. Essa neoplasia acomete principalmente cães de médio porte,  com idade entre 1 e 15 anos.
      Os proprietários mais atentos procuram o atendimento médico veterinário devido a presença de secreção sanguinolenta vaginal ou peniana, além de hematúria (urina com sangue), sendo assim, estas alterações correspondem aos sinais precoces do Tumor Venéreo Transmissível do Cão.
      Com o desenvolvimento do TVT, observa-se tecido nodular, hemorrágico e friável, a lesão pode apresentar ulcerações, aspecto de couve-flor ou de placas.
      A quimioterapia citotóxica constitui-se no método mais eficiente, essa deverá ser a conduta do médico veterinário que irá tratar o animal.
      Os animais esterilizados (castrados) são menos propensos a ter o TVT pois não terão o contato sexual já que não reproduzirão, ´portanto a castração dos animais é uma medida eficiente na prevenção do tumor.






      Como saber se o cão está com febre
      Aprenda a detectar alguns sintomas

      Há quem acredita que os animais nunca ficam doentes, e quando ficam tem a capacidade de se curar sozinhos. No entanto, quem pensa desta forma está redondamente enganado, pois assim como os humanos os animais também adoecem, e para resolver o problema do animal jamais pense em deixar que o tempo ou ele mesmo cuide do problema. Não importa qual seja o animal, cão, gato, periquito, papagaio, tartaruga, hamster, enfim, é necessário que você leve-o ao médico veterinário para saber qual é o problema de seu bichinho de estimação. Mas como saber o momento de levar o animal ao médico veterinário? Como saber se o animal está doente? Pelo simples fato de que os animais não sabem falar, o proprietário do animal deverá estar atento a tudo, sendo que é possível realizar um exame de rotina, o qual é indicado realizá-lo diariamente ou quando notar que existe algo diferente com o animal para assim certificar de que ele necessita de ajuda médica. No entanto, é de grande importância ressaltar que independente deste exame, o animal precisa visitar o médico veterinário periodicamente, ou seja, a cada seis meses e para a realização vacinação. Desta forma, veja as dicas para você saber se o seu animal está doente ou não:

      -Olhos: Você deve começar a analisar o seu bicho de estimação pelos olhos, os quais não devem conter secreção e inchaço, devendo estar claros e brilhantes. Abaixando a pálpebra inferior é preciso que você veja se a parte interna está rosada, caso não esteja, saiba que pode ser sinal de anemia. Verifique também se o seu animal conta com manchas brancas ou embaçamento na parte escura dos olhos.
      -Orelhas: É preciso você examine tanto a parte interna quanto aparte externa, verificando se há ou não falhas ou crostas nos pelos, o que pode indicar a presença de sarna e de ácaros. É interessante lembrar que um ouvido sadio não sofre com odores e nem secreção, e ao notar um cheiro nada agradável ou algum tipo de secreção, é preciso limpar o ouvido com medicamentos específicos com o auxílio de algodão.
      -Focinho: Normalmente, o focinho deve estar frio e úmido, sem secreção exceto em dias quentes, dias em que o animal pode transpirar pelo focinho. Algo que deve ser ressaltado é que muitos proprietários acreditam que pelo fato do animal estar com o focinho quente e seco, significa que o mesmo está com febre, e isso não passa de engano, pois quando o animal está com febre, ele além de ter o focinho quente e seco sofre com perda de apetite, por exemplo.
      -Boca: Levante os lábios e analise a boca por completa, verificando a gengiva, a qual deve estar com aparência rosada e sem palidez, caso contrário, este poderá ser sinal de anemia.
      -Pelagem: Veja se há falhas no pelo e se o seu animal de estimação coça demasiadamente, e em caso da não presença de pulgas e carrapatos, estas falhas podem ser causadas por sarnas.
      -Patas: Procure por parasitas nas patas, além de certificar de que não há machucados e feridas tanto na parte dorsal quanto na ventral, nas laterais e entre os dedos







      Albinismo nos cães

      Seres humanos albinos são casos raros, que chamam a atenção das pessoas. A mesma coisa acontece nos animais, principalmente em cães que não têm a pelagem branca como característica da raça. O albinismo pode ser mais comum em algumas raças, especialmente, na Boxer.
      Em outras, como é o caso do Daschshund, conhecido popularmente como Cofap ou Salsicha, o albinismo é um caso raro.
      De acordo com o veterinário Ronivan Gobbi, “Algumas raças, como já foi citado anteriormente, realmente são propícias ao albinismo. Mas no caso dos Daschshund isso é raro, pois os cães dessa raça não tem característica branca na pelagem. No caso deles, a predominância é do preto com castanho, marrom claro e pinhão, e o arlecrim (que é a mistura do preto com o branco). Para acontecer este caso, o gen recessivo, que é o branco nesta raça, foi predominante”, explica Roni.
      Cuidado para não fazer confusão, cão albino é diferente de cão com pêlo branco. “Um animal com albinismo, não possui melanina. Por isso, requer cuidados fundamentais para evitar problemas de pele”, ressalta o veterinário.
      A cor branca, na pelagem, é gerada por dois tipos de etiologia: a escassa produção da feomelanina, que pigmenta os pêlos em associação com a melanina, que faz parte das características biotípicas de certas raças, e a total ausência de produção da melanina, que pode estar limitada a uma determinada área da pelagem ou alastrar-se por inteiro, que é uma patologia congênita e hereditariamente transmissível.
      De acordo com Roni, em cães com pelagem naturalmente branca, a produção de melanina é normal. Já em cães albinos, é a falta dessa substância que provoca a pele branca.
      Riscos de um cão albino. O cão albino pode ter uma vida normal, como qualquer outro cão. Mas necessita de cuidados especiais, devido a falta de melanina. Conforme disse dr. Roni, a exposição ao sol para estes cães deve ser extremamente cuidadosa. “Cães albinos não podem ficar muito tempo expostos ao calor dos raios ultra violetas, pois caso isso aconteça é possível que o mesmo adquira graves problemas de pele, como dermatite, ou até, câncer de pele”, ressalta o veterinário.
      Para evitar que isto aconteça é preciso passear com seu cão albino em horários onde a incidência do sol não seja tão forte, e ainda, ter o cuidado de passar protetor solar na pelagem do animal: “Seguindo estes cuidados, o cão albino tem uma vida normal, como qualquer outro animal”. Além disso, é conselhável também, evitar lugares muito luminosos por causa dos olhos do cão. “Também se recomenda não cruzar cães albinos, para que o problema congênito não seja repassado de geração para geração”, salienta o veterinário.





      O que fazer quando o cachorro está acima do peso? parte II

      Às vezes os donos não percebem quando seu cachorro está acima do peso. Você não quer um cachorro gordinho, pois além de não ser elegante, quilos a mais não são nada saudáveis para ele. Se seu cachorro está consideravelmente acima do peso podemos dizer que ele é um cachorro obeso. A obesidade em cachorros é bastante comum nos dias de hoje neste artigo damos várias dicas de como prevenir, diagnosticar e tratar a obesidade em cachorros.


      Tratamento da obesidade em cachorros
      O tratamento da obesidade em cachorros depende em parte do que está causando a obesidade em seu animal de estimação.
      Se a causa da obesidade é a ingestão de calorias em excesso, o tratamento geralmente envolve reduzir gradualmente a ingestão de comida feita pelo cachorro. Uma boa dica é mudar para uma ração especial para cachorros acima do peso, existem várias marcas que tem linhas especiais de ração próprias para cães obesos.
      É importante alertar toda a família sobre o problema do cachorro, para que todos ajudem no tratamento que alguns continuem dando comida demais para ele.
      Mas não exagere na redução alimentar, nem pense em cortar radicalmente a quantidade de comida que você dá ao seu cachorro. A quantidade certa de ração depende do tamanho do seu cão, dentre outros fatores, converse com seu veterinário para saber a quantidade correta de comida para seu cachorro.
      Pode ser útil manter um registro do que o cachorro come ao longo dia, isso ajuda a monitorar melhor a ingestão de calorias. Se seu cão está acostumado a receber guloseimas que não sejam a ração você pode trocá-las por guloseimas com pouca gordura, como vegetais por exemplo.
      Brinque mais com seu cachorro e aumente o número de vezes que você sai para passear com seu cachorro. Cuidado para não exagerar, mude os hábitos de seu cão gradualmente, não comece a tentar exercitá-lo em grande quantidade do dia para a noite.
      Se a causa da obesidade for uma doença, deve-se tratar esta doença para que seu cachorro emagreça. Somente seu veterinário poderá dizer se o seu cão se encontra com alguma doença que cause obesidade.
      Estas são apenas algumas dicas que damos para você compreender melhor um problema de saúde que seu cachorro possa vir a ter. Não tente diagnosticar ou tratar os problemas de seu animal de estimação sozinho! Sempre contate um veterinário de confiança para solucionar dúvidas ou problemas de saúde de seu animal.


      RAÇA
      MACHOS (kg)
      FÊMEAS (Kg)


      Lhasa Apso
      7
      6-7
      Lulu da Pomerânia
      1,8-2
      2-2,5
      Maltês
      2-4
      2-4
      Mastiff
      57-89
      57-89
      Malamute do Alaska
      38-56
      38-56
      Old English Sheepdog
      27-41
      23-27
      Pastor Alemão
      34-38,5
      27-32
      Pastor Belga (Groenendael)
      24-25
      22-24
      Pequinês
      5
      5,5
      Pinsher Miniatura
      3-4
      3-4
      Pointer
      23-25
      23-25
      Poodle Standard
      9-13,5
      9-13,5
      Poodle Miniatura
      5,5-7
      5,5-7
      Poodle Toy
      3,5-5,5
      3,5-5,5
      Pug
      6-8
      6-8
      Rodesian Ridgeback
      34-38,5
      29,5-34
      Rottweiler
      45,5-54,5
      36-41
      Saluki
      20-27
      16-23
      Samoieda
      20,5-25
      16-20,5
      São Bernardo
      73-78
      63,5-73,5
      Schnauzer Gigante
      41-50
      41-50
      Schnauzer Standard
      16-20,5
      16-20,5
      Schanauzer Miniatura
      7-8
      7-8
      Scottish Terrier
      8,5-10,5
      8,5-10,5
      Shetland Sheepdog
      8-10
      8-10
      Shi Tzu
      4,5-8,1
      4,5-8,1
      Springer Spaniel Inglês
      23
      23
      Setter (Gordon)
      29,5
      25,5
      Setter Inglês
      20,5-30
      23-27,5
      Setter Irlandês
      27-30
      25-27
      Skye Terrier
      11,3
      10,5
      Staffordshire Terrier
      13-17
      11-15,5
      Terra Nova
      64-69
      50-54
      Tibetan Terrier
      11-13,5
      11-13,5
      Vizsla
      20-30
      20-30
      Weimaraner
      25-30
      20-25
      West Highland White Terrier
      8-9
      7-8
      Whippet
      10-13
      8-11
      Yorkshire Terrier
      3
      3






      O que fazer quando o cachorro está acima do peso? Parte I

      Às vezes os donos não percebem quando seu cachorro está acima do peso. Você não quer um cachorro gordinho, pois além de não ser elegante, quilos a mais não são nada saudáveis para ele. Se seu cachorro está consideravelmente acima do peso podemos dizer que ele é um cachorro obeso. A obesidade em cachorros é bastante comum nos dias de hoje neste artigo damos várias dicas de como prevenir, diagnosticar e tratar a obesidade em cachorros.

      Como identificar quando um cachorro está acima do peso
      Na maioria das vezes os donos não irão perceber que o cachorro está obeso, pois o animal vai engordando lentamente e os donos vão se acostumando com seu tamanho aos poucos. Não precisa de muito para um cachorro ser considerado obeso, não ache que só porque seu cão não está parecendo uma bola gigante de gordura ele não é obeso. Alguns veterinários consideram que um cachorro é obeso caso ele esteja 15% ou mais acima de seu peso ideal.
      Para descobrir se seu cachorro está acima do peso você pode pesá-lo e verificar com seu veterinário qual a faixa de peso ideal para ele. Você também pode comparar fotos de outros cães saudáveis com a aparência de seu cão para verificar se ele está acima do peso ou não.Causas da obesidade em cachorrosAs duas causas mais comuns de obesidade em cachorros são: falta de exercício e comida em excesso. 
      O alimento ingerido pelo seu cão pode se transformar em gordura, quando o cachorro faz exercício o corpo queima a gordura. Um animal que faz relativamente pouca atividade físicae come muito, engorda, pois não queima a gordura que ele acumulou enquanto comia. 
      A obesidade canina também pode ser causada por algumas doenças. Dentre elas podemos citar diabetes em cães e a síndrome de cushing ou Hiperadrenocorticismo em cães, dentre outras. As doenças não são a principal causa de obesidade nos cachorros, mas é sempre bom conversar com seu veterinário para ter certeza que seu cão não sofre de tais doenças.

      Riscos à saúde causados pela obesidade em cachorros
      Cachorros acima do peso estão sujeito a desconfortos e riscos à sua saúde. Um cachorro obeso pode ter dificuldade para, respirar, tolerar o calor, passear e se exercitar.
      Além disso, um cachorro obeso tem mais chance contrair certas doenças e problemas de saúde. O cachorro acima do peso pode vir a desenvolver a diabetes canina , uma doença que pode ser bem séria.

      Outro risco a saúde pode ser a sobrecarga das juntas, ossos e ligamentos do cachorro. Estas partes do corpo são responsáveis por garantir que ele se locomova corretamente, o peso em excesso acaba colocando muito peso sobre essas estruturas e as desgasta o que pode se transformar em complicações mais sérias como artrite e doenças na coluna vertebral. A obesidade também pode complicar as dores geradas pela displasia coxofemoral canina.
      Cachorros obesos tem mais propensão a contrair doenças do coração e problemas de pressão. Cadelas com obesidade também podem ter mais dificuldade para dar a luz. Além disso, o risco de seu cachorro ter câncer é maior caso ele seja obeso.



      RAÇAMACHOS (kg)FÊMEAS (Kg)
      Afghan Hound27-3223-30
      Airedale Terrier20-2320-23
      Basset Hound18-2716-23
      Beagle13-1611-13
      Bichon Frisè8-97-8
      Bloodhound41-5036-45
      Borzoi32-3923-32
      Border Collie19-2418-32
      Boxer30-3225-27
      Bulldog Francês12-1310-11
      Bulldog Inglês2522-23
      Bullmastif50-5941-50
      Bull Terrier18-2318-23
      Chow-Chow23-3218-32
      Cocker Spaniel Inglês12,7-14,512,7-14,5
      Cocker Spaniel Americano11-1311-13
      Chiuhauha2-32-3
      Dachschund (pêlo longo ou liso)9-129-12
      Dachschund miniatura4,54,5
      Collie (pêlo longo ou liso)20-3018-25
      Dálmata2725
      Dogue Alemãomín. 54mín.46
      Doberman34-4129,5-36
      Fila Brasileiromín. 55mín. 50
      Fox Paulistinha5-85-8
      Fox Terrier (pêlo liso ou duro)7-87-8
      Golden Retriever32-3627-31
      Husky Siberiano20-2716-23
      Irish Wolfhound54,540,9
      Greyhound30-3227-30
      Kerry Blue Terrier15-1716
      Keeshond16-2316-20,5
      Labrador2725


      E na proxima edição a continuação da tabela de peso





      Cuidados estéticos como o tingimento de pelos pode prejudicar a saúde de seu pet



      A cada dia os pets vão ganhando espaço em nossas vidas, e tendemos a humaniza-los cada vez mais. Uma tendência que vem ganhando espaço constante na mídia e nas ruas é a tintura em animais. Essa é uma pratica comum em países como a China e Estados Unidos onde os animais são tingidos para ficarem semelhantes a animais silvestres, ou com aspectos de ursos como o panda.
      No Brasil essa prática vem ganhando destaque porém o mais comum é o tingimento completo em tonalidades como rosa e azul. Em feiras de petshop como a Petsa é comum encontrar demonstrações e desfiles de animais tingidos. Os animais mais comumente tingidos são os poodles e cães de pelagem clara.
      Antes de tingir seu pet você deve considerar algumas coisas como a utilização de produtos próprios para pet que são atóxicos, o procedimento deve ser realizado por um profissional experiente, e estar ciente que o tingimento não traz nenhum beneficio ao seu bichinho de estimação é apenas um meio estético e dependendo do pet pode até mesmo incomodá-lo ( principalmente se seu cãozinho já não se sente bem com a tosa, não é recomendado tingi-lo) 
      Os erros mais frequentes no procedimento, é a utilização de produtos com amônia que pode cair na corrente sanguínea e levar a apresentação de sinais neurológicos, como convulsão podendo levar até a obito. Outro erro é a utilização de papel crepon, pois libera substancias tóxicas.
      Independente da tintura utilizada, deve-se tomar cuidado com os olhos e com ingestão ( os animais tendem a se lamber), antes de realizar o tingimento o profissional deve realizar um teste de sensibilidade aplicando uma pequena quantidade do produto na pele do animal e aguardar 24 horas para avaliar se ocorre alguma reação. 
      Por mais que a tinta seja atóxica e apropriada para cães, o seu pet pode vir apresentar reações a substância por isso, avalie antes se deseja mesmo realizar esse procedimento. Animais com qualquer problema dermatológico não devem realizar esse procedimento, o tingimento vai saindo conforme as lavagens, portanto não é permanente.




      Dra Adriana Palma
      Medica Veterinária, Pós Graduada em Clinica de Pequenos Animais e
      Especializada em Dermatologia
      CRMV: 20793

      Dr. Fernando Calvo
      Médico Veterinário e proprietário do Pet Shop Cãomania
      CRMV: 18416





      Cuidados redobrados nesse inverno com seu pet


      Os termômetros já registram queda de temperatura e nesta época de frio precisamos ter alguns cuidados especiais com os animais de estimação, os animais também sentem frio e podem sofrer com doenças típicas do inverno, como a Tossi Canis. O principal sintoma é a tosse seca, que piora com os exercícios físicos que o animal possa fazer, e secreção nasal. Em casos mais graves há secreção nos olhos, coriza, falta de apetite e febre, podendo evoluir para um quadro mais grave.
      E não é preciso muito para evitar qualquer problema. É sempre bom proteger os animais do frio, como não expô-los à friagem, ao vento e chuva, mantê-los protegidos usando roupinhas, cobertores e preparar um bom abrigo para dormir. O cuidado com filhotes e animais idosos deve ser redobrado. Eles apresentam um sistema imunológico debilitado, mais sensível que o de outros animais. 
      Nunca tose seu animal até deixar a pele exposta, pois o pelo tem a função de protegê-lo do frio. Ao dar banho, faça em um ambiente com temperatura controlada assegurando-se de secá-lo totalmente antes de sair. Se seu cachorro tem pelo curto, invista em uma roupinha com gola fechada e que cubra todo o corpo do animal. "A maioria dos pet shops oferecem água aquecida para os animais, por isso, não é preciso deixar de levá-los para o banho. Porém, se o dono do animal está acostumado a dar banho em casa é importante checar a temperatura da água e utilizar um secador no final. Um cuidado também importante na hora do banho é proteger os ouvidos do animal, para evitar a entrada de água e possíveis complicações.
      O tratamento básico para a gripe é feito a base de xaropes para alívio da tosse, anti-inflamatório e cuidados para que ele não fique exposto ao frio, vento e umidade. Mas, lembre-se: somente um médico veterinário pode receitar medicamentos para o seu animal. 
      Se o seu animal não é habituado a dormir dentro de casa, tome cuidado. Durante o inverno os gatos costumam dormir no motor do carro e ao ligá-lo você pode acabar machucando ou até matando o animal. Antes de ligar o carro bata no capô para fazer barulho e dar oportunidade para que o animal fuja. Outra dica importante é aumentar a quantidade de comida, especialmente de proteínas, para mantê-lo saudável e com o pelo bonito. Um veterinário pode indicar rações mais protéicas ou sobre a necessidade de suplementos alimentares.





      Perfumes nem sempre são bons



      É comum encontrar nos pet shops perfumes específicos para os cães. Os fabricantes capricham nas fragrâncias e oferecem aos donos diversas opções para deixar os cães com um cheirinho mais agradável. No entanto, a sensibilidade olfativa dos caninos é muito superior à dos seres humanos. Se o perfume parece uma boa solução para os donos de cães, em especial para os que vivem em apartamentos, eles podem representar um incômodo para o animal.
      “Todo cachorro tem um cheiro característico”, explica o conselheiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Paraná (CRMV-PR) Ricardo Maia. “Não dá para dizer que o perfume sempre faz mal, mas contraria a natureza do animal”, diz. Segundo Maia, é preciso refletir bastante antes de adquirir um animal, pois algumas pessoas podem considerar ofensivo o cheiro natural do cão e tentar forçar uma condição, dando um número excessivo de banhos, o que pode ocasionar problemas de pele e agravar ainda mais os odores ruins.
      A escolha da raça pode facilitar a vida de donos e cães no que diz respeito aos odores. “Algumas raças, como o buldogue e o pug, têm cheiros muito fortes, gerados por glândulas presentes nessas raças e que não costumam ser aliviados pelos banhos”, afirma o médico veterinário do Hospital Vete­riná­rio Garra, André Obladen. En­­quan­to isso, yorkshires, poodles e lhasas, por exemplo, costumam ter odores mais leves. “A origem de um odor ruim pode ser também a boca. Fazer uma avaliação odontológica a cada seis meses e limpeza do tártaro resolve esse problema”, diz Obladen.
      Genética
      Um fato sobre odores deixa os donos intrigados. Alguns cães que saem do pet shop após o banho buscam imediatamente se esfregar em coisas de cheiro ruim. O que explicaria esse hábito seria uma herança dos seus ancestrais, os lobos, que têm o costume de se envolver em cheiros característicos da natureza, como o de animais em decomposição, para se camuflar de suas presas. “O que se nota é que quando se aplica um perfume em um cachorro ele procura se esfregar em qualquer lugar para aliviar um pouco o cheiro”, diz Obladen.
      Segundo Obladen, alguns cães estão tão humanizados que realmente não se sentem incomodados com os cheiros e, segundo relatos dos proprietários, passam até mesmo a gostar dos aromas.
      O coordenador da Unidade Hospitalar para Animais de Companhia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Marconi Ro­­drigues de Farias, reforça que os perfumes podem irritar as vias respiratórias dos animais, ocasionando espirros e coriza, além de irritação nos olhos e na pele, principalmente naqueles que já apresentam algum tipo de alergia. Para Farias, as recomendações para controlar os odores dos cães e mantê-los saudáveis são os banhos entre 7 e 15 dias, escovação regular e o uso de xampus hidratantes. “Pode ser usado também o condicionador para os pelos, mas deve-se evitar perfumes e talcos. Outro cuidado é usar no animal apenas roupas de algodão.”





      Cuidados com as unhas do seu cão


      Muitas pessoas não dão importância para as unhas do seu cão, mas cuidar das unhas do seu cão melhora a aparência e mantém ele mais limpo! Mas quando cortar as unhas do animal? Vai depender do animal, alguns precisam ter as unhas cortadas mais ou menos a cada 3 semanas, outros podem passar mais de 6 semanas sem cortá-las! Você precisa tomar muito cuidado ao cortar as unhas do seu pet, pois as veias podem ser longas nas unhas e se não souber cortar pode cortar as veias junto, causando um grande estrago. Se caso você não souber como cortar, procure um profissional para fazer isso.Também pode-se lixar as unhas do seu cão. São inúmeros problemas que podem ocorrer por não serem cortadas as unhas do animal dentre eles problemas no quadril e coluna. Não é uma tarefa nada fácil cortar as unhas do pet, alguns se debatem, por medo então acabam não cooperando. Então, tenha paciência, vá com calma e um pouco por vez.
      Cortar as unhas do seu cão é de grande importância, assim seu animal estará mais limpo e saudável!




      Cães e Gatos também têm pressão alta
        


      A hipertensão é uma doença que se caracteriza pelo aumento da pressão arterial sanguínea sistêmica. Embora seja bastante comum na medicina humana, na veterinária ainda estamos nas primeiras etapas de diagnóstico e compreensão. Em cães e gatos, a hipertensão normalmente não é a doença primária. Ela aparece como condição associada à outra disfunção.  Em pequenos animais, a causa mais comum é a doença renal.  
      Alguns sinais podem alertar para a ocorrência de elevação da pressão arterial, como aumento da ingestão de água e perda de peso, cegueira aguda, aumento da diurese, vômitos, convulsões, alterações cardíacas, alterações oculares, fraqueza e anormalidades de comportamento. Em alguns casos, podem-se observar sintomas neurológicos como desorientação e distúrbios de equilíbrio.  
      Se não é tratada e controlada, a hipertensão arterial pode provocar lesões nos olhos, coração, cérebro e rins. Complicações cardíacas e cardiovasculares, como sopros, alterações de ritmo cardíaco, aumento do coração e sangramento nasal, são as mais severas e podem até mesmo causar a morte do animal. Com tantos riscos, é muito importante o diagnóstico precoce para o tratamento do problema!  
      A medição da pressão arterial está ganhando espaço na rotina clínica e se tornando um importante instrumento de diagnóstico para uma série de doenças. O aparelho de medição chama-se esfigmomanômetro e deve ser específico para cães e gatos, nunca adaptado. 
      Os médicos cardiologista ressaltam que o fato de apresentar valores de pressão elevados não significa que o animal esteja realmente doente. As medições são usadas em associação com outros exames para que se chegue a um diagnóstico. “O melhor conselho em relação à hipertensão é pensar em prevenção. Medições freqüentes em animais idosos e obesos são recomendadas, assim como atenção a qualquer um dos sintomas já citados” complementa. 






    2. Se voce fuma perto do seu pet, confira esta matéria e tente acender outro cigarro

    3. A cada dia, os cães e gatos, se tornam parte integrante da família. Cuidados como banho, vacinação, higiene, sempre são lembrados. O que muitos donosesquecem, é que, o cigarro pode ser um vilão para seus animais de estimação. Pois, a fumaça pode trazer diversas sequelas, reduzindo o tempo de vida dos bichinhos. Infelizmente, hoje, existem poucos estudos sobre os efeitos do cigarro em animais que se tornam fumantes passivos. Mas, o que já é muito conhecido, é que o fumante só inala 15% do cigarro, o restante fica no ar gerando diversos fumantes passivos. Hoje existem alguns estudos que demonstram que cães expostos à nicotina e alcatrão, entre outras substâncias presentes na fumaça do cigarro, podem levar a alterações respiratórias e/ou alterações cardíacas de forma definitiva (redução da função ventricular esquerda) Uma das primeiras alterações que ocorrem no organismo, é o aumento dos linfócitos e macrófagos, que são, duas células de defesa em resposta a inalação da fumaça levando a quadros semelhantes a asma sinusite,broncopneumonia, bronquite. Ainda existe a possibilidade, de desenvolverem reações alérgicas, que seriam refletidas em alterações na pele, levando a uma dermatite (infecção da pele) Um estudo aponta, que cães que se tornam fumantes passivos tem uma maior predisposição a desenvolver câncer nasal e pulmonar, o que pode levar a uma redução drástica na vida deles, em raças braquiocefálicas (focinho curto), como boxer, bulldog, pug, essas alterações se tornam mais acentuadas, pois, não conseguem filtrar as toxinas de maneira eficaz. No caso dos felinos, eles podem sofrer de uma redução de imunidade devido a formação de linfoma felino.
      Fora isso, eles tem o hábito de se lamber, o que pode levar a ingestão de toxinas que estiverem nos pêlos. Como foi dito, poucos estudos foram realizados sobre esse tema, então muito ainda tem que ser pesquisado, confirmado ou até mesmo descoberto, no que cerca essa questão, mas se você é fumante vale a pena pensar, se quer que seu pet seja submetido a algo que pode levar a danos permanentes na vida deles. Seja um proprietário consciente, ao fumar procure lugares arejados e evite fumar próximo a eles. Qualquer alteração que encontrar em seu pet procure um veterinário de confiança, e, se ele for um fumante passivo, não deixe de mencionar isso ao veterinário.



      Dr. Fernando Calvo
      Médico Veterinário e proprietário do Pet Shop Cãomania
      CRMV: 18416

      Dra Adriana Palma
      Medica Veterinária, Pós Graduada em Clinica de Pequenos Animais e
      Especializada em Dermatologia
      CRMV: 20793





      Vermes intestinais em cães e gatos


      Infelizmente poucos proprietários de cães , gatos e outros animais dão a devida 
      importância ao esquema de vacinação de seus animaizinhos , porém o que não sabem 

      é que muitas das doenças sistêmicas (como vírus ou bactérias) ou dermatológicas têm 

      insucesso no tratamento devido ao animal estar com vermes. Sem mencionar que alguns 

      desses vermes são zoonoses (ou seja, podem passar do homem para o cão e vice versa).


      estar,  irritabilidade, apetite inconstante, pelos ásperos, cólicas, diarreia suave e ataques 

      epiléticos. O diagnóstico de todas essas espécies de vermes é feito através do exame de 

      fezes ou visualização e reconhecimento dos mesmos nas fezes frescas.



      O tratamento é baseado em vermífugos que existem no mercado e que são determinados 

      pelo veterinário que irá escolher o melhor para cada caso. A vermifugação não 

      deve ser feita somente quando o animal estiver infectado. Deve ser instituída uma 

      rotina preventiva para animais com os mesmos vermífugos que são utilizados no 

      tratamento desde filhotes , adultos até gestantes. Para canis e gatis isso deve ser uma 

      prioridade .Lembrando que todos os animais devem ser vermifugados ao mesmo tempo 

      e feito em todos que convivem no mesmo ambiente. 

      Alem da vermifugação devem ser tomadas algumas atitudes preventivas tais como 

      tratamento contra pulgas, pois estas são os hospedeiros intermediários do verme. 

      Dipylidium caninum; manter sempre o ambiente limpo para diminuir a reinfecção dos 

      animais; em casa, remova as fezes do piso com uma pá e lave o local; ao passear pela 

      rua, recolha as fezes de seu animal e contribua para manter a cidade limpa, a saúde dos 

      animais e da sua família afinal a contaminação destes vermes em sua maioria é fecal-

      oral.



      Sempre que houver duvida consulte um veterinário de confiança.



      Dra Adriana Palma

      Medica veterinária Pos graduada em clinica de Pequenos animais, especializada em

      Dermatologia



      Email adriana_vet@hotmail.com






      Envenenamento de Cães e Gatos
      Dra Adriana Palma medica veterinária Pós graduada


      Infelizmente o envenenamento está como uma das principais causas de óbito ultrapassando até mesmo os atropelamentos. Estes envenenamentos podem ocorrer acidentalmente ou intencionalmente.
      Entre os acidentais podemos citar a ingestão de produtos de limpeza (água sanitária, desinfetante, inseticida), ingestão de plantas tóxicas (como copo de leite e comigo ninguém pode), ingestão de medicamentos tóxicos para espécie (infelizmente muitos proprietários auto medicam seus cães sem saber que alguns medicamentos pode ser tóxicos é o caso do “cataflan” em cães, em uma outra oportunidade irei relatar sobre esses medicamentos), inalação de substâncias de odor forte como o cloro (por isso sempre utilizar a diluição correta), e por ultimo mas mesmo assim importante ao utilizar medicações em banho ou medicamentos anti pulga tomar cuidado para o animal não lamber e assim se intoxicar.
      No que diz respeito aos envenenamentos intencionais, esta causada por pessoas que desejam se livrar dos animais, simplesmente pelo fato de sentirem-se incomodadas. O mais utilizado é o veneno para ratos chamado estricnina conhecido como chumbinho que comumente é administrada misturada em carne ou outros alimentos (muitas pessoas envenenam seus próprios cães acidentalmente na intenção de matar ratos, porém o veneno fica no animal e caso os cães ou gatos comam esse rato podem se intoxicar também). Existem outros venenos de ratos também tóxicos
      para os animais que podem causar hemorragia ou sintomas semelhantes.
      Os principais sintomas apresentados são diminuição dos batimentos cardíacos, salivação excessiva, dificuldades para respirar, diarréia, vômitos geralmente em espuma, tosse, secreções nasais, edema pulmonar, o animal urina constantemente, perda da coordenação motora, etc.
      É importante socorrer o animal imediatamente, caso se tenha observado a ingestão de um tóxico, ou quando do aparecimento de sinais clínicos que nos levem a suspeitar de intoxicação. Sempre que possível, levar a embalagem do produto que, suspeita-se, tenha intoxicado o animal. Existem várias substâncias que causam sintomas semelhantes. O veterinário, conhecendo o princípio tóxico, poderá instituir um tratamento adequado.
      Nunca tente tratar um animal intoxicado por conta própria ou demore para levá-lo ao veterinário em poucos minutos o animal pode vir a óbito ou agravar o caso.

      Dra Adriana Palma
      Medica veterinária Pos graduada em clinica de Pequenos animais, especializada em Dermatologia
      Email adriana_vet@hotmail.com





      Cuidados com Fogos de Artifício
    4. Veja os cuidados para evitar acidentes com seu pet...

    5. Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães. 
    6. Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que mais animais se perdem de seus donos.
      Os animais se assustam facilmente com o barulhos dos fogos e rojões. O pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino. Muitos animais podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas que podem os levar à morte.
      Para evitar tudo isso, garanta condições mínimas de segurança e evite ambientes conturbados e barulhentos. Tranqüilize seu bichinho, transmitindo a sensação de que tudo está bem e sob controle.
      Lembre-se que, se o seu bichinho conseguir fugir, por desespero, ele irá correr por vários e vários quilômetros. É MUITO IMPORTANTE deixar o animal com uma coleira com um telefone de contato. Se alguém conseguir resgatar seu bichinho, você poderá ser contatado. Utilize uma plaqueta de metal ou de plástico, com uma escrita que não saia se molhar. Etiquetas de papel escritas à caneta além de rasgar com facilidade ficam ilegíveis quando molhadas.


    7. Recomendações

    8. - Acomode os animais dentro de casa, em lugar onde possam se sentir em segurança, com iluminação suave e se possível um radio ligado com música.
    9. - Fechar portas e janelas para evitar fugas e acidentes fatais.
    10. - Para abafar o som, coloque cobertores pesados ou mesmo um colchão tampando a janela. Pode forrar o chão com cobertor e cobrir o bichinho com um edredom.
    11. - Forneça alimentos leves, pois distúrbios digestivos provocados pelo pânico podem matar (torção de estômago, por exemplo).
    12. - Procure um veterinário para sedar os animais no caso de não poder colocá-los para dentro de casa. Animais acorrentados acabam se enforcando em função do pânico.
    13. - Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos.
    14. Observações Cães
    15. - Não deixe muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam até a morte. Tente deixá-los em quartos separados.
    16. - Antes da queima de fogos, leve seu animal para perto da tv ou de um aparelho de som e aumente aos poucos o volume de tal forma que ele se distraia e se acostume com um som alto. Assim não ficará tão assustado com o barulho intenso e inesperado dos fogos.
    17. Observações Gatos
    18. - Escolha um quarto da casa que tenha uma cama e um armário e prepare para ser o quarto dos gatos no revellion. Feche os gatos neste quarto a partir dos primeiros rojões e deixe-os lá. Deixá-los soltos aumenta o medo, a correria e o desespero, e eles acabam se enfiando em lugares como embaixo da máquina de lavar e da geladeira;
    19. -
    20. Para quem mora em casa, com gatos que tem acesso à rua, recolha os gatos antes do pôr-do-sol e feche-os da mesma maneira. Na rua é mais perigoso, pois, quando se assustarem, podem se perder. Além disso, podem ser alvo de maus-tratos.

    21. - Forme toquinhas para o gato se esconder, pode ser colocando cobertores ou edredon dentro dos armários, embaixo e em cima da cama.
    22. - Água, comida e caixinha de areia devem ficar distribuídos estrategicamente pelo quarto, sempre encostados na parede, para que não sejam derrubados.
    23. - Retire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada.
    24. Observações Aves
    25. -Cubra as gaiolas de pássaros e cheque cercados de cabras, galinhas etc.



    26. Se o cachorro quebrar a pata, o que fazer?
      Aprenda o que fazer se seu pet machucar a patinha...

      Não importa se for cão ou gato, que por curiosidade resolveu escalar as cortinas da sala e despencou, ou o cachorro, que, sem resistir a um portão aberto, se aventurou pela rua e acabou atropelado. O certo é que os bichinhos também sofrem acidentes, que podem resultar em simples machucados ou numa pata quebrada. 
      Muitas vezes o dono não tem a mínima ideia de como proceder diante destes pequenos acidentes. "Nessas horas, o animal deve ser encaminhado imediatamente para um especialista". Confira: 

      Alerta 
      Logo após o acidente, é necessário que o bicho seja encaminhado a um hospital veterinário e seja submetido a exames como ultrassom, raios X e tomografia. Só eles podem apontar se, além da fratura, houve alguma lesão mais grave que requeira cirurgia. 
      Segure firme 
      Imobilizar o bicho depois de um acidente é fundamental antes de levá-lo ao veterinário 
      Amarre o focinho 
      Com a ajuda de outra pessoa, segure o pescoço do animal para que ele não morda. Pegue uma corda, barbante ou cadarço, enrole o focinho dele e amarre atrás da cabeça. 
      Improvise uma maca 
      Arraste cuidadosamente uma tábua para debaixo do animal e empurre-o devagar para cima dela, evitando manipulá-lo demais. Tente não deitá-lo sobre o membro fraturado. 
      Limpeza 
      Não deixe o animal lamber o machucado. Ao imobilizá-lo, pegue um tubo de soro fisiológico, faça um furo na tampa e espirre alguns jatos sobre o local ferido para retirar resíduos de asfalto, grama ou terra que possam causar infecções. Após a higienização, utilize gaze ou tecido bem limpo para cobrir o ferimento. 
      Medicamentos 
      Não ofereça medicação humana aos animais. Só depois da avaliação de um profissional e de exames específicos é possível saber a gravidade do acidente e que tipo de tratamento será indicado - as opções vão de antibióticos e anti-inflamatórios a fisioterapia. De qualquer forma, siga sempre as orientações do veterinário. 
      Fratura exposta 
      O animal costuma suportar a dor mais até do que os seres humanos, mas não tente ajeitar um osso fora de lugar nem fazer movimentos bruscos. Tudo isso pode agravar a situação. Acalmá-lo nesses momentos é fundamental para que ele não avance. "Em casos de hemorragia, use um pano limpo para conter o sangramento e faça compressas com as mãos sobre a fratura".




      Manchas de lágrima
      por Dra. Silvia C. Parisi


      Um problema bastante comum em cães de pelagem branca e/ou raças miniatura são as manchas na face causadas pelas lágrimas.
      Algumas raças de gatos, como os persas, também podem ser acometidos.
      As manchas, de coloração amarronzada, comprometem a estética (parecem "olheiras") e são um grande problema para os criadores, principalmente aqueles que participam de exposições.
      Vários poodles apresentam manchas de lágrimas
      Epífora é o nome dado ao derramamento de lágrimas pela face do animal. Existem várias causas atribuídas a esse problema.
      As lágrimas, produzidas pelas glândulas lacrimais, são responsáveis pela lubrificação dos olhos.
      A drenagem das lágrimas é feita pelo ducto lacrimal, uma "cânula" responsável por conduzir o excesso de lágrimas dos olhos para o interior do focinho. É fácil compreender isso pois quando você chora, as lágrimas também escorrem pelo seu nariz.
      Se a drenagem da lágrima pelo ducto for insuficiente, ela escorrerá pela face do animal. Uma vez em contato com os pêlos, a lágrima sofre a ação de bactérias existentes na pele e pelagem. Esse processo resulta na alteração da coloração dos pêlos que tornam-se avermelhados indo até o marrom escuro.
      Em cães de raças braquicefálicas "cara achatada" como pugs, buldogues, pequineses e gatos persas, o derramamento das lágrimas está associado à anatomia desses animais.
      Apresentando globo ocular bastante saltado, isso compromete a drenagem da lágrima pois, dentre outros fatores, a entrada do ducto da lágrima fica comprida pela posição dos olhos. Assim, a drenagem é insuficiente e a lágrima é derramada para fora do olho.
      Excesso de pêlos nos olhos podem causar lacrimejamento.
      Nas raças poodle (mini e toy), maltês e alguns terriers, pode ocorrer o mesmo problema. Associado a isso, o excesso de pêlos próximos aos olhos podem causar irritação e aumento na produção de lágrima.
      É aconselhavel retirar os pêlos que possam estar irritando os olhos dos animais.
      Outros fatores que podem causar o derramamento de lágrima são: obstrução do canal lacrimal (poeira ou pequenas partículas), deformações na pálpebra (cílios voltados para dentro dos olhos causando irritação), inflamação no ducto da lágrima, conjuntivites, etc..
      Algumas das causas podem ser resolvidas como a retirada dos pêlos em volta dos olhos, correção cirúrgica de pálpebras com cílios voltados para dentro (entrópio), tratamento da conjuntivite e desobstrução do canal da lágrima.
      Mas quando o problema é apenas anatômico, como nas raças citadas, excluídas outras possibilidades, pouco pode ser feito a não ser a limpeza diária dos olhos e da pelagem amarronzada, com a remoção de crostas que podem se formar no local. Sem isso, pode ocorrer inflamação da pele nessas áreas escurecidas.
      Existem produtos específicos que podem ser usados para minimizar o escurecimento dos pêlos.Devem ser usados com cuidado para não irritar os olhos dos animais.
      O uso de antibióticos pode resolver temporariamente o problema, pois altera a composição da lágrima. No entanto, o efeito é apenas passageiro.

      Dra. Silvia C. Parisi
      Médica Veterinária
      CRMV-SP 5532





      Tumor de mama nas cadelas é comum, mais é possível prevenir 


    27. Os tumores de mama surgem na maioria das cadelas em idade geriátrica e, em geral, são malignos. Hoje em dia, já sabemos, através de trabalhos científicos, que esses tumores dependem dos hormônios sexuais da fêmea para aparecerem no organismo e se proliferarem (são hormôniodependentes).
      Esses tumores podem aparecer em qualquer uma das dez mamas existentes na cadela (normalmente só se percebe oito mamas, pois as duas mais craniais – mais próximas da cabeça são atrofiadas). Normalmente, iniciam-se de tamanho semelhante a um grão de arroz, podendo ficar bem maior do que uma manga se o tratamento correto não for instituído. Como na maioria dos casos são malignos, o tumor pode se espalhar (o que é chamado de metástase), principalmente em pulmão, fígado e rins.
      No início são indolores e conforme vão crescendo a dor pode aparecer por causa da dilatação da pele e compressão de tecidos anexos, e alguns podem até supurar e ficar drenando uma secreção de odor bem fétido. O diagnóstico do tumor é firmado através do exame clínico, mas só podemos saber se é câncer através de uma biópsia.
      O tratamento de eleição é cirúrgico, no qual deve ser feita a retirada da cadeia de mamas que envolve o tumor, e nunca somente a retirada do próprio tumor. E por ter relação hormonal, recomenda-se também a castração (ováriosalpingohisterectomia). Sempre que os tumores são retirados devem ser encaminhados para exame histopatológico, que vai dizer qual o tipo do tumor e sua malignidade ou não.
      Prevenção
      A prevenção pode ser feita através da castração antes do primeiro cio, o que reduz seu aparecimento, segundo estudos, em aproximadamente 98% dos casos. Evitar anticoncepcionais também é bom (‘injeções para não entrar no cio’), pois predispõe o aparecimento do tumor de mama. E importante: o acasalamento não interfere no aparecimento desses tumores, ou seja, é mito a idéia de que ‘A cadela que não cruzar vai ter câncer de mama’.
      O prognóstico (‘resultado pós-tratamento’) é bom desde que o tumor seja benigno ou que não tenham indícios de metástase que, quando acontecem não têm tratamento - apenas oferecer qualidade de vida para o animal, por meio de medicamentos adequados, por exemplo analgésicos.








      Otite: inflamação no ouvido do seu pet

      Mais comum em cães do que em gatos, já que estes últimos têm orelhas empinadas e tomam menos banho, a otite é o nome dado a qualquer inflamação do conduto auditivo (ouvido). Pode ser aguda ou crônica e é diferenciada pela região onde ocorre (interna, média ou externa) e pela gravidade da inflamação. O maior perigo da otite é a falta de diagnóstico e de tratamento corretos, que acontece por diferentes fatores, entre eles a automedicação, a demora em procurar um médico veterinário, a dificuldade do diagnóstico correto e a falta de comprometimento com o tratamento. Como sempre, quanto antes for diagnosticada e tratada, mais fácil e barato será combater a doença.

      Causas
      Ácaros da sarna de ouvido (otodécica) podem provocar otite parasitária. Bactérias podem ocasionar otite infecciosa e é preciso saber exatamente que bactéria está sendo combatida para garantir o sucesso do tratamento, ou a doença pode ficar crônica.
      Excesso de produção de cera, fungos, alergias, hipotireoidismo, baixa de imunidade e tumores também podem causar otite. Umidade, formato de orelhas (caídas) e predisposição de algumas raças às inflamações de ouvido são outros fatores. Às vezes, mais de um agente causa a inflamação.
      Diagnóstico
      Nem toda coceira no ouvido é otite, mas toda coceira no ouvido é preocupante e pede uma consulta veterinária o quanto antes. Exija do veterinário um exame com otoscópio (aparelho que examina o conduto auditivo de maneira correta e que diminui as chances de um diagnóstico errado) e também exames para descobrir que bactéria ou fungo será combatido, se for o caso. Ao falarmos em otite pode-se pensar em uma doença sempre igual, com tratamento padrão, mas como estamos vendo, é importantíssimo saber quais os causadores da otite em questão.
      Sintomas
      Coceira exagerada nas orelhas, sacudir a cabeça, gemer ao coçar os ouvidos, mau cheiro, secreção com pus saindo dos ouvidos, andar com a cabeça inclinada, arrastar-se nas paredes para se coçar ou aliviar a dor, vermelhidão no canal auditivo e agressividade ao ser tocado na cabeça podem ser sintomas de otites.
      Prevenção
      Examinar sempre as orelhas em busca de sintomas. Combater a umidade de maneira geral, secando bem os ouvidos após banhos e não dar banhos em excesso (uma vez por semana é excessivo!). Usar apenas produtos específicos para limpeza de orelhas e ouvidos. Para cães de orelhas caídas, limpar as orelhas e ouvidos semanalmente, para os cães de orelhas empinadas e gatos, a limpeza pode ser mensal.
      Cuidados
      Se a pinça usada na pet shop para limpar ouvidos não for descartável ou desinfetada, pode ser um fator contaminador, levando ácaros, bactérias e fungos de um peludo a outro. Não deixe que depilem os ouvidos do seu animal a menos que um veterinário recomende e faça (ou supervisione) o procedimento. Maior atenção no verão, quando o tempo é mais quente e úmido. Remédios devem ser pingados bem dentro do conduto auditivo para evitar que sejam expelidos quando o animal sacudir a cabeça. Faça massagem depois e tente distrair o peludo com petiscos em seguida.






      Catarata: o vilão da visão de seu Pet


      A catarata é uma doença oftálmica que pode atingir cães e gatos. Ocorre com a opacificação das fibras ou da cápsula da lente.

      Causas
      Pode ser originária de problemas congênitos, traumas, inflamações intra-oculares severas, diabetes, intoxicação por naftaleno ou dinitrofenol, pelo processo de envelhecimento (que deve ser diferenciado da esclerose da lente que ocorre em torno dos 8 anos em todos os cães) ou por um defeito hereditário recessivo, que é a causa mais comum.
      Diagnóstico
      Independente da causa da catarata quanto mais cedo for diagnosticada e tratada melhores são os resultados, pois não é apenas uma opacificação que leva à cegueira, é uma doença intra-ocular e deve ser tratada como tal.
      Entretanto, mesmo proprietários extremamente cuidadosos não conseguem perceber uma catarata inicial, pois o exame só é possível com a pupila dilatada, nesse caso é recomendável que seja feito por um oftalmologista veterinário.
      Tratamento
      O tratamento da catarata é exclusivamente cirúrgico. Não existem comprovações científicas de que o tratamento clínico da catarata possa retardar o desenvolvimento da catarata canina e nos demais animais. Como a cirurgia é realizada por facoemulsificação (ultra-som) os melhores resultados são em cataratas imaturas, ou seja, bem iniciais. Mas cataratas maduras também podem ser operadas.
      Prevenção
      Não há como prevenir o aparecimento da catarata, mas podemos diminuir a sua incidência não reproduzindo animais afetados. As complicações sim podem ser prevenidas e quanto antes diagnosticarmos a catarata melhor. É importante uma avaliação oftálmica de rotina, principalmente nas raças predispostas. Mas não esqueça que as demais raças e nossos queridos amigos “vira-latas” não estão livres de alterações oftálmicas.



      Saiba como evitar e até mesmo tratar a calosidade em seu cão


      Calos ou escaras de decúbito são lesões de pele que aparecem com frequência em animais de médio e grande porte e que nada mais são que calos de apoio causados pelo contato da pele com superfícies duras, mas comumente em cotovelos e calcanhares. 
      Dois são os principais fatores que levam ao seu aparecimento: o piso e o peso do animal. Quanto mais rugoso o piso, maior a fricção deste com a pele ao levantar-se ou deitar-se, que leva à perda de pelo ou até destruição dos folículos pilosos nas regiões já citadas, pois para compensar o impacto e a falta de gordura, a pele começa a se espessar nas regiões de contato.
      Se não houver ferida no local, a pele do calo deve ser hidratada diariamente com substâncias emolientes, oleosas ou cremosas específicas para calos. Existem produtos veterinários específicos para este tratamento à base de lanolina, ureia, silicone, óleo mineral, cera de abelha, vaselina entre outros componentes. Estes compostos tratam os calos prevenindo complicações como a piodermite (inflamação do calo), a fibrose (degeneração e aumento do calo), bicheiras e bernes.
      Após a aplicação do produto nas calosidades, distraia seu animal, brincando ou passeando com ele e evitando que o produto seja removido por suas lambidas.

      Orientação médica:
      Caso haja ferida, com rachaduras, sangue ou pus, pois em alguns casos a pele pode ressecar a tal ponto que rache e inflame bastante, o animal deve ser encaminhado ao médico veterinário para correta aplicação de anti-inflamatórios e/ou antibióticos. 
      Outro ponto importante é o peso do animal. Calos ocorrem naturalmente em raças gigantes, como o Fila Brasileiro, Mastin Napolitano e Mastif, de médio porte como o Boxer, o Pointer e o Bull Terrier e até nos de pequeno porte como o Pinscher e o Terrier Brasileiro (Fox Paulistinha). Vale a pena ressaltar que em cadelas gestantes e lactantes a incidência de calos ou escaras aumenta, pois estas passam muito tempo em decúbito.
      Quando o animal se deita, seu peso faz com que as pontas dos ossos se atritem com o solo. O piso do canil para cães adultos deve ser macio, de preferência de cimento queimado ou piso antiderrapante (cerâmica ou borracha). Para filhotes, o cimento queimado é desaconselhado por questões de aprumo. A área na qual este animal dorme pode ser forrada com colchonete, estrado de madeira, grande quantidade de jornal ou papelão, tomando-se cuidado com a destruição e ingestão destes objetos.




      Cães também sentem dor

      Os cães, assim como todos os animais, sentem dor. Esta dor é demonstrada através de algumas atitudes que o animal passa a apresentar. Basta ficarmos atentos para podermos perceber se o nosso cãozinho está doente.
      Os filhotes, assim como os bebês, tendem a vocalizar a sua dor, chorando muito. Já o cão adulto, sinaliza de outras formas. Normalmente, o que o proprietário primeiro percebe, é a falta de apetite de seu animal, mesmo aqueles mais gulosos param de comer quando não estão se sentindo bem. Outro sinal está relacionado à procura de carinho e proteção do dono. Neste caso, alguns cães reagem com uma carência excessiva, querem colo, não saem de perto do dono e pedem carinho o tempo todo.
      Outros, ao contrário, tendem a se isolar completamente. Não permitem a aproximação de ninguém, muitas vezes, nem a do dono, e passam a maior parte do tempo escondidos.
      A maioria dos cães com dor costuma ficar quieto num canto, geralmente deitados de lado com a cabeça voltada para o abdômen, bem encostada no corpo e membros encolhidos, na posição de “caracol”. A expressão do olhar é bastante triste. Chegam a ficar muito tempo com os olhos fechados ou semi-abertos fixos num ponto só.
      Assim que perceber estes sinais em sue animal, leve-o logo ao veterinário para descobrir a causa da dor e trata-la corretamente.


      Tártaro em Cães e Gatos

      Muitos cães e gatos sofrem com o problema do tártaro em seus dentes, que tem como causa o acúmulo de placa bacteriana e restos alimentares que se acumulam na superfície dos dentes, e acabam se calcificando com a saliva do animal.
      Se o tártaro não for removido, pode causar inflamações nas estruturas periodontais que dão sustentação aos dentes, podendo comprometer a estrutura dentária e até a perda dos dentes.
      Além disso, as bactérias presentes nas placas, podem entrar na circulação sanguínea do animal causando graves problemas renais e cardíacos.
      Uma vez formado o tártaro, a higiene bucal deverá ser realizada pelo médico veterinário através da remoção mecânica do tártaro. Nesse procedimento o animal é submetido a anestesia geral, por ser incomodo para o animal, visto que exige uma exploração de toda arcada dentária.
      Para evitar a formação do tártaro é recomendável a escovação diária dos dentes do animal, com o uso de escovas e cremes dentais específicos para cães e gatos. Escolher uma ração adequada para cada fase, porte e espécie do animal podem ajudar também a evitar esse problema.





      4 Dicas para evitar a queda de pelos



    Um animal saudável faz a troca de pelos duas vezes por ano: na primavera, quando surgem pelos curtos e finos, e no outono, quando a pelagem fica comprida e grossa, para que o animal suporte o frio.
    Quando o animal fica mais velho, também é natural que o pelo caia, porém fique atento, pois há outros fatores que podem influenciar a sua queda.
    A queda é algo preocupante quando é resultado de alguma doença, como problemas hormonais, alergia, sarna ou até ração errada


    1. Escolha uma boa ração
    Nada de dar sobras de comida para o seu pet. Compre uma ração de qualidade. Se seu animal tiver alergia, tenha ainda mais cuidado. Já existem no mercado algumas marcas de ração especiais para bichos alérgicos ou para melhorar a pelagem.

    2. Visite o veterinário
    Se você perceber qualquer anormalidade no seu bicho, como manchinhas vermelhas, coceiras, pulgas e carrapatos, leve-o ao veterinário. É sempre bom cuidar logo para que o problema não se agrave.

    3. Escove com regularidade

    Seu pet vai adorar. Primeiro, escove contra os fios, para tirar os pelos mortos; depois, no sentido normal, para dar brilho. Isso não diminui a queda, mas tira de vez os pelos já soltos.

    4. Hora do banho
    Seu pet vai choramingar e fugir, mas você não deve desistir. Cães devem ir para o chuveiro a cada 15 dias. Os gatos podem ficar mais tempo sem ducha, mas vale a pena investir em um banho periodicamente.




    Confira as respostas para duvidas sobre a cio e castração


    Os cães encaram o sexo da mesma maneira que nós humanos? Sentem desejo?
    Não. Os cães não encaram o sexo da mesma forma que os humanos.  O sexo para os animais é uma forma de atender a uma necessidade fisiológica que é o da reprodução, para  garantir a perpetuação da espécie.  Logo não sentem desejo sexual de sexo apenas mas sim satisfazer  uma necessidade fisiológica que é o da reprodução.

    Uma cachorra pode ter filhotes de diversos cachorros numa mesma ninhada?
    Sim, pode. A cadela ovula diferentes óvulos em um período que pode variar entre alguns dias e se ela cruzar com mais de um cão em dias diferentes ela pode sim ter os óvulos fecundados por mais de um cão.

    Ao castrar meu cachorro/cachorra engorda?
    Sim, pode engordar.  Ao castrarmos o animal estamos retirando órgãos como ovário e testículos responsáveis por produção de hormônios que interferem na regulação do sistema endócrino do animal.
    Quando fazemos a castração, suprimimos alguns hormônios que interferem na manutenção do peso, mas engordar depende de muita coisa como ração, idade quantidade de exercícios.
    Controlar o ganho de peso não é difícil. Ração adequada, caminhadas, exercícios ajudam a controlar o ganho de peso. Como medida preventiva devemos passar a usar ração light e aumentar a freqüência e tempo dos passeios.

    Hoje há anticoncepcionais para cachorras e gatas, eles resolvemo problema  do cio?
    Momentaneamente sim. Mas pode vir a causar problemas sérios de saúde se usados com freqüência e de forma incorreta, como infecção de útero e desenvolvimento de tumores mamários. 
    O melhor método anticoncepcional é a castração, seguro e permanente.

    O uso de anticoncepcionais pode desenvolver tumores e infecções?
    Sim, muito frequentemente isso acontece.

    O Anticoncepcional é seguro?
    Somente se for usado de forma correta e esporadicamente. 

    O cio pode durar mais de mês?
    Não.  Se durar mais de um mês a cadela está com algum problema  hormonal e deve ser levada a um veterinário.

    A cachorra que não foi castrada e não deu cria pode desenvolver tumores futuramente?
    Independentemente da cadela ter dado cria ou não, se ela não foi castrada muito provavelmente desenvolverá tumores de mama e infecção de útero quando ficar mais velha.

    A cachorra pode desenvolver uma gravidez psicológica se não for  castrada?
    Sim, pode.  A gravidez psicológica em cadelas é chamada pseudociese e  é relativamente comum, caracteriza-se pela produção de leite  após aproximadamente 2 meses do cio, tempo que duraria a gestação da cadela, ela pode adotar um brinquedo, um objeto ou até mesmo uma pessoa da casa como seu filhote. Mais uma vez a castração é o tratamento indicado.

    Quais as técnicas cirúrgicas mais eficientes e seguras para castrar?
    Existem várias técnicas para castração, todas são seguras, mas particularmente gosto da técnica do “gancho” usada para castrar fêmeas, em que utilizamos um gancho para castração específico para isso, nessa técnica a incisão feita é muito pequena, o que permite uma rápida recuperação da cadela no pós-cirúrgico.

    Qual a idade preferencial/mínima para castrar?
    A castração deve ser feia preferencialmente após o término  da vacinação do filhote, o que deve ocorrer por volta dos 6 meses de idade, antes disso não é recomendado, uma vez que o sistema imune do animal ainda não está completamente desenvolvido.

    Minha cachorra não precisa cruzar pelo menos uma vez?
    Não.

    Acasalar deixa o macho emocionalmente mais estável? E a fêmea precisa ter cria para manter o equilíbrio emocional?
    Não,  acasalar não deixa o cão emocionalmente mais estável, apenas satisfaz uma necessidade fisiológica de procriação. E não, a fêmea não precisa ter cria pra manter o equilíbrio emocional. 
    Para manter o equilíbrio emocional, tanto fêmeas como  machos precisam de exercício, disciplina e amor, nessa ordem.

    Fazer a castração reduz a agressividade?
    Depende,  em relação ao comportamento territorial com outros cães machos sim, mas não muda a personalidade do cão. 

    As vantagens do cio na cachorra?
    A  única função do cio é a procriação e perpetuação da espécie.

    As desvantagens do cio na cachorra?
    São inúmeras as desvantagens.  Cadelas no cio atraem machos para sua casa, sangram, ocorrência de gravidez psicológica com produção de leite (pseudociese),  propensão a tumor de mama, infecção de útero (piometra) além do aumento de animais abandonados nas ruas.

    As vantagens da castração no cachorro?
    Diminuição da ocorrência de tumor  de próstata, o animal deixa de querer marcar território, parando de urinar em todos os lugares, convivência melhor com outros cães machos sem brigas, evita fugas em busca de cadelas no cio, diminui o número da população canina abandonada nas ruas.

    As desvantagens da castração dos cachorros?
    Nenhuma, a castração só traz vantagens.

    Dra Maria Silvia Kopp 
    CRMV: SP-10755
    email: masilviakopp@gmail.com
    Skype: sylvia.kopp1



    Plantas tóxicas um perigo para os animais domésticos


    A ingestão de plantas tóxicas é um hábito comum nos animais domésticos, porém algumas plantas
    podem representar um perigo para saúde de seu pet. Em alguns casos a intoxicação pode levar o
    animal a óbito.

    A suspeita de intoxicação por plantas é confirmada muitas vezes pela presença de restos de
    plantas no ambiente do animal ou juntamente com vômitos e fezes. Essas plantas podem ser
    facilmente encontradas em jardins, quintais, vasos, parques e praças.

    As principais plantas responsáveis por intoxicação são: comigo ninguém pode, costela de adão,

    copo de leite, flor das almas, ficus, jasmim, Jibóia, Lírio da paz, olho de cabra, pinhão roxo, pinhão paraguaio, saia branca, taboia brava, tinhorão, vinca, bico de papagaio, azaléia, mamona, hortênsia, espada de são Jorge, alamanda, bruxinho, arnica, arruda, avelós, beladona, coroa de cristo, cróton, espirradeira, esporinha.

    O ideal é levar seu animal ao veterinário mais próximo, e informar a planta ingerida, para que ele seja submetido ao tratamento suporte, sendo administrado drogas necessárias para a interrupção.
    dos sintomas toxicológicos. Não é recomendado fornecer qualquer tipo de alimento ou leite ao
    animal. Alguns cuidados preventivos como não deixar plantas em lugares acessíveis aos animais,
    visualizando se nenhuma planta foi danificada ou remexida, fornecer brinquedos e ossinhos
    adequados para que possam se distrair, observar mudanças de comportamento do seu animal são
    muito importantes e podem evitar futuros problemas ao seu animalzinho.

     

    Dra. Andressa B. Coelho CRMV 25.181




    Sarna demodecica

    A sarna Demodecicatambém conhecida como sarna Negra, e causada por um acaro chamado Demodex Canis, que faz parte da microbiota natural da pele de todos os cães.

    Esta doença não e transmitida para o homem.
    Estudos descrevem esta doença como hereditária, porem dizem que esta hereditariedade esta diretamente ligada a uma deficiência do  sistema imunológico passada de pais para filhos.
    Na demodeciose localizada as lesões mais comuns são em áreas de cabeça, pescoço ou membros anteriores, podendo ocorrem em outras áreas do corpo. O primeiro sinal e alopecia (perda de pelo), eritema (vermelhidão da  pele por inflamação), geralmente se prurido (coceira) ou infecção bacteriana secundaria.
    Na demodeciose generalizada, que “e a forma mais grave da doença, ocorre uma dermatite crônica com áreas alopecicas maiores, descamação da pele, formação de crostas, manchas e infecção bacteriana secundaria (piodermite).

    Para diagnosticar esta doença tem que ser feito uma raspagem de pele profunda pois o acaro permanece abaixo da epiderme, na camada chamada derme, onde estão vasos, nervos, glândulas sebáceas, sudoríparas e os folículos pilosos.
    O tratamento ‘e a base de banhos semanais, ivermectina e antibiótico nos caso de infecção bacteriana secundaria.
    Esta doença se não diagnosticada e tratada, pode levar o animal a óbito. Portanto, no surgimento destes sintomas, não deixem de  levar seu animal no medico veterinário. Na imagem cão com demodeciose generalizada.

    Dra. Carolina Chizzotti Parrilli  CRMV: 25.185   cel: 011 8055-4076



    Carrapatos

    É o “fim da picada”!


    Você sabia que, com apenas uma picada, os carrapatos podem transmitir graves doenças?
    Os carrapatos são parasitas que se alimentam de sangue e vivem literalmente escondidos entre os pelos dos cães. Embora sejam frequentemente encontrados em jardins, matas e campos, não se pode afirmar que um animal que vive em apartamento, por exemplo, esteja livre de ser infestado. “Basta um passeio numa rua, e uma colônia desses parasitas pode começar a perturbar a vida de seu pet”.
    Cães afetados por carrapatos podem contrair a babebiose, doença que infecta e destrói os glóbulos vermelhos dos cães e causa febre, anemia, tendência a sangramentos e pode levar à morte;
    Contrair a erliquiose, doença que ataca as células de defesa do animal e causa febre, perda de peso, falta de apetite, vômitos, sangramentos pelo nariz e até a morte;
    Ficar extremamente estressados e até ter anemia como conseqüência das picadas, em caso de grandes infestações.
    Se o seu cão estiver infestado por carrapatos, leve-o imediatamente ao seu médico veterinário de confiança para que os carrapatos sejam exterminados. E muito importante: o tratamento também se aplica à dedetização do ambiente em que o seu animal vive, evitando reinfestação.

    Prevenir & Proteger é sempre melhor que remediar.

    Siga cuidadosamente as indicações do seu médico veterinário de confiança, e informe-se sobre os diversos produtos carrapaticidas disponíveis no mercado...

    Dra. Carolina Chizzotti Parrilli  CRMV: 25.185   cel: 011 8055-4076

    Dirofilariose ou Verme do Coração


    A Dirofilariose é um parasita do coração transmitido ao animal por um mosquito chamado (Culex pipiens),  aonde a forma larval do parasita penetra em pele e musculatura, migrando pelos vasos sanguíneos se alojando no coração do animal. Na fase avançada da doença, quando os vermes se encontram na forma adulta acorrem sintomas de Insuficiência Cardíaca, dificuldade Respiratória e tosse Cronica, podendo levar o animal a óbito.

    Ao viajarem para áreas endêmicas não deixe de proteger seu animal com o uso de comprimidos ou injeções mensais que fazem com que o parasita não evolua para a fase adulta e o uso de produtos repelentes para que o mosquito não pique o animal. Para isso consulte seu medico veterinário.
    Culex pipiens


    Dra. Carolina Chizzotti Parrilli  CRMV: 25.185   cel: 011 8055-4076