Dicas de Adestradores


Como acostumar seu gato a passear de coleira


Os gatos são curiosos por natureza, eles adoram patrulhar seu território e ver todas as novidades.
Experimente mudar um móvel de lugar, seu bichano provavelmente vai ficar um tempão em cima dele apreciando a nova vista da sala! Mas como na maioria dos lugares é muito perigoso deixar um gato solto na rua (atropelamentos, envenenamentos), o passeio se torna o jeito seguro de atender aos instintos de explorador dele. É super fácil acostumá-lo com a coleira, independente da idade, mas a coisa precisa ser feita no ritmo do gato e não no seu. Ah, e muito provavelmente, é ele que vai te levar para passear e não o contrário!
Antes de fazer qualquer coisa, compre uma coleira de elástico para o pescoço e uma plaquinha de identificação. Mesmo que o gato nunca saia de casa é super importante identificá-lo 24h por dia, é uma precaução que não custa quase nada e pode ser a garantia de vocês se reencontrarem caso o pior aconteça.
A coleira de passeio precisa ser uma peitoral. Não só porque seu gato pode se desesperar e se enforcar, mas porque uma coleira de pescoço passa super fácil pela cabeça e ele pode fugir. A guia mais segura é a comum, já que a retrátil pode causar acidentes (imagina se ele se assusta e corre para a rua ou pula um muro e fica pendurado).
Para acostumar o gato a usar a peitoral, coloque-a bem folgada e dê petiscos para ele. Você também pode incentivá-lo a brincar, para associar a coleira a algo positivo e mostrar para ele que ele pode se mexer tranquilamente com ela. Repita esse exercício por vários dias, ajustando a coleira aos poucos e deixando por cada vez mais tempo até que ele se sinta confortável em usá-la dentro de casa. O ideal é que ela fique bem justa ao corpo, beeeem justa! Teste para ter certeza de que, mesmo sendo peitoral, ela não vai passar pela cabeça caso você puxe a guia de frente numa emergência.
Agora, para começar os passeios, coloque a peitoral e a guia e só abra a porta de casa, sem puxar o gato. Você pode dar petiscos para ele se sentir mais motivado, mas deixe ele sair no ritmo dele. Alguns gatos já saem andando pela calçada, outros demoram um bom tempo para passar da entrada da casa ou do hall do prédio. Seu gato mesmo vai estipular até onde ele quer ir, pode ser que ele só queira se sentar na frente da casa e olhar o movimento, deixe e tenha paciência, afinal o passeio é para ele. Por fim, tenha cautela e seja prudente. Nunca ande por ruas muito movimentadas e barulhentas. Nem lugares que têm cachorros soltos, um gato desesperado é difícil de controlar e um cachorro agressivo também. Não use a coleira de passeio para levar o gato ao veterinário, nem para deixá-lo preso (credo!), nem dar remédio ou dar banho – o gato pode associá-la com uma coisa ruim e passar a ter medo de usá-la.




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COMPULSÃO ALIMENTAR

SEU CÃO É MUITO GULOSO , E EM QUESTÃO DE SEGUNDOS COME TODA RAÇÃO QUE VOCÊ COLOCA PRA ELE!
ESSE PROBLEMA TEM NOME, E CHAMAMOS ISSO DE POLIFAGIA OU HIPERFAGIA
POLIFAGIA OU HIPERFAGIA É a fome excessiva, e a consequente ingestão exagerada de alimentos sólidos (comida caseira ou ração).
A Polifagia pode estar associada à ansiedade, estresse, depressão, carência afetiva, ou a alterações hormonais.
Cães com esse problema são geralmente carentes e muito competitivos, nesse caso eles normalmente querem os brinquedos só para eles, e pedem atenção o tempo todo.
Alguns comem tão rápido que chegam a vomitar logo após ingerir o alimento.
A Polifagia na maioria dos casos, acontece quando há dois ou mais animais convivendo juntos.
Mas temos como amenizar, e em alguns casos até resolver esse problema.
Vamos lá....
Alimente o seu cão várias vezes por dia com pequenas quantidades.
Alimente em primeiro lugar os cães que não tem esse problema, e por último alimente o cão que tem esse problema, geralmente é o cão identificado como líder da matilha.
Aumente as brincadeiras, atividades físicas e o contato com o seu cão.
O adestramento é também uma ótima opção, pois com os treinos ele estará praticando exercícios físicos, dessa forma além dele ficar mais regrado evitará também a obesidade.
Aproveitem as dicas e boa sorte!!!


Ricardo Tamborini-Adestrador e Especialista em Comportamento Canino



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Sete Dicas Para Adestrar Cães

O cachorro é considerado o melhor amigo do homem. Através dos tempos, o cachorro tem sido o

companheiro do homem. Mais do que companheiros, cachorros se prestam a várias funções: cães policiais, guias de cegos, cães pastores e os famosos cães de guarda em nossas casas. Seja qual for a função principal que cada raça desempenhe, todas elas devem receber o adestramento de caes adequado. Você não precisa ser um adestrador profissional para treinar seu cachorro. Você pode fazer pequenas atividades que ensinem seu animal a se comportar.

Dicas Adestramento Cães nº 1: Fazer as necessidades no lugar certo
Um sistema de reforço positivo é o que funciona funciona melhor para ensinar seu cachorro a ir ao banheiro no lugar certo. Para usar este método, dê ao seu cachorro uma guloseima, quando ele fizer no lugar certo. Se o comportamento correto for seguido de um reforço, será mais fácil ao cachorro aprender a repetir este comportamento.

Dicas Adestramento Cães nº 2: Ensinando seu cão a NÃO CAVAR seu jardim.
Primeiro, você deve entender que cachorros são animais sociais. Quando eles estão sozinhos ou se sentem solitários, cachorros cavam para passar o tempo. Solidão não é o único motivo pelo qual eles cavam, em alguns casos eles apresentam deficiência de algum nutriente em sua alimentação. Para compensar esta falta, muitas vezes cachorros comem a terra que escavam. Se seu cachorro tende a cavar muito, tente passar mais tempo com ele. Também é importante levá-lo ao veterinário para verificar sua saúde.

Dicas Adestramento de Cães nº 3: Repetição é a chave do sucesso.
Toda vez que quiser saber como adestrar cães – seja um truque ou jogo, ou obedecer um comando – repetição é fundamental. Repetição e consistência são chaves que ajudarão seu cachorro a entender o comando. Para verificar se o seu cachorro aprendeu um comando após uma série de repetições, teste sem o reforço (ou guloseima). Faça isso tres vezes consecutivas para se assegurar que ele realmente absorveu o comando.

Dicas Adestramento de Cães nº 4: Comunicando com seu cachorro.
Para saber como adestrar um cachorro a seguir um determinado comando ou fazer uma certa coisa, é fundamental que você não fale o comando apenas. Você precisa também adestrar seu cão a realizar o comando ou movimento assim como corrigí-lo quando ele não realizá-lo corretamente. Seja consistente quando estiver emitindo um comando e tentando ensianr seu cachorro um comportamento específico. Por exemplo, se você está tentando ensinar seu cachorro a não pular nas pessoas, você tem que resistir à tentação de brincar com ele se ele pular em você, mesmo se você estiver disposto a brincar naquele momento.

Dicas Adestramento Cães nº 5: Quando adestrar seu cachorro.
É sempre melhor – e um adestrador profissional vai recomendar – adestrar seu cachorro quando ele ainda é um filhote. Adestramento de cães filhotes sempre vai ser mais fácil e rápido do que adultos. Isso não significa que cachorros adultos não podem aprender novos truques ou comportamentos. Mas quanto antes você começar, melhor.

Dicas Adestramento de Cães nº 6: Ensine ao seu cachorro que você é o líder.
Cachorros são animais gregários. Quando selvagem, eles congregam em matilhas que seguem uma hierarquia. Portanto, quando treinar seu cachorro, é importante que você deixe bem claro que você é o cachorro-alfa (o líder). Seu cachorro precisa entender que ele lhe deve submissão. Evite demonstar qualquer sinal de medo se ele reagir em algum momento, mantenha-se firme. Quando seu cachorro estiver fazendo seus exercícios de adestramento, nunca permita que ele interrompa os exercícios no meio. Você deve mostrá-lo firmimente que ele deve seguir o que você (o cachorro-alfa) quer que ele faça.

Dicas Adestramento de Cães nº 7: Mastigando a coisa certa.
Um filhote vai naturalmente querer mastigar tudo que encontra pela frente. Isso faz parte do desenvolvimento normal de todos os filhote, portanto dê coisas que ele possa mastigar, como brinquedos ou ossos. Eu recomendo ossos de couro comprados em lojas de animais. Ossos de verdade podem, às vezes, lascar e ficar presos na garganta. Se seu cachorro tentar mastigar você, reclame em alto e bom som, cruze os braços e ignore-o por dez minutos. Quando filhotes ficam muito agressivos com outros filhotes, os outros soltam um ganido e o ignoram.

Autora: Shannon Lueck (http://www.adogownersdogsite.com/)

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Meu cão chora a noite inteira, o que fazer?


É muito comum esse tipo de problemas em cães novos, isso ocorre porque nós pais e mães humanos não soubemos criar limites claros e educar o cão.
Eles choram por diversos motivos entre eles estão, não gostar de ficar sozinho, ficar com medo, com fome e até mesmo para chamar a atenção.
O fato é que na natureza os cães e lobos são educados desde o primeiro dia de vida, por seus pais caninos para que isso não ocorra em hipótese alguma, se um filhote começa a chorar durante a noite facilmente irá virar uma ótima janta de algum outro animal que esteja passando por ali.
Nós Humanos, por vezes acabamos deixando de educar nossos cães por desconhecer que eles podem conviver em harmonia conosco, nós somos pais e mães para os cães de hoje não temos como fugir disso mais.
Cães precisam de limites claros é isso que a natureza impõe a eles desde o primeiro dia de vida, nós somos a natureza e a vida dos cães de hoje e educação é fundamental para um bom convívio em sociedade.
Temos que levar em consideração que um limite é algo completamente diferente de uma bronca ou punição, hoje sabemos que brigar com o cão é algo que em muitos dos casos vai acabar reforçando o comportamento que não queremos dele e a tendência a se repetir aumenta bastante.


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Como passear com o seu cachorro.



Aprenda a passear com seu cachorro sem que ele fique puxando a guia, e torne o seu passeio e o dele muito mais tranquilo.

Quem nunca viu um dono sendo arrastado pelo seu cão durante o passeio!
Aiaiai.... Você passa por isso? Vou ajuda-lo Ok.
Ensinar o seu cachorro a usar a coleira e guia, e tornar o passeio tranquilo é muito mais fácil do que você imagina.
Comece escolhendo o material correto.
Escolha uma coleira e uma guia que sejam adequados para o tamanho do seu cão.
Não recomendo o uso de coleira peitoral, pois os peitorais foram inventados para animais de tração (animais que carregam muito peso). O peitoral fará com que o seu cão ande a sua frente e puxe cada vez mais. Lembre-se quem deve andar a frente é você (o líder), seu cão deve andar atrás de você ou ao seu lado.
Nesse início também não recomendo o uso de colares enforcadores (aqueles que parecem uma corrente). Esse tipo de colar se não for usado da maneira correta, pode causar muito desconforto ao seu cão e amedronta-lo a ponto dele fugir de você toda vez que ele ver o colar.
Cães filhotes aprendem muito mais rápido, mais isso não significa que você não possa também ensinar os cães mais velhos. A diferença é que os mais velhos levam um pouco mais de tempo para aprenderem.
Inicie o treinamento em casa, ruas ou parques oferecem muitas distrações para os cães. Dar início ao treinamento do seu cão sem distrações, vai ajudá-lo a se concentrar no exercício.
Treine por etapas: 
Coloque a coleira e a guia no seu cão, e de a ele algum petisco ou brinquedo. Assim o seu cão vai associar a coleira com algo positivo.
Em seguida segure a guia e comece a caminhar em linha reta chamando o cão para acompanha-lo, e se ele te seguir faça festa e recompense novamente.
No início normalmente os cães sentem-se desconfortáveis com a coleira e começam a resmungar e pular como doidos. Mas não se desespere!
Nessa hora fique parado, espere pacientemente ele se acalmar e continue caminhando.

Alguns cães entendem o exercício nos primeiros minutos e outros podem levar alguns dias. O


maior segredo para o sucesso é a paciência e a periodicidade.

Assim que o seu cão entender que não deve puxar a guia dentro de casa, treine-o no quintal, em seguida procure uma rua calma, depois um parque e assim por diante.
Se o cão começar a puxar a guia, interrompa temporariamente o passeio. Pare permaneça imóvel, não olhe e nem fale com ele. Assim que ele se acalmar e afrouxar a guia, continue o passeio. 
Se ele te seguir sem puxar a guia, continue andando, e novamente faça festa e recompense.
Mude de direção se o cão puxar a guia!
Você é quem escolhe o caminho e não ele.
Contrarie o seu cão para mostrar que é você quem manda. Ex: caso o seu cão queira ir para a direita, vá para a esquerda e visse versa.
Fique bem atento e se perceber que ele vai começar a puxar a guia, mude de direção girando seu corpo fazendo uma volta de 180 graus no sentido oposto ao que ele está puxando antes que a guia se estique totalmente. 
Essa mudança repentina irá impedir o cão de conseguir alcançar o seu destino te arrastando pela guia. O resultado desse treino é fazer com que o cão entenda que se ele puxar a guia o passeio é interrompido.
Repita o exercício algumas vezes até que ele entenda que se puxar a guia o passeio muda de direção. Como podem ver, o importante é que o cão conheça o limite da guia e a respeite sem puxar.
E que entenda principalmente que é você que determina o ritmo e o destino do passeio.
Aproveitem as dicas e boa sorte.
Ricardo Tamborini-Adestrador e Especialista em Comportamento Canino




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                                              Nova parceria


Olá amigo do Cão Leotta, é com imenso prazer que comunicamos nossa nova parceria com o renomado adestrador de cães Ricardo Tamborini.
Que à partir desta data faz parte do time do Cão Leotta trazendo muitas informações e dicas para o adestramento e educação comportamental dos nossos pet, confira toda semana no dica de adestrador e fique por dentro das novidades de um dos maiores adestradores do Brasil

Ricardo Tamborini
Contatos para adestramento e consulta comportamental
Cinotécnico-Adestrador e Especialista em Psicologia e Comportamento 
http://www.facebook.com/dicasdeadestramento

Em nome de toda equipe e direção do Cão Leotta desejamos a você Ricardo Tamborini muito sucesso nessa nossa parceria

Atenciosamente 

Ricardo Leotta

Wesley Berlamino


O que o seu filhote não deve mastigar 

Um filhote vai naturalmente querer mastigar tudo que encontra pela frente. 
Isso faz parte do desenvolvimento normal de todos os filhotes.
E isso se deve a 3 motivos principais, irritação nas gengivas devido a troca e crescimento dos dentes, curiosidade (por querer pegar tudo o que vê pela frente) e em alguns casos stress. 
Portanto evite deixar objetos (calçados por exemplo) que ele não pode pegar espalhados pela casa, e dê coisas que ele possa mastigar, como brinquedos ou ossos. Eu recomendo ossos de couro comprados em lojas de animais. Ossos de verdade podem, às vezes, lascar e ficar presos na garganta. Se seu filhote te irrita com brincadeiras de morder, de uma boa bronca e reclame em alto e bom som, cruze os braços e ignore-o por alguns minutos.
Em uma matilha de cães, quando filhotes ficam muito agressivos, os outros soltam um ganido e o ignoram, corrigindo naturalmente esse comportamento.
Ricardo Tamborini-Adestrador e Especialista em comportamento Canino
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Dicas para adestramento de filhotes

Filhotes de cachorro e bebês têm muito em comum: ambos necessitam de cuidado constante, precisam ser pegos no colo e também necessitam de horários regulares. A vantagem que um cachorrinho tem sobre um bebê é que ensinar boas maneiras leva muito menos tempo, se você fizer da maneira correta.

Hora do rango - uma parte importante do adestramento de um filhote - ou de um cachorro adulto - é o horário da alimentação. Como o adestramento mexe no controle de tudo o que vem do cão, faz sentido começar a regular tudo. 
Quando você leva seu cão para casa, ele pode ter de 7 a 10 semanas de vida. Um filhote cresce rápido; um cachorro de porte médio vai de um filhote de 900 g a um adulto de 9 kg em 6 ou 8 meses. Por isso, precisa comer 3 refeições diárias. Não é de se surpreender que a dieta precisa fornecer duas vezes mais energia do que a de um cão adulto. Isso significa que os filhotes só devem ser alimentados com rações de alta qualidade, especialmente formuladas para cães em crescimento. Eles devem ter uma alimentação consistente e horários de exercícios, que se encaixem nas necessidades do animal e nas de sua família.
Não é uma boa idéia alimentar seu cão livremente, deixando comida o tempo todo. Isso não só faz o adestramento se tornar impossível, como também pode deixar seu cão gordo. Um filhote roliço pode parecer bonitinho, mas estará mais propenso a problemas no esqueleto durante o crescimento, especialmente se for de raças maiores. Então, pergunte ao veterinário de quanta comida o filhote precisa por dia e divida-a em três porções. Se seu filhote de chihuahua precisa de uma xícara de ração por dia, dê-lhe três refeições de 1/3 de xícara.
Adestramento do banheiro - aqui está uma agenda modelo para adestrar um filhote. Ela também se aplica bem a cães mais velhos.
Às 6 horas da manhã, leve o filhote para fora do canil e carregue-o até o lado de fora, para evacuar. Leve-o para dentro outra vez, dê 1/3 de sua comida diária, aguarde 20 min e leve-o para fora outra vez. Elogie-o quando fizer as necessidades e coloque-o para dentro em pouco tempo. Coloque-o no canil para que descanse sem perturbações, enquanto a família se prepara para trabalhar e ir à escola. A última pessoa a sair deve colocar o filhote para fazer as necessidades mais uma vez.
A próxima vez deve ser em torno de meio-dia. Um cãozinho não desenvolve o controle completo da bexiga antes dos seis meses. Então, é absolutamente necessário que um cão jovem faça um passeio nesse horário. É também um bom horário para a segunda refeição. Se você não puder estar em casa, veja se consegue um vizinho ou uma babá para fazer isso. Repita o ritual da manhã: tire seu cão do canil, elogie-o pela eliminação, dê-lhe comida e faça outra jornada 20 min após a refeição.
Na hora do jantar, quando todos estão em casa, repita a rotina da tarde. Esse também pode ser um bom horário para uma caminhada com a guia. Deixe o cão se divertir com a família durante a noite, mas esteja certo de que ele está sempre sob supervisão. Lembre-se de que brincar, comer ou beber vai estimular o reflexo de eliminar. Sendo assim, certifique-se de levar o cão para fora depois de qualquer uma dessas atividades. Leve-o para fora mais uma vez antes de dormir. Então, coloque-o no canil.
Quebrando a rotina -  você precisará concentrar-se em outro aspecto importante do adestramento: fazer com que seu cachorro respeite seus pertences. Mais uma vez, você quer criar um ambiente que faça o sucesso fácil e o fracasso difícil.
Primeiro, use o bom senso: coloque de lado tudo o que você não quer que seu cão mastigue. Nunca lhe dê roupas ou sapatos para brincar, a não ser que você queira que seu guarda-roupa vire alvo de brincadeiras. Seu cão não sabe distinguir entre o que pode ser usado e o que está fora dos limites.
Faça um rodízio dos brinquedos, de modo que o cão não enjoe deles - coloque os objetos quebráveis onde não puderem ser derrubados por esbarrões acidentais ou golpeados por um rabinho abanando. Quando você não puder supervisionar o filhote, sempre prenda-o no canil ou confine-o em uma área segura, como a cozinha ou a lavanderia.
Corrija os comportamentos indesejáveis de modo rápido, claro e sucinto - sempre reforce positivamente o comportamento adequado, com elogios e carinhos. Em geral, você deve reagir ao mau comportamento com uma dessas três maneiras: ignorando, interrompendo ou redirecionando.
Ignorar seu cão é uma repreensão social e deixa-o saber que seu comportamento não é aceitável em grupos educados. Dê um gelo em seu cão como parte de uma correção imediata em um comportamento inadequado, mas mantenha isso por 10 a 15 min. Mais do que isso, seu cão já se esquecerá do que aconteceu.
Interromper o comportamento ajuda a parar com o hábito e encoraja o cão a tentar outra estratégia. A interrupção funciona melhor quando é inesperada. Caso contrário, pode se incluir como parte do ciclo de comportamentos indesejados. Se seu cão late todo dia para o carteiro às 14 h, e a sua reação é ir até a caixa postal e pegar sua correspondência, depois de alguns dias seu cão esperará que você faça isso e continuará latindo. A idéia é arrumar interrupções para que o cão não saiba quando está chegando. Desse jeito, a correção se torna associada ao comportamento e não a você.
O redirecionamento é uma técnica mais avançada e só deverá ser usada quando seu cão aprendeu o vocabulário básico de comandos como "senta", "deita", "saia", 'espere", "deixe isso" e "solta". Quando seu cão gravar esses comandos, você pode usá-los para acabar com comportamentos indesejáveis. Então, quando seu cão começar a pular, você pode dizer "senta" ou "saia". Quando ele olhar para seu sapato como um brinquedo, você pode dizer para largá-lo. Se já estiver na boca, diga "solte". O que é maravilhoso no redirecionamento e em um cão adestrado para ser obediente é que a punição quase nunca é necessária. Você dá o comando, o cão responde e você o elogia. É uma situação em que ambos ganham: o comportamento indesejável pára.



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ERRO #11:
Achar que o adestrador pode treinar o cachorro por você. 
O sonho de todo dono: Achar que basta o treinador fazer tudo sozinho (sem a participação do dono) que vai funcionar as mil maravilhas. Eu já perdi o número de vezes que alguém me disse: "Pois é, gastei uma fortuna com o Totó e ele não aprendeu nada. Só obedece ao treinador.". Ou ainda: "Este cachorro é uma peste, não tem jeito, ele vive avançando em todo mundo.". E aí, quando eu sugiro treinamento ele diz logo que o cachorro já foi treinado. Quando vou conversar com treinador descubro que o cachorro nunca ataca ninguém quando esta com ele. Quem está mentindo? Ninguém! É a pura verdade, o cachorro sabe que quem trabalha com ele, quem está no comando, quem lidera é o treinador, então por que ele, o cachorro, iria criar problemas? Já com o dono a conversa é diferente. O dono nunca sabe o que quer, nunca trabalha com o cachorro e, se somado ao erro número 7, aí então é que é a festa, pois o cão tem certeza de que precisa proteger o dono de tudo (ataca todo mundo), ou se o dono "folgar muito" também acaba levando a sua correção. É a tal da psicologia canina :-) É fundamental que o dono participe do treinamento e assuma que a parte mais importante da educação do peludo é com as pessoas de casa mesmo. 

ERRO #12:
Esperar que milagres aconteçam da noite para o dia,ou que surja uma receita pronta para o seu caso. 
Outro sonho de consumo da grande maioria dos donos. Um dia uma pessoa me ligou e me contou a seguinte história: " Oi Claudia, aqui é Fulana, tudo bem? Você não me conhece, mas eu já comprei inclusive o seu Manual do Cachorro. Sabe o que que é? Eu tenho um cachorrinho que late muito quando tocam a campainha. Ele vira um terror e eu já tentei de tudo. Eu joguei água como você falou, eu já usei a Gentle Leader quando a visita chega, eu já coloquei de castigo, eu já apertei o focinho, já fiz de tudo e nada. O que que eu faço?" E eu cá com os meus botões... Não sei, não tenho a menor idéia.... Mas não pode ser. Alguma coisa devia estar errado pois o cachorrinho deveria ter respondido a pelo menos um dos tratamentos sugeridos. Então vamos lá: Qual a idade? Desde quando ele faz isso? É sempre igual ou tem diferença? É sempre nas mesma situação?...Nada, nenhuma dica.... até que finalmente me bateu uma luz....Quanto tempo você tentou cada método? Resposta: "UMA VEZ CADA UM!" !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 


Parece piada? Não é! Nem é raro isso acontecer. A vida que a gente leva hoje nos obriga a ter um ritmo tão enlouquecido que tudo é uma busca de resposta imediata. É a sindrome da internet alcançando também os cachorrinhos. Sério mesmo. Alguns cachorros aprendem rápido, outros demoram mais. Não existe uma receita única para todos os males. Não existem garantias quando estamos trabalhando com matéria viva. este é o grande desafio de todo treinador ou comportamentalista. E como é que a gente sabe que está indo no caminho certo? Se apegando às pequenas mudanças, aos pequenos sucessos. As vezes são quase imperceptíveis, mas estão lá. E se a gente ficar bem atento e valorizar estas pequenas melhoras vamos acabar chegando lá. O segredo é manter a calma e a consistência. A maioria dos comportamentos insuportáveis levaram meses, e até anos para se instalar no cão e incomodar os donos. Vamos trabalhar para mudá-los, sabendo que nem sempre é fácil, mas sempre vale a pena. 

ERRO #13:
Repetir o mesmo comando várias vezes. 
A maioria de vocês já sabem que o meu método de trabalho consistem em fazer com que o dono se torne o treinador do seu próprio cão. Eu tento ser uma figura quase invisível aos olhos do peludo, interferindo o mínimo possível na relação dele com o seu humano. Uma das maiores dificuldades que eu observo nos meus clientes de duas patas é controlar a tendência deles repetirem o mesmo comando a exaustão. Costumo brincar com eles que ficar falando "senta-senta-senta-senta-senta" até o cachorro sentar não é obediência, é insistência. Quando estamos treinando um animal é preciso ter cuidado para não ficar se repetindo sem parar, senão o comando "Deita" deixa de ser DEITA e passa a ser deita-deita-deita-deita-deita-deita.... Isso até o cachorro começar a ficar "surdo" para tanto deita e em pouco tempo o dono vai ter que repetir não só 5 vezes, mas 10 antes que o cachorro finalmente se canse da posição que ele está e resolva deitar para ficar um pouco mais confortável enquanto espera o dono acabar de falar este "mantra" interminável. Acreditem me, não adianta repetir o comando se você não faz o cão cumprir este comando. Mesmo que você pense que ele "sabe" o comando. O cão pode até conhecer a associação da palavra com a ação física que se segue, mas ele obedece? Não, ele não obedece. Em tempo: Gritar ou ficar falando cada vez mais alto também não adianta. Com exceção de pouquíssimos casos, o cão não é surdo, aliás ele escuta bem melhor do que a gente. ERRO #14: Falar demais com o cachorro quando está treinando. Outro vício humano que atrapalha um horror o peludo a aprender a obedecer é a mania de ficar falando muita coisa ao mesmo tempo. É o dono que ao invés de falar: "Totó, SENTA", ele fala: "Totó, senta, senta Totó. Já não falei para você sentar? Por que que você não senta? Lá em casa você senta, não senta? Então, mostra pra tia como você senta bonito. Senta aí vai? Mamãe tá ficando brava. SENTADO, já falei pra você ficar sentado. Ô cachorro teimoso, parece que não escuta..." e não escuta mesmo. Já disse, ele não é surdo, mas quem é que consegue se concentrar com tanto falatório? Até eu fico com dor de cabeça escrevendo este blá-blá-blá todo, imagina o pobre do cachorro! O pior é que a maioria das pessoas nem se dá conta de que está falando tanto. É muito engraçado quando eu chamo atenção delas para este fato. Fique atento você também. Economia de palavras vale ouro em treinamento. 



ERRO #14:
Achar que acabou o treinamento. 
E o último dos erros: Desistir de treinar o cachorro ou parar com o treinamento depois que ele "já" está treinado. O treinamento é para a vida toda. Claro que você não precisa fazer de uma maneira tão formal e sistemática quanto na fase em que o bichão está aprendendo os comandos básicos, mas é sempre bom dar uma relembrada na rotina de obediência de vez em quando, pois a tendência é o cachorro voltar às origens. Por exemplo, quando a gente tem um filhote ensinamos a ele que nós podemos mexer na comida dele e ele não deve rosnar ou mostrar os dentes enquanto fazemos isso, certo? (pelo menos todos deveriam ensinar isso aos seus filhotes). Pois bem, se depois de alguns meses você achar que o filhote já aprendeu a lição e nunca mais colocar a sua mão no prato dele para lembrá-lo deste treinamento, é possível que você tenha uma desagradável surpresa se tentar colocar a mão no prato do bichinho quando ele tiver uns 2 anos de idade. Por que? Porque o instinto do cão diz a ele que comida é um bem muito valioso e que deve ser bem protegido. Ele pode até aceitar que o dono futuque o prato dele enquanto é filhote, mas não quer dizer que ele vai continuar aceitando isso quando se tornar adulto, a não ser que o dono esteja constantemente lembrando ao peludo quem é que detém o poder do prato cheio nesta casa. Outro exemplo? Cão treinado para ataque e defesa. Se o dono não exercita o cão de tempos em tempos o bicho tende a "esquecer" a parte que não lhe interessa, largar sob comando, e tende a ficar com a memória bem viva do que lhe interessa, morder estranhos. Mesmo comandos básicos deixam de ser obedecidos com precisão e presteza se nós não usarmos estes comandos no dia-a-dia, como por exemplo, sentar antes de atravessar uma rua, ou quando estiver dentro de um elevador. Ficar deitado debaixo da mesa enquanto a família janta, vir prontamente quando é chamado, nem que seja só para ganhar um cafuné ou um biscoitinho. 


Se o cachorro está sendo treinado e o dono não estiver gostando da maneira como este treinamento está sendo conduzido, ou o cachorro não parece feliz, ele deveria primeiro tentar falar com o treinador e ver o que pode ser mudado no programa que está sendo utilizado no momento. Se isso não funcionar é possível procurar outro treinador ou o próprio dono assumir o treinamento. O importante é não abandonar o trabalho no meio do caminho. Afinal, educar o peludão é um dos melhores investimentos que o dono pode fazer para a relação dele com o elemento de quatro patas. 

Bom, acho que já escrevi muito além da conta. Se você conseguiu ler tudo isso até aqui, considere-se de parabéns. Você já demonstrou que possuiu várias das qualidades para ser um excelente proprietário canino. Você já demostrou que tem interesse, paciência, e persistência. :-)
E para terminar deixo vocês com a experiência de dois alunos meus que se mostraram muito sábios. 

Um era uma senhora bem idosa que me disse, ao final de um treinamento complicado, que ela estava muito satisfeita com o cachorrinho dela. Segundo esta senhora o cachorrinho dela era MUITO obediente. Tudo dependia da forma que a gente dizia o comando para ele, que ele atendia em 100% dos casos. E me fez uma demonstração prática. Era assim: 

Para o cachorro sentar é só você perguntar: Como é Totó? Você vai sentar ou não vai? E aí ele senta ou não senta. 100% de acerto!!!!! A mesma coisa para o VEM. E aí Totó? Você vem ou não vem? Aí ele vem ou não vem. Novamente 100% de obediência! ;-)))

Já um outro casal, ao preencher a nossa ficha de inscrições onde os donos devem marcar quais os problemas que o cachorrinho tem, discutiam se deveriam marcar o item NÃO SABE QUEM MANDA (uma tentativa nossa de colocar de forma bem simples a percepção de dominância sobre o dono). E a esposa reclamando com o marido: "Não marca este não, é claro que ele sabe quem manda: ELE!" ;-))))) 

E se vocês me permitem um trocadilho horroroso, já que estamos tratando de uma lista dos erros mais comuns que nós cometemos: ... Errar é humano, perdoar é canino! 



                                                                                          


Os erros mais comuns cometidos pelos donos de                         cães: Parte 2

ERRO #4:
Bater no cachorro para educá-lo em coisas simples, sem treiná-lo antes para que ele saiba realmente o que é esperado dele. 

ERRO #5a:
Ensinando higiene: Achar que ele vai aprender sozinho e que mesmo o dono trabalhando 10 horas por dia (período em que o peludo fica inteiramente só) ele deve aprender que no jornal pode, mas no tapete persa nem pensar. 

ERRO #5b:
Ensinando higiene: Esfregar a cara do filhote no xixi, berrando e gritando "NÃO É AQUI, NÃO É AQUI, NÃO JÁ FALEI?", e logo em seguida levar o filhote para o jornal, esfregando a cara dele no próprio jornal e gritando exatamente no mesmo tom de voz anterior, "É AQUI, É AQUI, NÃO JÁ FALEI?" 

ERRO #5c:
Ensinando higiene: Não ter paciência com os pequenos acidentes que vão acontecer. 

ERRO #5d:
Ensinando higiene: Assumir que o cachorro sabe que está errado porque faz cara de vítima quando o dono chega do trabalho. 

ERRO #6:
Achar que o cachorro é vingativo. 

ERRO #7:
Achar que o cachorro é BOM ou MAU. 

ERRO #8:
Achar que um cachorro pequenininho não oferece perigo. 

ERRO #9:
Este cachorro pula em todo mundo, será que ele não sabe que é muito grande?

ERRO #10:
Achar que o cachorro vai ficar bem educado sozinho. 








Os erros mais comuns cometidos pelos donos de cães: Parte 1


Por Claudia Pizzolatto


Acredito que a maioria dos profissionais que trabalha com cães, sejam eles veterinários, treinadores, profissionais de banho e tosa, passeadores, hospedeiros, etc., já estiveram frente a frente com um caso onde o dono do animal parece desesperado porque não consegue entender como o seu pequeno Lulu se tornou um monstro.
Enquanto que para o inquieto proprietário o fruto do mau comportamento é um mistério quase tão grande quando a origem da humanidade, para nós, profissionais, está mais na cara do que letreiro de boate, onde, como, porque, e quando tudo começou a desandar. Muitas vezes não precisa nem ser algo tão dramático como o Lulu ter se tornado um monstro devorador de pessoas. Até mesmo a dificuldade de se conseguir atingir um objetivo mais simples com o canino é motivo de estresse.
Foi pensando nisso (e observando muitos dos meus alunos humanos), que resolvi dedicar este Lord Cão News à descrição dos erros mais comuns cometidos pelos donos de cães. Experimente "brincar" como num jogo dos 7 erros e veja quantos deles você mesmo já cometeu, ou ainda continua cometendo.

ERROS CLÁSSICOS NA HORA DE COMPRAR UM FILHOTE:



ERRO #1:
Comprar uma raça porque é bonitinha e não se informar antes se ela é adequada ao estilo de vida da família. 



Um dia me chegou um cliente com um filhotinho lindo de Shar-Pei de apenas 3 meses de idade. Conversa vai, conversa vem, ele me falou da imensa tristeza que foi para toda a família ter que se desfazer de um filhotinho de Boxer de apenas 4 meses. É que para eles era impossível conviver com um cachorro que BABASSE. Isso mesmo, eles achavam importantíssimo ter um cachorro que não deixasse baba pela casa toda, e nem nas mãos e pernas das pessoas ! 
Vocês não podem imaginar a minha cara, nem a dele, quando eu tive que informá-lo de que o Shar-Pei baba, pelo menos, o dobro que um Boxer. Eu podia sentir as minhas palavras atingindo o dono como se fossem facadas, e não estou exagerando. 
Ele não podia acreditar e ficava repetindo o tempo todo: "Mas a criadora não me falou nada que esta raça babava!!!". E aí eu tive que fazer a pergunta derradeira: "Você perguntou para a criadora? Ou pelo menos avisou a ela que se o cachorrinho babasse você não iria querer esta raça?" A resposta, por mais óbvia que pudesse parecer a pergunta, foi: "Não, não perguntei!" 
Não demorou outros três meses para que o dono, completamente arrasado, decidisse dar o filhotinho de Shar-Pei também. 
Uma outra me procurou dizendo que não tinha comprado um cachorro, tinha comprado uma peste. Este era o pior cachorro que ela já havia tido em toda a sua vida, um horror. Claro que todos estavam apegados ao bichinho, mas ela já estava ficando desesperada e quase desistindo do animal. Depois de ficar meia hora tentando acalmar a dona, consegui saber que o grande orgulho da senhora era o jardim. Um jardim todo florido, com espécies raras que eram presenteadas por amigos que, quando viajavam, traziam sementes do exterior. A grama do jardim parecia cortada com tesourinha de unha de tão perfeito. 

Bom, isto é, até a peste ter vindo morar na casa. Desde então o jardim se tornou a floresta da bruxa má que vivia no meio de um campo minado. Onde não tinha planta morta, tinha planta destroçada. Onde não tinha cratera na grama tinham marcas amarelas horrorosas da grama queimada pelo xixi e cocô do monstro. E que raça era esta? Um Fila gigantesco? Um Mastim Napolitano tamanho família? Um Dogue Alemão criado a Toddy? Não, nada disso. Era um pequeno e lindinho Scottish Terrier. Um cachorrinho de pequeno porte, fortinho, robusto, pretinho (o cachorrinho da Tavares), cuja principal função na vida é cavar buracos para encontrar roedores e animais de toca. 
Ele é um caçador nato e tem um instinto predador muito forte, além de um desejo incontrolável de cavar. Culpa do cachorro? Claro que não. Além do mais ele vivia o tempo todo do lado de fora, e as crianças (que na verdade eram adolescentes), não tinham tempo de brincar com ele, nem de treiná-lo. Então era o cachorrinho e as roseiras, e as bromélias, e as orquídeas... 
Também para esta senhora ninguém avisou que o cachorrinho gostava de cavar. Também ela não perguntou. Ela só havia perguntado se ele crescia muito. Não, não cresce. E se ele era resistente o bastante para morar do lado de fora da casa. Sim, ele é. 
E o jardim que era tão importante na vida dela. Ih! Esqueci! 
Aliás esta história me dá um gancho para outra história muito comum. 

ERRO #2:
Comprar um cachorrinho para as crianças pequenas, achando que elas farão todo o "trabalho sujo" com o animal. 

Aquela família que nunca quis ter cachorro, mas acaba cedendo aos apelos dos filhotes humanos e compra um filhotinho de cachorrinho com a condição de que a criança é que vai ser responsável pelo bichinho. E a criança diz que vai limpar as caquinhas, vai dar comida, vai trocar o jornal, vai sair para passear todo dia. Não é nem preciso lembrar que 99% das crianças não vão conseguir cumprir estas promessas, não é mesmo? Mesmo que elas quisessem, a maioria nem tem tempo, pois estudam, fazem balé, judô, natação, inglês, francês, capoeira, trabalho de grupo, etc, etc, etc... 
Quem acaba ficando super frustado são os pais. Parece pior ainda quando apenas um dos cônjuges é que realmente não queria o cachorro e ficou contra o tempo todo. É aí, que finalmente ele vê a oportunidade da revanche final e faz questão de repetir a cada 10 segundos: "Viu, eu não falei que não queria cachorro?! Ninguém me escutou, não foi?!! Agora não contem comigo, que eu não vou ajudar em nada!!! Eu avisei, não avisei?!!!!" 

Para piorar um pouquinho mais a situação, se as "crianças" são pré-adolescentes em pouco tempo elas serão os mais autênticos "aborrecentes" e é aí mesmo que o cachorro (que dura em médias uns 12 anos) vai ficar sem ter vez. São as festas, o pré-vestibular, os namoricos, os shoppings com os amigos... êta vida dura! Quando os pais aceitam o pequeno fardo peludo ainda vai tudo bem, mas sempre fica aquela perguntinha atrás da orelha: "Onde foi que eu amarrei meu burro?!" 
Se você não se encaixou em nenhum destes casos até agora, mesmo que levemente parecido, pense agora nos problemas que acontecem quando o filhotinho já está em casa. 

ERRO #3:
Aparecer para o cachorro quando ele está latindo ou chorando, quando o que se espera dele é que ele aprenda a ficar sozinho. 


A maioria quer que o filhote durma sozinho na cozinha, ou na área, ou no canil, certo? Certo! Mas o que a maioria não sabe é que os primeiros dias do filhote são super estressantes para ele. Afinal o universo que ele conhecia até agora foi totalmente alterado. Os humanos que ele conhecia sumiram e surgiram uns novos que parecem boas pessoas, mas que as vezes parecem perder a calma e se tornam apavorantes e agressivos por nada (vamos voltar neste assunto mais a seguir). 
O cantinho onde ele dormia, sempre junto da mãe e dos irmãos, também sumiu. Aliás sumiram os irmão e também a mamãe. Sumiram os cheirinhos, os lugares conhecidos, os brinquedos.... Enquanto que durante o dia parece que o filhote está num parque de diversões, onde tudo é novidade, quando a noite cai ele precisa urgente da proteção de sua matilha. Afinal, sabe como é, durante a noite aparecem as corujas, as grandes cobras devoradoras de cachorrinhos, os chacais, e é claro o boi da cara preta, o saci, o cuca que vem pegar, etc. 

A gente sabe que não tem perigo algum o bichinho dormir na caminha dele na cozinha, mas ele não, e o instinto dele avisa que durante a noite é preciso procurar a companhia dos outros membros da matilha para se proteger dos predadores e do frio também. Dormir junto é um evento social muito importante para os cães. É preciso entender o quanto é difícil para a maioria dos cachorrinhos se ajustarem a esta nova realidade, para que possamos ter paciência e não perder a cabeça com os choros e uivos durante a noite toda. 
Normalmente eu indico 3 caminhos para os meus clientes. O primeiro é que se deixe o filhote dormir com um dos donos. Se isso é absolutamente impossível, que pelo menos se deixe o filhote dormir com um dos donos na primeira semana enquanto ele se adapta. A família vai ter trabalho depois para acostumar o cachorrinho a ficar sozinho na área? Vai, mas pelo menos ele vai se sentir um pouco mais seguro com relação a casa e também sobre as pessoas que agora são a sua nova família. E finalmente em terceiro, se os donos decidem fazer a transição imediatamente para o cãozinho ficar só durante à noite, que isso seja feito durante o final de semana (menos estresse para os humanos que não vão precisar trabalhar no dia seguinte como zumbis), e que não importa o que houver NÃO ABRAM A PORTA enquanto o filhote estiver chorando, uivando, ou arranhando o portão como um louco. 
Se o dono decidir que já chega e que o bichinho pode entrar um pouco dentro de casa, que ele só abra a porta quando o filhote estiver quieto por, no mínimo, 10 segundos (que deverão ser estendidos gradativamente). Caso contrário o dono vai estar ensinado ao filhote que gritos e choros serão recompensados com pronto atendimento, ou pelo menos, serão atendidos quando ficar absolutamente insuportável ouvir aquelas notas mais agudas e estridentes. Aí, toda vez que o cachorrinho quiser alguma coisa, ele vai gritar em plenos pulmões, certo de que em algum momento ele vai incomodar tanto o dono que ele vai aparecer todo solicito. Portanto, cuidado! A vítima pode ser você!

O mesmo raciocínio serve para as pessoas que não querem que seus cachorros fiquem implorando comida durante as refeições. Antes de mais nada NUNCA, NUNCA dêem comida - NEM UM PEDACINHO/MAS SÓ UM PEDACINHO - enquanto vocês ainda estiverem sentados à mesa.
E bater? Bater é uma boa idéia? Não, é uma péssima idéia! Especialmente se o filhote é recém chegado e é ainda um bebê. Aliás, por falar em bebê, acho que todos nós ficamos indignados quando sabemos que uma mãe ou um pai começou a bater no seu filho recém nascido só porque ele chorou boa parte da noite, não é? O que se espera dos humanos adultos é que eles tenham bom senso e paciência para entender que os filhotes estão tentando se comunicar e estão de alguma forma sofrendo quando choram (mesmo a manha não deixa de ser um sofrimento emocional causado pela frustração). 
Então, por que não podemos ter o mesmo critério com relação a um filhote de outra espécie? Por que esperamos deste filhote um entendimento e uma capacidade de adaptação tão rápida e tão grande, a ponto de pensar em bater nele só porque ele está latindo, justamente por não saber o que é esperado dele? Punições neste casos tendem a piorar muito o problema, na medida em que muitos animais passam a perceber que é melhor ter uma atenção negativa do que não ter atenção nenhuma. São geralmente nestes casos em que o cachorro cresce hiperativo, incontrolável, e com o aparente desejo de só fazer coisas erradas para chamar a atenção dos donos.









O que fazer se meu cão tem fobia de fogos de artifício?


SEU CACHORRO treme de medo ou não para de latir para fogos de artifício? E você ainda mora próximo de um fanático por futebol ou pretende estar no Brasil durante os jogos da Copa do Mundo? Então é bom ouvir essas dicas de como ajudar seu cachorro a lidar com a ansiedade naqueles dias em que o céu fica lotado de fogos de artifício ou, ainda pior, de rojões.
A PRIMEIRA lição é: nunca punir seu cão, mesmo se ele soltar aquele xixi no tapete. Tão pouco tente confortar ou proteger demais o bicho, como dar colo, por exemplo. Isto porque as duas atitudes acabam estimulando o seu cachorro a manter esse tipo de comportamento e fobia.

O TRATAMENTO
O COMPORTAMENTO mais correto é tentar desviar a atenção do seu cachorro com aquelas brincadeiras que ele mais curte. Além disso, tente providenciar algum local em que  ele se sinta seguro, como um armário ou debaixo da sua cama. Se ele ainda assim mostrar medo e falta de vontade de brincar, talvez seja necessário um tratamento mais intenso.
GRAVE o som de fogos de artifício ou trovão e coloque para tocar em um volume baixo. Enquanto isso, confira a reação do seu bicho e tente distrai-lo com brincadeiras. Aos poucos e de tempos em tempos, vá aumentando o volume. Se ele voltar a mostrar medo, tente mais tarde. Dependendo do trauma do seu bicho, o processo pode ser longo e requerer uma dose extra de paciência. Mas, no final, o cão irá conviver bem melhor com o barulho dos fogos de artifício – e você com seu vizinho fã de futebol. 






Como fazer um cachorro parar de puxar a guia

Tente este experimento simples: com o cachorro calmamente parado a sua frente, gentilmente empurre-o para trás pelo peito ou pela frente de seu pescoço. O que acontece? A maioria dos cães vai se inclinar sob pressão. Esta resposta natural se tornou uma ciência em cães de trenó como o husky siberiano e em raças que também eram usadas como animais de carga, como o Terra Nova. Você não tem a menor chance de controlar um desses cães nascidos para puxar. Todos já vimos até mesmo cães minúsculos esticando a ponta de uma guia, corpo perto do chão, língua estendida, respiração alta e ofegante. É o mesmo instinto em ação. O truque é ensinar seu cachorro a andar direito na guia desde muito cedo. Não espere que ande com perfeição, mas ele deve pelo menos conseguir ficar sem puxar e parar, andar e mudar de direção acompanhando você. Se você usa um enforcador (não pense nele como uma coleira de sufocação, não é assim que ele deve ser usado), toda vez que o cachorro começar a puxar dê um tapinha nele, afrouxe o enforcador e diga "Calma" ou "Devagar" (escolha uma palavra e só use essa). Quando ele parar de puxar, mostre como você está satisfeito.
Outra alternativa é usar uma coleira de cabeça, que parece um cabresto de cavalos. A coleira dá uma volta no focinho e atrás das orelhas, com a guia presa embaixo do queixo. Como você controla a cabeça com essa coleira, o resto do corpo não tem escolha senão obedecer. Ao invés de bater na ponta da guia, sentindo a pressão no pescoço e instintivamente puxando cada vez mais forte, o cachorro com uma coleira de cabeça acaba com o nariz virado para cima, apontando para você, diminuindo a velocidade imediatamente. Uma guia retrátil também pode ajudar a controlar esse instinto, pois ela aumenta e diminui de acordo com os movimentos do cachorro, de maneira que ele não tem contra o que puxar. O freio permite que você controle por onde o cachorro anda.
Se o seu cachorro é um puxador de trenó ou um cão de carga, não adianta lutar contra seus instintos. Ao invés disso, coloque um arreio e faça-o trabalhar para você. Ele pode puxar você em um skate ou ski ou ensine-o a puxar um trenó ou uma pequena carroça. O cachorro entrará em forma, poderá puxar a vontade e você ainda encontra uma nova maneira de rebocar as coisas.






Sete Dicas Para Adestrar Cães

O cachorro é considerado o melhor amigo do homem. Através dos tempos, o cachorro tem sido o companheiro do homem. Mais do que companheiros, cachorros se prestam a várias funções: cães policiais, guias de cegos, cães pastores e os famosos cães de guarda em nossas casas. Seja qual for a função principal que cada raça desempenhe, todas elas devem receber o adestramento de caes adequado. Você não precisa ser um adestrador profissional para treinar seu cachorro. Você pode fazer pequenas atividades que ensinem seu animal a se comportar.

Dicas Adestramento Cães nº 1: Fazer as necessidades no lugar certo
Um sistema de reforço positivo é o que funciona funciona melhor para ensinar seu cachorro a ir ao banheiro no lugar certo. Para usar este método, dê ao seu cachorro uma guloseima, quando ele fizer no lugar certo. Se o comportamento correto for seguido de um reforço, será mais fácil ao cachorro aprender a repetir este comportamento.

Dicas Adestramento Cães nº 2: Ensinando seu cão a NÃO CAVAR seu jardim.
Primeiro, você deve entender que cachorros são animais sociais. Quando eles estão sozinhos ou se sentem solitários, cachorros cavam para passar o tempo. Solidão não é o único motivo pelo qual eles cavam, em alguns casos eles apresentam deficiência de algum nutriente em sua alimentação. Para compensar esta falta, muitas vezes cachorros comem a terra que escavam. Se seu cachorro tende a cavar muito, tente passar mais tempo com ele. Também é importante levá-lo ao veterinário para verificar sua saúde.

Dicas Adestramento de Cães nº 3: Repetição é a chave do sucesso.
Toda vez que quiser saber como adestrar cães – seja um truque ou jogo, ou obedecer um comando – repetição é fundamental. Repetição e consistência são chaves que ajudarão seu cachorro a entender o comando. Para verificar se o seu cachorro aprendeu um comando após uma série de repetições, teste sem o reforço (ou guloseima). Faça isso tres vezes consecutivas para se assegurar que ele realmente absorveu o comando.

Dicas Adestramento de Cães nº 4: Comunicando com seu cachorro.
Para saber como adestrar um cachorro a seguir um determinado comando ou fazer uma certa coisa, é fundamental que você não fale o comando apenas. Você precisa também adestrar seu cão a realizar o comando ou movimento assim como corrigí-lo quando ele não realizá-lo corretamente. Seja consistente quando estiver emitindo um comando e tentando ensianr seu cachorro um comportamento específico. Por exemplo, se você está tentando ensinar seu cachorro a não pular nas pessoas, você tem que resistir à tentação de brincar com ele se ele pular em você, mesmo se você estiver disposto a brincar naquele momento.

Dicas Adestramento Cães nº 5: Quando adestrar seu cachorro.
É sempre melhor – e um adestrador profissional vai recomendar – adestrar seu cachorro quando ele ainda é um filhote. Adestramento de cães filhotes sempre vai ser mais fácil e rápido do que adultos. Isso não significa que cachorros adultos não podem aprender novos truques ou comportamentos. Mas quanto antes você começar, melhor.

Dicas Adestramento de Cães nº 6: Ensine ao seu cachorro que você é o líder.
Cachorros são animais gregários. Quando selvagem, eles congregam em matilhas que seguem uma hierarquia. Portanto, quando treinar seu cachorro, é importante que você deixe bem claro que você é o cachorro-alfa (o líder). Seu cachorro precisa entender que ele lhe deve submissão. Evite demonstar qualquer sinal de medo se ele reagir em algum momento, mantenha-se firme. Quando seu cachorro estiver fazendo seus exercícios de adestramento, nunca permita que ele interrompa os exercícios no meio. Você deve mostrá-lo firmimente que ele deve seguir o que você (o cachorro-alfa) quer que ele faça.

Dicas Adestramento de Cães nº 7: Mastigando a coisa certa.
Um filhote vai naturalmente querer mastigar tudo que encontra pela frente. Isso faz parte do desenvolvimento normal de todos os filhote, portanto dê coisas que ele possa mastigar, como brinquedos ou ossos. Eu recomendo ossos de couro comprados em lojas de animais. Ossos de verdade podem, às vezes, lascar e ficar presos na garganta. Se seu cachorro tentar mastigar você, reclame em alto e bom som, cruze os braços e ignore-o por dez minutos. Quando filhotes ficam muito agressivos com outros filhotes, os outros soltam um ganido e o ignoram.

Autora: Shannon Lueck (http://www.adogownersdogsite.com/)







Ranking das raças de cães mais inteligentes e fáceis de adestrar do mundo


Confira a lista completa dos cachorros mais inteligentes, obedientes, espertos e fáceis de adestrar do mundo de acordo com a sua velocidade de raciocínio e de aprendizagem.




Ranking de 1 a 10: Os 10 cães mais inteligentes do mundo
Velocidade de raciocínio: até 95% de chances de assimilar um novo comando na primeira vez.


Novos comandos: aprende em até 5 repetições.


01. Border Collie
02. Poodle
03. Pastor Alemão
04. Golden Retriever
05. Doberman Pinscher
06. Pastor de Shetland
07. Labrador Retriever
08. Papillion
09. Rottweiler
10. Australian Cattle Dog

Ranking de 11 a 31: Nível de aprendizagem e obediência ótimo
Velocidade de raciocínio: até 85% de chances de assimilar um novo comando na primeira vez.


Novos comandos: aprende entre 5 e 15 repetições.


11. Welsh Corgi Pembroke
12. Schnauzer Mini
13. Springer Spaniel
14. Pastor Belga Tervuren
15. Pastor Belga Groenandel
16. Schipperke
17. Collie
18. Keeshound
19. Braco Alemão de Pelo Curto
20. Cocker Spaniel Inglês
21. Flat Coated Retriever
22. Schnauzer Standard
23. Spaniel Brittany
24. Cocker Spaniel Americano
25. Weimaraner
26. Pastor Belga Malinois
27. Bernese Montain Dog
28. Spitz Alemão Anão
29. Cão D’água Irlandês
30. Vizsla
31. Cardigan Welsh Corgi

Ranking de 32 a 58: Nível de aprendizagem e obediência bom
Velocidade de raciocínio: até 70% de chances de assimilar um novo comando na primeira vez.


Novos comandos: aprende entre 15 e 20 repetições.


32. Yorkshire Terrier
33. Chesapeake Bay Retriever
34. Puli
35. Schnauzer Gigante
36. Airedale Terrier
37. Bouvier de Flandres
38. Border Terrier
39. Briard
40. Springer Spaniel Gaulês
41. Manchester Terrier
42. Samoieda
43. Field spaniel
44. Terra Nova
45. Australian Terrier
46. American Stafford Terrier
47. Gordon Setter
48. Bearded Collie
49. Setter Irlandês
50. Cairn Terrier
51. Kery Blue Terrier
52. Elkhound Norueguês
53. Pinscher Mini
54. Affenpinscher
55. Soft Coated Wheaten Terrier
56. Silky Terrier
57. Norwich Terrier
58. Dálmata

Ranking de 59 a 96: Nível de aprendizagem e obediência regular
Velocidade de raciocínio: até 50% de chances de assimilar um novo comando na primeira vez.


Novos comandos: aprende entre 25 e 40 repetições.


59. Soft Coated Wheaten Terrier
60. Bedlington Terrier
61. Fox Terrier de Pelo Liso
62. Curly Coated Retriever
63. Wolfhound Irlandês
64. Kuvasz
65. Pastor Australiano
66. Pointer
67. Saluki
68. Spitz da Finlândia
69. Cavalier King Charles Spaniel
70. Branco Alemão de Pelo Duro
71. Coonhound
72. Cão D’água Americano
73. Husky Siberiano
74. Bichon Frisè
75. Spaniel Toy Inglês
76. Spaniel do Tibet
77. Foxhound Inglês
78. Foxhound Americano
79. Greyhound
80. Grifo de Aponte de Pelo Duro
81. West Highland White Terrier
82. Deerhound Escocês
83. Boxer
84. Dogue Alemão
85. Teckels
86. Stafforshire Bull Terrier
87. Malamute do Alaska
88. Whippet
89. Shar Pei
90. Fox Terrier de Pelo Duro
91. Rodesian
92. Ibizan Hound
93. Welsh Terrier
94. Irish Terrier
95. Boston Terrier
96. Akita

Ranking de 97 a 118: Nível de aprendizagem e obediência baixo
Velocidade de raciocínio: até 30% de chances de assimilar um novo comando na primeira vez.


Novos comandos: aprende entre 40 e 80 repetições.


97. Skye Terrier
98. Norfolk Terrier
99. Sealyham terrier
100. Pug
101. Bulldog Francês
102. Grifo Belga
103. Maltês
104. Galgo Italiano
105. Cão de Crista Chinês
106. Dandie Dinmont Terrier
107. Pequeno Grifo da Vendéia
108. Terrier Tibetano
109. Chin Japonês
110. Lakeland Terrier
111. Old English Sheepdog
112. Cão dos Pirineus
113. São Bernardo
114. Scottish Terrier
115. Bull Terrier
116. Chihuahua
117. Lhasa apso
118. Bullmastiff

Ranking de 119 a 129: Lista dos cães mais burros do mundo
Velocidade de raciocínio: até 25% de chances de assimilar um novo comando na primeira vez.


Novos comandos: aprende entre 80 e 100 repetições.


119. Shih Tzu
120. Basset Hound
121. Mastiff
122. Beagle
123. Pequinês
124. Bloodhound
125. Borzoi
126. Chow Chow
127. Bulldog
128. Basenji
129. Afghan Hound





Dicas imperdíveis para o adestramento de seu 
Rottweiler

Rottweiler é uma raça fantástica, geralmente desconfiados com estranhos, são cães que escolhem 1 dono.
Para as empresas de segurança com cães e aluguel de cães de guarda cães da raça Rottweiler sem dúvidas são o que existe hoje com relação as raças existentes o que há de melhor em cão de guarda, e para os donos de cães Rottweiler sem dúvidas uma experiência única.
Eles costumam ser muito desconfiados com estranhos e sinceros em todas as suas relações, tem uma tendência a comportamento explosivo e agressivo, dificilmente um Rottweiler perde qualquer disputa.
Por esses e outros motivos Adestramento André Agramonte separou as melhores dicas para você criar seu Rottweiler da melhor maneira.

1-  Rottweilers são cães de guarda, podem desenvolver agressividade, devemos sempre nos lembrar disso.
Esses dias aqui em meu canil apareceu um rottweiler, seus donos o trouxeram apavorados ele havia matado o cão preferido da família e não tinham aonde colocá-lo. O cão era tratado como bebê da família, seus donos tem dificuldade em colocar limites, esse rottweiler tinha uma forte tendência a dominância e mesmo assim seus donos nunca imaginaram o que estaria por vir.
Dica: Rottweiler é um cão de grande porte e deve-se esperar que tenha comportamento de guarda, portanto,  seu proprietário deve ter total controle do seu comportamento sob comando, sabendo inclusive desenvolver um trabalho para conter a agressividade caso haja, portanto, adestramento é fundamental.

2- Rottweilers devem saber claramente as regras da casa.
Há pouco tempo estive com um cliente que tinha uma dificuldade enorme com seu Rottweiler, o cão pulava demais nas visitas e não gostava de crianças, tentou por diversas vezes morder crianças e derrubou no  chão uma Senhora de idade quando foi brincar.
Dica: Quando você tem um filhote, deve ensinar e deixar claro para ele as regras da casa. O cão pode aprender a gostar de todos, mas isso evidente irá ocorrer com o passar do tempo e fazendo um trabalho de socialização. É fundamental orientar o cão para que, desde cedo ele conheça pessoas e independente da idade ou etnia das PESSOAS ele conviva pacificamente com todas. Conversando com nosso Rottweiler devemos explicar desde filhote todas as situações que ele irá interagir quando adulto e devemos começar cedo.

3- Controle é fundamental para cães de raças grandes e gigantes. O dono do Rottweiler deve ter controle total sobre seu cachorro.
O mesmo cão que citei na dica 1 não tinha nenhum controle, quando ele olhava para outro cão ele perdia completamente o controle. Seus donos se queixavam que era impossível andar com o cão na rua e receber crianças em casa pela falta de controle do cão.
Dica: NUNCA deixe seu Rottweiler tomar a frente das situações, ele deve ter muito claro que quem está no comando de todas as situações é você. Você deve também aprender a controlar seu cão independente do estado de nervos dele, desenvolver esse controle emocional nosso e dos cães é fundamental para um convívio harmonioso.







Dicas para acalmar os cães


Alguns cachorros possuem características que fazem deles animais muito agitados. Esta hiperatividade as vezes é influenciada pela raça ou pelo tratamento que o dono lhe confere e apesar de ter uma variedade de causas ela pode ser tratada. Aprenda algumas maneiras para acalmar o seu melhor amigo:
De início é importante identificar a causa do problema. Sendo assim,  leve-o ao veterinário para ter certeza de que esta agitação não tem uma causa hormonal. Depois disso é importante passar a ignorar o comportamento, pois grande parte desta hiperatividade existe para chamar a atenção do dono. Quando você não fala ou brinca com ele, o animal se acalma por não ter sido bem sucedido.
Outra dica para acalmar cães hiperativos  é dar a eles atividades que consumam bastante energia. Essa tarefa não deve substituir o exercício físico, mas deve ser divertida, como uma brincadeira que estimule sua criatividade e inteligência. Também é importante levá-lo para passear, uma caminhada  vigorosa pode ser suficiente para acalmar um cachorro muito agitado. Além de fazer bem para a saúde, ele vai se sentir  cansado e satisfeito com a atividade, de forma que não terá energia para pular e bagunçar.
Dentre as iniciativas para acalmar cães com hiperatividade está em observar a energia da pessoa que convive com eles. Alguns estudos dizem que o estado de espírito do dono reflete nos animais domésticos, ou seja, se você é muito ocupado e vive estressado com questões do trabalho, o seu pet pode sofrer com suas variações de energia e reagir de forma hiperativa para chamar a sua atenção.
Algumas  alternativas podem ajudá-lo a se acalmar, experimente uma massagem relaxante ou utilize produtos homeopáticos com fórmulas suaves para promover o relaxamento. Acupuntura e Florais de Bach são técnicas mais requintadas, mas que também fornecem o mesmo benefício, que é acalmar o cão nervoso e agitado.
Ter sempre um ambiente calmo é ideal para que as dicas deem certo. Você pode obter um ambiente tranquilo ao usar CDs com músicas suaves que podem ser clássica ou possuir sons semelhantes a natureza, desta forma o cachorro sempre se sentirá acompanhado e seguro dentro da sua casa.
Um cachorro hiperativo pode dar muito trabalho e fazer muitos estragos em casa, mas é possível acalmá-lo desde que o dono se preocupe e se dedique para isso. Muitas vezes a agitação é decorrente de uma necessidade de chamar atenção e tudo pode ser resolvido se você seguir as dicas acima,  sem deixar de fornecer ao animal muito amor e carinho.







Orientações sobre pré-natal
Parto e pós parto de cães e gatos  

O tempo de gestação de algumas espécies tem duração de dias. A da gata dura cerca de 59 a 64 dias e a da cadela cerca de 58 a 63 dias. Existe algumas orientações sobre o cruzamento. A cadela entra no cio de 6 em 6 meses, sua duração é de 10 à 15 dias. Os dias férteis vão do 8º ao 14º dia e o ideal é cruzar no mínimo duas vezes por cio.
Já as gatas entram no cio de 4 em 4 meses e sua duração é de cerca de 8 a 14 dias. Sua ovulação é induzida com a cópula do macho sobre a fêmea.
A escolha dos pais tem que ser feita minuciosamente. Deve se analisar se há problemas genéticos, de pele, se são vacinados, vermifugados e se o tamanho é semelhante.
Durante o pré-natal devem ser feitos exames e dadas todas as vacinas pendentes antes do cruzamento. Na gestação é importante evitar situações de risco como sair sem coleira e locais dedetizados. Repouso e boa alimentação é indicado para um bom período e a avaliação Médico Veterinária deve ser feita com 30 e 55 dias após a cruza.
Com a aproximação do parto a respiração do animal fica acelerada, ele se torna inquieto e costuma arranhar o piso. A queda do apetite e a construção do ninho são comuns nesse período, além do corrimento vaginal hemorrágico ou mucóide.
No parto normal a fêmea rasga o saco aminiótico (bolsa d’água), corta o cordão umbilical, lambe o fluído fetal da boca e cabeça do filhote e, estimula a respiração e circulação lambendo o filhote.
Caso seja necessário realizar o parto patológico é preciso rasgar o saco aminiótico, cortar o cordão umbilical, enxugar o fluído fetal da boca e cabeça do filhote e, estimular a respiração e circulação massageando o filhote.
O corte do cordão umbilical deve ser feito com tesoura e fio de algodão esterilizado em álcool. É importante dar um nó com um dedo de distância da barriga do filhote, mas se ainda estiver preso a mãe, dá-se outro nó e corta entre eles. Para evitar a infecção é importante usar iodo fraco ou mercúrio duas vezes ao dia. 
O parto de um filhote para outro filhote é de no máximo 5 horas e quando já não houver mais filhotes a contração, do animal, também pode durar até 5 horas. Ele pode ou não ingerir as membranas fetais, mas normalmente ela se preocupa com um filhote de cada vez.
Há animais que rejeitam os filhotes até o nascimento de todos. Também é comum no período pós parto ocorrer um corrimento de 2 semanas que está relacionado com a evolução uterina. Já em relação ao pós parto dos filhotes, a caudectomia, o corte da cauda deve ser realizado entre o terceiro e o sexto dia após o nascimento.
No primeiro estágio do trabalho de parto o animal fica intranqüilo, apreensivo e assustado podendo tremer, arfar e até mesmo vomitar. Nesse período ele recusa alimento e alguns procuram a proteção do dono ou se distanciam deles. Há fracas contrações uterinas.
Já no segundo estágio as contrações são mais fortes, a respiração é rápida e o animal expele um visível fluído pela vulva. No terceiro estágio o animal expulsa as membranas fetais após cada filhote nascer.


 - As características fisiológicas dos cães e gatos recém-nascidos são:
- Queda do cordão umbilical entre 2 e 3 dias nos cães e gatos;
- Abertura das pálpebras nos cães de 14 à 15 dias e nos gatos de 13 à 15 dias;
- Sono ativo até 30 dias após o nascimento nos cães e até 25 dias nos gatos;
- Controle de micção e defecação de 15 à 25 dias em cães e gatos;
- Mantêm-se em pé após o 15º no caso do cães e  após o 12º no caso dos gatos;
- Passa a alimentar-se sozinho entre 30 e 35 dias os cães e entre 25 e 35 dias os gatos.




Cães ciumentos

Muitos donos encaram seus pets ciumentos, julgando ser um ato de imenso amor com seu dono. Tal raciocínio não chega exatamente a ser errado, porém há muito mais do que amor atrás de tal comportamento. O cão ciumento na grande maioria das vezes é um cão tremendamente dominante. Em alguns casos tal dominância é muito evidente: o cão não suporta que seu dono faça qualquer coisa que tire o cão do centro das atenções do dono. Por conta disso não é incomum vermos donos que simplesmente não conseguem receber visitas - pois seu cão late o tempo todo impedindo uma boa conversa; outros ainda não conseguem atender ao telefone - pois assim que o dono começa a falar o cão começa a latir e só para quando o telefone é desligado; e até mesmo donos que não conseguem dormir, pois seu cão não permite que o dono durma no momento em que ele (cão) quer brincar.
Até agora falamos de cães com atitudes bastante extremas, mas nunca podemos nos esquecer daqueles momentos bastante cotidianos onde o cão, ao nos ver dando muita atenção a uma criança, simplesmente esbarra em você, fazendo com que você dê atenção a ele de forma compulsória;  ou mesmo o cão que apronta (rouba comida, ou seus objetos pessoais) sempre que você tem visitas, para que você dê atenção a ele, e não às suas visitas. Ainda temos, também, os cães que simplesmente não aceitam que naquele momento você só quer ver televisão, e não dar atenção ao cão. Ele insiste ao seu lado até que você acaba vencido pela insistência dele e acaba por fazer lhe um carinho.
Em maior ou menor grau, todo cão ciumento é muito mandão! Mesmo quando falamos de cães bonzinhos e que saibam se comportar publicamente, ainda é possível perceber que o que nós classificamos pura e simplesmente como ciúme, nada mais é do que o cão mandando em seu dono, para que ele haja de acordo com o que o cão quer. O grande perigo desta estória toda mora no fato que atrás deste comportamento vemos claramente o cão mostrando sua posição de líder da matilha, e na maioria das vezes o dono nem de longe desconfia. No momento em que este cão consegue a atenção deste dono, ele vê sua atitude e sua liderança reforçadas.

As conseqüências
Ora, quem deve ser o líder da matilha é o dono da casa, ou no mínimo um dos donos adultos do cão.  Ao deixarmos um cão comandar a casa, delegamos a ele o ônus de decidir tudo o que corre pela casa, portanto não se espante se este cão ficar furioso a cada ordem ou bronca que você der nele. Ele pode inclusive rosnar, latir, morder ou mostrar os dentes pra você para que você entenda o que ele quer, e atenda às vontades dele.  Ele não ficou agressivo da noite para o dia!  Ele simplesmente está se fazendo obedecer, e como líder esta prerrogativa é dele.
Você acha que estou exagerando?  Nem tanto!  A obediência é um pacote! Não adianta achar que o ciúme é inofensivo, e que na hora certa seu cão irá te obedecer, porque as coisas não acontecem assim entre os cães.  Não existe meia liderança, ou liderança em setores específicos.  Um cão que se acha no direito de definir quando seu dono deve ou não falar no telefone, também se acha no direito de decidir se pode, ou não, subir no sofá; se pode, ou não roubar comida ou pertences de seus donos, etc. Ou seja: se o cão decide a liderança é dele, e se a liderança é dele quem obedece é você.

Como resolver o problema
Evite provocar uma situação de ciúmes do cão e achar graça nisso.  O seu riso é o primeiro reforço que seu cão tem de que tal atitude dele tem seu aval.  Em qualquer situação de ciúmes, simplesmente ignore seu cão até que ele se comporte bem. Se for o caso, pegue seu cão (sem acarinhá-lo, ou mesmo olhar ou falar com ele) e coloque-o num outro ambiente, mesmo que ele lata desesperadamente.  Só apareça por lá quando ele parar de latir.  Aparecer por lá enquanto ele late só reforça que você obedece a uma ordem (latido) dele.  Portanto espere que ele pare de latir/chorar por 10 segundos e só então apareça fazendo festa para ele.  Se, ao chegar lá ele começar a latir pra você, feche a porta imediatamente, e vá embora.  Mostre claramente que são exatamente os latidos que estão fazendo com que você se vá.
Nunca se sinta cruel por não respeitar os ciúmes de seu cão!  Lembre-se que o que você vê como ciúme é, na verdade, pura posse e dominância, portanto nada de ter pena dele.  Ele não é um coitadinho se sentindo rejeitado!  É um cão ditador!  Ele até pode fazer tudo isso com uma carinha muito amorosa e de bonzinho, mas continua um verdadeiro ditador pronto para mostrar a você que quem manda na casa é ele a qualquer minuto!
Boa sorte!



Meu Cão Não Quer Comer Ração!!
Seu cão está doente? Caprichoso? Ou cansado da comida ?

Vamos considerar que ele está saudável.
Como você e sua família se comportam quando ele não quer comer? Insistem, ignoram, consolam ou oferecem comida na mão?
Se ele estiver recebendo reforço positivo quando se recusa a comer, ele pode continuar assim até receber a atenção extra que deseja.
Se seu cão está “mimado” , não transforme a hora da refeição numa barganha por atenção. Simplesmente coloque a ração na vasilha e se afaste. Se ele não comer imediatamente, retire a vasilha do chão, guarde em local fresco e seco (dentro de 1 saco plástico, por ex) e só ofereça na refeição seguinte.
Não se assuste se ele não comer. Se o seu coração não aguentar, ao invés de só oferecer na refeição seguinte, experimente 1 h depois. Outra tentativa é retirar metade do conteúdo e colocar a vasilha no chão novamente. Se ele ainda não quiser, repita a operação e quando estiverem sobrando apenas alguns grãos, pode ser que o instinto de sobrevivência fale mais alto, e ele coma. Afinal, o alimento está sumindo! É melhor garantir.
É importante lembrar que os cães eram caçadores. Os caçadores nem sempre obtém alimento todos os dias. A capacidade de jejum deles é enorme. Um cão é capaz de ficar 3-4 dias sem comer, mas não sem beber água.
Tendo a certeza que há alimento disponível, quando a fome apertar ele vai comer.
Evite adicionar carne, petiscos ou outro tipo de alimento na ração. Pode se tornar um hábito difícil de retirar, além de quebrar o equilíbrio da ração. É possível trocar a marca da ração de vez em quando, mas faça de maneira gradual e sempre opte por rações de qualidade.
Se seu animal precisar de uma dieta especial (há rações comerciais para diabéticos, insuficiente renais etc) ou não gostar de ração de jeito nenhum, é possível oferecer alimentos feitos em casa, mas é fundamental o acompanhamento de um nutricionista veterinário. As necessidades nutricionais são muito diferentes das humanas.







Especialista dá dicas para quem tem medo de cães
Não demonstrar temor é o primeiro passo, já que os animais “farejam” o nervosismo das pessoas



Embora haja uma legião de amantes dos bichinhos, muitas pessoas temem estar na presença de cães, mesmo quando acompanhados pelos seus donos. Segundo o especialista em cuidados de saúde de pets, Pete Wedderburn, que falou ao site britânico Pet Insurance, demonstrar medo em frente ao cachorro, acaba instigando o animal a voltar sua atenção para a ansiedade da pessoa e, consequentemente, querer atacá-la.
Para aqueles que têm medo dos cãezinhos, o dr. Wedderburn recomenda passar algum tempo em torno dos cachorros mais dóceis, em um parque, por exemplo. Pessoas que tendem a ficar muito nervosas devem permanecer no local quando um cachorro for até elas, já que o animal pode ficar aborrecido ao “farejar” alguma reação. Por outro lado, com uma atitude calma, o cão não deve se sentir ameaçado ou apresentar um comportamento agressivo.
Aos que temem a presença de um cão vale lembrar que é responsabilidade do dono controlar o animal, e é direito seu exigir que o proprietário mantenha o animal afastado de você.






GATOS: Comportamentos estranhos explicados - Parte III


Os gatos são animais que cativam, independentemente de os donos os perceberem ou não. Mas existem comportamentos que deixam os donos verdadeiramente intrigados, como a marcação das visitas, lavar as patas depois de comer, ouvir música, entre outros.


Ouvir música
Os gatos reagem à música de forma muito particular. Por vezes miam, outras vezes acalmam-se. Os gatos ouvem melhor do que os humanos, embora não captem os sons mais graves. Os gatos ouvem os sons entre as frequências 30 Hertz e 65 Kilohert, enquanto que os humanos captam os sons entre 20 Hertz e 20 Kilohertz. Os gatos parecem relaxar ao som de violinos, mas estudos indicam que a música Rock pode-lhes perturbar o descanso. Cada gato tem os seus gostos musicais, mas existem CD’s especialmente compostos para eles.


Mudar repentinamente de acção
Observar um gato é um entretenimento sem fim. Uma das razões é o facto de, quando estão acordados, os gatos não pararem quietos. Correr de um lado para o outro, parar de repente como se nada tivesse acontecido só para voltar a correr novamente, deitarem-se de costas e levantarem-se de um pulo são só alguns exemplos. Este comportamento do gato são brincadeiras que simulam as técnicas de caça. Na verdade, os gatos estão a praticar não vá ser preciso algum dia caçar uma luz na parede, uma sombra no jardim ou o papel dos embrulhos de natal. 






GATOS: Comportamentos estranhos explicados - Parte II



Os gatos são animais que cativam, independentemente de os donos os perceberem ou não. Mas existem comportamentos que deixam os donos verdadeiramente intrigados, como a marcação das visitas, lavar as patas depois de comer, ouvir música, entre outros.

Espasmos junto à janela






Os gatos parecem ter ataques quando estão à janela. Pequenas contracções dos músculos ou do focinho que surgem apesar de o gato estar bem de saúde. Esta situação acontece sobretudo com gatos que não costumam ir ao exterior. Na verdade, os gatos estão a reagir a algo que está do outro lado do vidro, um pássaro, uma folha a voar, uma pessoa a passar, entre outros. São os instintos de caçador do gato que entram em acção, mas o gato sabe que tem um vidro à frente e por isso acaba por os controlar, na maioria das vezes. Outras, a excitação é tanta que o gato acaba mesmo por avançar contra o vidro.

Mudar repentinamente de ação

Observar um gato é um entretenimento sem fim. Uma das razões é o facto de, quando estão acordados, os gatos não pararem quietos. Correr de um lado para o outro, parar de repente como se nada tivesse acontecido só para voltar a correr novamente, deitarem-se de costas e levantarem-se de um pulo são só alguns exemplos. Este comportamento do gato são brincadeiras que simulam as técnicas de caça. Na verdade, os gatos estão a praticar não vá ser preciso algum dia caçar uma luz na parede, uma sombra no jardim ou o papel dos embrulhos de natal. 






GATOS: Comportamentos estranhos explicados - Parte I


Os gatos são animais que cativam, independentemente de os donos os perceberem ou não. Mas existem comportamentos que deixam os donos verdadeiramente intrigados, como a marcação das visitas, lavar as patas depois de comer, ouvir música, entre outros.
Lavar as patas depois de comer
Apesar de não utilizarem as patas para comer, parece que os gatos limpam-nas quando acabam a refeição. Na verdade, os gatos são animais que passam muito tempo a “lavar” o pêlo e apesar de serem animais muito ágeis há partes do corpo às quais não chegam. Por isso, depositam saliva nas patas e usam-nas como panos de limpeza para no focinho, orelhas, nariz, pescoço, zona à volta da boca, etc. Depois de comer, estas zonas ficam sujas de comida e o gato, como animal obcecado pela sua higiene pessoal, trata de imediatamente de se lavar. Apesar de parecer que o gato está a lavar as patas, ele está na realidade a lavar o focinho. 
Marcar as visitas
Os gatos, dependendo da personalidade, reagem de formar diferentes às visitas. Os mais independentes refugiam-se, os mais sociáveis esfregam-se nas visitas e marcam-nas com as suas glândulas de cheiro.
Este comportamento pode ser incomodativo para quem não gosta de gatos e o gato parece perceber quem não gosta e insistir em esfregar-se nessa pessoa. Ao contrário do que pode parecer, o gato insiste em esfregar-se nas pessoas que tentam limpar a sua marca. Geralmente são as pessoas que não gostam de gatos que correm em limpar os pêlos e a saliva. Para o gato, marcar as visitas com o seu cheiro é reclamar que elas lhe pertencem. Se há visitas que resistem, o gato vai ser particularmente insistente com elas.





Como fazer um cachorro parar de puxar a guia

Tente este experimento simples: com o cachorro calmamente parado a sua frente, gentilmente empurre-o para trás pelo peito ou pela frente de seu pescoço. O que acontece? A maioria dos cães vai se inclinar sob pressão. Esta resposta natural se tornou uma ciência em cães de trenó como o husky siberiano e em raças que também eram usadas como animais de carga, como o Terra Nova. Você não tem a menor chance de controlar um desses cães nascidos para puxar. Todos já vimos até mesmo cães minúsculos esticando a ponta de uma guia, corpo perto do chão, língua estendida, respiração alta e ofegante. É o mesmo instinto em ação. O truque é ensinar seu cachorro a andar direito na guia desde muito cedo. Não espere que ande com perfeição, mas ele deve pelo menos conseguir ficar sem puxar e parar, andar e mudar de direção acompanhando você. Se você usa um enforcador (não pense nele como uma coleira de sufocação, não é assim que ele deve ser usado), toda vez que o cachorro começar a puxar dê um tapinha nele, afrouxe o enforcador e diga "Calma" ou "Devagar" (escolha uma palavra e só use essa). Quando ele parar de puxar, mostre como você está satisfeito.
Outra alternativa é usar uma coleira de cabeça, que parece um cabresto de cavalos. A coleira dá uma volta no focinho e atrás das orelhas, com a guia presa embaixo do queixo. Como você controla a cabeça com essa coleira, o resto do corpo não tem escolha senão obedecer. Ao invés de bater na ponta da guia, sentindo a pressão no pescoço e instintivamente puxando cada vez mais forte, o cachorro com uma coleira de cabeça acaba com o nariz virado para cima, apontando para você, diminuindo a velocidade imediatamente. Uma guia retrátil também pode ajudar a controlar esse instinto, pois ela aumenta e diminui de acordo com os movimentos do cachorro, de maneira que ele não tem contra o que puxar. O freio permite que você controle por onde o cachorro anda.
Se o seu cachorro é um puxador de trenó ou um cão de carga, não adianta lutar contra seus instintos. Ao invés disso, coloque um arreio e faça-o trabalhar para você. Ele pode puxar você em um skate ou ski ou ensine-o a puxar um trenó ou uma pequena carroça. O cachorro entrará em forma, poderá puxar a vontade e você ainda encontra uma nova maneira de rebocar as coisas.





Ensine seu cão não pular nas pessoas


Este é um problema muito fácil de ser resolvido, a dificuldade só existe quando os proprietários tentam corrigi-lo da maneira errada. Ao longo da convivência, os cachorros aprendem que pular nas pessoas é uma das melhores táticas para conseguir atenção. A maioria dos proprietários passa anos dando broncas no cão para que ele pare de pular e não entende por que ele não pára... A explicação é simples: quando o dono dá bronca no cachorro, também está dando atenção a ele. O grande truque é punir o cão sem lhe dar atenção. Por exemplo: quando chegar em casa e ele pular em cima de você, simplesmente ignore-o e continue andando. Só lhe dê atenção quando ele estiver com as quatro patas no chão. Repita o exercício várias vezes e ignore o cachorro completamente até que ele permaneça no chão, só então se agache e faça carinho nele. Uma outra saída é segurar as patas da frente do cão assim que ele pular em você. Espere um pouco até que ele se sinta incomodado. Segure firme, mas não o machuque. Comece a andar na direção do cão, obrigando-o a andar pra trás. Solte-o e diga “Chão” seriamente. O segredo é não falar nada e nem olhar para o cachorro até o momento de soltá-lo.




Técnicas para nunca mais bater no seu cão


Antes de aprender sobre punições, é importante ressaltar que devemos, sempre que possível, recompensar os comportamentos corretos e não só punir os errados. Cães que destroem plantas, por exemplo, devem ser estimulados e elogiados quando mastigarem seus brinquedos. Cães que pulam nas pessoas merecem um petisco ou um carinho quando optam por sentar em vez de pular.  


As punições servem para modificar ou inibir um comportamento. Para obter esse resultado, diversas regras precisam ser seguidas:



Punição que o cão queira evitar


O que é punição para um, pode não ser para outro. Cães, assim como nós, possuem gostos e sensibilidades diferentes. É importante, portanto, aprender o que agrada ao cão e o que lhe desagrada.





Susto ou desconforto

As punições que uso causam apenas um susto ou desconforto. O tipo de punição precisa estar de acordo com a sensibilidade do animal. Um barulho bastante alto pode ser completamente ignorado por um cão e pode deixar outro tremendo por horas. Tome muito cuidado na escolha da punição, principalmente se o seu cão for bastante medroso.

Escolha da “arma”

Diversos objetos podem nos auxiliar a provocar um susto ou desconforto no cachorro quando ele optar por fazer a coisa errada. É importante que a punição aplicada não desencadeie nenhuma agressividade no cão, que não o machuque e também que não o deixe assustado por horas. Na dúvida, conte com ajuda de um adestrador ou consultor comportamental.

A. Spray com água 

Alguns cães odeiam ser borrifados com água, principalmente se estiverem concentrados em roubar um pedaço de comida. Cuidado para não acertar dentro do ouvido do cão. Em alguns casos, colocamos uma substância amarga e não tóxica para aumentar o desconforto provocado pelo spray. Nesse caso, miramos na boca do cão.

B. Lata com moedas

Moedas ou arruelas dentro de uma lata fazem um barulhão quando as sacudimos. Muitos cães sentem-se intimidados com o barulho.

C. Biribinha ou estalinho

Também funciona pelo susto que o cão leva com a miniexplosão. Evite usar com cão que tenha fobia de fogos de artifício ou que seja muito medroso, pois as punições devem evitar problemas de comportamento e não agravá-los!

D. Jato de ar

Desde bomba de encher pneu de bicicleta até extintor de CO2 (só de CO2 ou ar comprimido, não use nunca de pó químico!) podem ser usados. Normalmente, bomba de encher pneu é muito fraca e o extintor é muito forte. No caso de cães brigando, o extintor é a minha punição predileta, pois dá um baita susto e costuma separá-los na hora, sem perigo de machucá-los!

Aja no momento certo ou esqueça!




Para a punição ter sentido, o cão precisa associá-la ao comportamento errado. O melhor momento de aplicá-la é no início do comportamento errado, não antes e nem depois. Por exemplo: o cão deve ser repreendido quando subiu na cadeira e está para roubar a comida da mesa. 


Já é mais do que comprovado que a punição tardia não funciona e que pode, inclusive, causar problemas psicológicos para o animal, pois ele não entende com clareza o que está acontecendo. Apontar para a coisa errada que ele fez, perguntar quem fez aquilo, etc., não funciona, acredite!


Faça o cão fracassar

Além de receber punição, o cão deve fracassar na intenção errada dele. Ou seja, é importante que ele não consiga o que quer. Se ele estiver a fim de roubar comida de cima da mesa, mantê-lo com uma guia pode ajudar o treinador. O mesmo é válido para um cão que quer pular em cima das pessoas ou subir nos móveis. Aja de maneira a impedi-lo de realizar tais desejos e associe a tentativa com algo desagradável ou assustador. 






Como cuidar do gato deficiente visual- parte II
Gatos são bastante dependentes da visão. Por isso, quando não enxergam bem, precisam de cuidados especiais.

Audição
Além de possuírem ótima audição, os gatos são capazes de detectar o local de origem dos sons com muito mais precisão do que nós, humanos. As orelhas direcionáveis colaboram bastante para essa capacidade. Por meio dos sons, o felino  pode identificar quem está se aproximando e em qual velocidade. A identificação será ainda mais tranquila se as pessoas falarem com ele enquanto se aproximam e antes de fazer carinho. Outra dica é, ao chamar o gato, ficar emitindo sons até ele identificar corretamente a posição e nos alcançar.

Tato
Os bigodes do gato são pelos tácteis, que funcionam como antenas e facilitam o deslocamento na escuridão total. Por meio desse pelos, ele percebe obstáculos antes de bater neles e de machucar o focinho ou os olhos, por exemplo. Jamais corte esses pelos, portanto. Ainda mais, se o gato não enxergar direito. Experimente encostar o dedo nos pelos de um olho do felino e veja como ele o fecha imediatamente, para se proteger. Gatos cegos utilizam os bigodes dia e noite, com a mesma finalidade dos gatos com visão perfeita quando estão no escuro. Dessa forma, podem se deslocar com um pouco mais de velocidade e parar imediatamente assim que seus bigodes tocarem em algo, evitando bater e se machucar.

Outros cuidados 
Procure não trocar de lugar os objetos da casa, sempre que possível. Detecte o que pode ferir o gato em caso de colisão e, para protegê-lo, cubra os pontos ameaçadores com uma camada de espuma. Quando você levar no colo um gato com problema de visão, tome cuidado: ele ficará desorientado ao ser posto no chão em local desconhecido. Mas não haverá problema se for deixado na caminha dele ou na cadeira preferida, pois poderá identificar rapidamente o objeto e saber onde está.

Lembre-se que gatos com dificuldade visual preferem escalar a saltar. Por isso, sempre que possível, providencie rampas - opte por fazê-las com materiais não escorregadios.




Como cuidar do gato deficiente visual- parte I
Gatos são bastante dependentes da visão. Por isso, quando não enxergam bem, precisam de cuidados especiais



Tipos de deficiências
Assim como acontece com os humanos, existem gatos que nascem com problemas visuais, enquanto outros os adquirem por doença, acidente ou velhice. Os graus de deficiência da visão variam bastante - podem ir desde uma leve degradação da acuidade visual ou dificuldade para focar imagens até apenas conseguir diferenciar a luminosidade ou, então, atingir a cegueira total. Quando a cegueira é parcial, em um único olho, fica difícil calcular a que distância estão os objetos. Com isso, a locomoção é prejudicada, especialmente nos saltos, reduzindo a agilidade.

Adaptação Muitos proprietários levam meses para descobrir que o gato está com problema de visão. Esses casos ocorrem principalmente quando há uma boa adaptação por parte do felino à deficiência, o que é mais provável de acontecer se o problema evoluir lentamente ou se for de nascença. Já quando a deficiência aumenta rapidamente, os sinais ficam logo evidentes, pois o comportamento do gato tende a mudar de maneira drástica.

Com a ausência ou a diminuição da visão, o cérebro se transforma para privilegiar outros sentidos. Ganham importância principalmente o olfato, a audição e o tato. Na nova condição, a memória também passa a ter maior destaque. Infelizmente, gatos idosos não podem contar tanto com essas adaptações - sua plasticidade comportamental e neurológica costuma ser limitada. 

Olfato
Pela concentração do cheiro, o gato consegue identificar a direção que deve seguir para encontrar a caminha dele, por exemplo. Ele sabe que está se aproximando do que procura ao perceber que o odor do cômodo onde o objeto se encontra torna-se mais forte. Pelo olfato, também, o gato pode identificar os objetos que foram trocados de lugar. Isso o ajuda a se sentir menos ameaçado, já que qualquer coisa nova no território pode ser sinônimo de perigo. Por isso, para evitar estressar o gato que tem deficiência visual, sempre que você trouxer um objeto para casa ou lavar um que estava em uso, procure apresentá-lo a ele. Faça-o de maneira cuidadosa, para não assustar. Também deixe o seu cheiro nos objetos antes de colocá-los ao alcance do gato, para evitar que ele os estranhe. Por exemplo, quando o tapete ou a almofada voltarem da lavanderia, passe a mão neles. Permita também que o gato se esfregue nos objetos, pois a identificação será ainda mais facilitada.


A Mudança de Casa - parte III
Saiba como adaptar seu cão numa casa nova


Barulhos
Cães que moram e casa e se mudam para apartamentos costumam sofrer muito com os novos barulhos com os quais ele passa a conviver. Há cães que latem sempre que os vizinhos chegam, ou saem de casa; outros ainda não conseguem deixar de latir toda vez que o elevador funciona. Neste caso o ideal é tentar reprimir este comportamento a qualquer custo.
De maneira geral este é o momento ideal para se promover mudanças na rotina do cão. Já que você está mudando de ambiente pode também mudar os hábitos e o cotidiano do seu cão. Porém, é fundamental dizer que não existem milagres. Para promover tais mudanças você deve fazer um trabalho de re-educação intenso.
Florais

Os Florais de bach podem ser uma boa ajuda nesses momentos. Há duas misturas a serem ministradas nesse casos.
Se a mudança é mais de ambiente do que dos hábitos cotidianos do cão, a mistura indicada será HONEYSUCKLE + WALNUT.
Se a mudança é mais profunda e inclui mexer nos hábitos do cão, o ideal é HONEYSUCKLE + ROCK WATER.
Tanto num caso como no outro, mistura deve ser ministrada 4 vezes ao dia diretamente na boca do cão. Cães de raças mini podem receber 3 gotas por dose. Para as raças médias e grandes a dose indicada é de 4 gotas. Já para as raças gigantes pode-se dar 5 gotas a cada dose.
Boa sorte!




A Mudança de Casa - parte II
Saiba como adaptar seu cão numa casa nova


O Banheiro
Da mesma forma que nos demais itens, aqui também tudo dependerá do quão diferente será o novo ambiente em relação ao antigo. Se o ambiente é parecido, as coisas são bem mais simples. Seu cão já sabe que ele deve fazer xixi e cocô no lugar que você determinar. O seu trabalho aqui é só mostrar a ele o novo local. Se você já morava num apartamento, e seu cão já estava acostumado a fazer xixi e cocô na rua; então tudo continuará igual.
Os problemas normalmente acontecem quando existe uma mudança no tipo de ambiente que o cão vive, e seu cotidiano se modifica muito. Normalmente os cães que moram em casa têm muita dificuldade em se adaptar a só fazer xixi quando seus donos têm tempo de levá-los na rua. Na casa antiga ele fazia xixi e cocô na hora que tinha vontade, e isso nada tinha a ver com você estar por perto ou não. Neste caso você precisa começar tudo novamente e tentar educá-lo a só fazer xixi e cocô na rua. A dificuldade aqui é proporcional à idade do cão. Quanto mais velho ele for, maior será a dificuldade dele em aprender os novos hábitos da casa. Não adianta achar que a culpa é do cão, pois não é. Também não é sua. Simplesmente os cães não foram determinados geneticamente para mudar de ambiente desta forma. SE você não conseguir que seu cão só faça xixi e cocô na rua, o melhor é aceitar o fato e colocar um “banheiro” para ele. Jornais e caixas higiênicas dão ótimos resultados, mas não caia na tentação de comprar aquela areia para gatos. Apesar dela ser sensacional para gatos, não funciona para cães.
Aqui também os cães de grande porte perdem. Fazem uma quantidade maior de xixi e cocô que os cães de pequeno porte, o que pode ser bastante inconveniente.
O Local de Dormir
Este também é um ponto importante. Se o ambiente no qual ele vai dormir é semelhante ao que ele já dormia na casa antiga, não haverá muito problema. Coloque o cão para dormir no local escolhido já a partir da primeira noite. Tente colocar o máximo de brinquedos/ ossinhos/ paninhos que ele já tinha na casa antiga para que ele sinta o cheiro dele lá. Outro truque que não fará mal é colocar lá algo com o seu cheiro. Esfregue um pano sobre o seu corpo e coloque junto às coisas do seu cão. Se o cão já está acostumado a dormir em caminha ou casinha, melhor. O simples fato de você colocar a casinha ou caminha em determinado local já será suficiente para ele entender onde deve dormir.
Se, no entanto, você pretende fazer uma mudança neste setor você precisará ter um pouco mais de cuidado aqui. Se seu cão estava acostumado a dormir dentro de casa, e deve passar a dormir no quintal na nova casa, não pense que ele não estranhará tal diferença. Bem, se você colocá-lo para dormir no quintal na primeira noite ele ficará assustadíssimo. Vá aos poucos! Antes de colocá-lo para dormir no quintal, você deve esperar que seu cão se costume com o lugar. Se você morava num apartamento, o fato de ficar sozinho no quintal pode parecer ao seu cão que ele está sendo abandonado, ou mesmo apartado dos demais. Como ele não entende o motivo do exílio, ele botará boca no trombone esperando que você apareça para salvá-lo. E se você não quer ter problemas com a vizinhança desde cedo, você terá que agir da forma certa. Você terá que acostumar seu cão a habitar o quintal aos poucos.
Comece deixando o cão ficar alguns minutos sozinho no quintal. Para que ele não sofra, o ideal é que você ofereça algum atrativo a ele. Deixe lá um osso novo, ou algum brinquedo novo do tipo que ele gosta. Desta forma ele ficará distraído, e não sofrerá por estar sozinho. Apareça por lá num momento em que ele estiver calmo, e JAMAIS dê as caras se ele estiver latindo ou chorando. A última coisa que você quer é que ele se acostume a chorar e latir para te chamar.




A Mudança de Casa - parte I
Saiba como adaptar seu cão numa casa nova

A mudança de casa pode ser bastante complicada para um cão. Se para os humanos esta adaptação à nova casa já é difícil, imagine só para um cão: ele não tem a compreensão humana, e não entende o porquê que de uma hora para outra ele passou a morar num local completamente estranho. Todas as referências do que ele tinha como sede da matilha sumiram. Ele não reconhece o espaço, e não sabe como este espaço será preenchido; onde ele deve fazer xixi e cocô; onde dormir. Ele não reconhece seus barulhos e cheiros. Ou seja: ele fica completamente perdido. Além disso, tenha certeza de que os cães percebem toda a nossa dificuldade inicial, e o estresse que tudo isso causa. Isto só reforça a ele a idéia de que esta é uma situação excepcional. Por conta de tudo isso, para a maioria dos cães esta fase pode ser bastante traumática; e se este dono não tiver um pouco de sensibilidade, a coisa pode ser bem complicada.
O ideal nesses casos é re-educá-lo da mesma forma que você fez quando ele era filhote. Mais uma vez temos aqui você como líder da matilha mostrando a ele como deve funcionar a matilha neste novo local. A boa notícia é que será tudo mais rápido e simples, pois ele já passou por isso antes.
A grande questão aqui é saber se você está se mudando para o mesmo tipo de imóvel (de uma apartamento para uma casa, ou vice-versa). Quanto mais diferenças tiverem as duas situações, mais cuidado você deverá ter para ajudar seu cão a se adaptar à nova casa.

Espaço:
Se a sua futura casa tiver um espaço bem menor que sua atual casa, você deve prestar bastante atenção aqui. Vamos ser claros: cães de grande porte não foram feitos para morar apartamentos. Salvo exceções! Cães mais velhos, que não tem tanta atividade e cães calmos fazem esta transição com mais facilidade, mas não espere que seu labrador cheio de energia aos 2 anos acostume-se a não ter onde correr e desgastar sua energia. Não irá demorar muito até que ele comece a roer os móveis para se distrair.
Portanto se a sua futura casa tem um espaço menor para o cão você deve analisar friamente se seu cão agüentará esta diminuição de atividade. Muitas vezes doar este cão para quem tenha mais espaço pode ser o maior ato de amor que você pode fazer por seu cão.

A Área Liberada Para o Cão
Se antes o cão ficava o tempo todo do lado das pessoas não espere que de um dia para o outro ele vá se acostumar a ficar sozinho o dia inteiro num quintal. Faça esta transição de forma lenta. Faça com que ele se acostume a ficar no quintal por 15 minutos sozinho – para então voltar para dentro de casa; depois 30 minutos, e assim por diante.
Se, ao contrário o cão estava acostumado a ficar no quintal o tempo todo, e agora ele irá desfrutar da companhia de todos dentro de casa, você provavelmente terá que ensiná-lo a se comportar dentro de casa, pois provavelmente ele não sabe.



GATOS E BEBÊS HUMANOS – PARTE IV
Gatos e bebês maiores


O senso comum em relação a cuidados com higiene e supervisão ainda se aplicam, quando o bebê começa a se movimentar pela casa.
Quando o bebê atinge o estágio em que começa a engatinhar, você precisa manter a comida do gato e sua bandeja sanitária fora do seu alcance. Assegure-se de que o gato consegue alcançar sua comida, mas o bebê não. Estabeleça uma área de alimentação para o gato, fora do alcance do bebê, como por exemplo, uma mesa na área de serviço, caso contrário o bebê poderá começar a se servir da comida do gato. Se o bebê realmente conseguir provar um pouco da ração do gato, não entre em pânico, apenas se assegure que a vasilha com comida para gato seja colocada fora do alcance do bebê da próxima vez. No caso de você entrar em pânico pelo fato de seu filho ter comido a comida do seu bichano, é bom que saiba que muitas rações para gatos são testadas por humanos, sem causar nenhum tipo de doença. Geralmente os pais preocupados acabam sofrendo mais que as crianças, quando isso acontece.
Crianças e bandejas sanitárias NÃO combinam! Se você puder colocar a bandeja em um ambiente acessível apenas ao gato através de um "cat flap", é o ideal. Da mesma forma, se seu bebê já começou a usar o "troninho", não permita que o gato tenha acesso a ele, porque mesmo um gato castrado poderá tentar marcar território com jatos de urina para encobrir o cheiro do bebê e uma vez que o gato adquire esse hábito, é mais difícil fazê-lo parar.
Quando seu bebê se tornar consciente da presença do gato, comece a ensiná-lo como interagir gentilmente com o bichano. Bebês precisam aprender que não podem puxar um gato como se ele fosse um brinquedo, agarrar sua cauda como se fosse um puxador ou mesmo perturbar o gato enquanto ele dorme (especialmente se o gato ouve mal e é propenso a se assustar).
A maioria dos gatos prefere se retirar para um local seguro, do que morder ou arranhar o "filhote" de seu dono! Providencie um "refúgio" para o gato, que ele possa alcançar facilmente, mas que esteja fora do alcance do bebê. Ensine a criança a interpretar o que o gato "diz", isso pode ser bem divertido!(gato "soprando e com rabo balançando significa "me deixe em paz", mas gato ronronando e dando "cabeçadas" significa "continue, eu gosto disso!"
Desde que a criança aprenda a respeitar o gato e não perturbá-lo, eles podem se dar muito bem juntos! Assegure-se de que a criança lave as mãos antes das refeições, afinal, há um ditado que diz "o gato parece limpo, mas está coberto de saliva de gato".
Se o gato arranhar a criança, por ela tê-lo incomodado ou maltratado, lembre-se de que a "culpa' não é do gato! Trate do machucado e ensine a criança a não maltratá-lo ou perturbá-lo quando ele tenta se afastar.




GATOS E BEBÊS HUMANOS – PARTE III
Curiosidade/Comportamento


Evite deixar o bebê e o gato sozinhos. Muitos arranhões são devidos à tentativa de o gato se desvencilhar de um bebê que engatinha e o tenta agarrar. Os movimentos bruscos de um bebê podem pegar o gato distraído e embora isso seja apenas a forma que o gato tem de escapar de um "ataque", as unhas dos gatos e a frágil pele de um bebê, definitivamente não combinam.


Na boca dos gatos existem muitas bactérias e, embora você não deva se tornar paranóica por causa disso (nós realmente precisamos ter contato com germes, a fim de desenvolvermos um bom sistema imunológico), não é boa idéia deixar o gato lamber o bebê, não importa o quanto isso lhe pareça bonitinho, especialmente se você acabou de ver o gato saindo da bandeja sanitária.
Inevitavelmente, você terá visitas e familiares ao redor, para ver o bebê. Encoraje esses visitantes a darem atenção ao gato, tanto quanto ao bebê. Não deixe o gato se sentir rejeitado, o bebê é parte da vida dele também e se você fizer com que ele se sinta parte das atividades do período de crescimento do bebê, ele aceitará com mais facilidade o pequeno intruso barulhento.
Bebês podem ser muito estressantes, principalmente se você não está conseguindo ter uma boa noite de sono e seu gato também quer um pouco de atenção. Se você se cansar ou se irritar, jamais trate mal seu gato. Mantenha sempre um senso de prioridades, afinal, você só tem duas mãos! O bebê é a principal prioridade, em seguida vem o gato, as outras coisas podem esperar um pouco, a menos que você tenha um companheiro que possa ajudá-la, ou um filho mais velho, que possa dar ao gato todo o cuidado e a atenção de que ele precisa.
Por último, porém não menos importante: vermifugue seu gato regularmente e faça um controle cuidadoso em relação a pulgas! Procure examinar seu gato regularmente (durante o tempo que passa com ele todos os dias), para ver se há pulgas ou outros parasitas presentes no pelo. O uso de um pente é o ideal para essa tarefa, que pode ser feita nas horas em que o bebê dorme.






Gatos e bebês humanos - Parte II
Dicas: após a chegada do bebê



Quando o bebê chegar, o gato provavelmente ficará curioso e até mesmo desconfiado em relação a ele, isso é normal, portanto não se assuste se ele quiser cheirar tudo ou ficar às voltas do bebê. Muitos gatos logo perdem o interesse nisso e vão procurar entretenimento em outro lugar. Outros assumem o papel de guardiões do recém-chegado e vão querer observá-la cuidar do bebê.
O calor do berço, com ou sem o bebê dentro, é atraente para os gatos é aconselhável que se mantenha a porta do quarto do bebê fechada, enquanto ele estiver dormindo.
Mantenha todos os utensílios usados para preparar ou servir refeições ao bebê fora do alcance do gato e sempre limpe os restos de alimentos, antes que o gato adquira o hábito de ficar por perto pra fazer isso por você! Não se esqueça de manter a comida do gato e a do bebê bem separadas uma da outra para evitar contaminação.
Tome o cuidado de manter as fraldas do bebê sempre ajustadas firmemente. Embora possa parecer até grosseiro para nós, muitos gatos são fascinados por odores corporais e não hesitarão em investigar a origem desses odores.
Uma coisa que muitos donos de gatos não percebem é que alguns gatos amam mastigar e/ou chupar tecidos de lã, portanto podem ser atraídos pelos cobertores do bebê.
Também não é incomum que gatos "roubem" pequenos itens de vestuário do bebê, como gorros ou sapatinhos, para levarem para suas camas, talvez atraídos pelo cheiro.
Lembre-se de sempre lavar as mãos com cuidado, após manipular o gato e após limpar a bandeja sanitária. No caso da limpeza das bandejas, procure usar luvas de borracha reservadas exclusivamente para esse fim.






Gatos e bebês humanos - Parte I
Dicas: antes da chegada do bebê


É comum casais que conviveram com gatos por bastante tempo livrarem-se deles quando estão esperando um filho. Se você preparar o gato para a chegada do bebê, seu filho pode ter o prazer de crescer com um gato. O convívio de crianças com animais as ensinam a respeitá-los, além de melhorar seu sistema imunológico.
Um gato introvertido, que seja super dependente de você, mas se esconde de outras pessoas, pode se tornar ciumento e marcar território para encobrir o cheiro do bebê! Um gato indiferente, que seja tratado como um "hóspede" da casa, provavelmente ignorará o bebê. Muitos gatos se tornam protetores do que consideram seus humanos e há casos de gatos que chegam a dar alarme no caso de o bebê mostrar sinais de alguma doença súbita.
Estabeleça uma nova rotina para o gato com antecedência, assim ele terá tempo de se adaptar. Deixe-o cheirar o berço, o carrinho do bebê, a banheira, etc, mas o ensine a não entrar neles. Deixe-o inspecionar o quarto do bebê, antes de deixá-lo inacessível a ele. Se o gato sabe o que tem lá, é mais provável que o ignore.
A medida que se aproxima a chegada do bebê, vá reduzindo aos poucos o tempo que passa com seu gato. Como seu tempo será mais escasso, isso irá colaborar para que o gato não sinta, por não tê-la o tempo todo à disposição! Após a chegada do bebê, reserve um horário para dedicar-se exclusivamente ao seu bichano. A qualidade do tempo passado juntos é mais importante que a quantidade. Peça às demais pessoas da família, inclusive aos filhos mais velhos, caso os tenha, que a ajudem, cuidando e dando atenção ao gato, enquanto você cuida do bebê. Algumas crianças apreciam assumir a responsabilidade de se tornarem "mães" ou "pais" do gato.




Meu cão chora a noite inteira, o que fazer?



É muito comum esse tipo de problemas em cães novos, isso ocorre porque nós pais e mães humanos não soubemos criar limites claros e educar o cão.
Eles choram por diversos motivos entre eles estão, não gostar de ficar sozinho, ficar com medo, com fome e até mesmo para chamar a atenção.
O fato é que na natureza os cães e lobos são educados desde o primeiro dia de vida, por seus pais caninos para que isso não ocorra em hipótese alguma, se um filhote começa a chorar durante a noite facilmente irá virar uma ótima janta de algum outro animal que esteja passando por ali.
Nós Humanos, por vezes acabamos deixando de educar nossos cães por desconhecer que eles podem conviver em harmonia conosco, nós somos pais e mães para os cães de hoje não temos como fugir disso mais.
Cães precisam de limites claros é isso que a natureza impõe a eles desde o primeiro dia de vida, nós somos a natureza e a vida dos cães de hoje e educação é fundamental para um bom convívio em sociedade.
Temos que levar em consideração que um limite é algo completamente diferente de uma bronca ou punição, hoje sabemos que brigar com o cão é algo que em muitos dos casos vai acabar reforçando o comportamento que não queremos dele e a tendência a se repetir aumenta bastante.






Dicas para seu cão não comer as fezes


Muitos donos ficam preocupados, pois não entendem porque seu cãozinho anda comendo as próprias fezes. Esse ato chama-se cropofagia, e para muitos cães o odor e sabor das fezes se tornam até atraentes.
Observar seu cão pode ajudar a descobrir se esse comportamento é um hábito ou se pode estar relacionado há alguma doença. Não há comprovações científicas de que carências nutricionais, dietas desbalanceadas ou a presença de vermes determinem a ocorrência da cropofagia.
Caso seja diagnosticada como uma doença, o veterinário deverá indicar um tratamento específico ou se tratando apenas de um hábito, é possível ajuda-lo a largar de vez essa atitude, com as dicas abaixo:

Pouco espaço
Se o seu cão dorme em local próximo onde ele faz as necessidades, ele pode estar apenas mantendo o local limpo, nesse caso, a ingestão de fezes torna-se um desvio comportamental. Esse comportamento ocorre também quando as cadelas estão com a ninhada, e acabam comendo as fezes de seus filhotes, para manter o ambiente limpo para eles.

Dizer “não”
Diga “não” com firmeza e autoridade quando perceber que seu cão vai comer as fezes, se ele não obedecer, dê um empurrão rápido, para afastá-lo do local.

Bronca errada
Se seu cão já estiver com as fezes na boca, é melhor fingir não ver, pois uma bronca errada pode incentivar a repetição do ato.

Não recolha as fezes na frente de seu cão

Seu cão pode querer disputar sua atenção, pegando um brinquedo ou mesmo as fezes na boca, para você brincar com ele. Portanto recolha as fezes sem que ele esteja próximo.

Estímulos
Após a refeição do cão, você deve estimula-lo a fazer as necessidades na sua presença, nos pets shops, você encontra algumas opções de sprays com odor desagradável e gosto amargo que devem ser usados em locais que você deseja que seu cão se afaste e perca o interesse (o cão não pode vê-lo espirrando).

Tédio
Deixar seu cão muito tempo só e sem nenhum brinquedo para se distrair, pode leva-lo a mordiscar suas fezes, como passatempo. Deixá-lo sozinho de forma gradativa e oferecer brinquedos, é uma opção para evitar alguns comportamentos indesejados. Ao sair evite muitos agrados, pois causam muita ansiedade ao cão, ao retornar só agrade quando estiver tranqüilo.


Na hora do passeio
Segurar com firmeza na coleira, dificulta que ele tenha acesso as fezes que se encontram pelas ruas. Evite passar próximo a esses locais, se não for possível comande o “não” e dê um tranqüilo na coleira.





Dicas para adestramento de filhotes

Filhotes de cachorro e bebês têm muito em comum: ambos necessitam de cuidado constante, precisam ser pegos no colo e também necessitam de horários regulares. A vantagem que um cachorrinho tem sobre um bebê é que ensinar boas maneiras leva muito menos tempo, se você fizer da maneira correta.

Hora do rango - uma parte importante do adestramento de um filhote - ou de um cachorro adulto - é o horário da alimentação. Como o adestramento mexe no controle de tudo o que vem do cão, faz sentido começar a regular tudo. 

Quando você leva seu cão para casa, ele pode ter de 7 a 10 semanas de vida. Um filhote cresce rápido; um cachorro de porte médio vai de um filhote de 900 g a um adulto de 9 kg em 6 ou 8 meses. Por isso, precisa comer 3 refeições diárias. Não é de se surpreender que a dieta precisa fornecer duas vezes mais energia do que a de um cão adulto. Isso significa que os filhotes só devem ser alimentados com rações de alta qualidade, especialmente formuladas para cães em crescimento. Eles devem ter uma alimentação consistente e horários de exercícios, que se encaixem nas necessidades do animal e nas de sua família.

Não é uma boa idéia alimentar seu cão livremente, deixando comida o tempo todo. Isso não só faz o adestramento se tornar impossível, como também pode deixar seu cão gordo. Um filhote roliço pode parecer bonitinho, mas estará mais propenso a problemas no esqueleto durante o crescimento, especialmente se for de raças maiores. Então, pergunte ao veterinário de quanta comida o filhote precisa por dia e divida-a em três porções. Se seu filhote de chihuahua precisa de uma xícara de ração por dia, dê-lhe três refeições de 1/3 de xícara.

Adestramento do banheiro - aqui está uma agenda modelo para adestrar um filhote. Ela também se aplica bem a cães mais velhos.

Às 6 horas da manhã, leve o filhote para fora do canil e carregue-o até o lado de fora, para evacuar. Leve-o para dentro outra vez, dê 1/3 de sua comida diária, aguarde 20 min e leve-o para fora outra vez. Elogie-o quando fizer as necessidades e coloque-o para dentro em pouco tempo. Coloque-o no canil para que descanse sem perturbações, enquanto a família se prepara para trabalhar e ir à escola. A última pessoa a sair deve colocar o filhote para fazer as necessidades mais uma vez.
A próxima vez deve ser em torno de meio-dia. Um cãozinho não desenvolve o controle completo da bexiga antes dos seis meses. Então, é absolutamente necessário que um cão jovem faça um passeio nesse horário. É também um bom horário para a segunda refeição. Se você não puder estar em casa, veja se consegue um vizinho ou uma babá para fazer isso. Repita o ritual da manhã: tire seu cão do canil, elogie-o pela eliminação, dê-lhe comida e faça outra jornada 20 min após a refeição.


Na hora do jantar, quando todos estão em casa, repita a rotina da tarde. Esse também pode ser um bom horário para uma caminhada com a guia. Deixe o cão se divertir com a família durante a noite, mas esteja certo de que ele está sempre sob supervisão. Lembre-se de que brincar, comer ou beber vai estimular o reflexo de eliminar. Sendo assim, certifique-se de levar o cão para fora depois de qualquer uma dessas atividades. Leve-o para fora mais uma vez antes de dormir. Então, coloque-o no canil.

Quebrando a rotina -  você precisará concentrar-se em outro aspecto importante do adestramento: fazer com que seu cachorro respeite seus pertences. Mais uma vez, você quer criar um ambiente que faça o sucesso fácil e o fracasso difícil.

Primeiro, use o bom senso: coloque de lado tudo o que você não quer que seu cão mastigue. Nunca lhe dê roupas ou sapatos para brincar, a não ser que você queira que seu guarda-roupa vire alvo de brincadeiras. Seu cão não sabe distinguir entre o que pode ser usado e o que está fora dos limites.

Faça um rodízio dos brinquedos, de modo que o cão não enjoe deles - coloque os objetos quebráveis onde não puderem ser derrubados por esbarrões acidentais ou golpeados por um rabinho abanando. Quando você não puder supervisionar o filhote, sempre prenda-o no canil ou confine-o em uma área segura, como a cozinha ou a lavanderia.

Corrija os comportamentos indesejáveis de modo rápido, claro e sucinto - sempre reforce positivamente o comportamento adequado, com elogios e carinhos. Em geral, você deve reagir ao mau comportamento com uma dessas três maneiras: ignorando, interrompendo ou redirecionando.

Ignorar seu cão é uma repreensão social e deixa-o saber que seu comportamento não é aceitável em grupos educados. Dê um gelo em seu cão como parte de uma correção imediata em um comportamento inadequado, mas mantenha isso por 10 a 15 min. Mais do que isso, seu cão já se esquecerá do que aconteceu.

Interromper o comportamento ajuda a parar com o hábito e encoraja o cão a tentar outra estratégia. A interrupção funciona melhor quando é inesperada. Caso contrário, pode se incluir como parte do ciclo de comportamentos indesejados. Se seu cão late todo dia para o carteiro às 14 h, e a sua reação é ir até a caixa postal e pegar sua correspondência, depois de alguns dias seu cão esperará que você faça isso e continuará latindo. A idéia é arrumar interrupções para que o cão não saiba quando está chegando. Desse jeito, a correção se torna associada ao comportamento e não a você.

O redirecionamento é uma técnica mais avançada e só deverá ser usada quando seu cão aprendeu o vocabulário básico de comandos como "senta", "deita", "saia", 'espere", "deixe isso" e "solta". Quando seu cão gravar esses comandos, você pode usá-los para acabar com comportamentos indesejáveis. Então, quando seu cão começar a pular, você pode dizer "senta" ou "saia". Quando ele olhar para seu sapato como um brinquedo, você pode dizer para largá-lo. Se já estiver na boca, diga "solte". O que é maravilhoso no redirecionamento e em um cão adestrado para ser obediente é que a punição quase nunca é necessária. Você dá o comando, o cão responde e você o elogia. É uma situação em que ambos ganham: o comportamento indesejável pára.