Cães (guia de raças)


A

Affenpinscher


Nome da Raça: Affenpinscher
Origem: Alemanha
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo médio
Cores: preto, cinza e castanho
Temperamento: Gracioso, muito afetuoso e sempre alerta
O Affenpinscher é também chamado na Alemanha, seu país de origem, de "Zwergaffenpinscher" (Zwerg = anão, Affe = macaco) devido à semelhança de sua cabeça com a de um pequeno símeo. Embora seja um cão de companhia, era muito utilizado na caça de roedores.
Trata-se de um cão pequeno e compacto. Às vezes, pode ser um pouco irritadiço, mas é, sem dúvida, um agradável cão de família.

Historico
O Affenpinscher é um cão de companhia originário da região Sul da Alemanha. Os primeiros registros do animal remontam a 1879. Esses cães toy foram muito populares no final do século 19, é poça em que teorias contraditórias diziam que os cães eram descendentes do Griffo de Bruxelas. É certo, contudo, que evoluíram do pinscher de pêlo duro.

Cuidados e Dicas
Affenpinschers precisam ser constantemente escovados para evitar que seus pelos embaracem. O ideal é escová-los três vezes por semana.
Algumas doenças comuns à raça são colapso traqueal, que gera tosse crônica, mas pode ser tratada com antibióticos para as infecções secundárias e xaropes; displasia do quadril, que só pode ser diagnosticada por radiografia (o desconforto nas juntas pode ser amenizado com anti-inflamatórios e repouso) e sub-luxação da patela, ou seja, desvio do joelho, que é facilmente diagnosticada e tratada com cirurgia.
Há ainda a doença de Von Perthes, ou LCP, que afeta a rotação da cabeça do fêmur. O cão pode mancar ou até “carregar” o membro afetado dependendo do estágio da doença. A condição pode durar dois meses até começar a regredir e o fêmur se reajustar. Analgésicos e privação de exercícios são indicados até o que o animal recupere os movimentos.

Curiosidades
É conhecido também como Monkey Dog. Seus ancestrais foram pintados por Albrecht Dürer (1471 – 1528) em suas xilogravuras.



Afghan Hound


Nome da Raça: Afghan Hound, Galgo Afegão, Lebrél Afegão
Origem: Afeganistão
Utilização: guarda e companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo longo
Cores: variadas
Temperamento: dócil, gentil e independente
O Afghan Hound não é um cão muito obediente, o que não quer dizer que ele seja desapegado aos donos. Pelo contrário, pois é bastente dócil e amável, embora sua personalidade seja bem independente. Pode-se dizer que seu comportamento é até mais "felino" do que "canino", ou seja, não vai ficar seguindo o dono pela casa e nem ficar pedindo carinho o tempo todo. É ideal para quem não quer ter um animal muito carente.
Trata-se de um cão bastante tranquilo, e não costuma latir em excesso. Seu relacionamento com outros cães, gatos e crianças é bem variável. Mas é certo que podem "caçar" roedores devido à sua origem (cães lebréis), então é melhor evitar o convívio com coelhos, hamsters e outros pets do gênero.

Histórico

Raça originária do Afeganistão, foi trazida por povos nômades até a Ásia oriental (China e Índia). Era usado como cão de caça, mas quando chegou à Europa no início do século 20 (1907), foi transformado em cão de companhia por causa de sua beleza e porte "aristocrático".Alguns historiadores baseiam-se em um manuscrito chinês para provar que o Afghan, conhecido como Tazi em seu país de origem, seria o descendente direto dos primeiros canídeos que habitavam as estepes asiáticas há 100 mil anos.
A palavra Tazi, utilizada pelos afegãos para o nome da raça, significa ‘rápido’ ou ‘branco’. O termo também seria o nome de uma cidade entre Ghazni e Kandahar, onde o sultão Muhmud de Ghazni se dedicou aos Afghans por terem ajudado a conter uma invasão hindu.

Cuidados e dicas
Não há doenças específicas para a raça, pois os Afghans são cães fortes e resistentes. Contudo, podem apresentar alguns problemas como otite, tártaro, gengivite, catarata juvenil e raquitismo, pois crescem bem rápido. Logo, alguns cuidados devem ser tomados, como a limpeza regular das orelhas e a escovação frequente da pelagem para que não fique cheia de nós. A aplicação de uma mistura de condicionador e água borrifada sobre os pelos ajuda a desembaraçá-los. Já para filhotes, uma alimentação complementar com cálcio ajuda a prevenir o raquitismo.

Curiosidades
Por sua origem ser muito antiga, existem lendas que apontam os Afghans como os representantes da espécie canina na arca de Noé.
Segundo o pesquisador Stanley Coren, o Afghan é o último colocado no seu índice classificatório sobre inteligência canina. Isso não quer dizer que a raça seja deficiente, apenas não obedece a qualquer comando.



Aindi, Cão do Atlas


Nome da Raça: Aidi, Cão do Atlas, Aïdi, Chien de Montangne de l’Atlas
Origem: Marrocos
Utilização: guarda, proteção de rebanho e de pertences do dono
Porte: médio
Pelagem: pelo denso, áspero, semilongo, com exceção das orelhas e da cara, onde o pelo é curto e fino. Traz no pescoço e na garganta pelo em forma de juba, especialmente os machos. Os culotes e a cauda são cobertos por pelos longos e abundantes.
Cores: variada. Fulvo, marrom ou preto. Vale lembrar que essas cores podem ser manchadas com branco.
Temperamento: dócil, ativo, fiel e protetor
Muito ativo, o Aidi não é um cão para viver em apartamento. Recomenda-se casas com quintal grande, ou áreas rurais, para que ele possa se exercitar, correr e gastar sua energia. Se o quintal não for muito generoso, o ideal é levar o cachorro para longos passeios diários.
Protetor por natureza, o Aidi é um excelente guardador de rebanhos. O cão também é utilizado para caça e como farejador. Por ser muito independente, recomenda-se donos experientes.

Histórico

A origem do Aidi é incerta. Alguns especialistas acreditam que ele foi trazido da Espanha para a África, ou da Itália, pelos fenícios. Atualmente, o cão concentra-se mais nas montanhas do Atlas, no Marrocos.

Com forte instinto de proteção, o Aidi não pastoreia rebanhos, mas protege e guarda os animais. O mesmo faz com os pertences de seus donos, os nômades que costumam dormir em barracas, em meio as montanhas.

Cuidados e Dicas
O pelo requer cuidado especial, já que é semilongo. É preciso escová-lo com frequência para retirar os pelos mortos, e também para não embaraçar os fios.

Curiosidades

O farto pelo protege o cão das frias noites e dos dias quentes das montanhas.



Akita



Nome da Raça: Akita, Akita Inu
Origem: Japão
Utilização: guarda e companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo médio
Cores: ruivo, sésamo (ruivo com pontas pretas), tigrado e branco
Temperamento: tranquilo, fiel, dócil e receptivo
Os cães da raça possuem uma aparência de lobo, sua pelagem é dupla, sendo o pelo de cima duro e reto, enquanto o subpelo é macio e denso, dando-lhe a aparência de um bichinho de pelúcia.
Trata-se de uma raça excelente para crianças por ser muito paciente. Nunca late desnecessariamente e é possessivo com seu território, o que faz dele um excelente guardião, tanto de propriedades quanto pessoal.
É muito apegado ao dono, sendo considerado "cão de um dono só". Sofre muito quando abandonado e às vezes não consegue se adaptar aos novos donos.

Historico
Acredita-se que o animal exista desde 1603 na região de Akita, os Akita Matagis (cão de médio porte de caça ao urso), eram utilizados como cães de rinha. A partir de 1868, a raça foi cruzada com cães Tosa e Mastifes, o que fez seu porte aumentar, porém as características associadas com o tipo Spitz foram perdidas.

Durante a Segunda Guerra, era comum a utilização de cães como fonte de pele para uniformes militares. Na época, a polícia ordenou a captura e confiscou todos os cães que não fossem Pastores Alemães, para serem utilizados para propósitos militares. Alguns aficionados tentaram burlar essa determinação cruzando a raça com Pastores Alemães.

Com o fim da guerra, os Akitas haviam sido drasticamente reduzidos em número e existiam como três tipos distintos: Akitas Matagi, Akitas de Rinha e Akitas Pastores. Na ocasião, criadores tentaram restaurar a raça pura original a partir dos Akitas Matagis e obtiveram sucesso estabilizando o potencial da raça de grande porte como é conhecida hoje.

Cuidados e Dicas
A escovação é importante para manter o pelo do Akita sempre bonito, principalmente, na época da troca, onde o subpelo e o pelo morto devem ser retirados.
Sua pelagem é semilonga, mas não causa maiores problemas. Os banhos devem ser dados ao menos uma vez por mês. A limpeza dos ouvidos deve ser feitas a cada 15 dias.

Curiosidades
Uma famosa história japonesa conta que um Akita chamado Hachiko, acompanhava diariamente seu dono, um professor universitário, até a estação Shibuya, e também aguardava o seu retorno. Um dia o professor não retornou, nem no dia seguinte. Ele havia falecido na universidade. Mas Hachiko continuou esperando, todos os dias, durante 10 anos. Em homenagem à sua fidelidade e lealdade, o cão ganhou uma estátua na entrada em que costumava esperar seu dono. Hoje o local é referência para quem, assim como Hachiko, está a espera de alguém.



Akita Americano



Nome da Raça: Akita Americano, American Akita
Origem: Japão
Desenvolvimento: Estados Unidos
Utilização: companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo médio
Cores: variadas como ruivo, tigrado, malhado e branco.
Temperamento: amigável, dócil, alerta e receptivo
O Akita Americano é um cão tranquilo e carinhoso quando está acompanhado de seus donos. Bastante obediente e inteligente, pode ser adestrado e é utilizado como guia de cegos na América do Norte e Inglaterra.
Possui um temperamento bastante reservado e são muito fiéis e dedicados, assim como os seus antepassados japoneses.

Histórico
Originalmente, a história dos Akitas Americanos é a mesma que do Akita Japonês. A divisão das raças teve início durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), quando as peles dos cães foram usadas para confeccionar vestes, com exceção dos Pastores Alemães, que eram treinados para fins militares. Por esta razão, alguns criadores tentaram enganar a lei e cruzaram seus cães com Pastores Alemães.

Isto criou uma confusão na raça e um grande número de Akitas da linha de sangue Dewa, que tinham características de Mastiff e Pastor Alemão, foram levados para os Estados Unidos. Os Akitas da linha Dewa, inteligentes e capazes de se adaptar a qualquer ambiente, fascinaram os americanos e conquistaram um crescente número de criadores.

O Clube Americano de Akitas foi criado em 1956 e o American Kennel Club (AKC) aceitou a raça em 1972. Infelizmente, nesta época, o AKC e o JKC (Japanese Kennel Club) não entraram em acordo, quanto ao reconhecimento recíproco de seus pedigrees, e assim, as portas foram fechadas para qualquer introdução de novas linhas de sangue japonesas. Assim sendo, os Akitas dos Estados Unidos ficaram consideravelmente diferentes daqueles do Japão.

Cuidados e Dicas
Não necessita de muitos cuidados, apenas escovação regular por causa das duas camadas de pelo e limpeza dos ouvidos.
Algumas doenças podem ocorrer na raça, tais como displasia de cotovelo, entrópio (pálpebras viradas para dentro), epilepsia, e alguns problemas de pele.

Curiosidades
Apesar de não ser reconhecido pelo Kennel Club japonês, o Akita americano é chamado de “O Grande Cão Japonês”.
Os filhotes de Akitas Americanos são um dos mais populares pets do mundo, pois parecem um verdadeiro bichinho de pelúcia.



American Pit Bull Terrier
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Nome da Raça: American Pit Bull Terrier, Pit Bull
Origem: Estados Unidos
Utilização: guarda e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: variadas
Temperamento: alegre, amoroso, mas intolerante com outras raças
Força, resistência, agilidade e determinação são marcas registradas dos Pit Bulls. Muito amoroso e fiel ao seu dono, tem facilidade em aprender, mas pode ser bem teimoso como qualquer outro cão da família dos Terriers.
São cães perfeitos para proprietários dispostos a ter uma rotina de exercícios, acompanhantes de corridas e caminhadas, além de terem bastante aptidão para praticar agility, competição de agilidade de inteligência.
Pit Bulls têm um sério problema de sociabilização com outras raças, às vezes, até com outros Pits. Se o proprietário não quiser apenas um cão, recomenda-se o convívio entre Pit Bulls desde filhotes e de sexos opostos.

Histórico
Em busca de um cão com agilidade e força, criadores ingleses começaram a cruzar raças como Buldogues e Terriers, em meados do século 19. Desse cruzamento surgiu um cachorro atlético, musculoso, ágil e resistente. Os fazendeiros norte-americanos ficaram apaixonados pela nova raça trazida pelos ingleses. Nos Estados Unidos, eles foram batizados como American Pit Bull Terrier. No novo país, eles foram utilizados para ajudar nas caças, como cão de guarda, proteção, e para recuperar gado. Hoje ele participa de campeonatos como Agility, entre outros.

Cuidados e Dicas
O American Pit Bull Terrier pode apresentar displasia coxo-femural. Antes de comprar um filhote, verifique se o canil faz o controle da doença e, se for o caso, verifique radiografias dos pais do cãozinho.


Curiosidades
O Pit Bull demonstra uma aptidão extraordiária para esportes e provas específicas, criados justamente para aprimorar os atributos da raça por entidades correlatas. Atualmente, existem diversos clubes que organizam eventos específicos como o Game Dog com provas de resistência, força e agilidade.



American Staffordshire Terrier
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Nome da Raça: American Staffordshire Terrier
Origem: Estados Unidos
Utilização: caça e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: variadas
Temperamento: companheiro, brincalhão, corajoso e de personalidade forte e dominante
Por ser um cão musculoso, resistente e cheio de energia, o American Staffordshire Terrier necessita de bastante espaço para se exercitar, ou de constante atividade física. Muito apegado ao dono, é uma ótima companhia para caminhadas, corridas, passeios, entre outras atividades ao ar livre.
O American Staffordshire Terrier faz a linha discreta. Ele não late a toa, ao contrário da maioria dos terriers. Apesar de carinhoso e brincalhão, seu tamanho e força podem assustar e até derrubar crianças. Por isso o cão não é muito indicado para quem tem crianças pequenas. Devido ao seu porte, o American Stafforshire Terrier é um bom cão de guarda.

Histórico

Seu nome já é um resumo de sua origem. Ele é americano, mas suas raízes remetem à Inglaterra, mais precisamente na região Staffordshire. Ele deriva da mistura do Buldogue com o Terrier. Entre os séculos 15 e 18, o primeiro era utilizado para combates com touros e outros animais de grande porte. Mas com a proibição do ‘esporte’, os ingleses encontraram uma nova atividade para seus Buldogues: a rinha com outros cachorros. Para ganhar agilidade, muitos criadores resolveram cruzar a raça com o Terrier. Nascia então o Staffordshire Bull Terrier, parente próximo do American. Para muitos, a versão norte-americana é uma releitura do Staffordshire Bull Terrier. A diferença limita-se ao tamanho e a mandíbula mais desenvolvida.


Cuidados e Dicas
Filhotes de American Staffordshire Terrier devem ser submetidos ao adestramento básico de obediência desde cedo, para atenuar seu perfil dominante. Outra dica é familiarizar o filhote com outros cães, ambientes e pessoas, facilitando a socialização do animal.

Curiosidades
De 1920 a 1930, um American Staffordshire Terrier fez sucesso na série americana Our Gang (Os Batutinhas). Pal the Wonder Dog interpretava Pete the Pup, bichinho de estimação que trazia um círculo ao redor do olho esquerdo. O contorno era natural e o círculo quase completo. Cabia ao então maquiador Max Factor completar e escurecer o sinal. Após a morte de Pal, outros cachorros o substituíram, como seu filho Lucenay’s Peter, considerado o mais famoso Pete the Pup. Este último foi registrado pelo AKC (American Kennel Club) como American Staffordshire Terrier.



Azawakh



Nome da Raça: Azawakh, Azawakh Tuareg Sloughi
Origem: Mali
Utilização: caça e companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, rente e fino
Cores: fulvo. O Azawakh apresenta a cor branca no peito, e na ponta da cauda, e nas patas, formando uma espécie de luva longa e meia curta. Pode ou não trazer máscara preta no rosto
Temperamento: afetuoso, independente, alerta e carinhoso.
De temperamento forte, o Azawakh costuma escolher de quem irá gostar ou não. Reservado, é um cachorro de espírito independente, muito semelhante ao gato. Por isso recomenda-se donos experientes para conseguir domar o cachorro de gênio forte e voluntarioso.
Nem pense em criar um Azawakh dentro de um apartamento. Cão rústico e preparado para caçar gazelas, ele precisa de muito espaço para correr e saltar. Apesar da aparência física frágil e delicada, o cão de Mali é forte e resistente.

Histórico

Acredita-se que este cão acompanha os tuaregues (grupo étnico, da região do Saara) há mais de um milênio, e que ele leva o nome do seu local de origem, o Vale do Azawakh, próximo a fronteira de Mali.

O ágil caçador de gazelas chegou a Europa apenas em 1970, na antiga Iugoslávia.
Sua popularidade ainda é crescente, contando apenas com poucos exemplares nos Estados Unidos e na Europa.


Cuidados e Dicas
Apesar de porte grande, o Azawakh não tem predisposição para apresentar displasia coxo-femural, doença que costuma acometer cães dessa categoria.
Vale lembrar que, assim como os Galgos, o Azawakh é mais sensível a anestésicos.

Curiosidades
Seu físico – esbelto, com pernas longas e leve – propicia corridas de longas distâncias em busca de lebres e gazelas. Segundo especialistas da raça, o Azawakh pode correr por até 6h seguidas atrás de sua presa, e atingir 64 quilômetros por hora.



B


Barbet





Nome da Raça: Barbet - Cão d’Água Francês, Barbet
Origem: França
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: pelos longos, lanosos e encaracolados, formando cordas
Cores: unicolor: negro, cinza, marrom, fulvo avermelhado e areia
Temperamento: dócil, companheiro, equilibrado e sociável.
O Barbet chama a atenção por ter o pelo todo frisado, até meio encaracolado. Muitos alérgicos podem imaginar as crises que teriam com um cachorro como este mas, assim como os Poodles, o Cão D’Água Francês tende a apresentar menos caspa e queda de pelo, sendo companhia ideal para pessoas alérgicas.
Inteligente, é recomendável que o Barbet tenha aulas de obediência quando criança. Muito brincalhão e ativo, o cachorro é uma boa companhia para crianças, famílias e até para pessoas de mais idade.

Historico


Como a grande maioria das raças, a origem deste cão também é incerta. Acredita-se que o Barbet já caminhava pela França desde o século 16. Para muitos estudiosos, o cachorro é responsável pelo surgimento de outras raças aquáticas, como o Cão D’Água Português, o Poodle e o American Water Spaniel.

Recolhedor nato, o Barbet também localizada, levanta a caça (espanta) para que o caçador possa abatê-la.
Seu nome, de origem francesa barbe – que significa barba -, remete ao curioso e frisado pelo, que o protege das águas mais frias.

Cuidados e dicas
O pelo do animal merece cuidados regulares. A limpeza é fundamental para que ele não perca pelos.

Curiosidades
Amante da água, o Barbet já trabalhou muito como assistente de marinheiros, na França.



Bardino Majorero


Nome da Raça: Bardino Majorero

Origem: Ilhas Canárias, Espanha
 Utilização: guarda e companhia
 Porte: grande
 Pelagem: pelo curto, liso e denso
Cores: não há especificação ou exigência de um padrão de cor
Temperamento: inteligente, dócil, leal, corajoso.
Este robusto pastor de ovelhas é famoso por sua sociabilidade e fácil treinamento. Extremamente inteligente, o animal aprende os comandos rapidamente, sendo um excelente cão de guarda.

Muito dedicado à função e ao dono, o cachorro apresenta ótimo vigor físico e não se cansa com facilidade. Ele é ideal para o pastoreio de lugares amplos que precisam de vigia constante. Trata-se de um animal muito corajoso, sendo também muito leal ao dono.

Histórico

O animal ficou conhecido por sua habilidade para a guarda de rebanhos, herança de seus antepassados ingleses. O cão também tem influências do Dogue Canário e dos grandes molossos, sendo utilizado nos dias atuais também para rinhas mundo a fora. A primeira exposição do cachorro ocorreu em 1979, em Gran Tarajal, município de Tuineje, nas Ilhas Canárias, e reuniu criadores e amantes no evento. A partir de então, iniciou-se o processo de inclusão da raça à Real Sociedade Canina da Espanha, graças ao trabalho de recuperação e divulgação da Sociedade Protetora do Bardino. O animal foi apenas reconhecido em 14 de abril de 1994.

Cuidados e dicas
Por se tratar de um cão de porte grande e ser “parente” dos molossos, o animal pode apresentar problemas semelhantes, como displasia coxo-femural. Ele também requer espaço amplo para atividades físicas.

Curiosidade
A fama de bom cão de guarda já atravessou as fronteiras, e muitos exemplares estão sendo exportados. O problema é que essa exportação está reduzindo drasticamente os animais da ilha. Criadores e admiradores da raça fundaram a Associação para a Conservação do Perro Majorero, para que o Bardino Majorero não desapareça da ilha.


Basenji


Nome da Raça: Basenji

Origem: África Central
Utilização: caça, guarda e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: bicolor (preto e branco ou avelã e branco) e tricolor (preto, avelã e branco). A cor branco só deve aparecer nas patas, ponta do rabo e peito (em alguns casos formando um colar)
Temperamento: independente, teimoso, carinhoso e inquieto.
O Basenji é considerado por muitos como um cão felino. O motivo? Além de espírito independente, ele repete outro hábito comum aos gatos: o de se lamber/limpar constantemente.
O cão africano não gosta de dividir atenção com outros cachorros, e nem de ficar por muito tempo sozinho. Cão de caça, ele é veloz, musculoso, mas não troncudo, e precisa de espaço para correr e se exercitar.
Eles são espertos, inteligentes, mas não muito obedientes. Essa teimosia é justificada por seu instinto natural de caça. Em muitas ocasiões, obrigado a caçar sozinho, o cão tinha que tomar rápidas decisões sem orientação do dono. Por este motivo ele não costuma aceitar ordens tão facilmente. Portanto é recomendável submeter o filhote ao adestramento básico.

Historico

Ele é considerado um dos cães mais antigos do mundo. Alguns estudiosos acreditam que imagens de um cão deitado junto ao dono, registradas em determinadas tumbas egípcias datadas de 3.600 a.C., são de um Basenji.

Admirados com os exemplares encontrados na África, ingleses levaram alguns exemplares para casa, em 1937.

Cuidados e dicas
O cão africano pode apresentar alguns sintomas como displasia coxo-femural, problemas hereditários de visão e síndrome de Fanconi, distúrbio que afeta principalmente a capacidade renal.

Curiosidades
No antigo Egito ele era considerado sagrado, já que acreditavam que os cães acompanhavam os mortos no pós-vida. A identificação dos egípcios com o animal era tanta que ele era chamado de “o cão de Keops”, nome do faraó responsável pela maior pirâmide de Gizé.
O Basenji não late, mas isso não quer dizer que ele seja mudo. Para alguns, o cachorro emite sons como o choro de uma criança, risadas e até o canto tirolês yodel.





Basset Artesiano Normando




Nome da Raça: Basset Artesiano Normando, Basset d'Artois, Basset de Artois
Origem: França
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto, raso, e fechado sem ser muito fino
Cores: fulvo mantado de preto e branco (tricolor), ou fulvo e branco (bicolor). Nos tricolores, o fulvo avermelhado deverá predominar na cabeça, além de conservar um círculo de pelos mais escuros sobre cada têmpora. O manto (ou manchas que existem sobre a extensão de cores diferentes) será formado de pelos pretos ou rajados
Temperamento: alegre, afetuoso, calmo e paciente
Apesar de preferir um belo quintal, o Basset Artesiano Normando pode viver em um apartamento, mas precisa e gosta de longos passeios e exercícios. Apesar da aparência tranquila, o animal é um cachorro independente (como a maioria dos cães de caça) e não aprecia muito obedecer. Por isso aconselha-se adestramento básico quando filhote.
Por ser paciente e calmo, convive muito bem com crianças, e também com outros cachorros. Atualmente, o Basset Artesiano Normando é mais utilizado como cão de companhia do que em caçadas.

Historico

O Basset Artesiano Normando é resultado da dedicação de dois criadores: Couteulx de Canteleu, que desenvolveu um tipo mais direcionado para a caça, com linhas mais retas, denominado Artois; e Louis Lane, que preferiu destacar as patinhas dianteiras levemente tortas, batizado de Normando.

As características conhecidas atualmente são heranças do Artois e do Normando, que além de aparecer no físico, estão no nome do cachorro.

Cuidados e dicas
Como tem orelhas grandes e pesadas, recomenda-se limpeza periódica para evitar problemas como otite. Por ter as patas curtas pode apresentar problemas na coluna.

Curiosidades
Este cão foi, durante o século 19 até a Primeira Guerra Mundial, a raça mais popular de bassets no mundo. Mas as duas grandes guerras quase eliminaram o Basset Artesiano Normando. Além de ser um bom companheiro, o animal é excelente para caçar coelhos.





Basset Azul da Gasconha




Nome da Raça: Basset Azul da Gasconha, Basset Bleu de Gascogne
Origem: França
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, denso e semi-grosso
Cores: malhado em preto e branco, o que lhe confere um reflexo da cor azul ardósia. Pode ser marcado ou não com manchas pretas mais ou menos extensas. Duas manchas pretas costumam aparecer em cada lado da cabeça, cobrindo as orelhas, envolvendo os olhos e terminando nas bochechas.
Temperamento: brincalhão, ativo, alegre e afetuoso.
Este cachorro de temperamento alegre e bonachão convive muito bem entre outros animais e também com crianças. Mas não se engane com a aparência tranquila do Basset Azul da Gasconha. Ele é extremamente ativo e brincalhão, e adora agradar o dono.
Dotado de excelente faro, o Basset Azul da Gasconha desempenha muito bem a função de caçador tanto no campo como na cidade. Facilmente adestrável, o afetuoso e carinhoso Basset Azul da Gasconha é um grande companheiro.

Histórico
Ele traz no nome a região de origem, a Gasconha, localizada próxima à fronteira da Espanha. De acordo com alguns estudiosos da raça, ele descende de cães sabujos da Gália, além de cachorros que foram levados pelos comerciantes fenícios à região.

Cuidados e dicas
Como todo cão de orelhas grandes, recomenda-se cuidados e higienização frequente no local.

Curiosidades
Caçador nato, é ativo e participa com vivacidade nas caçadas.



Basset da Westfália




Nome da Raça: Basset da Westfália, Westphälische Dachsbracke
Origem: Alemanha
Utilização: companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, liso, duro e denso
Cores: ruivo para o dourado, com um manto negro nas costas, e marcação branca característica dos sabujos na cana nasal, na testa e um colar branco no peito, membros e ponta da cauda
Temperamento: alerta, inteligente, dócil
O cão é uma variedade de pernas curtas do famoso Braco Alemão. Trata-se de um animal robusto, de corpo compacto e alongado. Suas orelhas, à exemplo do Basset Hound, são caídas e médias. A única cor aceita pela federação é o pelo ruivo para o dourado, com um manto negro nas costas. Outra característica desses sabujos é a marcação branca na cana nasal, na testa e um colar branco no peito, membros e ponta da cauda.
Apesar de pequeno, trata-se de um animal de natureza destinada à caça. Lebres, javalis e raposas são suas principais vítimas nas montanhas altas da Alemanha, onde o auxílio de cães é fundamental para a caça.
Outra qualidade é o seu fácil aprendizado, além de ser um cão extremamente obediente. De temperamento dócil, o Basset da Westfália é um animal muito leal e faz de tudo para agradar ao dono.

Histórico
O cão é originário das regiões de Sauerland e Westfália, no oeste da Alemanha. Acredita-se que em sua linhagem estejam os Bassets e os grandes sabujos alemães como o Braco e, embora imagens da Idade Média já comprovem sua existência, só foi reconhecido e nomeado em 1886, sendo que em 1935 recebeu a certificação do Kennel Clube da Alemanha.

Cuidados e dicas
Seu pelo curto não exige muitos cuidados, apenas uma escovação periódica para retirar os pelos mortos

Curiosidades
O cão pode medir de 30 a 38 cm de altura, o que não intimida as vítimas, facilitando a captura por parte do Basset. Ele também consegue entrar facilmente em tocas de raposas, devido ao tamanho diminuto.
Os exemplares bicolores não são bem aceitos pelos criadores, bem como os cães com marcação preta ou marrom na cabeça.



Basset Fulvo da Bretanha




Nome da Raça: Basset Fulvo da Bretanha, Basset Fauve de Brétagne
Origem: França
Utilização: caça e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo médio, denso e duro
Cores: castanho dourado, castanho avermelhado ou fulvo
Temperamento: valente, amigo e inteligente
De temperamento amistoso e vivo, o cão tem ganhado cada vez mais popularidade devido ao seu companheirismo e disposição para brincar. Dono de um porte pequeno e corpo alongado, o animal possui o pelo grosso e denso, sendo que no focinho, apresenta uma pelagem que lembra uma espécie de barba.
A exemplo de seu suposto ancestral, o Basset, o Fulvo da Bretanha também apresenta as pernas curtas e as orelhas caídas. As cores aceitas pelos criadores são castanho dourado, castanho avermelhado ou fulvo. Alguns exemplares podem apresentar uma mancha branca no peito.
Apesar da baixa estatura, este pequeno não faz feio em provas de agility, sendo considerado muito ágil, sem contar sua incrível persistência. A cauda deste cãozinho também apresenta uma característica em particular: quando está caçando, ela fica apontada em direção à cabeça do animal, como uma lança.

Histórico

Este simpático cachorro é originário da Bretanha, França, e acredita-se que ele seja resultado do cruzamento entre o Griffon Fulvo da Bretanha e o Basset, realizado em meados do século 19. Trata-se de um animal de caça, utilizado, à princípio, apenas para perseguir coelhos, lebres e porcos selvagens. Atualmente pode ser facilmente encontrado à disposição como um doce e belo animal de companhia.
Vale lembrar que apesar de apresentar diversas características de seus antepassados, o animal possui traços próprios, desenvolvidos devido à região onde foi criado, repleto de pântanos e ladeiras, o que lhe propiciou um corpo mais musculoso e resistente.

Cuidados e dicas
O cão é muito resistente e adaptável, convivendo sem maiores problemas com outras raças. O pelo da face do cão pode precisar ser aparado, mas não é regra.

Curiosidades
Apesar da baixa estatura, este pequeno não faz feio em provas de agility, sendo considerado muito ágil, sem contar sua incrível persistência.



Basset Hound




Nome da Raça: Basset Hound
Origem: França
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto
Cores: tricolor (Preto, marrom e branco) ou bicolores (marrom e preto ou preto e branco)
Temperamento: calmo, sensível, companheiro e preguiçoso
Ele é pequeno e baixinho, com grandes olhos tristes, enormes orelhas caídas e dobras formadas por excesso de pele. Apesar da aparência melancólica, o Basset Hound é um cão alegre e brincalhão que convive muito bem com outros animais e crianças.
Muito apegado ao dono, a raça não é recomendada para pessoas que não dispõem de tempo e atenção. Um pouco preguiçoso, o Basset Hound tende a ser obeso, necessitando de boas caminhadas e atividades físicas para manter a forma.
Esperto, o animal não obedece comandos facilmente. Em muitos casos, apenas executa ordens quando sabe que ganhará alguma recompensa.

Histórico
O Basset Hound surgiu na França, no início do século 19. O nome deriva da palavra francesa ‘bas’, que significa baixo. Resultado do cruzamento entre Bloodhound e Beagle, o cão começou a ser exportado para a Inglaterra em 1866. Os norte-americanos também não resistiram ao olhar tristonho do cão, que chegou aos Estados Unidos entre 1883 e 1884.

Cuidados e dicas
Por ser preguiçoso, o Basset tem tendência a obesidade. Caminhadas são bem-vindas. As enormes orelhas também exigem cuidados. Devem ser limpas pelo menos uma vez por semana para evitar otite e infecções por acúmulo de sujeira. Os que apresentam pálpebra caída podem desenvolver úlceras e infecções.

Curiosidade
O Basset Hound só deixa a preguiça de lado na hora de caçar. A persistência e o faro apuradíssimo conquistaram o respeito de muitos caçadores. Carente, o Basset costuma murmurar exigindo atenção, e late para pedir algo ou reclamar.



Beagle




Nome da Raça: Beagle
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto
Cores: tricolor (branco, preto e avelã) e bicolor (branco e preto ou branco e avelã)
Temperamento: dócil, sociável e ativo.
Considerado um dos menores sabujos (cães farejadores) do mundo, o Beagle é um cão ativo, sociável e dócil. Brincalhão e nem um pouco agressivo, o animal é uma boa opção para famílias com crianças. Alegre, inquieto e com tendência para engordar, ele necessita de espaço e muita atividade física.
Apesar de inteligente, o Beagle não aceita ordens facilmente. O cachorro deve receber adestramento quando filhote para aprender a ter limites e respeitar seu dono. Por ser um cachorro de caça, costuma ser muito independente e não dar ouvidos às ordens recebidas. Por ter o faro apurado, o Beagle passou a ser utilizado em aeroportos dos Estados Unidos para evitar contrabando de alimentos não autorizados.

Histórico
O escocês Ossian já havia mencionado sobre a raça no século 3. Henrique VIII, assim como a rainha Elizabeth I – que tinha uma matilha de Beagles, apreciavam as qualidades do cão. A fama de bom farejador chega a França, assim como os primeiros exemplares, em 1860. Mas foi nos Estados Unidos que o Beagle ganhou popularidade mundial. Charles M. Schulz inspirou-se na raça para criar o cãozinho Snoopy.

Cuidados e dicas
Apesar de muito ativo, o Beagle tem tendência para engordar. Além disso, sua pele sensível pode apresentar alergias.

Curiosidades
O cão é tão popular na França que ganhou até um dia: 12 de junho é o dia do Beagle.





Beagle Harrier



Nome da Raça: Beagle-Harrier
Origem: França
Utilização: caça e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto e denso
Cores: é permitida uma grande variação de cores, embora os tricolores e pretos sejam os mais comuns.
Temperamento: dócil, reservado, obstinado, inteligente
Este cão de caça assemelha-se muito ao Beagle, com a diferença de ser um pouco maior, o que facilita a caça de animais de grande porte como javalis e cervos. Dono de um tremendo vigor físico, o animal é resistente, sendo capaz de caçar por horas a fio sem descanso.
Apesar do cão ser muito popular em seu país de origem, a França, ainda é pouco difundido e encontrado em exposições em outros locais. Vale lembrar que apesar de sua origem remeter entre os séculos 17 e 19, foi apenas em 1974 que ele foi oficialmente reconhecido pela Federation Cynologique.

Histórico

Existem duas teorias a respeito da origem do animal. A primeira defende que ele tenha nascido do cruzamento entre o Beagle e a raça francesa Harrier, por volta do século 19. O francês Baron Gérard Grandin seria o responsável pela criação.

A segunda teoria defende que esses cruzamentos foram feitos há mais tempo, na Grã-Bretanha, no século 17, mas não foram aceitos por alguns criadores, que pretendiam preservar a pureza original de cada raça. A resistência encontrada, fez com que as crias fossem exportadas para França, onde foram melhoradas pelo criador francês Baron Gérard Grandin.

Cuidados e dicas
O Beagle Harrier é extremamente sociável e aceita brincadeiras mais abruptas de crianças, mas vale lembrar que o cão, desde filhote, deve ser ensinado a se sociabilizar, pois trata-se de um animal muito reservado.
Por vezes, pode se mostrar um cão teimoso, portanto, para desenvolver melhor suas funções de caçador, o animal deve ser treinado desde filhote.

Curiosidades
O cão reúne as principais características de seus antecessores, sendo um exímio caçador tanto de veados e javalis (especialidade do Harrier), quanto de raposas e lebres (especialidade do Beagle).





Bedlington Terrier




Nome da Raça: Bedlington Terrier 
Origem: Inglaterra
Utilização: caça, companhia
Porte: médio, grande
Pelagem: pelo curto, fofo, denso e cacheado
Cores: azul, azul tosqueado, azul e castanho claro, fígado e cor de areia
Temperamento: dócil, inteligente e independente
De aparência dócil e muito afetuoso, o Bedlington acaba contradizendo sua origem de terrier, embora apresente claramente as características de um bom caçador: a persistência e agilidade. Trata-se de um animal gracioso, de cabeça comprida e com formato de cuia. Já as orelhas são caídas e lisas, geralmente, com um tufo de pelos na ponta.
Outro diferencial da raça é o corpo alongado e encurvado. Seu pelo assemelha-se ao do Poodle, sendo bem cheio e levemente ondulado. As cores aceitas pelos criadores são azul, azul tosqueado, azul e castanho claro, fígado e cor de areia
Apesar da aparência frágil, este cão é extremamente obstinado e corajoso. O animal pode viver até 15 anos e é também muito leal ao dono. É excelente companhia e convive bem com outras raças.

Histórico

Este exótico animal é originário da cidade de Rothbury, no nordeste da Inglaterra, lugar que rendeu o nome original do animal, Rothbury Terrier, e que mais tarde, foi mudado para Bedlington Terrier. Os primeiros registros oficiais do cão datam o ano de 1825, quando Joseph Ainsley, um pedreiro de Bedlington, foi o responsável por dar o nome de sua aldeia à raça, sendo reconhecida em 1882 pelo Kennel Club.


Cuidados e dicas

Devido ao pelo lanoso, é necessário que o animal seja tosado periodicamente. Vale lembrar que, como se trata de um cão agitado, é indicado para lares com jardim, ou que o dono detenha de tempo para passeios duas vezes ao dia.


Curiosidades

A tosa pode parecer um pouco diferente, mas esses chumaços de pelo são estratégicos. Eles aparecem como franjas nas pontas da orelhas, em um topetinho, como cavanhaque e é levemente comprido nas patas e nas costas. Esse ‘corte’ foi desenvolvido quando o Bedlington era utilizado para caçar pragas urbanas, como ratos, por exemplo. Em muitos casos, para escapar ou se defender, a caça tentava morder o cachorro, mas acabava mordendo o chumaço de pelo.



Bichon Frisé



Nome da Raça: Bichon Frisé,Bichon àPoil Frisé
Origem: França e Bélgica
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo longo, fino e frisado/encaracolado
Cores: branco
Temperamento: ativo, sociável e afetuoso
Devido ao seu comportamento alegre, simpático e afetuoso, o Bichon Frisé é constantemente utilizado em terapias humanas que envolvem animais. Seu pequeno tamanho e aparência - que lembra uma bola de algodão ou um bichinho de pelúcia – facilitam o contato com pacientes.
O Bichon Frisé é sociável e envolve-se facilmente com outras pessoas e cães. Alegre e ativo, precisa de espaço para correr e brincar. Resultado do cruzamento entre Poodle e Maltês, ele é constantemente confundido com o primeiro.

Histórico
                                                                       Para alguns ele surgiu na Itália.
Para outros, na ilha Tenerife, que faz parte das ilhas Canárias. Há quem acredite ainda que ele já existia no antigo Egito, em 1400 a.C. Mas sua popularidade aconteceu na Europa, com destaque para a França e Bélgica. O rei Henrique III era um dos entusiastas da raça. Em pouco tempo as cortes européias estavam infestadas por Bichons.
O Kennel Club Francês empreendeu esforços para recuperar a raça que quase foi extinta durante a Segunda Guerra Mundial.

Cuidados e Dicas
Por ter pelo longo, o Bichon Frisé exige escovação diária para evitar a formação de nós. Os olhos também exigem cuidados. Eles devem ser limpos com água boricada. Os pelos dessa região também devem ser aparados para evitar irritações.

Curiosidades
O nome da raça vem do francês e remete ao seu pelo frisado. Vale lembrar que a raça pede um tipo específico de tosa, denominada Powderpuff.





Bichon Havanês




Nome da Raça: Bichon Havanês, Bichón Habanero
Origem: Cuba
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo longo
Cores: branco, com mechas que variam do tabaco ao marrom avermelhado. Alguns trazem, além do tabaco ou do marrom, manchas pretas
Temperamento: alegre, brincalhão, ciumento e exclusivista
Apesar da aparência meiga que lembra um bichinho de pelúcia, o Bichon Havanês é considerado um cão ciumento e que não gosta de dividir a atenção com outros cachorros.
Em contrapartida, é extremamente paciente com crianças e adora passar horas brincando com elas.
O andar saltitante do Bichon Havanês combina com sua personalidade alegre e brincalhona. Inteligente, é um cão que aprende fácil e é presença constante em provas de obediência.

Histórico


Acredita-se que o Bichon Havanês 

originou-se na região do Mediterrâneo, e que foi levado para Cuba por capitães de navios espanhóis. O objetivo era presentear damas da alta sociedade afim de manter boas relações comerciais.
A Revolução Cubana praticamente eliminou a raça da ilha. Alguns exemplares contrabandeados para os Estados Unidos conseguiram sobreviver e deram sequência à linhagem.

Cuidados e Dicas
O cuidado principal concentra-se no longo pelo – alcança de 15 a 20 centímetros -, que não deve ser aparado. Prefere-se animais com pelos longos e naturais.

Curiosidades
O primeiro exemplar do Bichon Havanês chegou ao Brasil às 19h30, do dia 17 de agosto de 1997. Batizada como “A Maiden Effort’s Oh Delaylah”, a fêmea nasceu na cidade de Doetinchem, na Holanda, e foi importada pela Star Company Kennel, localizada em Florianópolis, Santa Catarina.



Billy




Nome da Raça: Billy
Origem: França
Utilização: caça, companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, fino e áspero
Cores: pelagem branca com manchas castanhas, café ou pretas
Temperamento: leal, companheiro, inteligente, obediente.
Também conhecido como Cão de Montaimboeuf, o Billy mais lembra o nome de um cão comum que a raça a qual pertence. Mas não se engane, o cachorro apresenta qualidades para lá de especiais. Ele reúne as principais características de seus antepassados, como a habilidade para a caça, a robustez do corpo, embora seja muito elegante, e a coragem.
Trata-se de um animal excelente quando o assunto é levantar a caça. Seu olfato também é muito apurado e sua voz apresenta longo alcance. O cão é geralmente branco, com manchas marrons ou mesmo pretas. Sua pele é bem fina, e pode sofrer com baixas temperaturas. Já as orelhas são longas e caídas, enquanto o focinho é alongado e fino.

Histórico
O cão foi desenvolvido em meados do século 19 por Hublot de Rivault, a partir de três raças distintas: o Céris, o Montaimboeuf e o Larrye. Acredita-se que o cão seja o último descendente vivo dos “cães brancos do rei”, raça desenvolvida para ser o guarda da realeza francesa desde o reinado de Francisco I até Louis 14.

Cuidados e dicas
Por apresentar pelo curto, o animal pode sofrer com temperaturas muito baixas. Trata-se de um cão muito briguento e dominador, sobretudo com animais de mesmo sexo, por isso, deve ser criado sozinho ou em casal.
Por ser rústico, o cão precisa de uma área vasta para se exercitar, mas ao contrário do que se imagina, ele é uma ótima companhia até mesmo para crianças.

Curiosidades
Ele é especialista em caçar grandes animais como o Javali, o Cervo e o Cabrito Montês.



Border Collie



Nome da Raça: Border Collie
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: pastoreio
Porte: médio
Pelagem: pelo longo e liso
Cores: preto, marrom e vermelho, sempre com fundo branco
Temperamento: inteligente, alerta, esperto, afetuoso
Ele é considerado – de acordo com o ranking de inteligência canina desenvolvido por Stanley Coren – o cão mais inteligente do mundo. Esta qualidade, somada ao fato de ser um trabalhador incansável, o torna requisitado em praticamente 100% das propriedades rurais da Grã-Bretanha.
Mesmo sendo de porte médio, ele não se intimida diante de grandes animais. Lida tranquilamente com rebanhos de gado, ovelhas, cabras, gansos, entre outros animais. Obediente, ele pode trabalhar sozinho ou em grupo.
Com seu olhar penetrante, denominado de “power eye”, consegue dominar rebanhos com grande eficiência.

Histórico
As origens do Border Collie sempre estiveram ligadas ao pastoreio. Os cruzamentos da raça visavam um único objetivo: o aprimoramento desta função. Acredita-se que os vikings foram os responsáveis pela entrada do Border (do inglês fronteira) na Escócia. A fama da obediência e eficiência do cão com rebanhos se espalhou rapidamente por toda a Grã-Bretanha. Alguns indícios apontam a origem escocesa do Border como a palavra Collie: nome de ovelha de focinho preto, comum no país, ou uma palavra do dialeto escocês.

Cuidados e dicas
O pelo longo do Border Collie exige escovações diárias. Alguns poucos exemplares apresentaram doenças como descolamento de retina, atrofia progressiva da retina e displasia coxo-femural.

Curiosidades
No Brasil, comerciais e filmes foram os responsáveis pela popularidade da raça. O Border Collie estrelou campanhas de instituições financeiras e ficou mundialmente conhecido no filme Babe, o Porquinho Atrapalhado.



Bóxer Alemão



Nome da Raça: Bóxer Alemão, Deutsher Boxer, Boxer
Origem: Alemanha
Utilização: guarda, defesa e boiadeiro
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: castanho claro, malhado, sempre com a barriga e as pontas da patas, ou as patas inteiras, brancas. Denominada por flash, esse branco pode subir ao pescoço e rosto. Cães com esta máscara são chamados de flashy. Há ainda boxers albinos
Temperamento: dócil, brincalhão, destemido e confiante
Apesar da cara de poucos amigos, o boxer é um cão paciente e ótima companhia para crianças. Mesmo entre brincadeiras, ele está sempre atento para que nada aconteça com elas. Cão de guarda nato, o Boxer fica desconfiado e reservado na presença de estranhos. Já com a família e conhecidos é leal e fiel.
Não aprecia muito o convívio com outros cachorros, principalmente do mesmo sexo. O dono precisa ter mão firme para mostrar quem é que manda. Caso contrário ele facilmente irá controlar o espaço.

Histórico


O Boxer Alemão, desenvolvido no final de 1800, descende do cruzamento do Bullenbeisser (algo como mordedor de touro), e do Bulldog inglês. O Bullenbeisser costumava acompanhar caçadores de veados, porcos do mato, e até ursos. Era de sua responsabilidade segurar a presa enquanto o caçador chegava.
A primeira aparição do Boxer em uma exposição de cães aconteceu em 1895. No ano seguinte surgia o Deutscher Boxer Club.
Em 1904, o primeiro Boxer foi registrado nos Estados Unidos, e 11 anos depois foi a vez do primeiro campeão: Dampf vom Dom.

Cuidados e dicas
Um estudo realizado pelo Kennel Club do Reino Unido monstrou que 38,5% dos Boxers morrem de câncer, 21,5% de senilidade, 6,9% de complicações cardíacas, e 6,9% de problemas gastrointestinal.
Ao adquirir um filhote, verifique se a boca não é torta e se o maxilar inferior não é muito saliente.

Curiosidades
Alguns estudiosos da raça acreditam que o nome Boxer vem do verbo inglês to box, ou seja, golpear, esmurrar. O motivo seria o costume de alguns exemplares, de apoiar-se nas patas traseiras, e golpear com as dianteiras.
O Boxer teve importante papel durante a Primeira Guerra Mundial. Ele atuou como mensageiro, cão de ataque, guarda e carregador de pacotes.




Buldogue Inglês




Nome da Raça: Buldogue Inglês, Bull Dog, Bull Bitch
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: curto e denso
Cores: unicolor (uma única cor, com máscara preta ou focinho preto), apenas unicolor, vermelho em tonalidades diferentes, fulvo, marrom claro, branco e tigrado.
Temperamento: seguro, corajoso, dócil e afetuoso
Alegre, o Buldogue Inglês não dispensa uma boa brincadeira. Afetuoso com crianças, ele é paciente e tolerante. Mas vale lembrar que por ser desengonçado e pesado, suas brincadeiras truculentas podem machucar.
Preguiçoso e tranquilo, costuma não atender ao dono quando quer dormir, uma de suas atividades prediletas. E ainda ronca alto.
Não costuma latir muito, apenas quando necessário. É um cão independente, apesar de ser muito carinhoso e terno com o dono.

Histórico

As rinhas entre cães e touros era comuns na Inglaterra desde o século 12. Esses corajosos cães, obrigados a participar dessas atividades, receberam o nome de bulldog (algo como cão para atacar touro). Com a lucratividade e popularidade das rinhas, criadores começaram a desenvolver uma raça especialmente preparada para esse tipo de combate.

A baixa estatura é propícia para que ele atacasse o focinho e o pescoço do touro; o nariz achatado não compromete sua respiração enquanto imobiliza sua presa; a orelha ficou mais curta, para que não fosse rasgada; as rugas na face impediam que o sangue do touro escorresse pelos olhos e focinho, entre outras modificações.
Com a proibição das rinhas, em 1835, a raça quase foi extinta. Mas criadores responsáveis deram continuidade, selecionando animais mais dóceis e equilibrados. Hoje, além da Inglaterra e Estados Unidos, vários países montaram clubes especializados em Buldogues Ingleses, inclusive o Brasil, que ganhou seu primeiro Bulldog Club em 2000.

Cuidados e dicas
Não force seu Buldogue a praticar exercícios físicos em horários muito quentes. Por ter o canal nasal muito curto, ele tem dificuldade para ‘resfriar’ o ar. É importante limpar - com sabão neutro e água - as dobras do pescoço e do focinho.

Curiosidades
As modificações realizadas para ‘melhorar’ a raça trouxeram algumas consequências aos cães. Suas características físicas dificultam o acasalamento (em muitos casos, quando não todos, é necessário o auxíliko do dono, já que o Buldogue Inglês se cansa facilmente com o esforço físico). O ombro forte e largo impedem o parto natural. Pesquisas indicam que mais de 90% dos partos são feitos por cesariana.






Buldogue Francês




Nome da Raça: Buldogue Francês, Bouledogue Français
Origem: França
Utilização: companhia, guarda e lazer
Porte: pequeno
Pelagem: pelo raso, cerrado, brilhante e macio
Cores: fulvo, tigrado ou não, ou com manchas limitadas. Ou ainda tigrado ou não, com manchas médias ou predominantes. Todas as nuanças do fulvo são admitidas, do vermelho ao café com leite
Temperamento: alegre, brincalhão, afetuoso e dócil
Ele é pequeno, mas não é frágil. Musculoso e resistente, o cachorrinho gosta de passear e precisa de exercícios para manter a forma. Apesar da carinha carrancuda, ele é extremamente dócil e brincalhão. Convive muito bem com crianças e se adapta facilmente em ambientes pequenos, desde que seja levado para passear várias vezes ao dia.
Companheiro, não gosta de ficar muito tempo sozinho. Apesar de baixinho, ele é destemido, não se amedronta e enfrenta qualquer tipo de animal, tanto que no seu passado, era utilizado em rinhas com touros, na França.

Histórico

Os ingleses afirmam que ele descende do Buldogue Inglês. Já os franceses dizem que ele é resultado de vários cruzamentos entre cães da França. Polêmicas à parte, a constituição atual do cachorro traz traços do Pug e também do Buldogue Inglês.

O baixinho e musculoso Buldogue Francês era frequentemente visto em rinhas contra touros. Em 1880, a raça ganha sua primeira associação.


Cuidados e dicas
Apesar de baixinho, o cão pode apresentar displasia coxo-femural, além de luxação na patela. Por ter focinho achatado (dificultando o ‘resfriamento’ do ar), recomenda-se não passear com o cão em horários muito quentes.

Curiosidades
O Buldogue Francês ocupa a 58ª posição do ranking de inteligência canina, elaborado por Stanley Coren.




Bloodhound



Nome da Raça: Bloodhound, Chien de Saint-Hubert, Cão de Santo Humberto
Origem: Bélgica
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: curto e denso
Cores: bicolores (preto e fogo e fígado e fogo) ou apenas vermelho
Temperamento: sensível, dócil, sociável e reservado
Pacato, até meio bonachão, o Cão de Santo Humberto, ou Bloodhound, não é muito chegado em atividades físicas. Mas isso não quer dizer que ele não aprecie um bom passeio ou algumas brincadeiras. Grande, ele não é indicado para casas com quintal pequeno, e muito menos apartamento.
Apesar de tranquilo, quando encontra algo para farejar, fica obstinado e inquieto. Por isso, é recomendável colocar coleira na hora de sair para passear. Caso contrário, se ele encontrar um rastro, irá persegui-lo e nada o fará parar. Dócil e sociável, não é um bom cão para guarda.

Histórico

As origens do Cão de Santo Humberto estão ligadas ao mosteiro de Saint Hubert, localizado na Bélgica. De acordo com pesquisadores, os monges deste mosteiro criavam farejadores e anualmente ofertavam os melhores ao rei.

Já para alguns fãs da raça, o cão desenvolveu-se a partir de exemplares ingleses. Batizado na Inglaterra como Bloodhound, o nome oficial da raça belga é Chien du Saint Hubert.



Cuidados e dicas

Alguns problemas comuns à raça são displasia coxo-femural, otite e torção gástrica.



Curiosidades

Poucos têm conhecimento, mas o Bloodhound mais famoso do mundo é o Pluto, mascote de Mickey Mouse, criado por Walt Disney.




C

Cairn Terrier

 


Nome da Raça: Cairn Terrier 
Origem: Escócia
Utilização: cão de caça e companhia

Porte: pequeno

Pelagem: o pelo é duro e grosso enquanto o subpelo é curto e denso

Cores: creme, trigo, vermelho, cinza ou quase preto. O tigrado (brindle) é permitido em todas estas cores. Porém não é permitido o preto sólido, ou branco, ou preto e castanho (black and tan). São típicas, as partes escuras nas orelhas e no focinho.

Temperamento: destemido, afetuoso e brincalhão

Apesar de ser originário da Escócia, mais especificamente da Ilha de Skye, o Cairn Terrier é o cão mais famoso dentre os terriers na Inglaterra. Dono de um temperamento dócil e travesso, o animal é um excelente companheiro.

Com apenas 28 a 30 cm, o cachorro é valente, resistente e fiel. Ele possui o pelo espetado, com aspecto levemente bagunçado. Sua cabeça é pequena, enquanto o tronco é forte, apesar de pequeno. Já as orelhas são pontudas, com pouco pelo e eretas.



HISTÓRICO

Acredita-se que o cão é umas das raças mais


 antigas da Grã-Bretanha e que trata-se de uma das únicas que conseguiu manter os mesmos padrões de seus ancestrais. Sabe-se que o animal era conhecido desde a idade Média e era utilizado como cão de caça de pequenos animais como lontras.
Foi apresentado pela primeira vez em exposições caninas por volta de 1860, com o nome Skye Terrier de Pelo Duro, nome escolhido para homenagear sua ilha de origem. O cão foi responsável também pelo surgimento de outra raça muito querida e famosa: o West Highland White Terrier. O cruzamento entre dois Cairns eventualmente resultava em um filhote branco, não aceito pelos criadores. O animalzinho branco deu origem a raça West Highland White Terrier.



Cuidados e dicas

O cão precisa de atividades físicas diárias.

Por ser um cachorro bastante apegado à família, não se adapta bem à solidão e, quando deixado sozinho por muito tempo, pode desenvolver um comportamento destrutivo.

A raça apresenta pré-disposição a atrofia progressiva da retina e subluxação da patela.



Curiosidades

O filme “O Mágico de Oz” popularizou o Cairn Terrier. Totó foi o fiel companheiro da protagonista Dorothy, interpretado por Judy Garland.

No ranking elaborado pelo pesquisador Stanley Coren, no livro “A Inteligência dos Cães”, o Cairn ocupa a 35ª posição entre as raças pesquisadas.


Cão Akbash




Nome da Raça: Cão Akbash - Cão de Cabeça Branca, Akbash Dog 
Origem: Turquia
Utilização: pastoreio, guarda e companhia
Porte: grande
Pelagem: dupla, composta por pelos de cobertura rústicos e subpelos mais delicados. A espessura do subpelo varia de acordo com o clima e a exposição do cachorro às variações climáticas.
Cores: branca, com uma leve cor de biscoito nas orelhas ou na linha superior, ou subpelos é aceito
Temperamento: inteligente, dedicado, independente e protetor
Apesar da aparente tranquilidade, o Cão Akbash é muito independente e precisa ser sociabilizado desde filhote para conviver em harmonia com outros cachorros, e também com crianças. Seu instinto de proteção o torna apto para funções como guarda de rebanhos, e agora, como cão de guarda.
Ele não é um cão que gasta muita energia, pois está acostumado a ficar deitado, cuidando do rebanho. Mas também não é para deixá-lo confinado, dentro de um pequeno apartamento. Passeios e um bom quintal são importantes para o Cão de Akbash.

Histórico

De acordo com especialistas da raça, o Cão Akbash perambula pela Turquia há pelo menos 3 mil anos. O animal é resultado do cruzamento entre molossos e sighthounds, ou gazehounds, ou seja, cães de caça ágeis e velozes, como Galgo, Borzói e Saluki.
Acredita-se que o Cão Akbash nasceu da necessidade do ser humano de proteger seu rebanho, quando começou a se fixar, criar animais e pequenas hortas.



Cuidados e dicas
Por ser um cachorro de grande porte, o Cão Akbash tem tendência a desenvolver displasia coxo-femural.

Curiosidades
A cor branca do Cão de Akbash o distingue dos demais predadores.





Cão Bandog Redcapo
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Nome da Raça: Cão Bandog Redcapo, Redcapo Bandog 
Origem: Estados Unidos
Utilização: guarda, caça e boiadeiro
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, médio e espesso
Cores: preto tigrado de ruivo, dourado sólido ou ruivo. Poucas marcações brancas são aceitáveis
Temperamento: ágil, ativo, alerta, corajoso
Este belo e compacto cão é um atleta nato, apesar de seu tamanho diminuto. Dono de um corpo musculoso e bem constituído, o animal é uma boa pedida para a guarda de casas, dando sua própria vida, se preciso, para proteger seus donos. Ele também sabe reconhecer com facilidade pessoas inimigas, e enxerga muito bem durante a noite.
Trata-se de um cão alerta e obediente, que possui características físicas de seus ancestrais, o Bulmastife, Fila Brasileiro e Basset Hound. É um cão extremamente orgulhoso, de cabeça quadrada e imponente, tendo pescoço bem desenvolvido e de quase mesma largura que a cabeça. Apesar de sua docilidade com o dono, não é recomendado para principiantes.

Histórico

Acredita-se que o animal seja fruto do cruzamento entre o Bulmastife, Fila Brasileiro e Basset

 Hound, e tenha sido desenvolvido a partir dos anos 80.


Cuidados e dicas
Trata-se de um animal com muita energia e necessita de espaço amplo para se exercitar. Ele não é recomendado para apartamentos ou casas sem quintal.
O cachorro é extremamente resistente, apesar de sua pelagem ser curta, ele pode ser criado tanto em regiões quentes, quanto mais frias.

Curiosidades
As colorações escuras para o pelo foram estabelecidas pelo padrão da raça com o objetivo de evitar problemas de pele, além de facilitarem a camuflagem do cão em caçadas.






Cão Cantor da Nova Guiné


Nome da Raça: Cão Cantor da Nova Guiné, New Guinea Singing Dog
Origem: Nova Guiné


Utilização: guarda e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto e denso
Cores: o único padrão aceito é a pelagem ruiva com, ou sem marcações de branco
Temperamento: amistoso, ágil, ativo, alerta
Originário da exótica ilha de Nova Guiné, como seu próprio nome sugere, este cão começou a ser reconhecido pela comunidade científica por volta de 1950, e é considerado o cachorro mais antigo do mundo, havendo registros de exemplares levados à ilha por homens da Idade da Pedra.
De porte médio e pelagem curta, o Cantor da Nova Guiné é uma raça extremamente rara, havendo não mais que 300 exemplares espalhados pelo mundo, estes, todos fruto de apenas oito cães capturados na Nova Guiné e cruzados entre si. Com aspecto que lembra uma raposa, o animal tem como principal característica sua voz, que lembra uma espécie de uivo. Quando em grupo, o cão faz uma verdadeira apresentação musical devido à cantoria.
Outra de suas qualidades marcantes é a sua flexibilidade. O animal consegue passar em quase qualquer espaço, mesmo tendo uma cabeça relativamente grande para o restante do corpo. Sua visão e audição também são acentuados, o que torna o cão um excelente guarda.

Histórico

Apesar de ter ganhado nome científico (Canis Hallstromi) apenas em 1950, o Cão Cantor de Nova Guiné é um animal extremamente antigo. Acredita-se que ele tenha sido pet dos antigos homens das cavernas, na Idade da Pedra. De traços exóticos, o cão foi reclassificado em 1969 como uma espécie pertencente ao grupo dos Dingos, e estudos recentes apontam que seu DNA é totalmente diferente dos cachorros domésticos comuns, o que instiga cada vez mais cientistas a estudá-lo.


Cuidados e dicas
Trata-se de um cachorro selvagem, que tende a alguns problemas de saúde como o monorchidismo, (ou seja, apresenta apenas um testículo)
Apesar de dóceis a amáveis com seus donos, o animal é extremamente arredio com estranhos, por isso, necessita de treinamentos de obediência desde filhote.

Curiosidades
Acredita-se que o animal é o cão mais primitivo que se tem notícia, com mais de 6 mil anos de história.



Cão Corso Italiano


Nome da Raça: Cão Corso Italiano , Cane Corso


Origem: Itália
Utilização: guarda, defesa, polícia de faro
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, brilhante, fechado e com leve subpelo
Cores: preto, cinza chumbo, cinza ardósia, cinza claro, vermelho cervo, fulvo escuro, tigrado (listras em diferentes tons de fulvo ou cinza). O que trazem as cores fulvo ou tigrado têm uma máscara preta ou cinza no focinho. Vale lembrar que esta máscara não deve ultrapassar a linha dos olhos. Admite-se uma pequena mancha branca no peito, na ponta dos dedos e sobre o canal nasal
Temperamento: ágil, obediente, leal e protetor
Ele é grande, mas pode até viver em um apartamento, desde que saia com muita frequência para longos passeios, caminhadas, além de praticar muita atividade física. No entanto, um grande quintal, ou até mesmo uma ampla propriedade são locais ideais para o Cão Corso Italiano.
Ele é um tipo de cachorro recomendado para proprietários mais experientes, já que o animal costuma ter temperamento forte. O cachorro não é muito receptivo com estranhos, mostrando-se desconfiado e até mesmo agressivo. O ideal é sociabilizá-lo desde filhote, tanto com pessoas da família e amigos, quanto outros cães.

Histórico

O Cão Corso Italiano descende, segundo estudiosos da raça, do “Canis pugnax”, cão molossóide

 (cachorro de grande porte), que era utilizado para proteger grandes propriedades e também atuava em guerras, por volta do século 17.

Algumas características ainda estão presentes na raça, como instinto para proteção, guarda, entre outros, mas com o passar dos anos e os cruzamentos, o Cão Corso Italiano tornou-se mais leve e ágil.
Seu nome vem da palavra “cohors”, que em latim significa protetor, guardião da fazenda. Apesar de popular em toda a Itália, o cachorro é, atualmente, mais encontrado no sul do país.

Cuidados e dicas
O cachorro pode apresentar problemas nas articulações, além de displasia coxofemural. Como o pelo é curto, não necessita de grandes cuidados, apenas escovadas para retirar os pelos mortos.

Curiosidades
Em seu passado remoto, o cão foi muito utilizado para caça de animais grandes e também para a guarda de gado.




Cão d'Água da Romanha




Nome da Raça: Cão de Água da Romanha, Lagotto Romagnolo
Origem: Itália
Utilização: cão de presa
Porte: médio
Pelagem: pelo encaracolado e rústico
Cores: cor marrom, com manchas mais claras, algumas vezes apresentando manchas laranjas
Temperamento: energético, companheiro e esperto
Originário da região da Romanha, na Itália, o Cão d'Água da Romanha é uma raça antiga que trabalha como animal de caça, particularmente para recuperar a caça em regiões molhadas.
É um animal de porte médio com pelo encaracolado de cor marrom, com manchas mais claras, algumas vezes possuindo manchas laranjas. Por não soltar muitos pelos, ele é considerado um bom cachorro para pessoas com alergia.
O Cão d'Água da Romanha possui sentidos aguçados, com uma visão precisa para os padrões canino, especialmente para identificar movimento. Devido ao seu olfato extraordinário, ele também é muito utilizado para caçar trufas.


Histórico

A raça foi criada a partir de cachorros da civilização etrusca, antes mesmo da formação do Império Romano. Eles começaram a ser utilizados para caçar trufas e apesar de se misturar com outras raças o Cão d'Água da Romanha se tornou praticamente igual até o século 20.

Cuidados e dicas
Existem algumas complicações comuns na raça, como displasia coxofemural e epilepsia. O seu pelo também deve ser cortado pelo menos uma vez ao ano.

Curiosidades
Essa raça antiga cresceu junto com a Itália e pode ser encontrada em algumas obras de arte do país. Por exemplo, o quadro “O Encontro”, de 1474, do pintor veneziano Andrea Mantegna, apresenta um pequeno Cão d'Água da Romanha no seu canto esquerdo.





Cão d'Água Espanhol




Nome da Raça: Cão de Água Espanhol, Perro de Agua Español
Origem: Espanha

Utilização: pastoreio, caça, companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo encaracolado e rústico
Cores: cor preta, bege, marrom, branca ou bicolor, com uma das cores sendo o branco
Temperamento: leal, inteligente e afetivo
O Cão d'Água Espanhol é uma raça desenvolvida por pastores na Espanha para trabalhar como pastor, assim como animal de caça e ajudante de pescadores. Trata-se de um animal robusto e um pouco mais alongado do que alto. O seu pelo é encaracolado e de uma textura semelhante à da lã, e muitas vezes é cortado em padrões estéticos.
O animal pode apresentar diversas cores diferentes. Ele pode ser preto, bege, marrom, branco ou bicolor, sendo que a cor secundária sempre é a branca. Os machos e as fêmeas variam bastante de tamanho, com os primeiros tendo de 44 a 50 cm de altura e as cadelas entre 36 e 40 cm.


Histórico

Existem muitas histórias sobre a origem do Cão d'Água Espanhol. A mais popular diz que o animal foi introduzido na Península Ibérica pelos turcos, que comercializavam ovelhas na região.Os primeiros documentos históricos sobre a raça remontam ao começo da Idade Média, quando eram muito populares para o pastoreio de bodes e ovelhas, particularmente no transporte entre campos distantes. Além disso, eram usados em diversas outras funções, como ajudante de pescadores ou em funções de caça.
A raça entrou em decadência no século 20, mas foi recuperada através dos esforços de criadores locais.


Cuidados e dicas
O pelo do Cão d'Água Espanhol deve ser aparado pelo menos uma vez ao ano. A raça também apresenta alguns problemas de saúde, como displasia coxofemural, atrofia progressiva da retina, catarata, hipotiroidismo e alergias.

Curiosidades
O Cão d'Água Espanhol é conhecido por diversos nomes em seu país natal, como "Perro de Água", "Perro Turco", "Laneto", "Perro de Lanas", "Perro Patero", "Perro Rizado", "Churro" e "Barbeta".




Cão d'Água Frisão




Nome da Raça: Cão de Água Frisão, Wetterhoun
Origem: Holanda
Utilização: caça, companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo encaracolado e rústico
Cores: cor marrom ou preto, ou combinações de uma dessas duas cores com o branco
Temperamento: alerta, temperamental e afetivo.
Uma raça tipicamente utilizada para a caça de pequenos mamíferos, o Cão d'Água Frisão é natural da Holanda, na província de Frísia, onde foi muito utilizado nas terras baixas e úmidas da região.
O animal tem entre 55 e 59 cm de altura e pesa entre 15 e 20 kg. O seu pelo é grosso e encaracolado, com exceção das orelhas e pernas, onde ele se mostra mais liso. Esse tipo de pelo torna o animal resistente à água. Ele pode ser marrom ou preto, ou combinações de uma dessas duas cores com o branco.

Histórico

Uma variação inicial do Cão d'Água da Frísia existe há pelo menos 400 anos em sua província 
natal. Acredita-se que o animal seja resultado de misturas de cachorros ciganos com animais da Frísia, talvez o Cão d'Água antigo, que hoje está extinto.

Apesar de quase desaparecer durante a Segunda Guerra Mundial, o animal tem ganhado popularidade e está se difundindo cada vez mais pela Europa.

Cuidados e dicas
É um animal que precisa de muitos exercícios para se manter feliz e seu pelo requer escovações semanais.

Curiosidades
O formato dos olhos do Cão d'Água da Frísia faz com que ele tenha um olhar de tristeza quase permanente, independentemente do estado emocional do pet.



Cão d'Água Holandês




Nome da Raça: Cão de Água Holandês , Kooikerhondje 
Origem: Holanda
Utilização: caça, companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo médio que pode ser liso ou ondulado
Cores: bicolor, com combinações de branco e laranja avermelhado
Temperamento: inteligente, ágil e brincalhão
O Cão d'Água Holandês, também chamado de Kooiker, é um cachorro recolhedor de pequeno porte muito utilizado na caça de patos. Nativo da Holanda, o cão ganhou popularidade na Europa como animal de estimação e está se espalhando pelos EUA e Canadá.
Ele atinge de 35 a 40 cm e pesa de 9 a 11 kg. As suas orelhas são longas e possuem pelos mais compridos que o restante do corpo. A raça possui uma pelagem resistente à água, não sendo necessário a tosa, além de um subpelo bem desenvolvido.

Histórico

A raça foi desenvolvida na Holanda durante o século 16 para atrair patos para dentro de koois, gaiolas no formato de canais com armadilhas no final. Após a quase extinção da raça na Segunda Guerra Mundial, a Baronesa van Hardenbroek van Ammerstol se dedicou ao animal, levando a sua recuperação.

Cuidados e dicas
São animais de grande apetite e podem ganhar peso com facilidade. Eles possuem uma série de doenças genéticas comuns, como doença de Willebrand, catarata, epilepsia e luxação na patela.

Curiosidades
A popularidade dessa raça durante os séculos 17 e 18 fez com que os animais aparecessem em quadros de Rembrandt e Jan Steen.





Cão d'Água Português




Nome da Raça: Cão de Água Português 
 Origem: Portugal
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: há duas variedades de pelos: longa e ondulada e outra mais curta e encaracolada. Na primeira, o pelo longo é macio e com leve brilho. Já na segunda o pelo curto é denso, opaco, e com formas compactas de cachos cilíndricos
Cores: a coloração pode ser simples ou composta. Na simples pode ser branca, preta ou marrom. Na composta há misturas de preto ou castanho com branco. Em cães com pelagem branca, a trufa, interior da boca e bordos palpebrais devem ser negros, e não albino. Uma característica da raça é a tosa parcial. A metade de trás é tosquiada, ficando apenas um tufo de pelos na pontinha da cauda.
Temperamento: inteligente, voluntarioso, obediente e atento
Mergulhador e nadador exímio, o cão é um grande companheiro dos pescadores de Portugal. Muito ativo, não é um tipo de cachorro para casas sem quintal ou apartamento. Gosta de passear e brincar, de preferência acompanhado pelo dono.

Muito inteligente, é recomendável para proprietários mais experientes, já que é voluntarioso e tem personalidade forte. Por isso aconselha-se adestramento básico desde filhote.



Histórico

Acredita-se que o cachorro foi levado à Península Ibérica pelos mouros. Ele foi um grande 

Age como Retriever, o animal recolhe a caça (peixe) da água, além de auxiliar no recolhimento dos materiais de pesca.
O Cão d’Água Português entrou para o Livro dos Recordes na década de 70, como a raça canina mais rara do mundo. Ele saiu da lista de extinção graças ao empenho de Daynne Miller, uma norte-americana que levou alguns exemplares para os Estados Unidos.

Cuidados e dicas
O pelo do Cão d’Água Português merece atenção, já que é um pouco longo e encaracolado.

Curiosidades
O cão lusitano ganhou destaque na mídia no início de 2009, por ter sido o cachorro escolhido para habitar a Casa Branca. Michelle Obama revelou sua preferência em uma entrevista concedida à revista “People”, afirmando que a raça “tem um temperamento muito bom. Eles também não são muito grandes ou muito pequenos”. Outra característica que atraiu o casal Obama é que o cão quase não solta pelo, o que o torna popular entre pessoas alérgicas, como a filha mais velha do presidente dos Estados Unidos, Malia, de 10 anos.
Para facilitar sua natação, o cão conta com membrana entre os dedos mais desenvolvida.



Cão da Carolina
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Nome da Raça: Cão da Carolina, Caroline Dog, American Dingo
Origem: Carolina do Sul, Estados Unidos
Utilização: guarda
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, áspero e denso
Cores: ruivo gengibre profundo com marcações pálidas cor-de-búfalo nos ombros e no focinho. Variações de tons palha ao amarelo trigo com marcações brancas também são aceitas. Exemplares albinos ou totalmente brancos não são aceitos.
Temperamento: tímido, desconfiado, leal
Este exótico animal de aparência rústica, e que muito se assemelha a lobos selvagens é extremamente resistente e está acostumado com o habitat selvagem. Ele leva vantagem em locais de difícil sobrevivência como savanas de capim alto e pântanos alagados.
De temperamento naturalmente tímido e desconfiado, o animal não recebe bem estranhos e precisa ser treinado desde pequeno para aceitar pessoas novas na família, por exemplo. Com o dono, é muito extrovertido e amistoso, não sendo indicado para pessoas que moram em apartamentos. Também é sociável e se dá bem com crianças, interagindo e fazendo brincadeiras com elas.

Histórico

Assim como o Cão Cantor da Nova Guiné, este cão é muito antigo e remete à época em que os primeiros asiáticos chegaram aos Estados Unidos. Os animais eram acompanhantes dessas pessoas, e acredita-se que ele seja fruto do cruzamento entre lobos selvagens asiáticos, muito embora o Cão da Carolina também se assemelhe com o Dingo Australiano.

O padrão da raça foi reconhecido pelo U.K.C. United Kennel Club em 1º de janeiro de 1995.


Cuidados e dicas
Diferentemente da maioria dos cachorros, o Cão da Carolina não deve ser tosado, pois seu padrão exige um aspecto o mais natural possível. A alimentação também deve ser diferenciada, evitando o sobrepeso. Animais muito acima dos 20 quilos não são aceitos pelo padrão da raça. Como se trata de um animal muito agitado, ele necessita também de um local espaçoso para gastar sua energia.

Curiosidades
Não gosta de viver em climas muito frios, preferindo regiões com sol mais intenso e frequente.
O animal apresenta uma pelagem que se adequa às estações do ano, sendo que no inverno, por exemplo, tem subpelo vasto, enquanto no verão, ele cai.



Cão da Groelândia
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Nome da Raça: Cão da Groenlândia, Gronlandshund
Origem: Groelândia
Utilização: tração de trenós
Porte: médio
Pelagem: pelo de extensão médio com duas camadas. O subpelo é compacto semelhante à lã e o pelo externo é mais longo e coeso, tornando-o impermeável
Cores: qualquer cor uniforme ou multiforme é permitida, exceto os albinos
Temperamento: forte, veloz e selvagem
Fisicamente parecido com o Husky, o Cão da Groelândia é uma raça antiga descendente dos cachorros levados à Groelândia pelos esquimós Inuítes.
Trata-se de um Spitz polar muito robusto, construído para a resistência em trabalhos extenuantes como cão de trenó sob as condições climáticas do Ártico. Algumas variações de tamanho são permitidas, desde que a habilidade para o trabalho e a harmonia do conjunto não seja afetada.

Histórico

Evidências arqueológicas sugerem que o animal chegou à Groelândia há 4 ou 5 mil anos, trazido por esquimós que migraram da Sibéria. Os Vikings foram os primeiros europeus a encontrar os animais devido aos seus postos avançados na região, e em 1750 a raça foi levada até a Inglaterra e registrada em 1880.





Cuidados e dicas
Como foi desenvolvido como um animal de trabalho para puxar trenós, o Cão da Groelândia foi criado tendo em vista força e velocidade em vez de um temperamento maleável. Por esse motivo, ele responde a uma estrutura de matilha semelhante à dos lobos e precisa de um dono confiante para ser adestrado como animal de estimação.

Curiosidades
Muitas das primeiras expedições de exploração das regiões árticas foram levadas por Cães da Groelândia. Alguns aventureiros partiam com alguns animais além do que necessitavam e alimentavam os mais fortes com os cães mais fracos durante a viagem.



Cão da Islândia
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Nome da Raça: Cão da Islândia , Islandsk Fârehund
Origem: Islândia
Utilização: pastoreio, guarda
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto: a pelagem externa é de comprimento médio com subpelos. Pelo longo: a pelagem externa é mais longa do que a acima com uma grossa subpelagem
Cores: muitas cores são permitidas, como castanho, marrom, creme, cinza e preto, mas uma só cor deve sempre ser predominante
Temperamento: entusiasmado, brincalhão e curioso
O Cão da Islândia é um cachorro do tipo Spitz que foi levado pelos vikings à ilha. Ele é um animal de guarda e pastoreio que ainda é comum na Islândia, mas raro em outros países. Existem dois tipos de pelagem: longa e curta, porém ambos devem sempre ser grossos e resistentes a água. Há também uma diferença marcante entre os sexos; a fêmea é bem menor que o macho.
Trata-se ainda de um animal ligeiramente abaixo do médio porte, com orelhas erguidas e cauda enroscada. Visto de perfil, o comprimento do tronco é retangular, das pontas dos ombros até a ponta do ísquio, que é maior que a altura na cernelha.

Histórico

Animais muito semelhantes ao atual Cão da Islândia foram encontrados em túmulos de 10 mil anos na Dinamarca e na Suécia. Depois de levados pelos vikings à Islândia, eles passaram a ser vendidos para pastores britânicos no século 17.
A raça quase desapareceu no final do século 19, o que tornou ilegal importar outros cães para a Islândia. A espécie se recuperou no século 20 e uma associação de criadores foi fundada em 1969.



Cuidados e dicas
O animal precisa de escovações periódicas devido ao seu pelo relativamente longo e também necessita de passeios diários.

Curiosidades
Durante o pastoreio, o Cão da Islândia costumava latir para guiar as manadas, portanto ele tem a tendência a latir quando deseja algo. Esse impulso pode ser controlado, no entanto, através de treinamento.




Cão da Montanha dos Pireneus




Nome da Raça: Cão da Montanha Dos Pireneus, Chien de Montagne Des Pyrénées
Origem: França
Utilização: guarda de boiadeiro
Porte: grande
Pelagem: dupla, com pelo abundante, longo e flexível. Ele é mais crespo nos ombros e no dorso, mais longo na cauda e ao redor do pescoço, onde pode ondular um pouco. Já no culote, o pelo é mais fino, lanoso e denso. O subpelo também é denso
Cores: inteiramente branca ou branca com manchas cinza (pelo de texugo ou de lobo), ou amarelo claro ou laranja (arrouve) na cabeça, nas orelhas, na raiz da cauda e às vezes, sobre o tronco. As manchas texugo são as mais apreciadas
Temperamento: fiel, carinhoso, independente e alerta
Meigo e companheiro, o Cão da Montanha dos Pireneus é muito apegado à família. Ele gosta de espaço, mas não é um cachorro muito ativo. Isso não significa que pode ser criado em apartamentos e locais apertados. Esperto, gosta de ficar dentro de casa, em meio à família.
De temperamento forte, o animal é independente e pede donos experientes que saibam impor liderança e sejam pacientes. É recomendável submetê-lo a adestramento básico desde filhote e também sociabilizá-lo.

Histórico

De acordo com muitos estudiosos da raça, o Cão da Montanha dos Pireneus descende de cachorros molossóides (de grande porte) trazidos da Península Ibérica há mais de 5 mil anos. É de Gaston Phoebus o primeiro registro da raça – como guardião de castelos -, realizado no século 14.
Atuando como guardador de rebanhos nas montanhas, sua existência deixa de ser obscura quando cai nas graças de Luis 14, que confere ao cão o título de Cão Real da França, em 1675.
A partir do século 19, o cachorro volta ao anonimato quando os castelos caem em desuso. Ele retorna, então, às suas origens, quando cuidava de rebanhos nas montanhas. Um século depois, retorna à França, mas desta vez, cai na graça da populaça, e vira animal de estimação e guarda. Finalmente ganha seu primeiro clube, em 1923.

Cuidados e dicas
Acostumado com o frio, o cão pode apresentar problemas de pele caso viva em locais quentes. Seus longos pelos devem ser escovados semanalmente para não embaraçar. E como cão é de porte grande, tem propensão à displasia coxofemural.

Curiosidades
Apesar de amigável e muito apegado aos familiares, o Cão da Montanha dos Pireneus não aceita muito bem a presença de outro cão. Por isso a necessidade de sociabilizá-lo desde pequeno. Contudo, muitos proprietários da raça afirmam que curiosamente o grande cão branco é receptivo com gatos.
Também foi utilizado como cão de salvamento e de tração de trenó.



Cão da Serra da Estrela




Nome da Raça: Cão da Serra da Estrela , Cão da Montanha Portuguesa da Serra da Estrela
Origem: Portugal
Utilização: guarda e boiadeiro
Porte: grande
Pelagem: pelo levemente grosso, não muito áspero, parecido com o de uma cabra. Ele pode ser liso ou um pouco ondulado, e é fechado por quase todo o corpo. É abundante tanto na variedade pelo curto, quanto na de pelo longo. Seu pelo tem comprimento diferente em determinadas regiões do corpo. O subpelo é curto e denso, formado por pelos finos, emaranhados na base, com pelo áspero e geralmente mais claro que a pelagem.
Cores: fulvo, cinza-lobeiro e amarelo, tanto uniformes quanto com marcas brancas
Temperamento: obediente, independente, inteligente e leal
Como um típico boiadeiro, o Cão da Serra da Estrela gosta e precisa de espaço para correr, se exercitar e brincar. Nada de apartamento e quintal pequeno para sua criação. Quanto maior o espaço, melhor. Convive muito bem com crianças da família. Fica agressivo na presença de pessoas estranhas e pode atacar caso sinta necessidade.
De temperamento forte, não se deixa dominar facilmente. Independente e muito autoconfiante, toma decisões com rapidez, sem esperar ordens do proprietário. Essa atitude é vista por muitos como teimosia. Por isso, não é recomendado para donos inexperientes.

Histórico

Pouco se sabe sobre a origem deste cão tão comum em Portugal, mas pouco conhecido fora de suas fronteiras. Acredita-se que o Cão da Serra de Estrela seja uma das raças mais antigas da Península Ibérica.O animal ambientou-se bem na serra mais alta de Portugal (a 1.981 m. de altura), e aos serviços impostos pelos pastores que habitavam essa região. Eles protegiam a propriedade, o dono e sua família, além do rebanho de ovelhas contra lobos, ursos, e qualquer outro tipo de predador. Nessa época era comum avistá-los com pesadas coleiras pontiagudas para proteger o pescoço.
Atualmente, o Cão da Serra da Estrela pode ser encontrado em canis especializados.

Cuidados e dicas
O pelo merece escovadas para não embaraçar e retirar fios mortos. Como a maioria dos cachorros grandes, o Cão da Serra da Estrela pode apresentar displasia coxofemural e do cotovelo.

Curiosidades
Por ficar muito tempo sozinho, cuidando do rebanho por longas horas seguidas, o Cão da Serra da Estrela consegue aguentar bem a solidão das grandes cidades, quando o dono sai para trabalhar.
Caso perceba no rebanho uma ovelha doente, ficará com ela para protegê-la de possíveis predadores.Além de proteger rebanhos, família e propriedade, ele também foi usado para tração de pequenos carrinhos.





D


Dachsbraco Alpino
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Nome da Raça: Dachsbraco Alpino, Alpenländische Dachsbracke
 Origem: Áustria
Utilização: rastreador, caça
Porte: médio
Pelagem: pelo duplo, sendo que o subpelo é espesso, enquanto o pelo é liso e bem assentado
Cores: a cor ideal é o vermelho cervo, que pode ser rajado de preto ou castanho na cabeça, peito, extremidades das patas e cauda. Uma estrela branca no antepeito também é aceita pelo padrão da raça
Temperamento: inteligente, amistoso, corajoso
Dono de uma constituição física robusta, o cão é especialista em rastrear presas, além de caçar com garra raposas e lebres. Muito resistente e determinado, apesar do pouco tamanho (até 42 cm nos machos e 34 cm as fêmeas) o animal não faz feio durante as caçadas e revela muita força.
Muito semelhante a um Beagle de pernas curtas, o Dachsbraco tem musculatura pesada e por ser muito agitado, necessita de passeios diários, muito embora conviva sem maiores problemas em locais reduzidos. Também é um cão tranquilo e fiel, que vive em harmonia com todos os integrantes da família.

Histórico

Há registros de cães Daschsbraco Alpinos desde a antiguidade, contudo, os primeiros registros 
oficiais da raça remetem à Áustria, por volta de 1881. Acredita-se que o príncipe herdeiro Hudolf de Habsburgo tenha permitido que caçadores utilizassem seus Daschsbracos Alpinos em expedições no Oriente Médio, onde o animal se popularizou.
O primeiro registro oficial aconteceu por volta de 1932, quando a Federação Cinológica da Áustria reconheceu a raça. Em 1991, o animal foi reconhecido pela Federação Cinológica Internacional na seção de cães de pista.

Cuidadso e dicas
Apesar da pelagem curta, o animal necessita de escovadas semanais para evitar a presença de pelos mortos.
O cão é uma excelente opção para quem mora em locais amplos, mas ele também se adapta à vida na cidade e lugares reduzidos, contanto que seja levado para passeios diários.

Curiosidades
Seu tamanho diminuto facilita na caça de pequenos animais como lebre, já que ele só é visto quando está prestes a dar o bote na vítima.




Dachshund




Nome da Raça: Dachshund, Teckel, Basset
Origem: Alemanha
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto
Cores: castanho, preto ou bicolor (malhado)
Temperamento: amigável, curioso e ciumento
Quem não se derrete ao se deparar com os simpáticos salsichas? Os Dachshund possuem um corpo alongado e desenvolvem surpreendente velocidade para sua estatura. Diferente do que se pode pensar, não são cães de colo, mas uma das raças mais versáteis para a caça que existem. O nome da raça em alemão significa "cão texugo", devido ao formato alongado do animal.

Histórico

Representações de cães de caça alongados com pernas curtas em antigos murais egípcios fizeram com que muitos pesquisadores os associassem aos Dachshund, mas não é claro o quanto essa espécie egípcia se assemelha à raça moderna. Recentes descobertas de Universidade do Cairo de animais mumificados semelhantes aos Dachshund dão suporte a essa teoria.O modelo atual da raça é conhecido desde a Idade Média. Criavam-se, nessa época, muitos cães descendentes de Bracos, que eram especialmente bons para a caça debaixo da terra e para desentocar mamíferos de pequeno porte. Desses cães providos de pernas curtas evoluiu-se o Dachshund, que foi reconhecido como uma das mais versáteis e úteis raças de caça. Grupos maiores chegavam até a ser usados na caça de animais de médio porte, como javalis selvagens.


Cuidados e dicas
São animais muito populares em apartamentos devido ao seu tamanho e temperamento. Costumam se afeiçoar bastante dos seres humanos e podem ser bem ciumentos quando seus donos dão atenção a visitas ou a outros animais.A espinha dorsal extremamente longa e a pequena caixa toráxica aumentam a possibilidade de problemas de coluna, em especial se o animal apresentar obesidade ou sofrer uma lesão. A raça também possui certa predisposição a deslocar a rótula dos joelhos ou desenvolver cegueira e surdez.

Curiosidades
A raça teve uma explosão de popularidade no Brasil entre os anos de 1989 e 1993, quando uma série de propagandas da fabricante de suspensões para automóveis Cofap teve grande sucesso ao usar um salsicha como protagonista. O animal deitava na frente do carro para impedir que a família viajasse com amortecedores vencidos e em outra inserção até dirigia um carrinho de rolimã.



Dálmata



Nome da Raça: Dálmata, Dalmatinac
Origem: Croácia
Utilização: companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e denso
Cores: fundo branco com manchas pretas, e alguns exemplares com manchas cor de fígado.
Temperamento: enérgico, brincalhão, autoconfiante, amigável
Ele precisa de espaço para se exercitar e gastar sua energia. Grande e ativo, gosta de correr, brincar, e acompanhar seu dono em atividades físicas. Dócil e brincalhão, gosta de se divertir com crianças, e convive bem com outros cães.
Por ter uma ótima afinidade com cavalos, já foi usado para proteger estábulos, e escoltar carruagens. Devido a esta característica, o Dálmata já foi cruzado com o Boiadeiro Australiano para que este tivesse um melhor relacionamento com os cavalos.
Por onde passa chama a atenção das pessoas pela pelagem, simpatia, e principalmente devido ao filme “Os 101 Dálmatas”, de Walt Disney.

Histórico

A origem da raça é um pouco nebulosa. Mas há fortes indícios, assim como o nome, de que o
cachorro teve origem na Dalmácia, região da Croácia, da qual protegia as fronteiras.
Alguns estudiosos acreditam que ele seja originário do Egito.

Cuidados e dicas
A surdez costuma ser um problema comum em Dálmatas.

Curiosidades
Os filhotes nascem completamente brancos. Apenas após cerca de 15 dias as manchas começam a aparecer.





Dandie Dinmont Terrier




Nome da Raça: Dandie Dinmont Terrier
Origem: Escócia
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo duplo, duro, denso e semilongo
Cores: os dois padrões aceitos são o pimenta e mostarda. O primeiro deles pode variar do azulado ao cinza prateado, enquanto o segundo varia do tom castanho ao marrom pálido. Já a cabeça é sempre branco-creme, enquanto as partes inferiores são mais escuras
Temperamento: inteligente, carinhoso e alerta
A raça é caracterizada pelas pernas curtas, tronco comprido e um característico topete. O animal tem se destacado desde a época de sua criação, em 1700, quando caçava lontras e doninhas. Apesar dos modelos atuais não serem tão bons como caçadores, são excelentes cães familiares, sendo uma boa opção para famílias com crianças.
Na aparência geral, trata-se de um cãozinho de pequeno porte, e que nada se assemelha com os outros terriers. Não há linhas retas, sua cabeça é exageradamente grande em relação ao corpo e seu tronco é levemente encurvado. As patas também são curtas e bem separadas, enquanto sua musculatura é bem desenvolvida e forte. Ele pode medir até 27 cm e pesar até 11 kg.

Histórico

Há diversas suposições para o surgimento do animal. Dentre elas há uma ideia mais aceita que 
defende que o cão tenha sido fruto de uma antiga variedade criada por ciganos, então muito numerosos na Escócia Meridional. Por outro lado, há quem acredite que o Dandie tenha derivado do cruzamento do Otterhound com o Scottish antigo. Já outros, ao contrário, opinam que ele deriva do Skye e do Bedlington. Finalmente, Há o grupo que acredita que de sua formação tenham participado os Bassets sabujos de Flandres, introduzidos desde a França pelas tropas de Guilherme, o Conquistador.

Cuidados e dicas
O cão é ideal para locais reduzidos como apartamentos e se adapta com facilidade a ambientes com muitas pessoas, animais e crianças.
Devido às pernas curtas e tronco levemente curvado, pode apresentar problemas de desvio de coluna.

Curiosidades
Terriers reconhecidos como Dandies aparecem em pinturas antigas datadas de muito antes a 1850. Acredita-se também que o Rei Louis Philippe, da França, tinha um casal da raça.



Deerhound - Cão Veadeiro Escocês



Nome da Raça: Deerhound - Cão Veadeiro Escocês, Deerhound
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: Corrida e companhia
Porte: grande
Pelagem: semilongo, áspero, duro e encrespado
Cores: cinza escuro azulado, cinza escuro ou tigrado e castanho, areia avermelhado ou ruivo baio com pontos pretos. O peito e as patas devem ser brancas, admitindo-se uma pequena mancha branca na ponta do esterno, mas quanto menos branco mais valorizado, uma vez que sua pelagem é de cor uniforme. Uma faixa branca na cabeça ou colar branco também é inaceitável
Temperamento: dócil, fiel, ágil.Sua constituição longilínea e muscular é o ponto forte deste cão, famoso por ser um excelente velocista. Muito raro, o animal tem grande valor comercial, principalmente por ser um bom caçador, além de farejar presas como poucos.Muito exigente, o padrão da raça é criterioso e não permite uma série de pequenos detalhes. A cauda do animal, por exemplo, deve ser longa, grossa na raiz e ir afinando até a ponta, alcançando quase até o solo. Quando em movimento, sua cauda deve ser curvada, jamais elevada acima da linha superior.
O pelo do animal deve medir de 7,5 cm a 10 cm e a cor preferencial é o cinza azulado escuro, apesar de variações castanhas avermelhadas também serem muito apreciadas pelos criadores. De temperamento tranquilo com estranhos, o cão é um pouco arredio.


Histórico
 Há controvérsias a respeito do surgimento deste cão, já que uns acreditam que ele descenda do Wolfhound Irlandês, enquanto outros defendem que a raça seja descendente dos Hounds de Picts.


Cuidados e dicas
Como é um cão rústico, não necessita de cuidados extremos, mas escovadas vezes por semana são necessárias para que seu pelo naturalmente encrespado não ganhe nós. De qualquer forma, o animal é conhecido desde os séculos 16 e 17, e quase foi extinto, devido à nobreza que queria exclusividade na criação do animal. Acredita-se que na Idade Mediaval, por exemplo, ninguém inferior a um conde poderia ter um exemplar.
Em 1820 alguns amantes da raça voltaram a criar o cão, obtendo excelentes resultados, mas com a chegada da 1º Guerra Mundial, novamente o Deerhoud passou por quase extinção.
Por ser um animal de caça e corrida, não é recomendada sua criação em ambientes reduzidos. Como sua constituição física é pesada, ele deve se exercitar com regularidade para que ele não ganhe sobrepeso.


Curiosidades
O cão é extremamente alto (pode medir até 80 cm) e pesar incríveis 100 kg.





Doberman



Nome da Raça: Doberman, Dobermann Pinscher
Origem: Alemanha
Utilização: guarda, defesa e companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e espesso
Cores: preto ou marrom, com marcações canela em cima dos olhos, no focinho, garganta, peito, patas e cauda.
Temperamento: inteligente, leal, determinado e protetor
A sua má fama foi substituída pelos Pit Bull e Rottweiler. Mas nas décadas de 80 e 90, os Doberman foram marginalizados e rotulados como cães assassinos e violentos. Eficiente, forte e musculoso, é um excelente cão de guarda. Desconfiado, não aprecia muito a presença de pessoas estranhas. Prefere ficar atento, ao lado do dono.
Inteligente, aprende facilmente comandos. No ranking de inteligência canina elaborado pelo psicólogo Stanley Coren, o Doberman aparece na 5ª posição.


Histórico
 Não se sabe ao certo a origem do Doberman. Uma teoria defende que ele é resultado do
 cruzamento do Pastor Alemão antigo com o Pinscher Alemão, feito por Louis Doberman.
Alguns insistem em afirmar que o Doberman é parente do Rottweiler. Já outros negam veementemente. O reconhecimento oficial da raça aconteceu em 1957, pela FCI (Fédération Cynologique Internationale).




Cuidados e dicas
Apesar de saudável, o Doberman tende a apresentar algumas doenças como hipotiroidismo, cardiopatias, má formação das vértebras, entre outras doenças.


Curiosidades
Em 1972, o filme “Gangue dos Dobermans” popularizou a raça. Eles ‘atuavam’ ajudando ladrões a roubar bancos.




Dogue Alemão



Nome da Raça: Dogue Alemão ou Dinamarquês, Deutsche Dogge, Grand Danois
Origem: Alemanha
Utilização: guarda e proteção
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e denso
Cores: dourado e tigrado, arlequim e preto e azul
Temperamento: amigável, leal, companheiro e brincalhão
Com quase um metro de altura, estruturado em fortes e musculosas patas, o Dogue Alemão, também conhecido como Dinamarquês ou Grand Danois, era utilizado para a caça de javalis e como boiadeiro.Apesar do tamanho e do peso (ele pode pesar até 80 quilos), o Dogue Alemão é ágil e tem forte instinto de proteção. Alegre e brincalhão, gosta de crianças, mas é preciso ficar tento. Por ser muito grande e até um pouco estabanado, suas brincadeiras podem machucar e derrubar crianças muito pequenas e até mesmo adultos.Seu porte exige muito espaço para correr e brincar. Amoroso e dócil com os donos e amigos, o cão fica desconfiado e reservado na presença de estranhos. Se necessário, irá defender seu território e os donos sem temor.


Histórico
O seu jeitão grande e corpulento, descende do parentesco distante com o Bullenbeisser – meio primo do Mastiff – e a agilidade do Galgo.
Em 1878, a capital alemã forma o primeiro grupo de criadores do Dogue Alemão, o Deutsche Doggen Club, que em 1880 elabora o primeiro padrão da raça


Cuidados e dicas
Por ser muito alto, recomenda-se disponibilizar os potes de água e ração na altura do pescoço do animal, para evitar problemas nas patas dianteiras e de postura. O estômago do Dogue Alemão é sensível e sujeito a torções gástricas.
As unhas também merecem cuidaos. Por isso a necessidade de espaço para que o animal possa correr, escavar e gastá-las naturalmente. Por ser muito grande e pesado, ‘calos’ nos cotovelos podem aparecer.




Curiosidades
Guloso e medroso, Scooby Doo se tornou o exemplar mais conhecido em todo o mundo. Mas vale lembrar que não existem Dogues Alemães da cor castanho com manchas pretas como Scooby.




Dogue Argentino



 Nome da Raça: Dogue Argentino, Dogo Argentino
Origem: Argentina
Utilização: guarda, defesa, caça de grandes animais e rinha
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, uniforme e liso. O comprimento médio é de 1,5 a 2 cm. Essa densidade varia de acordo com o clima: pelagem fina e rala em climas tropicais, e mais grossa em densa em regiões frias (neste caso é possível que o cão apresente subpelo)
Cores: branca. Admite-se apenas uma única mancha preta ou de cor escura ao redor dos olhos, desde que não cubra mais de 10% da cabeça
Temperamento: leal, companheiro, protetor e amigável
Apesar do tamanho, ele não faz cerimônia: não pensa duas vezes para se deitar sobre os pés do dono e, se possível, até tentar dormir em seu colo (apoiando pelo menos a cabeça). Cachorro musculoso, forte e ágil, o Dogue Argentino também não tem vergonha de pedir atenção e carinho dos donos. Sua estrutura pede espaço e muito quintal para correr e gastar energia. Até pode viver em apartamentos - apesar de não ser muito aconselhável – desde que saia várias vezes ao dia para longos passeios, caminhadas e brincadeiras. É preciso sociabilizá-lo desde pequeno para conviver em harmonia com outros cachorros, e também na presença de estranhos.


Histórico
Com o objetivo de desenvolver uma raça mais tranquila e menos briguenta, o médico Antonio Nores Martinez, cruzou na década de 20, o Cão de Luta de Córdoba, com outras espécies, como o Dogue Alemão, Dogue de Bordéus, Boxer, Buldogue, Mastim Espanhol, Pointer, Bull Terrier, Wolfhound Irish, entre outros, até obter um exemplar que lhe agradasse.
Tamanha mistura talvez tenha contribuído para a multifuncionalidade do cão atual. O Dogue Argentino é utilizado em caças, para seguir pistas, salvamentos, agility, trabalhos policiais como detenção, busca por narcóticos, militar, cão guia, e ainda como cão terapêutico.
A Federação Cinológica Argentina reconheceu a raça apenas em 1964, enquanto a Fédération Cynologique Internationale aceitou o Dogue Argentino em 1953, como a primeira e única espécie da Argentina.


Cuidados e dicas
O pelo é de fácil manutenção, não exigindo muitas escovadas. É preciso apenas tomar cuidado ao sair para passear sob sol forte. Por ser branquinho é aconselhável proteger o cão do sol. O banho também deve ser dado com produtos para pele sensível.


Curiosidade
A má reputação que ainda envolve o Dogue Argentino foi reforçada por sua constante participação em rinhas. O cachorro integra a lista de potencialmente perigosos em Portugal, e no Reino Unido, a raça foi banida em 1991.




Dogue Brasileiro



 Nome da Raça: Dogue Brasileiro
Origem: Brasil
Utilização: guarda
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: qualquer variação ou combinação de cores são aceitas
Temperamento: corajoso, tenaz, ativo e meigo
Apesar da cara de mau, proprietários da raça afirmam que o Dogue Brasileiro é um cão que apresenta temperamento equilibrado e muito apto a disciplina. É um bom cão de guarda, sem ser extremamente desconfiado. Ligado a família, não se apega apenas a uma pessoa. Por isso é sociável com as visitas, já com estranhos costuma ser pouco amigável.
O Dogue Brasileiro pode apresentar problemas com cães do mesmo sexo. O ideal é acostumá-los desde pequenos com outros animais e pessoas.


Histórico
 Com o objetivo de criar uma raça tão dócil quanto um Boxer, e com a coragem do Bull Terrier, o brasileiro Pedro Dantas decidiu, em 1978, cruzar as duas raças. Do resultado nasceu o Bull Boxer, que mais tarde recebeu o nome de Dogue Brasileiro.
Desenvolvido no Rio Grande do Sul, mais especificamente em Caxias do Sul, o cão ficou conhecido nacionalmente em 2000, quando uma matéria sobre a raça foi publicada.


Cuidados e dicas
O pelo curto dispensa muitos cuidados. Recomenda-se apenas escovadas frequentes para eliminar o pelo morto.


Curiosidades
O Dogue Brasileiro integra o time das dez raças brasileiras conhecidas. Ele é um molosso do grupo 1, ou seja, raça não reconhecida pela Fédération Cynologique Internationale (Federação Internacional de Cinologia).





Dogue Canário



Dogue Canário - Crédito: http://www.flickr.com/photos/8346339@N06/ Nome da Raça: Dogue Canário, Dogo Canario
Origem: Espanha
Utilização: cão de guarda e proteção do gado
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, rústico, bem assentado, sem subpelo (às vezes, o subpelo pode ser encontrado no pescoço e culotes) e com uma certa aspereza ao toque. Muito curto e fino nas orelhas, ligeiramente mais longos na cernelha e linha posterior das coxas
Cores: todas as nuanças do malhado, dos tons escuros bem quentes aos cinzas claros ou louros. Fulvo ao areia em todas as nuanças. Marcação branca pode aparecer no peito, na base do pescoço ou garganta, nos dígitos das patas anteriores ou posteriores. É desejável que sejam o mais reduzidas possível. Máscara sempre preta e não deve ultrapassar a altura dos olhos
Temperamento: equilibrado, confiante, dócil e protetor
Ele é um cão forte e pesado, e definitivamente não deve ficar confinado em um apartamento. Por ser musculoso e bem desenvolvido, precisa de muitas atividades físicas, além de longos passeios e caminhadas. Apesar de ser muito dócil e fiel ao dono e sua família, o Dogue Canário é desconfiado e arredio na presença de estranhos. Esse comportamento é reforçado por seu perfil extremamente territorialista.
Grande e muito forte, apesar de ser obediente, o Dogue Canário não é recomendado para donos inexperientes. Seguro e dominante, este cachorro não aprecia nem um pouco, dividir espaço com outro animal.


Histórico
Dogue Canário - Crédito: http://www.flickr.com/photos/kobukuro-/ Estudiosos da raça acreditam que o Dogue Canário é resultado do cruzamento entre o “majorero”, um cão pré-hispânico oriundo das Ilhas Canárias, e alguns cachorros do tipo molosso (cão grande de guarda) que chegaram as Ilhas Canárias no século 17.
A raça ficou mais conhecida quando começou a participar de rinhas, mas sua origem está ligada à guarda de propriedades e do gado. A proibição das lutas em 1940, refletiu no declínio do comércio deste cachorro, que quase entrou na lista de extinção.
Apenas em 2001, o Dogue Canário foi reconhecido pela Fédération Cynologique Internationale. Os primeiros exemplares espanhóis chegaram ao Brasil em 2002.


Cuidados e dicas
O Dogue Canário pode apresentar displasia coxofemural, sarna demodécica (mais conhecida como sarna negra) e também entrópio, quando a margem da pálpebra vira para o lado de dentro, fazendo com que os cílios e pelos entrem em contato com a córnea e a conjuntiva


Curiosidades
No Brasil, os primeiros exemplares da raça chegaram da Espanha em 2002.





Dogue de Bordeaux



Dogue de Bordeaux - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/crwl/ Nome da Raça: Dogue de Bordeaux, Dogue de Bordéus
Origem: França
Utilização: guarda
Porte: grande
Pelagem: curta e espessa
Cores: unicolores, com variações de fulvo acaju. Pequenas manchas brancas são permitidas apenas nas patas e antepeito
Temperamento: afetuoso, calmo, leal e companheiro
Ele é considerado um dos cachorros mais cabeçudos que existem. A cabeça avantajada é sustentada por um forte e musculoso pescoço, seguido por corpo largo e troncudo. Apesar da cara de poucos amigos, destacada pelo excesso de pele, o Dogue de Bordeaux é muito paciente com crianças. Mas vale sempre lembrar que, devido ao seu tamanho e truculência, suas brincadeiras podem machucar crianças pequenas.
É preciso ficar atento em relação ao peso do cachorro, pois ele tem tendência para engordar. Eles costumam não latir à toa, e são desconfiados com pessoas estranhas. Por isso é importante que eles sejam sociabilizados desde pequenos com as pessoas da família e amigos.


Histórico
Dogue de Bordeaux - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/amnesia_x/ O cão é conhecido na França desde o século 14, principalmente na região que leva o seu nome.
 Ele já foi utilizado em rebanhos, caça e guarda. Devido à sua estrutura foi treinado para abater búfalos, porcos do mato, ursos, jaguares, além de proteger fazendas, vinhedos e açougues de abastados proprietários.
Sua primeira aparição em uma exposição canina aconteceu 1863, na capital francesa. Em 1890 o Dogue de Bordeaux chega aos Estados Unidos, e mais de um século depois, em 1989, a raça ganha notoriedade mundial ao estrelar, ao lado do ator Tom Hanks, o filme “Uma dupla quase perfeita”.


Cuidados e dicas
Alguns problemas como displasia coxo-femural, torção gástrica, problemas cardíacos e de pele costumam ser mais frequentes na raça.


Curiosidaddes
Além de “Uma dupla quase perfeita”, o Dogue de Bordeaux já fez pontas em um episódio de “Sex and the City” e em “Uma saída de mestre”, além de ter dividido uma cena com Mel Gibson em “O Troco”, entre outras produções.





Dogue do Tibete




Dogue do Tibete - Crédito: http://www.flickr.com/photos/rosyfinch/3434465360/ Nome da Raça: Dogue do Tibete , Do-Khyi, Tibetan Mastiff
Origem: Tibete
Utilização: companhia, guarda e também puxador de trenó
Porte: grande
Pelagem: ásperas, grossas, não muito longas
Cores: mais comum preto com dourado, encontra-se cinza, preto, castanho dourado, rajados e azul-e-dourado
Temperamento: forte, independente, respeitador da família e seu território
Na aparência geral, o Dogue do Tibete é um típico molossóide de tamanho gigante, robusto, de ossatura pesada, cabeça massiva e mandíbulas fortes. Esses cães são muito fortes, robustos e resistentes, adaptados para trabalhar em quaisquer condições climáticas. A cauda é a característica mais marcante da raça, podendo ser enrolada sobre o dorso.
A pelagem desses animais é áspera, grossa, não muito longa. Sua coloração é mais comum em preto com dourado, mas encontra-se exemplares, cinzas, pretos, castanhos, dourados, rajados e azul-e-dourado.
Apesar de independente, ele é protetor, obedece aos comandos e tem máxima fidelidade à família e ao território. O Dogue do Tibete também tem um lento amadurecimento: as fêmeas aos 2 e 3 anos, e o macho somente aos 4. Atualmente, é usado como cão de guarda, companhia e, em alguns locais, como puxador de trenó.


Histórico
Dogue do Tibete - Crédito: http://www.flickr.com/photos/tundrasusie/2450677866/ O Dogue do Tibete é a raça muito antiga, citada nas mais remotas histórias sobre o Tibete. Pode ser o elo perdido entre os cães pastores e os mastifes.
Esses cães eram usados para proteger ordens religiosas e a nobreza. Por isso, eram mantidos acorrentados desde os dois meses de idade para tornarem-se bravos, perigosos (vem daí o nome Do-kyi - como também é conhecido -, que significa "cães que você pode manter amarrado", ou "cães atados").
Esse tipo de cão viajou com Alexandre, o Grande, do “Topo do Mundo” para os países europeus, dando origem a muitos dos mastifes e cães pastores montanhenses.


Cuidados e dicas
É muito importante que a socialização e a rotina desse cão sejam implementadas desde pequenos. Como são de temperamento forte, quando crescem, esse animais podem se tornar nada graciosos para a companhia. Se forem criados com muito carinho, podem ser facilmente controlados até por crianças.


Curiosidaddes
Em 1880, o Príncipe de Gales possuía cães desse tipo. Já um pouco mais tarde, o presidente dos Estados Unidos, Dwight D. Eisenhower (1953 - 1961), recebeu dois exemplares de presente em uma homenagem do Dalai Lama.
Uma das origens desse cão na América é muito interessante. Alguns contrabandistas asiáticos transportavam drogas em fundos falsos nas caixas em que enviavam esses cachorros. Como são temidos, os pacotes nunca eram investigados. Um aspecto positivo desse crime foi que a raça saiu da China comunista, para as mãos de criadores conscientes.





Drever



Drever - Crédito: Divulgação Nome da Raça: Drever, Drever Strelluf Stover
Origem: Suécia
Utilização: caça e guarda
Porte: médio
Pelagem: ásperos, retos e bem assentados no corpo
Cores: qualquer coloração com manchas brancas. Recusado exemplares inteiramente brancos ou marrons fígado
Temperamento: equilibrado, voluntarioso, inteligente e alerta
O Drever é um verdadeiro cão de caça. Em estilo retangular (corpo longo e pernas curtas), esse tipo de cachorro tem um excelente olfato, o que facilita encontrar as presas. Originário da Suécia, ele consegue localizar raposas, corças e coelhos. E quando o assunto é trabalhar, o Drever se entrega ao máximo. Quando está caçando, não mede o tamanho do animal e pode enfrentar um feroz javali com facilidade.
Na aparência geral, o Drever tem um porte médio. Sua altura máxima é de 38 cm, para os machos, e 36 cm para as fêmeas. No pescoço, dorso e região posterior das coxas os pelos devem ser mais longos. Na face ventral da cauda, bem densa, sem formar franjas.
O temperamento do cão é típico dos Dachsbracos e dos Dachshunds (Bassets), com a única crítica sendo o zelo excessivo. É bem voluntarioso e teimoso, querendo continuar o trabalho, mesmo depois dos donos estarem satisfeitos com as caças. Tem fácil aprendizado, e por ser muito alerta, é também um bom cão de alarme.


Histórico
Drever - Crédito: Divulgação O Drever vem de uma série de cruzamentos. No início do século 20, Dachsbracos da Westfalia foram importados pela Dinamarca e Suécia por serem ótimos caçadores. Na Dinamarca, foram cruzados com hounds suíços para criar o Dachsbraco Dinamarquês. Esse resultado foi levado de volta para a Suécia e lá cruzados novamente com os Dachsbracos da Westfalia, dando origem aos Drevers. Em sueco, Drev significa “caçar”.


Cuidados e dicas
O latido do cachorro é considerado muito alto para seu porte. Por isso, não é indicado para quem mora em apartamento, ou em casa geminada. Esses animais também necessitam de espaço para se exercitarem. A caça já é um instinto, por isso ele estará sempre alerta, e pode ficar correndo de um lado para o outro.


Curiosidades
Quando está em ação o cão caça de uma forma para confundir a sua presa. Mesmo sem muita rapidez, ele fica dando voltas em torno da presa fazendo com que o animal se perca. Apesar de sua popularidade na Suécia e também no Canadá, onde a raça foi reconhecida em 1956, o Drever, até pouco tempo, nunca havia sido apresentado em exposições.





Dunker 



Dunker - Sabujo Norueguês - Crédito: DK Images Nome da Raça: Dunker, Sabujo Norueguês, Dunker
Origem: Noruega
Utilização: caça e companhia
Porte: médio, podendo chegar até 55 cm
Pelagem: não muito curtos, retos, duros e densos
Cores: dourado com marcações em branco, e preto cobrindo todo o dorso. Alguns exemplares podem ter essa mesma coloração, com a variação da sela de preto para um azul marmorizado
Temperamento: muito afetivo, resistente e brincalhão
O Dunker é um cão de caça retriever (recolhedor) muito bem apreciado, por isso é um dos mais numerosos entre os farejadores da Noruega, sua terra natal. É uma raça muito resistente a baixas temperaturas, muito forte. Tem um temperamento afetivo, se dá bem crianças e é um bom companheiro. Na aparência geral, o Dunker é um cão de porte médio (pode chegar a 55 cm, os machos, e 53 cm, as fêmeas), robusto, com aspecto nobre. A cauda é portada à altura do dorso, grossa na raiz e afinando em direção à ponta. Possui pelo retos, duros, densos e não muito curtos. A face posterior das coxas pode ter a pelagem um pouco mais pesada, desde que seja particularmente boa. Sua cor é dourada com marcações em branco. O preto surge em forma de sela cobrindo todo o dorso. A mesma coloração ocorre frequentemente com a variação da sela de preto para um azul marmorizado.


Histórico
Dunker - Sabujo Norueguês - Crédito: DK Images O Dunker surgiu em torno de 1820, de um cruzamento de hounds nativos com o merle Sabujo Russo Arlequim. O responsável por essa experiência foi o noruguês Wilhelm Dunker, que nomeou o raça com seu sobrenome.


Cuidados e dicas
Esses cães apresentam casos de displasia coxofemural. Por isso, antes de adquirir o filhote, é bom pesquisar informações sobre a genética dos pais, para saber se o cão terá a doença.
O Dunker necessita também de exercícios regularmente. Como é um ótimo companheiro, aconselha-se caminhadas diárias.


Curiosidades
A raça é uma das mais numerosas na Noruega, porém, é raramente encontrada fora do país.
Alguns exemplares da raça nascem com o olho da cor azul-água. Essa característica é vista geralmente nos que nascem com a cor arlequim. E também não se aconselha criar dois arlequins, pois o filhote pode nascer totalmente brancos e com alguns defeitos auditivos e visuais.




E


Elkhound Norueguês Cinza



Elkhound Norueguês Cinza - Crédito: http://www.flickr.com/photos/cdunningphotography/2585112240/Nome da Raça: Elkhound Norueguês Cinza, Norsk Elghund Grå
Origem: Noruega
Utilização: caça e companhia
Porte: médio, os machos chegam a 52 cm e as fêmeas, 49 cm
Pelagem: grossa, abundante, podendo ser eriçada ou longa
Cores: cinza com variações ao longo do pelo
Temperamento: valente, vigoroso, mas também amáveis, dispostos e obedientes
O Elkhound Norueguês Cinza é um cão de temperamento destemido, vigoroso e valente. Habitante do hemisfério norte, o animal é extremamente acostumado com o frio e fortes nevadas. É também um caçador nato, especialista na busca por alces e ursos.
Esses cães são do tipo spitz. Compacto, de tronco curto, estrutura quadrada, pescoço elevado e orelhas bem retas. Sua pelagem grossa e abundante, pode ser eriçada ou longa. Na cabeça e na face anterior dos membros, curta e lisa. Sua coloração é cinza com várias tonalidades. A cor é composta pelas pontas negras dos pelos externos e também mais claro no antepeito, ventre, membros e na face ventral da cauda.
Depois de tantos anos vivendo servindo ao homem, esses cães tornaram-se grandes companheiros no convívio do lar, amáveis, dispostos e obedientes.


Histórico
Elkhound Norueguês Cinza - Crédito: http://www.flickr.com/photos/adalogi/2211301149/Esses cães são descendentes de cães nórdicos, que desde a Idade da Pedra já eram encontrados ao lado dos homens primitivos. O Elkhound Noruguês Cinza foi um fiel companheiro dos Vikings, o que pode ser comprovado por ossadas datadas de 4 a 5 mil anos atrás.


Cuidados e dicas
Como é um cão muito peludo, necessita de escovações durante a semana. Não é aconselhável para viver em apartamentos, porém, se for o caso, necessita-se de muito exercício já que é de seu instinto a corrida durante a caça.


Curiosidades
Esses cães utilizam duas táticas diferentes em sua caçada. A primeira, para animais de porte grande, ele simula um ataque, forçando o animal a encará-lo, e finge atacar avançando e recuando em seguida para se proteger. Com isso, começa a latir para seu dono ter a ideia certa de onde atirar. Para animais de pequeno porte, eles caçam com a tática do bloqueio da passagem, o que força a presa a ir de encontra ao caçador.





Elkhound Norueguês Preto



Elkhound Norueguês Preto - Crédito: http://www.flickr.com/photos/andreasf/2289151662/Nome da Raça: Elkhound Norueguês Preto, Norsk Elghund Sort
Origem: Noruega
Utilização: puxar trenós, caça e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelagem densa, dupla, curta, grossa, macia e eriçada
Cores: preto sólido
Temperamento: forte e agressivo, porém, se ensinado desde filhote pode tornar-se uma grande companhia
Ele é irmão do Elkhound Norueguês Cinza. As diferenciações vêm na cor. Sempre preto sólido, o Elkhound Preto tem as pernas mais longas e o corpo mais curto que seu parente. Ele também tem a pelagem mais densa, dupla, curta, grossa, macia e eriçada.
O Elkhound Norueguês Preto é um exímio caçador. Desde ursos a arminhos (espécie de doninha branca), o cão tem as mesmas técnicas de caçada que seu irmão.
Sempre foi usado para puxar trenós. Por conta desse contato com as pessoas, tornou-se um grande companheiro, porém, tem o temperamento forte e agressivo, às vezes.


Histórico
Elkhound Norueguês Preto - Crédito: http://www.flickr.com/photos/andreasf/2627069479/Há indicações em estudos históricos que esses cães viviam junto aos vikings. Ossadas datadas de 4 a 5 mil anos atrás mostram isso. Foi dado como raça distinta em 1877, depois de ser separado do Cão Sueco de Caça ao Servo e do Elkhound Noruguês Cinza.


Cuidados e dicas
O Elkhound Norueguês Preto necessita de muito exercício. Por isso, não é aconselhado a viver em apartamentos ou casas pequenas. Se for o caso, caminhadas diárias podem deixar o cão mais vívido e saudável.
Também é necessário ser escovado três vezes na semana, para a retirada de pelos que caem.


Curiosidades
Como ótimos puxadores de trenós que são esses cães foram usados pelo exército da Noruega para levarem suprimentos a suas tropas.
Eles possuem duas técnicas de caçada. A primeira para animais de pequeno porte, onde eles travam a passagem, forçando a presa a retornar e dar de cara com o tiro. Para animais grandes, eles confundem a caça latindo, atacando e recuando em seguida e assim localizar seu dono, para chegar com o tiro.




F


Field Spaniel



Field Spaniel - Crédito: http://www.flickr.com/photos/thandiwefieldspaniels/2830152091/Nome da Raça: Field Spaniel 
Origem: Inglaterra
Utilização: companhia, levantador e recolhedor de caças
Porte: médio
Pelagem: pelagem longa, lisa, brilhante e de textura sedosa. Jamais encaracolada, curta ou de arame. Densa e bem resistente à água e diferentes climas
Cores: preto, fígado, mogno ou vermelho. Nunca aceito mistura de cores
Temperamento: dócil, inteligente e calmo
Um cão "perfeito". Bem balanceado, o Field Spaniel mescla beleza com eficiência. Com características nobres, esses cães chamam muito atenção pela sua pelagem. Lisa ou ligeiramente ondulada, densa para resistir a diferentes climas, não muito curta e com franjas no peito, abaixo da barriga e nos membros, aceita em preta, fígado, vermelho ou mogno, ela deixa o animal como o centro das atenções. Porém, não é aceito a mistura de duas cores.
Originário da Inglaterra é um ótimo cão recolhedor de caças. Também é um bom farejador de presas. Porém, só peca na agilidade e velocidade que são baixas. Tem um instituto de docilidade, é inteligente, tornando-se uma ótima companhia.


Histórico
Field Spaniel - Crédito: http://www.flickr.com/photos/thandiwefieldspaniels/953296698/Por seu tamanho exagerado para um Spaniel, o Field quase foi extinto pelos cuidados necessários.
 Estudos mostram que foi estabelecido depois de um cruzamento com um Welsh Cocker e um Sussex Spaniel.
Phineas Bullock e Mortinier Smith podem ser os donos da raça, mas com certeza, são os que salvaram a extinção deste tipo de animal;


Cuidados e dicas
Pela sua pelagem densa e comprida, precisa de muita escovação para não haver emaranhados de pelos. Também é aconselhável gastar um pouco mais em xampus especiais, para manter o brilho constante.
Um pouco de caminhada também ajuda no bom humor do cão.


Curiosidades
O Field Spaniel é o maior cão do grupo de Spaniels.





Fila Brasileiro



Fila Brasileiro - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/andreabeggi/Nome da Raça: Fila Brasileiro
Origem: Brasil
Utilização: guarda e boiadeiro
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e espesso
Cores: sólida ou tigrado
Temperamento: dócil, fiel e companheiro
Seu grande porte pede espaço para correr e se exercitar. Atualmente utilizado para guarda, o Fila Brasileiro já foi muito empregado em rebanhos de gado, caça a animais de grande porte e até na captura de escravos durante o período da colonização.
Paciente, ele convive bem com crianças e familiares, mas fica desconfiado na presença de estranhos. Muito fiel ao dono, não admite intimidade com pessoas que não sejam da sua família.


Histórico
Fila Brasileiro - Crédito: divulgaçãoQuando os europeus vieram ao Brasil, no período da colonização, trouxeram em seus navios raças como o Buldogue e Mastiff Ingleses, e o Bloodhound, cães de grande porte, utilizados como guarda, caça e boiadeiro. Acredita-se que o Fila Brasileiro seja resultado do cruzamento entre esses cães.
O animal foi o primeiro cão brasileiro a ser reconhecido pela FCI (Fédération Cynologique Internationale), em 1946. Sua popularidade no país atingiu o auge em 1974: os Correios lançaram um selo com a imagem do cão. O Fila Brasileiro foi o primeiro cachorro da América Latina a aparecer em um selo.


Cuidados e dicas
O Fila Brasileiro costuma apresentar doenças ligadas ao seu porte físico, como displasia coxo-femural e torção gástrica.


Curiosidades
Além de estampar um selo, o Fila Brasileiro também teve o privilégio de aparecer em um cartão-postal.





Fox Paulistinha



Fox Paulistinha - Crédito: http://www.flickr.com/photos/99605284@N00/Nome da Raça: Fox Paulistinha, Terrier Brasileiro
Origem: Brasil
Utilização: caça e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, liso e macio
Cores: cor de fundo branca, com marcações pretas, azuis ou marrons, com demarcações em partes específicas
Temperamento: alerta, esperto, amigável e ativo
Carinhosamente chamado de Fox Paulistinha, o Terrier Brasileiro é um cão extremamente ativo e atento. Inteligente, pode ser um cão de companhia, caça de pequenos roedores, guarda e alarme. Afetuoso com o dono, fica desconfiado e pouco a vontade na presença de estranhos.
Brincalhão, gosta da companhia de crianças. Engana-se quem imagina que, por ter uma estrutura mediana, ele precisa de pouco espaço. Inquieto, o Fox Paulistinha gosta de correr, brincar e estar sempre em movimento. Muito independente, costuma não ser muito obediente. Por isso recomenda-se adestramento básico.


Histórico
Fox Paulistinha - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/zelnunes/Hábeis na caça de pequenos roedores, o Fox Terrier e o Jack Russel Terrier eram cães facilmente encontrados em navios europeus, principalmente os ingleses, durante o século 19. Assim, as duas raças chegaram ao Brasil. Alguns acreditam que o Fox Paulistinha seja resultado do cruzamento desses cães com os cachorros que já viviam no Brasil.
Uma outra história conta que no fim do século 19 e início do 20, jovens brasileiros filhos de fazendeiros, foram estudar nas universidades européias. Muitos retornavam casados e traziam suas esposas para morar nas fazendas. Estas, como companhia, traziam seus Terrier, que cruzaram com os cães brasileiros.
Em 1981, o Terrier Brasileiro ganha o Clube do Fox Paulistinha, e em 1995, a raça foi internacionalmente reconhecida.


Cuidados e dicas
Pequeno, mas robusto, o Fox Paulistinha não apresenta tendência a desenvolver graves doenças. Recomenda-se apenas escovadas frenquentes no pelo para eliminar os pelos mortos.


Curiosidades
Em 2000, proprietários e simpatizantes do Fox Paulistinha ameaçaram protestar em frente ao Conar (Conselho de Auto-regulamentação Publicitária), contra outdoors da nova lata do refrigerante Sprite. O comercial trazia um Fox Paulistinha associado à expressão vira-lata. As propagandas foram retiradas.





Fox Terrier de Pelo Liso



Fox Terrier de Pelo Liso - Crédito: http://www.flickr.com/photos/thekennelclub/2652819948/Nome da Raça: Fox Terrier Pelo Liso, Fox Terrier Smooth
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: pelo reto, assentado, liso, firme, denso e abundante
Cores: inteiramente branco ou branco com marcações castanho ou preto e castanhas (tricolor) ou pretas
Temperamento: alerta, esperto, afetuoso e inquieto
Muito ativo e cheio de energia, este cachorro precisa de quintal e espaço para correr e brincar. No caso de apartamentos, é preciso proporcionar várias atividades, além de passeios e longas caminhadas. Por ser esperto e brincalhão, dá-se muito bem com crianças.
Leal e carinhoso, não mede esforços para defender seu dono. Mas é importante que ele se sinta parte da família, e que não seja deixado de lado, ignorado. Caso contrário poderá desenvolver atitudes indesejáveis, como ignorar o dono, ou perseguir pequenos animais.


Histórico
Fox Terrier de Pelo Liso - Crédito: http://www.flickr.com/photos/pmcginley/192593860/Um retrato do Fox Terrier Pelo Liso Pitch, datado de 1790, foi o primeiro registro encontrado da 
raça. A pintura foi encomendada por seu dono, o coronel Thornton.
Em meados de 1800, o cão foi um dos primeiros a participar de competições caninas, sendo o Kennel Club norte americano um dos primeiros a reconhecer a raça em 1885. Apenas um século depois, o Fox Terrier Pelo Liso foi reconhecido como uma raça distinta do Fox Terrier Pelo de Arame.


Cuidados e dicas
Catarata, luxação na patela e surdez são algumas doenças que podem acometer o cachorro desta raça.


Curiosidades
O Fox Terrier Pelo Liso foi o primeiro da família Fox Terrier a ser reconhecido pelo The Kennel Club inglês, em 1876.





Fox Terrier Pelo de Arame



Fox Terrier Pelo de Arame - Crédito: http://www.flickr.com/photos/koluso/Nome da Raça: Fox Terrier Pelo de Arame, Fox Terrier Wire
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: pelo denso, de textura dura. Dorso, costelas e posteriores contam com subpelo macio e curto. Nas pernas o pelo é denso e áspero
Cores: o branco predomina com marcas pretas, preto e marrom, ou marcas marrons
Temperamento: valente, alerta, inteligente e amigável
Por ser um cão extremamente ativo, o Fox Terrier Pelo de Arame, também conhecido como Fox Terrier de Pelo Duro, não deve ser a primeira escolha de pessoas idosas. Apesar do excesso de energia, o cachorro se adapta bem em apartamentos, desde que seja levado constantemente para passeios, caminhadas, brincadeiras, entre outras atividades com o dono. É preciso ficar atento aos latidos, que podem incomodar, e muito, os vizinhos.
Se costuma ficar o dia inteiro fora de casa, talvez esse não seja o cão mais adequado ao seu perfil. O Fox detesta ficar sozinho, e costuma destruir o que estiver à sua frente, caso fique solitário. Não será problema dividir espaço com outros cães, desde que seja acostumado desde pequeno. Nos passeios é melhor sempre sair com a guia, já que o animal é valente e pode tentar enfrentar cachorros bem maiores.


Histórico
Fox Terrier Pelo de Arame - Crédito: http://www.flickr.com/photos/steveguttman/Segundo historiadores, o Fox Terrier Pelo de Arame já perambulava pela Grã-Bretanha desde o século 15. O cachorro foi desenvolvido para ajudar caçadores a desentocar as raposas. O pequeno cão costumava acompanhar o Fox Hound nas caçadas. Este localizava e cercava a presa, mas tinha dificuldade em tirá-la da toca. Então o Fox Terrier Pelo de Arame entrava em ação.


Cuidados e dicas
Para que o pelo não embarace é preciso escová-lo pelo menos três vezes por semana. Alguns exemplares, principalmente os brancos, podem apresentar tendência à surdez.


Curiosidades
Quem acompanhou as “Aventuras de Tintim”, do belga Hergé, deve se lembrar do cachorrinho que acompanhava o jovem jornalista. Milu era um Fox Terrier Pelo de Arame.
Se tiver vasos de plantas, jardim, quintal, prepare-se. O cão adora escavar.





Foxhound Americano
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Foxhound Americano - Crédito: http://www.flickr.com/photos/nick4900/601386256/Nome da Raça: Foxhound Americano, American Foxhound
Origem: Estados Unidos
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: pelo fechado e duro. Pelagem de hound, de comprimento médio
Cores: qualquer cor é permitida
Temperamento: doce, leal, esperto e companheiro
Este é um tipo de cachorro que não pode ficar entediado. Precisa de exercícios e longos passeios, ou, pelo menos, um quintal grande para que possa extravasar sua energia em brincadeiras, e não arranhando a porta e pegando objetos da mesa, bancada e afins. Por isso ele não é o cão ideal para pessoas que moram em apartamentos e casas sem quintal.
Os animais também não gostam de ficar sozinhos por longos períodos. Mas, por outro lado, é uma boa companhia para crianças pequenas. Como cão de guarda não é uma boa opção, já que costuma receber visitas e pessoas estranhas com o rabo abanando, característica comum desta raça.


Histórico
Foxhound Americano - Crédito: http://www.flickr.com/photos/hawksview/Robert Brooke chegou a colônia Crown, nos Estados Unidos, em 1650, e em seu navio trouxe vários exemplares de cães de caça. Muitos desses cachorros deram origem aos Hounds americanos.
O Marquês de Lafayette resolveu presentear George Washington com animais da raça Foxhound Francês e Grande Azul da Gasconha. Os cães franceses cruzaram com os que Washington já possuía, descendentes dos Hounds de Robert Brooke. Surgia então o Foxhound Americano.


Cuidados e dicas
O Foxhound Americano tem tendência para engordar, portanto, é preciso cuidar de sua alimentação e sempre proporcionar atividades, brincadeiras e passeios.


Curiosidades
A história não é verdadeira, mas muitos espalham que o Foxhound Americano foi utilizado para caçar índios nos Estados Unidos.





Foxhound Inglês



Foxhound Inglês - Crédito: http://www.flickr.com/photos/strawberriecake/2297228130/Nome da Raça: Foxhound Inglês, Foxhound
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e denso
Cores: qualquer cor e marcação reconhecida, típica dos sabujos
Temperamento: dócil, equilibrado, companheiro e inteligente
Este é um típico cão de caça. Rápido e inteligente, o cão persegue a caça em qualquer tipo de terreno e situação. O cão é muito ativo, por isso, não deve ficar confinado em um apartamento ou casa pequena, sem quintal. Ele precisa gastar sua energia em passeios, brincadeiras e longas caminhadas, caso contrário, poderá começar a destruir objetos.
Afetuoso e dócil, ele também é uma ótima companhia para crianças. Pode conviver com outros animais, desde que acostumado desde pequeno. O treinamento com este cão exige um pouco de paciência, já que é inquieto. Acostumado a viver em matilhas, não aprecia nem um pouco ficar muito tempo sozinho.


Histórico
Foxhound Inglês - Crédito: http://www.flickr.com/photos/saskya/840174884/No final do século 15, a nobreza e a realeza inglesa notaram uma queda acentuada no número de cervos, animais caçados por esporte e também para alimentação. O Staghound e o Deerhound eram as raças utilizadas para a caça ao cervo.
Sem cervos, a solução foi encontrar outra presa para continuar a diversão durante o reinado de Henrique VIII. A raposa, então, tornou-se alvo dos nobres caçadores. E uma nova presa pede um novo cão de caça. Eis que surge o Foxhound Inglês, resultado do cruzamento entre o Greyhound (velocidade), o Fox Terrier (instinto de caça) e o Buldogue, de quem herdou a persistência em perseguir a presa.


Cuidados e dicas
O pelo curto pede poucos cuidados. Escovadas semanais são importantes apenas para retirar o pelo morto e mantê-lo brilhante. É preciso ficar atento com a otite, já que suas orelhas são um pouco grandes.


Curiosidades
O cão aparece na 46ª posição no livro “A Inteligência dos Cães”, do psicólogo Stanley Coren


G

Galgo Espanhol



Galgo Espanhol - Crédito: http://www.flickr.com/photos/marianneperdomo/Nome da Raça: Galgo Espanhol, Galgo Español
Origem: Espanha
Utilização: caça, companhia
Porte: grande
Pelagem: apresenta duas variações de pelagem: pelo curto, denso e fino, enquanto no semilongo o pelo é duro, podendo formar “barba” e “sobrancelhas” no animal
Cores: as mais comuns são castanho-claro rajado com tons mais escuros; preto, pintado em tons de preto, canela, amarelo, vermelho e branco
Temperamento: tímido, independente e fiel
De temperamento tímido e independente, o Galgo Espanhol descende dos antigos Galgos Asiáticos e necessita de bastante espaço para se exercitar. Um tanto quanto distante, por vezes, pode apresentar-se um pouco mau-humorado.
Também conhecido como Galgo de Ibiza, o animal possui porte grade, podendo medir de 62 a 70 cm e pesar até 22 kg. Possui uma cabeça longa e estreita e um corpo musculoso e bem desenvolvido. Suas orelhas são pequenas e voltadas para trás.


Histórico
Galgo Espanhol - Crédito: http://www.flickr.com/photos/marianneperdomo/Acredita-se que o Galgo Espanhol seja conhecido desde a Idade Antiga pelos Romanos e era
 utilizado como caçador de lebres. Durante os séculos 16 a 18, o animal foi exportado em grande escala para países como a Irlanda e Inglaterra. Após alguns cruzamentos com o Galgo Inglês, obteve-se o Espanhol, um exemplar com características próprias da raça.
Há quem defenda também que a imagem do animal tenha sido gravada no túmulo do faraó Hemako, entre 3100 e 2700 a.C. O fato indica que a história da raça pode ser muito mais antiga do que se imagina.


Cuidados e dicas
Por ser tímido e reservado, o cão não é muito fã de brincadeiras e demonstrações de afeto, portanto, o dono deve orientar crianças e visitas mais descuidadas a não contrariar o animal.
Por necessitar de atividades físicas diárias, o ideal é criar o Galgo Espanhol em uma casa com quintal, mas ele pode se adaptar também em apartamentos.
Muito resistente e fácil de cuidar, necessita apenas de uma boa escovação nos pelos semanalmente.


Curiosidades
Apesar da história do animal ser bem antiga, a raça foi reconhecida apenas em 1983 pela Fédération Cynologique Internationale (Federação Internacional de Cinologia).





Golden Retriever



Golden Retriever - Crédito: http://www.flickr.com/photos/pohan-camera/Nome da Raça: Golden Retriever

Origem: Grã-Bretanha
Utilização: recolhedor de caça
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e longo, liso e levemente ondulado
Cores: dourado ou creme. São permitidos apenas alguns pelos brancos no antepeito
Temperamento: inteligente, obediente, afetuoso e companheiro
Subdivisão funcional estabelecida pela Fédération Cynologique Internationale, o Clube Português de Canicultura e a Confederação Brasileira de Cinofilia, o termo retriever é aplicado aos cães coletores de caça. Já o golden refere-se a cor que varia do dourado ao creme.
Versátil, o cão já foi utilizado para coletar presas abatidas por caçadores, como cão guia, farejador de drogas e explosivos, no resgate de vítimas de desastres, na terapia de pessoas portadoras de deficiências física e mental, e como cão de companhia.
Muito amigável, manso e afetuoso com familiares e também com estranhos, o Golden Retriever não é recomendado como cão de guarda. Ele não precisa de atividades constantes, mas não nega qualquer tipo de programa se for acompanhado pelo dono.


Histórico
Golden Retriever - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/46196059@N00/O Setter Irlandês, Terra Nova e o Tweed – Water Spaniel (raça que foi extinta), são algumas da

 raças que deram origem ao Golden Retriever. Alguns creditam que o Bloodhound também tenha contribuído para o surgimento da raça.
Acredita-se que o lorde Tweedmouth seja o responsável pelos cruzamentos que deram origem ao Goden Retriever.


Cuidados e dicas
Um dos problemas mais comuns no animal é a displasia coxo-femural, atrofia progressiva da retina e catarata.
Os pelos merecem cuidados, assim como os ouvidos, que devem ser limpos quinzenalmente.


Curiosidades
No ranking de Inteligência canina elaborado pelo psicólogo Stanley Coren, o Golden Retriever aparece na quarta posição.





Grande Azul da Gasconha



Grande Azul da Gasconha - Crédito: http://www.flickr.com/photos/29688279@N05/Nome da Raça: Grande Azul da Gasconha, Grand Bleu de Gascogne
Origem: França
Utilização: caça, farejardor, apontador
Porte: grande
Pelagem: curta, grossa e reta
Cores: a cor mais presente é o tricolor, com predominância do branco, com manchas e salpicados na cor preta, que dá a impressão de azul (cinza). O padrão também aceita tonalidades castanhas com máscara preta e duas manchas douradas pequenas em cima dos olhos.
Temperamento: carinhoso, ativo,
Famoso por ser um grande caçador de javalis e alces, o cão também é muito utilizado como farejador e levantador de presa, devido à sua grande resistência. São animais amáveis e leais, sendo considerados a raça mais pura de farejadores existentes, já que seriam descendentes dos cachorros trazidos pelos comerciantes fenícios.
Apesar do porte grande, são animais amáveis com crianças e se dão muito bem com outros cães. Em sua aparência geral, possui um ar majestoso e aristocrático, o que atraiu a realeza francesa no século 16 e 17. O cão é robusto e bem constituído, suas orelhas são alongadas e caídas, com inserção baixa.


Histórico
Grande Azul da Gasconha - Crédito: http://www.flickr.com/photos/kukkaruukku/O cão é originário da província da Gasconha, na região sudoeste da França, próxima às
 montanhas dos Pirineus e à divisa da Espanha. Acredita-se que esses hounds eram utilizados para a caça de javalis, ursos e lobos, e que eram tão bons em sua função que o lobo europeu quase foi extinto. O Azul da Gasconha se tornou quase unanimidade para a função, o que causou a extinção de outros cachorros que foram desenvolvidos para a caça também.
Há registros que apontam que o cão foi desenvolvido na mesma época que o Cão de Santo Humberto, mas era preferido devido à sua voz uivante e sonora, dotada de tons mais graves, além de seu excelente faro.

Cuidados e dicas
Como são cães muito ativos, necessitam de espaço amplo para se exercitarem e não são recomendados para apartamentos ou casas sem quintal.
Por terem orelhas caídas e longas, os cães precisam de limpeza semanal no lugar para evitar otites.

Curiosidades
O rei da França Henrique IV, que governou o país no final do século 16 e início do 17, possuía uma renomada matilha da raça.



Grande Basset Grifo da Vendéia

Grande Basset Grifo da Vendéia - Crédito: http://www.flickr.com/photos/devilstar/3194340590/Nome da Raça: Grande Basset Grifo da Vendéia, Grand Basset Griffon Vendeén
Origem: França
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: densa, ligeiramente encrespada e semilonga
Cores: padrões unicolores: fulvo mais ou menos escuro, pelo de lebre, branco e cinza. Bicolores: branco e laranja, branco e preto, branco e cinza, branco e fogo. Tricolores: branco, preto e fogo, branco pelo de lebre ou branco, cinza e fogo
Temperamento: independente, ágil, corajoso, carinhoso
O cão, também conhecido como Griffon Vendéen, é famoso por sua resistência, vigor e docilidade. Dono de grande independência e rusticidade, tornou-se famoso na antiguidade pela caça de lobos e por sua coragem. O cão é ideal para caçadas em locais difíceis como mato e terrenos esburacados e com espinhos, já que sua pelagem é densa e forte.
Apesar de tantas características para a caça, o Grande Basset também é dócil e amistoso, além de apreciar estar na companhia de seu dono. Não é, contudo, um animal que se adapte com facilidade à vida na cidade, preferindo um bom pasto para percorrer e brincar.
Na aparência geral, o cachorro possui um tronco mais longo que alto, com orelhas longas e caídas. Na face, seu pelo forma sobrancelhas, barba e bigode, o que lhe proporciona uma aparência de dócil e amável. O cão pode viver em média 14 anos, pesar até 20 kg e medir por volta de 42 cm de altura.

Histórico
Grande Basset Grifo da Vendéia - Crédito: http://www.flickr.com/photos/franky_furbo/O animal apresenta quatro variedades distintas no tamanho e tipo de atividade. O primeiro e mais
 famoso entre eles é o Grande Basset Grifo da Vendéia, que seria
descendente dos Cães Brancos do Rei ou Greffiers, dos Griffons Fauves de Bretagne, dos Gris de Saint Louis e dos Griffons de Bresse.
Acredita-se que os caçadores utilizavam o cão na pista de lobos e javalis, alcançando grande respeito entre os criadores. O primeiro Clube do Griffon Vendéen foi criado em 1907, enquanto em 1946, a raça passou por um momento de quase extinção.
Depois de reformulado, foi estabelecido um novo padrão para o Grande Basset, em 1969. A partir de então, foram feitos cruzamentos com o Billy e o Grande Anglo-Francês, o que lhe rendeu mais leveza e rapidez.

Cuidados e dicas
O animal é muito obstinado e pode ser um pouco desobediente, portanto, precisa de treinamentos desde pequeno para controlar o temperamento forte.
O cão tem pelagem rústica que não exige muitos cuidados, mas escovadas semanais são aconselhadas. Examinar as orelhas com frequência também é recomendado, pois o animal pode apresentar otite.


Grande Boiadeiro Suíço

Grande Boiadeiro Suíço - Crédito: Nome da Raça: Grande Boiadeiro Suíço, Grosser Schweizer Sennenhund
Origem: Suíça
Utilização: guarda e companhia
Porte: grande
Pelagem: dupla, com subpelagem densa, grossa e de comprimento médio
Cores: geralmente tricolor nas cores preta, marrom avermelhada e branco
Temperamento: autoconfiante, atento, alerta, devoto
O Grande Boiadeiro Suíço é um bom cão para toda a família, pois é um companheiro fiel e manso, fácil de educar e que se dedica às crianças. No entanto, essa raça é aconselhada para quem não mora nas grandes cidades, pois ele necessita de espaço para se exercitar.
É um cão multifuncional, que salva vidas humanas, puxa cargas e protege casas, pois além de sua resistência, é corajoso e está sempre alerta. Também é um cão muito ágil e perseverante, apesar de ter uma estrutura grande e ser bem musculoso.

Histórico
Como o próprio nome sugere, o Grande Boiadeiro Suíço é de origem suíça, e seus antepassados
 são descritos como cães “açougueiros” ou cães “carniceiros”, espalhados por toda a Europa, e eram conhecidos como “mastins de açougue”. Essa raça era criada para guarda e proteção de bens e manadas. Os Grandes Boiadeiros prestaram serviços na Segunda Guerra Mundial, o que favoreceu sua divulgação entre o público.


Cuidados e dicas
Não deve ser criado em cidades, pois precisa de espaço para se movimentar e de muito exercício.
Requer uma escovação regular em seu pelo, já que ele apresenta pelagem densa e dupla

Curiosidades
Entre os quatro Boiadeiros Suíços (Boiadeiro Montanhês da Berna, Boiadeiro de Enthebuch e o Boiadeiro de Appenzell) esse é o maior e mais antigo.
Segundo registros, a raça foi usada no desenvolvimento inicial do São Bernardo e do Rottweiler



Grande Gascão Saintongeois



 Nome da Raça: Grande Gascão Saintongeois, Grand Gascon Saintongeois
Origem: França
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: curta e espessa
Cores: de fundo branco marcado com pintas pretas, ou sarapintado. Tem duas manchas pretas, geralmente em cada lado da cabeça atingindo a orelha e circundando os olhos
Temperamento: calmo e obediente
Trata-se de um cão muito obediente, calmo e afetuoso. Apesar de não ter sido criado para ser um animal de companhia, pode se tornar doméstico se for educado desde filhote. Convive bem com crianças e com outros cães e raramente morde. Com um aspecto forte e robusto, também tem uma aparência elegante.
O Gascão Saintongeois está entre os grandes rastejadores franceses, denominados de “grande equipe”. Possui um faro apurado e seu latido é bem sonoro. É um cão utilizado para a caça a tiro e, como é muito veloz, está entre os melhores caçadores de lebre. Multifuncional, também pode ser usado para caças grandes. Seu instinto é de matilha.

Histórico
 Na tentativa de restabelecer a raça em declínio dos Cães Saintonge, em meados do século 19, 
conde Joseph de Caryon Latour de Virelade cruzou os últimos descendentes com Sabujos Azuis da Gascônia do Barão de Ruble, o que originou o Gascão Saintongeois ou cão de Virelade, com o nome do seu castelo. Com isso, o Cão Saintonge, descendente do Bloodhound, acabou desaparecendo. Outra variedade do Gascão Saintongeois é o Pequeno Gascão Saintongeois.

Cuidados e dicas
Embora obedeça facilmente, precisa de autoridade firme na hora da caça. Devido ao seu instinto de caça, requer espaço para se exercitar.
Por ter uma pelagem espessa, deve ser sempre escovado.

Curiosidades
Não costuma ser um cão tímido e também não é muito fácil encontrar algum exemplar fora da França. Mas ainda é um cão de caça em matilha em alguns países na Europa.



Grande Grifo da Vendéia


Grande Grifo da Vendéia - Crédito: Nome da Raça: Grande Grifo da Vendéia, Grand Griffon Vendeén
Origem: França
Utilização: Caça
Porte: Grande
Pelagem: os pelos são longos mas não muito, rústico, duro e tem subpelagem densa
Cores: pode ser bicolor ou tricolor, de cor preta com pintas brancas, preto e castanhos claros, fulvo com pintas brancas, fulvo com manta preta e branca, fulvo com revestimento preto, fulvo pálido com revestimento e pintas brancas, ou fulvo pálido
Temperamento: dócil, apaixonado e obstinado
Com uma linda voz e faro refinado, o Griffon Vendéen é um cão rústico, resistente e obstinado. É um cão de caça, tendo como característica a insistência, podendo seguir na trilha de um animal por horas a fio em qualquer tipo de terreno, como em vegetação rasteira, espinhosa e, até mesmo na água. Por outro lado, curiosamente, apesar de exímios caçadores, são muito rápidos no arranque e se cansam em pouco tempo.
O animal também é ótimo para quem não gosta de cães carentes, pois, com um temperamento singular, é independente e a obediência não é o seu forte. No entanto, é muito dócil e apaixonado, sendo uma boa companhia, além de ser afetivo com crianças e outros animais.

Histórico

É uma raça muito antiga e foi a primeira da linhagem dos Griffons Vendéen (as outras três

 variedades ou sub-raças são Briquet Grifo, Grande Basse Grifo e Pequeno Basset Grifo da Vendéia).
Teria descendência de hounds brancos cruzados com cães de pelo duro ou Greffiers, dos Griffons Fauves de Bretagne, dos Gris de Saint Louis e dos Griffons de Bresse. O primeiro Clube do Griffon Vendéen foi criado em 1907, e ele quase foi extinto em 1946.

Cuidados e dicas
Como é uma raça de caça, não é adaptada à cidade e precisa de espaço para se exercitar.
Precisa de uma escovação regular, uma vez que seus pelos são grossos. Como suas orelhas são longas, devem ser sempre examinadas.

Curiosidades
Uma vez que as áreas de caça diminuíram, a raça tornou-se rara, e sua perpetuação corre risco. Os criadores da raça nos Estados Unidos trabalham para restabelecer esse cão.
Alguns especialistas dizem que o nome da raça vem do francês Griffon, devido à semelhança com os Grifos, criaturas mitológicas alados com o corpo de leão.



Grande Sabujo Anglo-Francês Branco e Laranja


Nome da Raça: Grande Sabujo Anglo-Francês Branco e Laranja , Grand Anglo-Français Blanc


Origem: França
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: curta, com subpelagem fina e macia
Cores: branco com manto dourado ou laranja, contanto que não seja muito escuro, próximo ao vermelho.
Temperamento: corajoso e rápido
Com origem do cruzamento entre os sabujos franceses e Foxhound ingleses, o cachorro é uma das três raças Anglo-Francesas que diferem apenas quanto à cor da pelagem. Resistente, forte, rápido, corajoso e tenaz, o Grand Anglo-Français Blanc et Orange adora caçar, podendo caçar animais de grande porte, como veado e javali, ou pequenos, como a raposa.
O temperamento desta raça pode variar, refletindo suas origens, sendo que essa variedade apresenta mais aspectos ingleses. Como foi criado para a caça em matilha, convive bem em canil, mas não é indicado para companhia. Embora goste de crianças e seja dócil, se sente melhor caçando.

Histórico
Os primeiros cruzamentos entre ingleses e franceses podem ter ocorrido no século XVI. 
Na busca por uma raça de mais resistência, caçadores importaram Foxhounds da Grã-Bretanha para cruzar com os cães franceses. O Grand Anglo-Français Blanc et Orange tem sua origem do cruzamento entre o Billy e os Foxhounds no final de 1800. Os Anglo-Franceses foram reconhecidos oficialmente em 1978.

Cuidados e dicas
Quando não for utilizado para a caça deve fazer caminhadas periódicas para manter a forma.
Durante seu treinamento, deve ser ensinado a caçar em bandos, e nunca deixar a caça para outro cão.

Curiosidades
Atualmente, a maioria das matilhas de caças grandes é constituída por Sabujos Anglo-Franceses.



Greyhound


Greyhound - Crédito: http://www.flickr.com/photos/madaboutgreys/Nome da Raça: Greyhound, English Greyhound



Origem: Grã-Bretanha
Utilização: corrida e companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo fino e assentado
Cores: preto, branco, ruivo, azul, fulvo, castanho, tigrado, ou qualquer uma dessas cores com manchas brancas
Temperamento: afetuoso, equilibrado, companheiro e gentil
O Greyhound é um cão de corrida, por isso, precisa de espaço para se movimentar. Corridas e longas caminhadas são fundamentais para deixar um Greyhound mais feliz. O cão desta raça tem índole calma e tranquila. Discreto, não é o tipo que faz festa e fica grudado ao dono.
Aliás, sua independência é uma das principais características, que para alguns treinadores dificulta o adestramento. É um cachorro delicado, que não aprecia muito brincadeiras abrutalhadas, e reservado na presença de pessoas estranhas.

Histórico
Greyhound - Crédito: http://www.flickr.com/photos/devilstar/3194350548/Muitos acreditavam que o Greyhound tivesse parentesco com cães como o Saluki ou o Sloughi, 






Acredita-se que a origem do animal está ligada aos celtas. Segundo especialistas, o cão era utilizado principalmente em caçadas, devido a sua boa visão. O nome da raça deriva do inglês antigo grighund. Hund é o atual hound (caça), mas não se sabe a tradução de grig. Não há pistas de que grig tenha alguma relação com a palavra grey (cinza).

Cuidados e dicas
A manutenção da pelagem é simples, já que o pelo é curto e assentado. O Greyhound pode apresentar torção gástrica e também é sensível a anestesia.

Curiosidades
Um famoso Greyhound faz parte de uma conhecida família norte-americana. Trata-se de Ajudante de Papai Noel (Santa’s Little Helper), cãozinho dos Simpsons.



Griffon de Bruxelas


Griffon de Bruxelas - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/tiopassim/Nome da Raça: Grifo de Bruxelas, Griffon Bruxellois




Origem: Bélgica
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto e longo
Cores: vermelho, avermelhado e um pouco de preto na região do bigode e do focinho
Temperamento: alerta, alegre e companheiro
Alegre e esperto, o cão não é uma boa companhia para crianças. Muito apegado ao dono, é do tipo que o segue por toda parte. Por isso ele também não é indicado para pessoas que passam o dia inteiro fora. Caso o deixe por muito tempo sozinho, ele irá encontrar algo para se distrair ou destruir.
Ele é pequeno, mas é um excelente cão de alarme, avisando sempre que perceber algo de diferente em casa. Se o dono gosta de praticar atividades físicas, o cão é uma boa companhia. Mas lembre-se que como o Griffon tem o focinho achatado, não é aconselhável levá-lo para passear nos horários mais quentes. O focinho curto dificulta a refrigeração do ar, podendo até levar o cachorro à morte.

Histórico
Griffon de Bruxelas - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/organa/No século 15, alguns registros, como quadros, já apontavam a existência do Griffon. Nesse








Acredita-se que o Griffon é resultado do cruzamento de raças como o Fox Terrier, o Pug, Yorkshire e Affenpinshcer.

Cuidados e dicas
O pelo do Griffon merece cuidado especial, principalmente na época de troca. Nesse período, recomenda-se escovação frequente, já que, como tem pelo duro, eles caem com mais dificuldade.

Curiosidades
Muitos acreditam que o cão que aparece em um quadro Van Eyck, de 1434, é um Griffon de Bruxelas. Mas a raça ganhou fama mundial quando estrelou, ao lado do ator Jack Nicholson, na comédia “Melhor Impossível”, de 1997.



Grifo Azul da Gasconha
 

Nome da Raça: Grifo Azul da Gasconha , Griffon Bleu de Gascogne
  
Origem: França
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: média, dura, felpuda e áspera
Cores: tricolor, tendo o branco como predominante e salpicado de preto (ruão), conferindo o tom azul da raça. Possuiu o castanho na cabeça em pintas acima dos olhos (quatro olhos)
Temperamento: sagaz, alerta e afetuoso
Sagaz, com faro refinado e uma boa voz, o Grifo Azul é habilitado para todo o tipo de caça. É bastante alerta, e quando estiver caçando em matilhas, pode se mostrar um pouco agressivo. É utilizado na caça de tiro a lebres e assistente na pista de javali.
Seu temperamento reflete sua descendência do Pequeno Azul: de boa natureza, é determinado e muito afetuoso com toda a família, além das crianças e outros cães.

Histórico
De origem muito antiga, o Griffon Bleu Gascoigne, como o nome sugere, veio da Gasconha, na
 costa sudoeste da França, de onde também surgiram o Grande Azul, o Pequeno Azul e o Basset Azul.
Ele surgiu do cruzamento entre o Pequeno Azul da Gasconha com um grifo (provavelmente o da Vendéia) de pelo duro, sendo que traz semelhanças do primeiro como a forma e cor, e o pelo duro e o tamanho ligeiramente menor do primeiro. O Griffo era muito utilizado na caça de lebres.

Cuidados e dicas
Precisa de espaço para se exercitar. Como é um cão de caça, deve viver no campo. E seu pelo duro requer uma escovação regular.

Curiosidades
Entre os cães da Gasconha, o Griffon Azul é o mais raro.



Grifo Belga


Grifo Belga - Crédito: http://www.flickr.com/photos/24888506@N05/2354415040/Nome da Raça: Grifo Belga, Griffon Belge
Origem: Bélgica
Utilização: companhia e guarda
Porte: pequeno
Pelagem: Tosca com subpelagem. Naturalmente áspero, os pelos são ondulados. A barba e o bigode começam no eixo trufa-olhos e vai de uma orelha à outra, cobrindo o focinho e as bochechas com pelos grossos mais longos que no restante do corpo. acima dos olhos ,o pelo deve ser mais longo que no restante do crânio, formando sobrancelhas
Cores: preto, preto-castanho
Temperamento: fiel, alegre, divertido e alerta
Para os padrões em que os brasileiros estão acostumados para cachorros, o Gripo Belga pode não ser considerado um cão de extrema beleza. Um animal de pequeno porte, tronco curto, robusto, com cabeça grande, arredondada, olhos bem grandes e separados. O focinho é curto e projetado para cima. As orelhas são semi-eretas e voltadas para a frente e a cauda é cortada curta.
O temperamento do Grifo Belga é bem interessante. Apesar de ser considerado de companhia, ele não é mimado. É bem fiel ao dono. Também pode ser usado como cão de guarda, pois está alerta o tempo todo. Em contato com desconhecido, fica dividido entre tímido e agressivo.

Histórico
Grifo Belga - Crédito: http://www.flickr.com/photos/lunacop/3818564983/Os Grifos Belgas surgiram da combinação de duas raças do século 17, o Affenpinscher alemão e o 
Cão de Rua Belga. Essas espécies, muito inteligentes e dispostas, eram conhecidas como “Griffons d’Ecurie” (Griffon, de cão de pelo eriçado, e Ecurie, de estábulo). Tempos depois, a inclusão do Pug, estabelecido na Holanda, e do Toy Spaniel Inglês, fez com que a raça diminuísse em tamanho e imprimisse as características faciais encontradas nos cães atuais.

Cuidados e dicas
É muito importante esse tipo de cachorro ser tosado para adquirir as características de sua pelagem. Sem essa tosa, ele perde seus traços e pode ficar ainda mais desprovido de beleza.
Também é necessário ser escovado para a retirada de pelos que caem.

Curiosidades
No século 17, como era conhecido como cães de estábulos, o Grifo Belga recebia comida e em troca caçava roedores e pequenos predadores que viviam naqueles locais.
A raça foi uma das preferidas do Rei francês Henrique III, da Rainha da Bélgica Henriqueta Maria e da Rainha Astrid.


Grifo de Aponte de Pelo Duro Korthals


Grifo de Aponte de Pelo Duro Korthals - Crédito: http://www.flickr.com/photos/27600017@N02/2736189983/Nome da Raça: Grifo de Aponte de Pelo Duro Korthals, Griffon d’Arrêt à Poil Dur Korthals
Origem: Holanda
Utilização: caça, companhia e guarda
Porte: médio
Pelagem: dura e rústica
Cores: cinza-aço com manchas brancas
Temperamento: gentil, orgulhoso e alerta
Na aparência geral, Grifo de Aponte de Pelo Duro Korthals é um cão de médio porte, com membros fortes, um aspecto meio desleixado e engraçado. A pelagem é constituída de pelos de comprimento médio e de arame, lembrando o pelo do javali. Sob a pelagem áspera de cobertura, encontra-se uma fina e densa subpelagem. A cabeça apresenta pelo rústico e em tufos, mas não muito longos, com bigodes, barba e sobrancelhas bem desenvolvidas.
O temperamento de cães dessa raça é marcada pela gentileza. De grande orgulho, esses cães são ótimos caçadores. São muito apegados ao dono, e são muito gentis com as crianças. Cuidam de seu território com muito zelo, tornado-se assim ótimos cães de guarda.

Histórico
Grifo de Aponte de Pelo Duro Korthals - Crédito: http://www.flickr.com/photos/loretaconte/2546601596/
A raça é originária da Holanda, onde foi desenvolvida, depois de muitos cruzamentos, no final do
 século 19. Relatos mostram que o Sr. Edward K. Korthals adquiriu uma Grifo de Pelo Duro em 1874. Nos três anos seguintes, ele comprou mais cinco exemplares: um com pelo lanoso, um com pelo curto e outros três com uma pelagem mais grosseira.

Após vários cruzamentos surgiu o Grifo de Aponte de Pelo Duro Korthals. O proprietário, que deu seu nome à raça, levou os exemplares para Alemanha e divulgou o tipo de Grifo em exposições e em atividades ligadas ao campo, onde a raça se destacou pelo seu faro excepcional, sua habilidade como retriever e também como cão de aponte.

Cuidados e dicas
O Grifo de Aponte de Pelo Duro Korthals é um cão muito ágil. Por isso, não é recomendado para apartamentos, apesar de ter o porte médio. Se for o caso, necessita de exercícios diários em locais abertos. Também é necessário escovações para a retirada dos pelos que caem.
É um ótimo animal para viver com crianças.


Grifo de Caça Tcheco

Grifo de Caça Tcheco - Crédito: Nome da Raça: Grifo de Caça Tcheco, Cesky Fousek
Origem: República Tcheca
Utilização: aponte, caça
Porte: médio
Pelagem: é constituída por três tipos: subpelagem suave e densa, com 1,5 cm que se perde quase totalmente no verão. Pelo de 3 a 4 cm, muito duro e áspero. Pelo de 5 a 7 cm duro, reto, mas que não atinge o peitoral
Cores: pode ser encontrado nas cores ruão escuro com ou sem manchas castanhas; castanho com salpicos nos peitorais e na parte inferior dos membros; castanho sem qualquer marcação
Temperamento: apaixonado, afetuoso
Forte e resistente, é um cão de caça versátil, podendo trabalhar no campo, bosques e na água. Seus pelos ásperos lhe permitem nadar até mesmo em águas muito frias. Também é hábil para encontrar caça ferida.
Embora seja um caçador apaixonado, demonstra muita afeição por seu dono e é paciente com as crianças. É facilmente treinável, mas ainda sim sua educação deverá ser firme.

Histórico
Pertencente à família dos cães de aponte de pelo duro da Europa Continental, acredita-se que o 
Grifo de Caça Tcheco seja o antepassado que originou toda essa família de cães. Além disso, foi um dos cachorros do gênero mais importante na região de Boêmia, na atual Tchecoslováquia antes da Primeira Guerra Mundial. Na época, era chamado de Cão d’Água da Bohemia

Com a guerra, o Grifo quase chegou a ser extinto na década de 20, sendo que em 1924 foi criado um Clube do Cesky Fousek. A raça foi regenerada só depois da Segunda Guerra Mundial, após cruzamento com Bracos alemães, os chamados “Stichelhaar”.
Hoje, o caçador tcheco ocupa o segundo lugar entre as raças do gênero mais utilizadas nas Repúblicas Tcheca e Eslovaca.

Cuidados e dicas
Precisa de muito exercício. Como o pelo é muito grosso, deve ser escovado regularmente.

Curiosidades
Dizem que a raça é mais antiga que a Ponte de Charles, em Praga, que começou a ser construída em 1357.
Há uma grande diferença entre o tamanho dos machos e fêmeas desta raça, sendo que as cadelas são bem menores.


Grifo de Pelo Lanoso

Nome da Raça: Grifo de Pelo Lanoso, Griffon à Poil Laineux
Origem: França
Utilização: caça de aponte
Porte: médio
Pelagem: um pouco sedosa, opaca, e pode ser lisa ou ondulada, mais jamais crespa
Cores: marrom, podendo ou não apresentar marcações em branco, desde que pequenas
Temperamento: inteligente, afetivo
Infelizmente, de acordo com a Federação de Cinofilia Internacional (FCI), essa raça está extinta, e sua sobrevivência depende do cinófilo francês Philippe Seguela, que tenta salvar a raça procurando exemplares remanescentes ou cães do mesmo tipo, na região de origem, próxima a Elboef, na Normandia.
Entretanto, o Grifo de Pelo Lanoso, conhecido também como Griffon Boulet, é descrito como um cachorro muito forte, assim como sua aparência demonstra. É dotado de um olfato bastante apurado, e pode caçar em bosques e pântanos. Seu pelo também é generoso, sendo a proteção perfeita para locais frios, mas também se adapta perfeitamente à secura do agreste.
Trata-se também de um cão versátil e de fácil aprendizado. É afetivo, apegado ao dono e amoroso com crianças e outros animais.

Histórico
A raça foi desenvolvida pelo grande criador Emmanuel Boulet no século 19, e por isso, também é chamado de Griffon Boulet. Ele é um cão de aponte de pelo comprido semelhante ao Barbet revestido de pelo liso. O Grifo de Pelo Lanoso, que alguns acreditam ser descendente do Barbet, é muito antigo, originário do norte da França. Em torno de 1880, Boulet melhorou a raça, cruzando-a com pointers, pastores, poodles e outras raças.

Cuidados e dicas
Por ser adequado para a caça, o animal precisa de espaço para se exercitar. E para não ficar com a pelagem emaranhada, seu pelo deve ser escovado com regularidade. Outra dica é examinar com frequência o ouvido do Grifo de Pelo Lanoso.

Curiosidades
Marco, um dos cães da raça, ganhou popularidade em toda a França depois de participar de exposições, e foi imortalizado em uma estátua de bronze, localizada na Societée Centrale Canine.


H

Hokkaido

Hokkaido - Crédito: http://www.flickr.com/photos/corgifloflo/3519569845/Nome da Raça: Hokkaido
Origem: Japão
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: pelo áspero e reto, com subpelo macio e denso. Na cauda o pelo é longo e eriçado
Cores: sésamo (pelo de cor fulva avermelhada, com pontas pretas, tigrado, ruivo, preto, preto e castanho e branco
Temperamento: dócil, alerta, obediente e corajoso
Qualidades não faltam a esse cachorro japonês. Ele é muito conhecido por ser um cão destemido, alerta, caçador determinado, eficiente tanto para guarda como para defesa, e ainda é fiel e obediente. Muito inteligente, é um cão fácil de se treinar. O Hokkaido deve ser acostumado com crianças desde filhote.
Esta raça não deve ser criada em apartamento. O ideal é deixá-lo livre, em uma casa com quintal amplo e espaçoso. Apesar do lado caçador destemido, o Hokkaido é um cão dócil, que aprecia conviver em meio ao ambiente familiar.

Histórico
Hokkaido - Crédito: http://www.flickr.com/photos/drcarmo/137487009/O Hokkaido é mais conhecido no Japão como Ainu-ken, nome da tribo japonesa que levou o 
animal para o país há cerca de 3 mil anos. Porém, a origem deste spitz é incerta. A tribo Ainu, que vivia espalhada pelo arquipélago foi “empurrada” ao norte do país, mais especificamente na gelada província de Hokkaido, por isso este cachorro também ficou mais restrito a esta ilha. A natureza protetora e desconfiada do Hokkaido fez com que ele ocupasse o papel de cão guardião das famílias Ainu.

Acredita-se que o Hokkaido seja o cachorro mais antigo entre as raças japonesas. Com o passar dos anos ele foi rebatizado e acabou recebendo o nome da província em que ficou restrito.
Alguns exemplares da raça têm a língua azul, pista de um possível parentesco com o Chow Chow e o Shar Pei.

Cuidados e dicas
O cão precisa ser frequentemente escovado para a retirada dos pelos mortos e manutenção do brilho da pelagem. Ele tem tendência em engordar, por isso recomenda-se caminhadas diárias e controle na alimentação.

Curiosidades
No Japão, ele também é conhecido como Seta, Shita e Ainu-ken. Outro “apelido” da raça é Dô-ken. Em 1937, foi designado como Monumento Natural do Japão, graças ao esforço da Sociedade para a Preservação das Raças Japonesas.



Husky Siberiano
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Husky Siberiano - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/gnackgnackgnack/Nome da Raça: Husky Siberiano, Siberian Husky
Origem: Estados Unidos
Utilização: cão de trenó
Porte: grande
Pelagem: pelagem dupla. Subpelo macio e denso. Pelos de cobertura suaves e assentados
Cores: todas são permitidas, desde o preto ao branco puro. Há ainda variações na cabeça.
Temperamento: atento, amigável e carinhoso
Cães ativos e cheios de energia, o Husky não deve ser criado em apartamento ou lugares apertados. Ele precisa gastar energia e de espaço para correr, caso contrário poderá cavar buracos, roer móveis, entre outras distrações.
Ele gosta de brincar, mas não é aconselhável para crianças muito pequenas, já que suas brincadeiras podem machucá-las. Sua independência pode ser considerada como teimosia. Por isso é preciso ter pulso firme e, se possível, treiná-lo desde filhote.

Histórico
Husky Siberiano - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/eci/Na Sibéria ele já é conhecido há 2 mil anos. Criado pelos nativos Chukchi, o Husky era utilizado

Fizeram rapidamente sucesso no Alasca, quando foram levados em 1909. O American Kennel Club reconheceu a raça em 1930.

Cuidados e dicas
Os olhos do Husky Siberiano são muito sensíveis. Eles podem apresentar doenças como catarata e glaucoma. Outros problemas comuns são câncer e displasia coxo-femural.

Curiosidades
O Husky ganhou notoriedade em 1925, quando uma aldeia na Alasca foi vítima de uma epidemia. Como tempestades de neve impediam que aviões levassem remédios e alimentos, 150 cães puxadores de trenó foram designados para a tarefa. Em cinco dias e meio, percorreram 1.054 quilômetros. O trecho mais complicado e difícil ficou sob a responsabilidade dos Husky Balto e Togo, líderes de uma matilha.


J


Jack Russel Terrier
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Jack Russel Terrier - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/pattyh/Nome da Raça: Jack Russell Terrier

Origem: Austrália
Utilização: caça e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: curta e lisa
Cores: predomínio de branco com manchas pretas, marrons e castanhas
Temperamento: corajoso, amigável, alegre e inteligente
É muito recomendável submetê-lo ao adestramento desde filhote, pois o Jack Russel Terrier é conhecido por sua teimosia. Apesar do porte relativamente pequeno, ele não deve ser confinado em um apartamento, pois precisa de espaço para correr e brincar.
Muito ativo, ele é uma boa companhia para pessoas que praticam atividades físicas e caminhadas. Afetuoso e amigável, gosta da companhia e atenção do dono, mas não é recomendável para quem tem crianças pequenas. Impaciente, ele poderá revidar uma brincadeira mais brusca com agressividade.

Histórico
Jack Russel Terrier - Crédito: http://www.flickr.com/photos/31145342@N07/Grande apreciador de caça às raposas, o reverendo John Russel queria desenvolver um cão que
A FCI (Fédération Cynologique Internationale) reconheceu a raça apenas em 1991.

Cuidados e dicas
Não é recomendável que tenha um Jack Russel Terrier se o dono passar a maior parte do dia fora de casa. Também não é aconselhável criá-lo junto a outros animais como gatos e pássaros, afinal ele tem instinto de caçador.

Curiosidades
Milo, o cãozinho de Jim Carrey no filme “O Máscara”, é um Jack Russel Terrier, assim como o protagonista de Wishbone, seriado norte-americano.


K

Kishu

Kishu - Crédito: http://www.flickr.com/photos/kuroandco/233849618/Nome da Raça: Kishu
Origem: Japão
Utilização: caça e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelos duros e retos, subpelo macio e denso. Na cauda e na bochecha o pelo é um pouco mais comprido
Cores: branco, ruivo e sésamo (fulvo avermelhado com pontas pretas)
Temperamento: dócil, alerta e leal
Aos futuros proprietários desta raça, aconselha-se adestramento desde filhote, já que o Kishu tende a ser muito teimoso e temperamental. Ele convive bem com a família, mas é o tipo de cachorro que adota apenas um dono. Apesar do ar sério, trata-se de um cão que se dá bem com crianças.
O Kishu deve viver em casas com quintal grande para correr, brincar e se exercitar. Não é indicado para quem tem apartamento, ou casa sem quintal. Se ficar confinado pode desenvolver problemas de comportamento.

Histórico
Kishu - Crédito: http://www.flickr.com/photos/lochkamera/202548649/Não é certa a origem do Kishu. Sabe-se apenas que esta raça teve seu padrão estabelecido no 

Cuidados e dicas
Como o pelo não é muito comprido, ele dispensa escovadas com muita frequência. Pelo menos uma vez por semana, apenas para retirar os pelos mortos. As unhas do Kishu devem ser checadas e aparadas sempre que necessário. O ouvido também merece atenção: é preciso verificar a formação de cera, infecções e sujeira.

Curiosidades
O cãozinho é tão popular no Japão que já apareceu em alguns mangás como Ginga Nagareboshi Gin, Kacchu no Senshi Gamu, Ginga Legend Weed, entre outros.



Komondor

Komondor - Crédito: http://www.flickr.com/photos/10776733@N03/Nome da Raça: Komondor
Origem: Hungria
Utilização: guarda, defesa e pastoreio
Porte: grande
Pelagem: subpelo fino e pelagem longa, rústica e densa, formando uma espécie de corda
Cores: marfim
Temperamento: corajoso, fiel, silencioso e independente
Por ser de grande porte, o Komondor não é indicado para pessoas que moram em apartamento. Ele precisa de espaço amplo para se exercitar e correr. Apesar de calmo e tranquilo, é aconselhável que receba adestramento básico desde filhotinho. Por ser independente precisa de donos experientes e firmes.
O Komondor tem um forte instinto de proteção, por isso é muito procurado para servir como cão de guarda. Além disso, o animal é muito desconfiado. Portanto, fique atento quando receber visitas.

Histórico
Komondor - Crédito: http://www.flickr.com/photos/30114375@N03/Como a grande maioria das raças, não se sabe ao certo a origem desta. Mas é praticamente certo.
Para alguns estudiosos da raça, o Komondor tem parentesco com o Pastor de Bergamasco e o Old English Sheepdog. O standard que estabeleceu as características do animal foi definido em 1920, dando início a participação da raça em exposições. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Komondor foi quase extinto. Ainda hoje é pouco comum encontrar na Europa exemplares do animal.

Cuidados e dicas
Por ser de grande porte, o Komondor pode apresentar displasia coxo-femural, torção gástrica, problemas de pele e otite. O pelo que parece fios de corda merece atenção constante.

Curiosidades
Seu pelo costuma varrer o chão da casa trazendo folhas, galhinhos, bichinhos e tudo que conseguir arrastar. Essa pelagem peculiar também o protege da água, funcionando como um impermeabilizador.



Kuvasz


Nome da Raça: Kuvasz

Origem: Hungria
Utilização: pastoreio
Porte: grande
Pelagem: pelo duplo com subpelo felpudo. Já o pelo externo é um pouco duro, ondulado, levemente rígido, sem tendência a emaranhar. Pelos densos, lisos e curtos na cabeça, orelhas e patas. O comprimento do pelo varia em algumas regiões do corpo do animal, podendo atingir até 15 cm na cauda
Cores: Branca. O marfim é permitido
Temperamento: dócil, inteligente, protetor e brincalhão
Este belo cão branco não gosta de ficar confinado em espaços pequenos e apertados. Caso permaneça nesse tipo de ambiente, sem contato com o dono e familiares, pode ficar agressivo, assim como qualquer outro cachorro. Ele precisa de espaço, exercício, brincadeiras, passeios e muito carinho. E aconselha-se sociabilizar o cão desde pequeno.
O cachorro mostra-se muito paciente com crianças, passando boa parte do tempo brincando e gastando energia com os pequenos. Já com estranhos ele fica desconfiado e reservado. É um cão fácil de conviver, e que não exige muitos cuidados.

Histórico


Arqueólogos afirmam que encontraram ao norte do Iraque evidências arqueológicas do Kuvasz 


 datada de 6.600 a.C. Mas alguns estudiosos da raça defendem que o cão descende do Mastim do Tibete, e que acompanhava a tribo nômade tibetana Magvar há 2 mil a.C., ajudando com o rebanho.
Em 1883 teve início a criação moderna da raça, com a participação de dois exemplares em Viena. Assim como muitos cães que viviam na Europa, o Kuvasz quase foi dizimado durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos foram usados como alvo esportivo pelos soldados. O padrão húngaro da raça foi aceito pela Federação Cinológica Internacional apenas em 1934.

Cuidados e dicas
O pelo farto e longo exige boas escovadas para mantê-lo limpo e retirar os pelos mortos. Por ser grande, o Kuvasz pode apresentar displasia coxofemural.

Curiosidades
Há algumas teorias sobre a origem do nome deste cachorro. Há quem acredite que ele derive da palavra turca ‘kavas’, que significa guarda ou soldado. Outros acreditam que Kuvasz teve origem com os Chuvash, antigos fazendeiros russos, que cuidaram da raça por gerações, além de contribuírem com várias palavras para o vocabulário húngaro.


L

Lhasa Apso

Lhasa Apso - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/thekennelclub/Nome da Raça: Lhasa Apso

Origem: Tibete
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo longo e reto
Cores: dourado, areia, mel, cinza escuro, ardósia, fumaça, particolor, preto, branco ou marrom
Temperamento: leal, fiel, calmo e reservado
Ele é pequeno e fofo, mas não se engane com sua aparência. O Lhasa não é um cão de colo. Reservado, gosta de ‘ficar na sua’ e não no meio do burburinho. Toda essa tranquilidade definitivamente não combina com crianças.
O cão é uma boa opção para quem mora em apartamento, já que costuma latir pouco, não exige muito espaço e nem atividade física. Meio “zen”, ele sabe lidar bem com a solidão, caso fique o dia inteiro sozinho.

Histórico
Lhasa Apso - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/tantillus/Seu nome não nega a origem. Lhasa é o nome da capital do Tibete, seu país de origem. Cinólogos


 acreditam que a raça exista há cerca de 500 anos. Apesar de pequenos, eram utilizados como guardiões de templos budistas. Eles são excelentes cães para alerta.
Em 1935, finalmente o American Kennel Club reconhece a raça.

Cuidados e dicas
O pelo do Lhasa deve ser escovado diariamente para evitar nós e infecções na pele. Alguns problemas que aparecem com mais frequência no animal são complicações renais, nos olhos e a má formação das articulações.

Curiosidades
No Brasil, o Lhasa Apso mais famoso é um personagem de quadrinho: Floquinho, bichinho de estimação do Cebolinha.


M

Malamute do Alasca
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Malamute do Alasca - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/melodysk/Nome da Raça: Malamute do Alasca, Alaskan Malamute
Origem: Estados Unidos
Utilização: cão de trenó
Porte: grande
Pelagem: pelagem dupla: subpelo denso e lanoso e pelagem rústica curta para média
Cores: as cores variam do cinza claro e passam por tonalidades intermediárias do preto, areia e tonalidades de areia ao vermelho. Branco é a única cor sólida aceita. Ela também é a cor predominante na parte inferior do corpo, das pernas, patas e marcações da face.
Temperamento: brincalhão, amigável, afetuoso e leal
Ele é mais alto e robusto do que seu primo mais famoso, mas sempre que o vêem, ele é confundido com o parente Husky Siberiano. Forte, o Malamute precisa de espaço e muito exercício ao ar livre. Apesar da aparência ser muito semelhante ao Husky, o Malamute é mais tranquilo e afetuoso.
Sociável, interage bem com crianças, mas não reage bem em companhia de outros cães, principalmente do mesmo sexo. Também recomenda-se não colocá-lo junto a outros animais, já que seu instinto de caça poderá aflorar.

Histórico
Malamute do Alasca - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/melodysk/
O Malamute foi batizado com o nome da tribo que desenvolveu a raça, os Mahlemuts, que 
habitam a região noroeste do Alasca. A força física e a resistência do animal foram utilizadas para os cães puxarem trenós, blocos de gelo, barcos, e também para ajudar nas caçadas.

Essas características foram fundamentais para auxiliar os colonizadores que começaram a chegar à região em 1867, quando o Alasca foi vendido aos Estados Unidos. A raça foi reconhecida em 1935, pelo American Kennel Club.

Cuidados e dicas
Malamutes do Alasca podem desenvolver a atrofia progressiva da retina, além de epilepsia, problemas de pele e a displasia coxo-femural.

Curiosidades
Admiradores da raça costumam realizar competições em que as principais características do Malamute são testadas, como resistência e velocidade.



Maltês

Maltês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/nataliaromay/Nome da Raça: Maltês, Maltese


Origem: Bacia Central do Mediterrâneo
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo longo
Cores: branco puro. É permitido um pálido tom de marfim. Manchas de sombra laranja são permitidas mas não desejadas e constituem uma imperfeição
Temperamento: companheiro, alegre, inteligente e alerta
Ativo e companheiro, o Maltês aprecia caminhadas e exercício físico, de preferência, acompanhado pelo dono. Por isso não gostam de ficar sozinhos e isolados. O animal convive bem com outros animais e também com pessoas estranhas. Mas é preciso tomar cuidado com crianças pequenas, já que ele não tolera brincadeiras violentas.
Inteligente, se adapta facilmente a qualquer tipo de ambiente e ao ritmo do dono. O Maltês é ainda esperto e alerta, latindo a qualquer sinal estranho, não temendo enfrentar outro animal, mesmo sendo maior do que ele.

Histórico
Maltês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/kuki/
Alguns cinólogos acreditam que alguns documentos e esculturas de 4 mil a.C. trazem a imagem de 
um Maltês. Na Europa, os primeiros registros da raça remetem ao século 15. A beleza do cãozinho conquistou a rainha Maria Stuart, da Escócia, que tinha vários Malteses.



Cuidados e dicas
Uma atenção especial deve ser dispensada ao Maltês. Seu pelo longo merece escovação frequente. Uma boa opção é mantê-lo curto para facilitar a movimentação do animal.

Curiosidades
Durante o inverno, alguns exemplares podem apresentar o ‘nariz de inverno’, quando o focinho fica marrom ou cor-de-rosa. Com a chegada das estações mais quentes e a exposição ao sol, o nariz torna a ficar preto.



Manchester Terrier Toy

Manchester Terrier Toy - Crédito: http://www.flickr.com/photos/valynda/448825038/Nome da Raça: Manchester Terrier
Origem: Inglaterra
Utilização: companhia e caça
Porte: pequeno e médio
Pelagem: pelo curto e fino no corpo todo
Cores: preto com castanho, sendo as cores distintas uma da outra, nunca se misturando
Temperamento: inteligente, ativo, elegante e tímido com estranhos
Ele é considerado um dos melhores cães para apartamentos. Pelo porte pequeno, pelos curtos e finos, não requer atenções e cuidados especiais, e vive muito bem em locais de espaços reduzidos. Esta raça é muito inteligente, fiel, ativa e de uma elegância extrema.
A única preocupação para quem quiser ter essa raça é que o Manchester Terrier Toy pode ser muito reservado com estranhos. Pode estranhar pessoas desconhecidas. Às vezes, ele é muito tímido também.

Histórico
Manchester Terrier Toy - Crédito: http://www.flickr.com/photos/valynda/448861092/Ainda antes da existência de exposições de cães havia na Inglaterra um Terrier Preto e Dourado, 
menos gracioso e mais grosseiro do que o Manchester Terrier Toy. Este cão foi um dos “pais” do Manchester conhecido atualmente.

E nesta cidade inglesa a caça de ratos era o esporte dos pobres. Então o senhor John Hulme teve a ideia de produzir um cão adequado para esses caçadores. Acasalou uma fêmea Whippet (a “mãe) com um Terrier Preto e Dourado. Os resultados se mostraram eficientes e assim surgiu a raça do Manchester Terrier Toy.

Cuidados e dicas
Como possuem pelos bem curtos, eles necessitam de poucas escovadas, somente para a retirada de pelos mortos. Quanto à saúde, alguns exemplares podem apresentar epilepsia. Mas, são casos muitos raros.

Curiosidades
Porém, a raça está cada vez mais rara. Mesmo na Inglaterra, país de origem do animal, exemplares estão cada vez mais difíceis de ser achados.



Mastiff Inglês

Mastiff Inglês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/27391161@N07/Nome da Raça: Mastife Inglês, Mastiff, Old English Mastiff
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: guarda e defesa
Porte: grande
Pelagem: pelo curto
Cores: variações do fulvo, mas sempre com orelhas, trufa, focinho e região em torno dos olhos pretos.
Temperamento: calmo, seguro e afetuoso
O tamanho impressiona. Considerado o maior e mais pesado cão do mundo, o Mastiff Inglês assusta, mas de acordo com muitos proprietários da raça, o cão é calmo e dócil. Por ser paciente, convive bem com crianças, mas devido ao seu porte, não é uma boa companhia para elas.
Tranquilo e reservado, o cão não costuma latir à toa. Recomenda-se que o Mastiff Inglês tenha contato com as pessoas da família, amigos e outros animais desde pequenos.

Histórico
Mastiff Inglês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/websterkate/Sua origem é incerta, mas há indícios de que teve origem na Ásia e rapidamente alcançou toda a 
O Mastiff Inglês também foi muito utilizado em rinhas contra outros animais como touros, ursos e leões até 1835, quando o ‘esporte’ foi abolido. Há relatos de que durante a Segunda Guerra Mundial, esses cães puxavam carros de munição nas frentes de batalha. Por este motivo, com o fim da guerra, a raça quase foi extinta.

Cuidados e dicas
É preciso controlar o peso do Mastiff. Além de alimentação adequada, ele precisa de exercícios físicos para não ficar obeso. Alguns problemas mais comuns à raça são displasia coxo-femural, epilepsia, calos (em função do peso) e atrofia progressiva da retina.

Curiosidades
O Mastiff Inglês contribuiu para o desenvolvimento de várias outras raças como o Dogue Alemão, Fila Brasileiro, São Bernardo, Bullmastiff, Rottweiler, entre outras.



Mastim Espanhol

Mastim Espanhol - Crédito: http://www.flickr.com/photos/63183666@N00/299842501/Nome da Raça: Mastim Espanhol, Mastin Español

Origem: Espanha
Utilização: guarda e defesa
Porte: grande
Pelagem: pelo denso, grosso, de comprimento médio, suave, distribuído por todo o corpo, inclusive entre os dedos. Nas patas a pelagem é mais curta, já na cauda é mais longa e sedosa
Cores: indiferente. Mas as mais apreciadas são as uniformes, como amarelo, fulvo, ruivo, preto, lobeiro e veadeiro. Também aceita-se cores combinadas como tigrado ou particolorido
Temperamento: inteligente, gentil, afetuoso e leal
Cão rústico e resistente, o Mastim Espanhol é indicado para fazendas, chácaras e locais amplos. Nem pense em mantê-lo em um apartamento. Muito afetuoso, ele gosta de ficar em meio ao ambiente familiar. Convive bem entre crianças, pois é paciente e tranquilo, além de compartilhar ambiente com outros animais. Até mesmo com gatos!
Apesar de toda essa afabilidade, o cão não é simpático com pessoas estranhas. Fica reservado e desconfiado na presença de desconhecidos. O Mastim Espanhol também é muito independente e não costuma obedecer facilmente. Por isso é recomendado para pessoas experientes.

Histórico
Mastim Espanhol - Crédito: http://www.flickr.com/photos/63183666@N00/299846157/Para alguns especialistas, esse cão já perambulava pela Espanha há cerca de 4 mil anos, nas
A raça quase foi extinta durante a Guerra Civil Espanhola. Sua recuperação aconteceu Associación Española del Perro Mastín Español. Nesse período também é reconhecida pela FCI (Federation Cynologique Internationale).

Cuidados e dicas
O pelo merece cuidados, já que é farto e denso. Se possível, escove-o diariamente para mantê-lo brilhante e saudável. Fique atento à displasia coxofemural, problemas nos olhos e no coração.

Curiosidades
O Mastim Espanhol é considerado cão nacional da Espanha, país com considerado número de criadores da raça.



Mastim Napolitano

Nome da Raça: Mastim Napolitano, Mastino Napoletano
Origem: Itália
Utilização: guarda e defesa
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, duro e denso. Não deve apresentar nenhum traço de franja
Cores: cinza, cinza chumbo e preto, mas também marrom, fulvo e fulvo avermelhado (corça vermelho), com algumas pequenas manchas brancas no peito e na ponta dos dedos. As cores citadas podem ser tigradas; castanho, cinza pombo e tons isabela são tolerados
Temperamento: inteligente, leal e atento
Ele é discreto e tem cara de mau. Costuma latir pouco, e apenas quando necessário. Carrancudo, com o rosto cheio de dobras, é considerado um dos animais mais cabeçudos. Apesar de todas essas características, é um cão dócil e afetuoso com os donos.
Ele é um cachorro paciente com crianças mas, devido ao seu tamanho, é desaconselhável deixá-los sozinhos. Suas brincadeiras abrutalhadas podem machucar. O seu grande porte também pede por espaços grandes, além de passeios frequentes.

Histórico
A origem precisa da raça é desconhecida. Há histórias que afirmam que ele foi trazido da Índia 
As características atuais do cão foram desenvolvidas pelo escritor italiano Piero Scanziani. Em 1949, ele obteve o reconhecimento oficial da raça, cujo padrão foi definido em 1971.

Cuidados e dicas
O cão pode desenvolver displasia coxo-femural, torção gástrica, otite, entrópio (pálpebras viradas para dentro), dermatite e obesidade.

Curiosidades
Ao nascer, o filhote pode ou não apresentar rugas no rosto. Elas podem permanecer, sumir, reaparecer, ou sumir de vez. O recomendável é que as rugas fiquem, por isso é importante observar os pais do filhote.


O


Old English Sheepdog

Old English Sheepdog - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/iba/Nome da Raça: Old English Sheepdog , Sheepdog
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: pastoreio
Porte: grande
Pelagem: pelagem dupla: subpelo impermeável e pelagem abundante, áspera, longa e eriçada
Cores: todos tons de cinza, azul ou acinzentado. O tronco e os posteriores têm cor uniforme, com ou sem pequenas manchas brancas nas extremidades das patas
Temperamento: dócil, corajoso, fiel e companheiro
Ele tem aparência de bonachão, mas é esperto e ativo. Grande, não exige muito espaço, mas necessita de passeios diários. Mesmo grandão, ele consegue acompanhar tranquilamente o dono em longas caminhadas. Apegado, detesta ficar sozinho.
Dono de um temperamento dócil, o cão convive bem com outros cachorros e também com outros animais. Também é paciente com crianças e diverte-se brincando com elas. Vale lembrar que seu porte e suas brincadeiras podem derrubar ou machucar crianças pequenas.

Histórico
Old English Sheepdog - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/mscholl/Alguns acreditam que ele tenha parentesco com o Owtchar, um cão peludo da Rússia. Já outros 

Cuidados e dicas
Por ser cão de grande porte, o Old English Sheepdog tende a apresentar displasia coxo-femural. É preciso ficar atento com o pelo e a pele, para afastá-lo de coceiras, fungos e bactérias.

Curiosidades
A raça tem fama de estabanada mas, de acordo com seus proprietários, a culpa é da ‘franja’ que atrapalha a visão do cão, causando também o famoso andar com gingado.
O Old English Sheepdog mais famoso do Brasil foi protagonista do programa infantil “TV Colosso”. Priscila era uma assistente de produção meiga e estabanada.



Ovelheiro Gaúcho

Ovelheiro Gaúcho - Crédito: http://www.flickr.com/photos/ivanbustamante/Nome da Raça: Ovelheiro Gaúcho
Origem: Brasil
Utilização: pastoreio
Porte: médio
Pelagem: pelos médios e mais ralos nos cotovelos e jarretes
Cores: diversas cores diferentes
Temperamento: obediente, dócil e amigável
Trata-se de um simpático animal de médio porte com aparência de vira-lata, uma vez que foi criado ao acaso em cruzamentos de Collies e os rústicos cachorros do interior do sul do Brasil.
Cão de pastoreio, aprende rapidamente os comandos, e não é agressivo com o rebanho. Além disso, o cachorro brasileiro é dócil e amigável com as pessoas com quem convive. A raça não é reconhecida pela Federação Cinológica Internacional (FCI), apenas pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC)

Histórico
Ovelheiro Gaúcho - Crédito: http://www.flickr.com/photos/eporcher/O Ovelheiro Gaúcho acabou sendo desenvolvido no Rio Grande do Sul sem qualquer
Criadores de ovelhas emigraram da Europa para a região sul do Brasil, no final do século 19 e trouxeram consigo cães da raça Collie para ajudá-los no pastoreio. Esses animais cruzaram com os cães nativos, dando origem a cachorros mestiços, rústicos e mais resistentes.

Cuidados e dicas
Devido à sua origem rural, o Ovelheiro Gaúcho não apresenta muitas complicações de saúde. O seu pelo, de comprimento médio, requer alguns cuidados, como a escovação periódica. Não existe, até o momento, registro de problemas específicos da raça.

Curiosidades
Quando se contratava um peão nos pampas gaúchos, era fundamental que ele soubesse lidar com cães. Os fazendeiros diziam que um bom Ovelheiro Gaúcho valia por três homens, ou que "um peão sem cão vale só meio peão". Em certas propriedades, o peão era contratado em função do seu cão ovelheiro.


P

Papillon - Spaniel Anão Continental
 

Papillon - Spaniel Anão Continental - Crédito: http://www.flickr.com/photos/marionrm/2414144572/Nome da Raça: Spaniel Anão Continental, Épagneul Nain Continental, Papillon, Phalène
Origem: França e Bélgica
Utilização: companhia e guarda
Porte: pequeno (altura ideal de 28 cm, e peso de 2,5 kg)
Pelagem: pelos simples, abundante, brilhante e ondulada. Pelos assentados, bem finos e um pouco curvo
Cores: todas cores são aceitas no fundo branco. No tronco e membros, o branco deve ser predominante. As orelhas podem ter qualquer cor, menos o branco
Temperamento: dócil, obediente, discreto, ágil e alerta
Este é um dos melhores cães de apartamento. Por ser muito limpo, ele aprende facilmente onde deve fazer suas necessidades fisiológicas, late apenas quando percebe alguma coisa errada, tornando-se um cão de guarda também. Além disso, pode ficar sozinho o dia inteiro, sem que isso afete seu lado psicológico.
É muito dócil, obediente, discreto, tranquilo fiel e inteligente. O Papillon trata muito bem pessoas desconhecidas, quando elas são bem-vindas pelo dono da casa. É um cão muito observador e curioso, é muito ativo, recomendado até para o agility. Porém, de vez em quando, pode fazer alguma bagunça dentro de casa, sem que isso o caracterize como “arteiro”.
Não é territorialista, e adora a presença de outros cães. A única preocupação a ser tomada é que, em brincadeiras com cachorros de porte grande, o Papillon pode sair machucado.

Histórico
Papillon - Spaniel Anão Continental - Crédito: http://www.flickr.com/photos/jacksonpe/365266289/No século 16 era conhecido como Spaniel Anão, muito admirado por Maria Antonieta, arquiduquesa da Áustria e rainha consorte de França. Mesmo com origem na França e Bélgica, foi a Espanha responsável pela ascensão da raça, apesar da Itália ter feito os maiores negócios (muitos foram vendidos para a corte de Luis 15).
Durante o passar do tempo, algumas mudanças ocorreram, levando a atual forma. Antes só existiam exemplares com as orelhas caídas.

Cuidados e dicas
Esses cães necessitam de muitas escovadas para manter a pelagem bonita. No aspecto saúde, eles vivem em média 16 anos, mas podem apresentar algumas doenças geneticamente transmitidas: luxação da patela, mau funcionamento do fígado, fontanela aberta, atrofia progressiva da retina e algumas alergias (picadas de insetos e remédios).

Curiosidades
O Papillon (que em francês significa borboleta) é conhecido por causa de suas orelhas sempre eretas. Aqueles que nascem com a orelhas caídas são chamados de Phaléne. Algumas ninhadas da espécie podem apresentar os dois tipos de filhotes.



Pastor Alemão


Pastor Alemão - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/lucasvieira/Nome da Raça: Pastor Alemão, Deutscher Schäferhund, German Sheperd, Lobo da Alsácia
Origem: Alemanha
Utilização: pastoreio e guarda
Porte: grande
Pelagem: dupla, com pelo e subpelo. O pelo deve ser reto e denso
Cores: preto com marcas marrom avermelhado, marrom ou amarela e até o cinza claro. Preto ou cinza unicolor, sendo o cinza sombreado
Temperamento: autoconfiante, leal, dócil e obediente
Para muitos ele é o Rin Tin Tin, ou Lobo, companheiro inseparável do Vigilante Rodoviário. Fiel e dócil, o Pastor Alemão, também conhecido como Lobo da Alsácia, em Portugal, é considerado o cão mais inteligente e versátil do mundo. O animal aprende fácil, podendo atuar em parceria com policiais, cão-guia, resgate, detector de drogas, companhia, guarda e até tração.
Sempre alerta, ágil e disposto, o Pastor Alemão exige espaço, além de passeios e atividade física, de preferência, acompanhado pelo dono. O cão costuma conviver bem com crianças.

Histórico
Pastor Alemão - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/chausinho/Ao fundarem, no século 10, um mosteiro no Vale de Münter, na Alemanha, monges escoceses

 levaram um tipo de cachorro que, com o passar do tempo, misturou-se aos lobos da região. O cruzamento originou um cão rústico, que passou a ser utilizado no pastoreio.
As qualidades deste cão chamaram a atenção do oficial alemão Max von Stephanitz, que resolveu aprimorar um animal que servisse ao homem para desenvolver várias funções. Nasce o conhecido Pastor Alemão, que foi classificado como cão de utilidade em 1899, mesmo ano da fundação do clube da raça, presidido por Stephanitz. Durante a primeira Guerra Mundial a raça quase foi dizimada, com a perda de 7 mil exemplares. Com o término da guerra, a insegurança gerou a necessidade de proteção, elevando consequentemente a procura por Pastores Alemães.

Cuidados e dicas
Uma doença muito comum à raça é a displasia coxo-femural. Também podem apresentar torção gástrica.

Curiosidades
O Pastor Alemão aparece na terceira colocação no ranking de inteligência canina desenvolvido por Stanley Coren.



Pastor Belga


Pastor Belga - Crédito: http://www.flickr.com/photos/hadjy/Nome da Raça: Pastor Belga, Chien de Berger Belge
Origem: Bélgica
Utilização: guarda, defesa e pastoreio
Porte: grande
Pelagem: há três tipos de pelo: longo, curto ou duro
Cores: Groenendael: preto
Tervueren: fulvo encarvoado (os pelos têm uma extremidade preta que sombreia a cor base) e o cinza encarvoado, com máscara preta
Malinois: apenas fulvo-encarvoado com máscara preta
Laekenois: fulvo com traços de encarvoado, principalmente no focinho e na cauda, e traz pelos levemente encaracolados. Para todas as variedades, um pouco de branco é aceito no peito e nos dedos.
Temperamento: seguro, vigilante, calmo e fiel
Há quatro variantes da raça, subdivididas em Groenendael, Tervueren, Malinois e Laekenois, nomes de regiões da Bélgica. Todos exercem a mesma função - guarda e pastoreio - e diferem apenas nas cores e pelagem.
Muito ativo, o Pastor Belga necessita de muito espaço e atividades físicas, para correr e brincar. Carinhoso, gosta de acompanhar o dono, e estar entre a família. Reservados, ficam desconfiados na presença de estranhos. Se necessário, não temem atacar para defender sua família.

Histórico
Pastor Belga - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/30646103@N07/
Acredita-se que a origem do Pastor Belga data do período Medieval. Mas apenas em 1890, os 
tipos de pelagem foram diferenciados, recebendo nomes de quatro regiões da Bélgica. Os quatro são cães de pastoreio e guarda, mas são cada vez mais utilizados como cão de companhia.


Cuidados e dicas
A displasia, epilepsia, catarata e tireóide são os problemas mais comuns encontrados no Pastor Belga.

Curiosidades
Ao adquirir um filhote da raça, fique atento às orelhas. Elas são caídas quando pequenos, mas entre o primeiro e o sexto mês de vida elas começam a levantar. Por isso prefira os de orelhas pequenas, mais fáceis de levantar.



Pastor de Shetland


Pastor de Shetland - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/shamesprivacy/Nome da Raça: Pastor de Shetland, Shetland Sheepdog


Origem: Grã-Bretanha
Utilização: pastoreio
Porte: pequeno
Pelagem: dupla: pelo longo e reto, e subpelo macio, curto e cerrado
Cores: tricolor, azul merle, preto e branco e preto e castanho, e marta
Temperamento: inteligente, companheiro e ativo
Por ser muito ativo, o Pastor de Shetland, também conhecido como mini Collie, precisa de espaço ou de vários passeios durante o dia. Afetuoso, gosta da companhia do dono e costuma segui-lo para todos os lugares. Por isso não é recomendado deixá-lo o dia inteiro sozinho. Ele poderá descontar sua raiva e energia em algum móvel ou objeto.
O cão da raça pode ficar um pouco desconfiado na presença de estranhos, e irá latir a qualquer sinal de agressão ou violência. Convive bem com crianças e se muitas delas estiverem reunidas, poderá exercer sua função natural: a de pastoreio.

Histórico
Pastor de Shetland - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/greypoint/O nome já indica sua origem. As Ilhas Shetland, localizadas na costa da Escócia. Alguns acreditam 


Em Shetland, o Pastor era utilizado para o pastoreio, e apenas em 1900 ficou mais conhecido. O primeiro padrão da raça foi elaborado em 1914.

Cuidados e dicas
Problemas comuns à raça são displasia coxo-femural e atrofia progressiva da retina

Curiosidades
As Ilhas Shetland são famosas por desenvolveram miniaturas, como minipôneis, minivacas, miniovelhas e o mini Collie.



Pequeno Basset Grifo da Vendéia



Nome da Raça: Pequeno Basset Grifo da Vendéia, Petit Basset Griffon Vendéen
Origem: França
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: dupla, dura e longa, mas sem ser exagerada
Cores: pode ser fulvo pálido ou bicolor nas cores preto com pintas brancas, preto com marcação castanha, preto com marcação castanha clara, fulvo com pintas brancas, fulvo com revestimento preto. Tricolores: fulvo com manto preto e pintas brancas, fulvo pálido com revestimento preto e pintas brancas, preto e castanhos claros, fulvo com pintas brancas, fulvo com manta preta e branca, fulvo pálido com revestimento e pintas brancas.
Temperamento: apaixonado, inquieto, corajoso
Assim como os outros Grifos, trata-se de um caçador apaixonado. Ágil, corajoso e inquieto, o Pequeno Basset Grifo da Vendéia tem como especialidade a caça ao coelho, mas consegue capturar qualquer presa, além de ser um ótimo assistente para um caçador com arma em território médio. É utilizado ainda na caça ao faisão. Assim como o Grande Grifo da Vendéia, na maioria das vezes usa a voz quando está seguindo a pista de uma presa.
Para ser criado como animal doméstico requer uma autoridade firme, pois obediência não faz parte do seu perfil. No entanto, se criado para obedecer e reconhecer quem é que manda desde filhote, será uma ótima companhia. É amoroso, carinhoso, gentil com crianças e outros animais.

Histórico
Surgiu na costa Oeste da França, tendo a mesma origem dos outros Griffons (Briquet Grifo,
 Grande Basset Grifo e Grande Grifo da Vendéia).
Por muito tempo a diferença de tamanho entre o Grande e o Pequeno Basset era mínima, variando de 34 a 38 centímetros. Na época, a utilização do cachorro não foi muito boa, pois existiam muitos animais que estavam entre essas medidas, dificultando a padronização. Outra medida que apresentou pouca diferença foi o peso. O Pequeno Basset era tão pesado quanto o Grande Basset. Por esse motivo M.Abel Dezamy criou um padrão separado para eles.
Antigamente, os Basset Griffon da Vendéia, o Grande e o Pequeno, podiam aparecer em uma única ninhada, e o cruzamento entre as variedades era permitido. Apenas no final do século XIX houve uma atenção para padronizar oficialmente a raça. Em 1975 o cruzamento entre eles foi banido.

Cuidados e dicas
Por ser um animal utilizado para caça, ele precisa de muito exercício e espaço para gastar sua energia. Já sua pelagem dura exige escovadas duas vezes por semana.

Curiosidades
Nas duas variedades, o corpo não varia em tamanho ou volume, só as pernas que no pequeno são ainda mais curtas, devido a uma mutação de nanismo.
Hoje, a diferença entre o Grande do Pequeno são os membros que no Grande são mais longos e retos


Pequeno Münsterländer

Nome da Raça: Pequeno Münsterländer, Kleiner Münsterländer Vorstehhund
Origem: Alemanha
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: de comprimento médio, é espessa, pode ser reta ou ligeiramente ondulada, e é resistente à água
Cores: pode ser marrom e branco, ter manta marrom ou salpicos, ou, ainda ser marrom ruão com manchas marrons. Listra branca é aceita na testa entre os olhos. Já no fuço, olhos e em torno do ânus, são aceitas marcações castanhas.
Temperamento: inteligente, atento e estável
Quando o cachorro vive em família é feliz e afetuoso, mas quando o assunto é caça, o Pequeno Münsterländer desempenha um ótimo papel de caçador, mostrando-se muito centrado e apaixonado por seu ofício.
Inteligente, alerta, carinhoso, amistoso e leal, o Pequeno Münsterländer é um grande companheiro para a família. Tem um caráter estável e embora seja fácil de ser treinado, seu dono deve ser gentil e paciente neste processo para obter ótimos resultados.
Na caça, uma de suas características é usar o faro para perseguir e capturar a presa. No entanto, ele demora de 2,5 a 3 anos para amadurecer, mas se bem treinado, se torna um caçador sem igual. É versátil e capaz de lidar com a caça de uma grande variedade de aves e outros animais.

Histórico
Assim como o Grande Münsterländer, o Pequeno é originário de Münster, no norte da Alemanha,
 e teria aproximadamente 500 anos de existência. No entanto, até meados de 1800, a raça tinha caído no esquecimento, até que mudanças na estrutura jurídica, social e governamental do país germânico criaram oportunidades para os plebeus caçarem. A raça foi desenvolvida como um retriever (recolher a caça), e funcionou tão bem tanto no campo quanto na água. Caçando, o Pequeno ajudava a alimentar a família.


Cuidados e dicas
Não exige regularidade de exercício quando filhote. Mas caso queira proporcionar brincadeiras com seu pet, corridas e natação são boas opções.
Não deve ser criado em canil pois como são de natureza sociável, precisam conviver com pessoas

Curiosidades
Dizem que se deixado sozinho, o Pequeno Münsterländer começa a caçar por conta própria, devido ao seu instinto. Por isso, cuidado ao sair para passear com ele na rua. O animal pode sair correndo, atrás de algum outro bicho.
Embora pareça uma variedade do Grande Münsterländer, o Pequeno é que originou essa raça, além de não ter relação nenhuma com seu conterrâneo.


Pequinês

Pequinês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/porco/Nome da Raça: Pequinês , Pekingese
Origem: China
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: dupla: subpelo espesso e macio, e pelagem longa, reta, e rústica
Cores: todas as cores são permitidas, exceto fígado e albino
Temperamento: inteligente, leal, corajoso e alerta
Batizado com o nome da capital do país de origem, Pequim, o cão é independente e considerado altivo por muitos. Afetuoso, gosta da companhia do dono, mas não é muito de receber ordens. Não precisa e nem aprecia longas caminhadas. Prefere passeios curtos e feitos no seu ritmo.
Bem “na dele”, é indiferente às pessoas que não fazem parte do seu cotidiano. Muitos consideram o Pequinês o cão que mais se assemelha ao comportamento felino. Ele costuma reagir com tranquilidade quando está em meio a outros cães, e também com crianças.

Histórico
Pequinês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/31760999@N05/
Ele é considerado um dos cães mais antigos do mundo. Alguns estudiosos acreditam que ele 
exista há pelo menos 2 mil anos. Apenas o imperador, as damas da corte e os eunucos – responsáveis pelo cruzamento e por sua criação – tinham acesso ao cãozinho.

No século II, com a chegada do budismo, ele passa a ser considerado pelos budistas como o cão sagrado. É nesse período que a raça fica isolada na Cidade Proibida, restrita aos membros da corte. O Pequinês chega a Europa em 1860, quando ingleses invadem a Cidade Proibida.

Cuidados e dicas
Os olhos merecem atenção, pois são muito proeminentes. O lcorpo longo, sustentado por pernas curtas, podem comprometer a coluna do animal. Aconselha-se evitar que o Pequinês suba escadas, ou que pule de grandes alturas.

Curiosidades
Além da história milenar, os chineses também contam uma lenda sobre a origem do Pequinês. Segundo a história, o cão seria o resultado do amor entre um leão e uma macaca. Apaixonado, o leão foi pedir conselho ao deus Hai Ho, que compadecido com o sofrimento do leão, resolveu intervir. Questionou o felino se ele aceitaria sacrificar o seu tamanho, em nome do amor à macaca. O leão aceitou imediatamente, e do amor entre os dois surgiu o Pequinês.


Perdigueiro Português

Perdigueiro Português  - Crédito: http://www.flickr.com/photos/foziber/Nome da Raça: Perdigueiro Português
Origem: Portugal
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, pouco macio e denso
Cores: amarelo e marrom, unicolor e com manchas brancas
Temperamento: companheiro, dócil, calmo e afetuoso
Cão de aponte e recolhedor de caça, o Perdigueiro Português, também conhecido como Braco Nacional, é um grande companheiro e muito apegado aos donos. Extremamente dócil, chega a ser, em determinadas situações, excessivamente submisso, tentando sempre agradar ao dono.
Ativo e atento, é um cachorro calmo por natureza, mas sempre alerta e vivaz. Se adapta bem ao ambiente doméstico, convive tranquilamente com crianças, além de ser um cão muito sociável.

Histórico
Perdigueiro Português  - Crédito: http://www.flickr.com/photos/foziber/
Acredita-se que o Perdigueiro seja originário do Oriente, e há registros de que a raça já habita 
Portugal desde o século 12. Quase 200 anos depois, caiu nas graças da nobreza e passou a acompanhá-los ativamente durante as caçadas reais. Já no século 16, começou a ser utilizado pelas classes populares.

Alguns cinófilos afirmam que o Perdigueiro Português contribuiu para o surgimento dos Pointers conhecidos atualmente, como o Pointer Inglês.
O padrão da raça foi definido apenas na década de 30.

Cuidados e dicas
É preciso ficar atento às orelhas do cachorro. Sua pelagem curta exige apenas escovadas frequentes para tirar os pelos mortos.

Curiosidades
Consegue pegar a presa tanto na terra como na água, sem danificá-la.


Pinscher Alemão

Pinscher Alemão - Crédito: http://www.flickr.com/photos/8724946@N02/2628013131/in/set-72157605894984785/Nome da Raça: Pinscher Alemão, Deutscher Pinscher
Origem: Alemanha
Utilização: companhia, guarda e trabalho
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, denso, liso, fechado e brilhante
Cores: uniforme: ruivo cervo, marrom avermelhado ao marrom avermelhado escuro. Ou preto e castanho: preto brilhante, com marcações em marrom avermelhado
Temperamento: fiel, possessivo, autoconfiante e inteligente
Ele não é tão baixinho quanto seu parente, o Pinscher Miniatura, e nem alto e esbelto como seu primo, o Doberman. Mas não se engane com sua aparência. O Pinscher Alemão é um cachorro fiel e dedicado ao dono, mas extremamente possessivo, além de territorialista.
Essas características fazem com que o animal seja muito procurado como cão de guarda. Mas como é muito possessivo, aconselha-se adestramento básico e de obediência desde filhote. Atento e ativo, ele precisa de muitos passeios, brincadeiras e espaço para gastar seu excesso de energia.

Históroco
Pinscher Alemão - Crédito: http://www.flickr.com/photos/8724946@N02/2625738149/in/photostream/Como a maioria das raças caninas, o Pinscher Alemão tem sua origem desconhecida. Mas 
estudiosos da espécie afirmam que há registros de obras de arte com a imagem do cão, datadas do final do século 18. Os cachorros que contribuíram para a formação desta raça também são nebulosos. O que é certo é que o Pinscher Alemão participou no surgimento do Doberman Pinscher e do Pinscher Miniatura.

O Kennel Club alemão reconheceu a raça em 1879, e o britânico fixou os padrões provisórios para o Pinscher Alemão apenas em 1988. A demora é justificada pela quase extinção do animal durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de poucos exemplares, a espécie é conhecida atualmente devido ao esforço e dedicação de Werner Jung, que recuperou a linhagem do cachorro.

Cuidados e dicas
O pelo curto e bem rente ao corpo, dispensa escovadas frequentes. Apenas o suficiente para retirar os pelos mortos.

Curiosidades
O Pinscher age por instinto, impulso. Por isso, muitos acham que ele é o tipo que morde primeiro para pensar depois.


Pinscher Miniatura

Pinscher Miniatura - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/sputnik47110815/Nome da Raça: Pinscher Miniatura, Zwergpinscher, Pinscher Anão
Origem: Alemanha
Utilização: guarda e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto e denso
Cores: vermelho corça, do marrom avermelhado até o marrom avermelhado escuro
Temperamento: valente, ativo, alerta e seguro
Ele é pequeno mas não é de ficar o tempo todo no colo. Ativo, gosta de correr, brincar e latir. Dono de um instinto corajoso, o Pinscher não tem medo de enfrentar cachorros, pessoas ou qualquer outro objeto que seja maior que ele.
Apesar de gostar de brincadeiras, não é muito recomendado para crianças, já que poderá avançar, caso se sinta ameaçado. Atento e alerta, ele é um excelente cão de guarda, latindo furiosamente na presença de estranhos.

Histórico
Pinscher Miniatura - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/crutch2001/O escritor alemão H.G. Reinchenbach já havia afirmado em 1836, que o Pinscher é o resultado do
 cruzamento entre o Greyhound e o Dachshund. Outra versão diz que foi criado a partir de terriers alemães há cerca de um século, e outra que originou-se a partir do acasalamento do Pinscher Standard.


Cuidados e dicas
O pelo curto do animal não exige trabalho. Luxação da patela, necrose na cabeça do fêmur e dentição dupla, são alguns problemas comuns à raça. É preciso ficar atento à alimentação. Comidas fortes podem ocasionar infecção no intestino e sangue nas fezes.

Curiosidades
Apesar de ter no máximo 30 cm de altura, a Federação Cinológica Internacional classificou o cãozinho como cão de guarda.



Pointer Inglês

Pointer Inglês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/66176388@N00/Nome da Raça: Pointer Inglês, English Pointer
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e fino
Cores: limão e branco, laranja e branco, fígado e branco e preto e branco. Unicolor e tricolor também são aceitos.
Temperamento: ativo, resistente, alegre e brincalhão
Cão de caça por natureza, o Pointer Inglês precisa de espaço para correr e gastar toda sua energia. Companheiro, costuma relacionar-se bem com crianças e até com estranhos, por isso não é recomendado para servir como cão de guarda.
Discreto, late pouco, o que é favorável para pessoas que moram em apartamento, apesar de não ser aconselhável mantê-lo em ambientes pequenos. Inteligente e atento, aprende rapidamente comandos. Ele aprecia a companhia do dono, mas é um cão independente. Seu nome veio do verbo inglês “to point”, que significa apontar, função que exerce com maestria na hora da caça.

Histórico
Pointer Inglês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/anneh632/Para alguns ele veio do Oriente, foi levado para a Itália, em seguida para a Espanha, e só então desembarcou na Inglaterra. Já para outros, ele é resultado do cruzamento entre Greyhound, Foxhound e Bloodhound.
Sua primeira aparição em uma exposição foi em 1859, na Inglaterra. No Brasil é mais conhecido como perdigueiro.

Cuidados e dicas
O Pointer pode apresentar problemas como displasia coxo-femural, otite e entrópio (inversão da margem palpebral para dentro do olho, possibilitando que os cílios e os pelos das pálpebras entrem em contato com a córnea e a conjuntiva).

Curiosidades
A raça é conhecida pela famosa pose que costuma fazer quando percebe a caça. Ele fica duro, com uma patinha dianteira dobrada, apontando com o fuço a direção e a cauda retesada.



Poodle

Poodle - Crédito: http://www.flickr.com/photos/deannas_pics/Nome da Raça: Poodle, Caniche
Origem: França

Utilização: companhia
Porte: há quatro tipos: grande, médio, anão e toy
Pelagem: pelo cacheado ou encordoado
Cores: unicolor: preto, branco, marrom, cinza, fulvo-alaranjado e fulvo avermelhado
Temperamento: fiel, inteligente, brincalhão e afetuoso
Não se deixe enganar por sua aparência meiga. O Poodle, também conhecido como Caniche, é um cão fiel e afetuoso com o dono e familiares, mas não é nem um pouco amistoso com desconhecidos. Alerta e inteligente, é um ótimo cão de guarda, latindo ruidosamente quando algo não lhe parece familiar.
Ao contrário do anão e do toy, os Poodles de porte grande e médio costumam ser mais tolerantes com crianças. É um tipo de cão que não necessita de exercícios, mas que não recusa um bom passeio ao lado do dono.

Histórico
Poodle - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/tamografia/Apesar de ser considerado um cão ‘fresco’ o Poodle era utilizado, há cerca de seis séculos, como 
Seu faro apurado também serviu para a procura de trufas debaixo da terra.


Cuidados e dicas
Alguns problemas mais comuns em Poodles são catarata, epilepsia, entropia, luxação na rótula, displasia, entre outras.

Curiosidades
O livro “The Complete Poodle Clipping & Grooming” traz 54 tipos de cortes possíveis na pelagem do cão.



Pug

Pug - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/bugbunnybambam/Nome da Raça: Pug, Carlin

Origem: China
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto, macio e liso
Cores: prata, abricó, fulvo ou preto. Com exceção do preto, todos trazem marcas escuras em partes definidas
Temperamento: inteligente, feliz, companheiro e discreto
Muito apegado ao dono, o Pug é um tipo de cão que não gosta de ficar tempo demais sozinho. De porte pequeno, é indicado para quem tem pouco espaço, ou até mesmo mora em apartamento. Além da vantagem do porte e da pouca necessidade de fazer exercícios físicos, o Pug é conhecido por ser discreto e não latir a toa.
Sociável, adapta-se facilmente a qualquer tipo de ambiente e entre pessoas estranhas. O focinho extremamente achatado impede que o cachorro faça longas caminhadas e exercícios. Sua aparência lembra um mini mastim.

Histórico
Pug - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/bugbunnybambam/Cães muito semelhantes ao Pug foram registrados em objetos que datam do ano 1700 a.C na

Cuidados e dicas
Donos de Pug devem ficar atentos às dobrinhas do animal. É preciso limpá-las e mantê-las sempre secas. Não o leve para passear em horários muito quentes. O focinho achatado dificulta a ‘refrigeração’ do ar, e pode levar o cão à morte. Problemas comuns em Pugs são conjuntivite, dermatites e obesidade.

Curiosidades
No Brasil, a raça ficou popular na novela Por Amor, de Manoel Carlos. A Pug Ignés interpretava o bichinho de estimação da atriz Françoise Fourton.


R

Recolhedor Chamariz de Patos da Nova Escócia

Recolhedor Chamariz de Patos da Nova Escócia - Crédito: http://www.flickr.com/photos/the_falcon/2417766828/Nome da Raça: Recolhedor Chamariz de Patos da Nova Escócia, Nova Scotia Duck Tolling 
Retriever

Origem: Canadá
Utilização: caça, recolhedor de patos, companhia e guarda
Porte: médio
Pelagem: por ter a característica de recolher patos também em águas geladas, sua pelagem é dupla, impermeável, de comprimento médio e macio. Há ligeiras ondulações. Se deixar o pelo crescer, pode formar cacho longo e frouxo na garganta. As franjas são macias na garganta, atrás da orelha e na face posterior das coxas
Cores: várias tonalidades de ruivo, laranja, com franjas mais claras e face interior da cauda. Algumas marcas brancas são aceitas
Temperamento: inteligente, forte, alegre e brincalhão
Ele é o menor das classes dos retrievers. É muito alegre, inteligente e sempre está atrás de agradar seu dono. Essa raça adora estar em meio a sua família. Adora carinho e também gosta de muitas brincadeiras. É muito paciente com crianças também.
Não é aconselhado para viver em locais pequenos. Necessita de muitos exercícios, podem latir muito, chorar, mastigar objetos e ainda cavar buracos. Por isso, deixe-o longe de apartamentos.
Para ser utilizado na caça aos patos, uma criança atirando pauzinhos quando filhote, pode ensinar a sua função de retriever.

Histórico
Recolhedor Chamariz de Patos da Nova Escócia - Crédito: http://www.flickr.com/photos/outdoorstl/470751977/eve a característica de trabalho reconhecida somente no século 19. Apesar de documentos 
datarem sua existência há muito tempo, seu padrão atual foi reconhecimento somente em 1982 pela FCI.

Antigamente reconhecido como Little River Duck Dog, se originou na Nova Escócia, uma província do Canadá. Nasceu de cruzamentos do Chesapeake Bay, Golden, Flat Coated e Labrador, com uma pitada de Cocker e Setter Irlandês (de quem teria herdado a pelagem vermelha).

Cuidados e dicas
Eles estão sujeitos a doenças como displasia coxofemural e algumas enfermidades nos olhos. Entidades da saúde nos Estados e Canadá exigem que todos os criadores da raça tenham um documentos certificando que os exemplares estão com a saúde desses órgãos em dia.

Curiosidades
O nome original dessa raça é Nova Scotia Duck Tolling Retrievers. A palavra “tollen” significa atrair. Com sua cauda toda peluda e vermelha, essa raça chama a atenção dos patos com a cauda erguida, e leva a caça aos atiradores.



Recolhedor do Labrador

Nome da Raça: Recolhedor do Labrador , Labrador Retriever, Labrador


Recolhedor do Labrador - Crédito: http://www.flickr.com/photos/mdu2boy/Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça (retriever), companhia e guia
Porte: grande
Pelagem: pelagem dupla, sendo as duas curtas densas e rijas ao toque. O subpelagem é a prova d’água
Cores: preto, amarelo ou marrom-chocolate, todas sólidas
Temperamento: companheiro, dócil, inteligente, fácil aprendizagem, cheio de vontade de trabalhar e muito ativo
Em geral, o Labrador é o famoso queridinho da família. Além de inteligente, dócil, protetor e cheio de vontade trabalhar, ele é um exemplar muito bonito e um ótimo retriever (cachorro recolhedor de caça). Na aparência geral é um cão robusto, forte, crânio largo, peito profundo, costelas bem arqueadas e tronco curto. Uma característica marcante é a cauda de lontra, de comprimento médio, espessa na raiz, diminuindo gradativamente.
A pelagem é curta, densa e rija ao toque. O subpelo é a prova d’água. A coloração é aceitável em preto, amarelo ou marrom-chocolate, todas sólidas. Mas, uma mancha branca também pode dar um charme no cão.
O Labrador é um cão de temperamento fantástico, com faro apurado, grande nadador. Como é muito esperto, é de fácil aprendizado, tornando-se um dos melhores cães de companhia.

Histórico
Recolhedor do Labrador - Crédito: http://www.flickr.com/photos/isherlock/Apesar de todos acharem que a origem do cão seja na região de Labrador, no Canadá, estudos
 mostram que o cão é proveniente do cão da Terra-Nova, uma região fria e desabitada do mesmo país. Porém, muitos pescadores ingleses que trabalhavam pela região, descobriram o cão e levaram exemplares para a Europa. O Labrador era apreciado por esses pescadores, pois adorava nadar e ajudava muito na busca de peixes que escapavam das redes.


Cuidados e dicas
O Labrador é cão muito ativo, e pelo seu porte grande necessita de um amplo espaço para sua vivência. Não é recomendado para viver em apartamentos, pois pode acabar fazendo dos móveis da casa um eterno playground.
Como tem uma pelagem densa, necessita de escovações semanais para a retirada dos pelos que caem.
Mesmo sendo um cão enérgico, fique sempre atento quando é assunto é a alimentação. Se “muito bem alimentado”, o Labrador pode se tornar obeso.

Curiosidades
Como possui uma grande inteligência, e fácil aprendizado, o Labrador é considerado um dos melhores cães-guias do mundo. Os primeiros exemplares da raça eram chamados de St. Jonh’s. Não se sabe quem denominou a espécie com o nome atual.



Rhodesian Ridgeback

Rhodesian Ridgeback - Crédito: http://www.flickr.com/photos/11335395@N06/Nome da Raça: Rodesiano de Crista Dorsal , Rhodesian Ridgeback
Origem: África do Sul
Utilização: levantador de caça
Porte: grande
Pelagem: pelo curto e denso, liso e brilhante
Cores: do trigo pálido ao vermelho trigo, com uma pequena mancha branca no peito e nos dedos. Admite-se que o focinho e as orelhas sejam pretas.
Temperamento: inteligente, leal, auto-confiante e companheiro
O Rhodesian é um cão companheiro e muito apegado ao dono. Por isso, não é aconselhável para pessoas que passam a maior parte do tempo fora de casa. Como são muito ativos, precisam de espaço para correr e se exercitar.
Ficar muito tempo sozinho, sem ter o que fazer, pode levar o Rhodesian a desenvolver comportamento inadequado. É importante que o convívio entre outros animais seja feito desde filhote. Caso contrário, o Rhodesian, caçador por natureza, poderá caçar outros cachorros. Muito discreto, costuma latir apenas quando necessário.

Histórico
Rhodesian Ridgeback - Crédito: http://www.flickr.com/photos/elaine13/Seu nome e sobrenome já dão uma pista de sua origem e característica física. A raça foi 

Segundo estudiosos da raça, o Rhodesian Ridgeback (ou Leão da Rodésia) é resultado do cruzamento entre cães trazidos pelos holandeses, entre os séculos 16 e 17, à África do Sul, como Greyhound, Bloodhound e Mastiff, com o nativo africano que vivia junto da tribo Khoikhoi. Esse cachorro já apresentava a famosa crista de pelos e a valentia de caçar em grupo, grandes animais como os leões.
O padrão da raça foi definido em 1922.

Cuidados e dicas
Cerca de 10% dos Rhodesian Ridgeback podem apresentar dermoid sinus, doença caracterizada por uma abertura na pele que pode infeccionar. Ela costuma aparecer ao longo do pescoço ou próxima à crista de pelos. Trata-se de uma espécie de quisto, posicionada entre os tecidos subcutâneo e muscular. A cirurgia é a única maneira de eliminá-lo. Caso não seja tratada, a doença pode levar o cão ao óbito.
Além disso, como a maioria dos cachorros de grande porte, o Rhodesian Ridgeback tem tendência a desenvolver displasia coxo-femural, catarata e até tiróide.

Curiosidades
No livro de Stanley Coren “A Inteligência dos Cães”, o Rhodesian Ridgeback aparece na 52ª posição da escala de obediência.



Rottweiler

Rottweiler - Crédito: http://www.flickr.com/photos/jamorim/Nome da Raça: Rottweiler
Origem: Alemanha
Utilização: tração, guarda e boiadeiro
Porte: grande
Pelagem: dupla: subpelo não deve ultrapassar a pelagem externa, que é rija, tosca, e de comprimento médio
Cores: preta, com marcações de castanho na face, acima dos olhos, garganta, peito, pernas, e sob a raiz da cauda.
Temperamento: inteligente, companheiro, fiel e auto-confiante
Ele é inteligente, companheiro, espaçoso, e muito dócil com seu dono e familiares. Discreto, não late a toa e é um excelente cão de guarda. De personalidade forte, este cão é recomendado para donos experientes. Também é aconselhado adestramento básico ainda filhote.
Maciço, pesado e musculoso, não é um cão apropriado para quem tem crianças pequenas, já que suas brincadeiras truculentas podem machucá-las. Destemido, impõe respeito apenas com o porte e olhar. Grande, precisa de espaço para correr e brincar, sempre que possível, com a participação do dono.

Histórico
Rottweiler - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/two-wrongs/Considerada uma das raças mais antigas, o Rottweiler já acompanhou legiões romanas, serviu 
A raça chegou ao Brasil em 1970, e rapidamente caiu no gosto popular.

Cuidados e dicas
O problema mais comum diagnosticado no Rottweiler é a displasia. A orientação é verificar os pais do filhote, e requisitar o certificado negativo para a doença.

Curiosidades
Usado também para cão de resgate, devido ao seu bom faro, a raça teve que ser substituída por labradores. Muitas vítimas, ao se depararem com o Rottweiler, desmaiavam ou ficavam mais agitadas, devido à sua aparência.


S


Sabujo Alemão


Sabujo Alemão - Crédito: DivulgaçãoNome da Raça: Sabujo Alemão, Deutsche Bracke
Origem: Alemanha
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, denso, duro, quase eriçado. Um pouco mais longo na linha inferior da cauda, formando um pincel moderado. Coxas bem revestidas
Cores: do ruivo ao amarelo com sela preta ou manta e o branco em marcação típica do sabujo: focinho, colar no pescoço, peito, ponta da cauda e membros
Temperamento: carinhoso, ágil e confiável
Esperto e ágil, este Sabujo Alemão tem um faro excepcional, e é capaz de percorrer rapidamente um vasto território em busca da presa, além de ter uma ótima noção de direção e ser persistente. Por isso, quando sair para passear com um cão desta raça, recomenda-se andar com uma guia, já que seu instinto de caça pode aflorar e ele pode sair correndo atrás de algo para perseguir.
Pode viver em apartamentos, desde que saia regularmente para passear, brincar e para longas caminhadas. O Sabujo Alemão também é uma ótima companhia para as crianças. Alegre e ativo, adora brincar com os pequenos.

Histórico
Sabujo Alemão - Crédito: http://www.flickr.com/photos/fincayra0204/3732806403/Não se sabe ao certo a origem do Sabujo Alemão. Mas acredita-se que o cachorro é resultado de cruzamentos de vários cães hounds e também de farejadores (com destaque para pistas frias – quando o cão persegue uma presa através do sangue de um animal machucado) que eram utilizados na caça em florestas da Alemanha, mais precisamente no lado Oeste do país.

Cuidados e dicas
De pelo curto, o Sabujo Alemão precisa apenas de algumas escovadas para manter o pelo bonito e livre de pelos mortos. Pode apresentar displasia coxofemural.

Curiosidades
Além de suas habilidades como caçador, o Sabujo Alemão é conhecido por sua “voz” melodiosa.



Saluki


Saluki - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/wolfhound/Nome da Raça: Saluki
Origem: Oriente Médio
Utilização: caça e corrida
Porte: grande
Pelagem: pelo suave e com textura sedosa. Franja nos membros e na parte traseira das coxas. Adultos podem apresentar franja também na garganta. A variedade de pelo curto não tem franja
Cores: qualquer cor é admissível, apenas cor tigrada é indesejável
Temperamento: inteligente, independente, reservado e sensível
Apesar da aparência frágil e delicada, o Saluki é um cão resistente e vigoroso, capaz de percorrer longas distâncias atrás de sua presa. As longas pernas e a excelente visão são fatores que contribuem para a função que costumava desempenhar. Hoje, o Saluki é um cão de companhia e de corridas.
Essas características exigem espaço para que o animal possa correr e desenvolver sua musculatura. Reservado, não gosta muito da presença de estranhos. Ele se apega muito ao dono, é carinhoso, mas não é de fazer muita festa.

Histórico
Saluki - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/wolfhound/Para alguns historiadores, gravuras de cães encontradas em túmulos da Suméria há cerca de 7 mil a.C. representavam o Saluki, cão que só chegou na Europa a partir de 1840. O cão recebeu o nome de uma cidade atualmente desaparecida, denominada Saluk. No Egito antigo era chamado de El Hor – o nobre.

Cuidados e dicas
Por apresentar franjas, o pelo do Saluki merece atenção. O cão pode desenvolver alguns problemas cardíacos.

Curiosidades
O Saluki era considerado um cão sagrado no Egito antigo, apesar do Alcorão citar que, de maneira geral, o cachorro é um animal impuro.



Samoieda
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Samoieda - Crédito: divulgaçãoNome da Raça: Samoieda, Samoiedskaïa Sabaka
Origem: Norte da Rússia
Utilização: tração de trenó e companhia
Porte: grande
Pelagem: dupla, com subpelo curto, macio e denso. Pelo de cobertura mais longo, áspero e reto
Cores: branco puro, creme ou branco com biscoito (fundo branco com ligeiras marcas biscoito)
Temperamento: alerta, companheiro, dócil e brincalhão
Alegre e brincalhão, o Samoieda parece que está sempre sorrindo, devido ao formato de sua boca. Dócil, adora a companhia do dono e sempre que pode o acompanha para todos os lugares. Curioso, sempre está à procura de algo. Gosta de brincar e correr, por isso é aconselhável criá-lo em um local espaçoso, ou se morar em um apartamento levá-lo para passear várias vezes ao dia.
Além de apresentar facilidade para o aprendizado, o cão é muito esperto e gosta da companhia de crianças e de interagir com os pequenos. Por ser muito sociável não é um cão recomendado para guarda.

Histórico
Samoieda - Crédito: divulgaçãoO povo Samoiedo já utilizava os Samoiedas há cerca de 5 mil anos, no pastoreio de renas e na 
tração de trenós - esta última atividade ainda é exercida pelos cães. Além dessas funções, os cachorros, que viviam sempre bem próximos aos donos, serviam como ‘aquecedores’.

Os cães foram descobertos por expedições realizadas em 1870. Em pouco tempo já estavam na Europa, onde sua beleza e doçura conquistaram uma grande leva de admiradores. A raça foi reconhecida oficialmente em 1893, e em 1920 ganhou seu primeiro clube.

Cuidados e dicas
Recomenda-se escovar o pelo do animal de 2 a 3 vezes por semana. A frequência pode aumentar na época de troca de pelagem. Algumas doenças que aparecem normalmente nos Samoiedas são catarata, epilepsia e displasia coxo-femural

Curiosidades
O famoso ‘cheiro de cachorro molhado’ não pode ser aplicado ao Samoieda, pois o cão não possui glândulas subcutâneas, por isso não exala odores característicos.


São Bernardo 

São Bernardo - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/27228378@N05/Nome da Raça: São Bernardo, St. Bernhardshund, Bernhardiner Senennhund
Origem: Suíça
Utilização: busca e salvamento
Porte: grande
Pelagem: há duas variedades: pelo longo e curto. Esta última é dupla, com subpelo abundante, e pelo de cobertura liso e denso. A variedade pelo longo também é dupla, com subpelo abundante, e pelo de cobertura reto, de comprimento médio. Apresenta pelo curto nas orelhas, face, região da anca, e sobre a garupa o pelo é, geralmente, um pouco ondulado. A cauda é emplumada e culotes bem cheios.
Cores: branco, com placas em marrom avermelhado, até formar um manto contínuo no dorso e flancos. O marrom avermelhado tigrado é permitido, assim como a cor marrom amarelada é tolerada. O encarvoado na cabeça é desejado.
Temperamento: dócil, corajoso e companheiro
Apesar do tamanho assustador, o São Bernardo é considerado uma das raças mais dóceis do mundo canino. Muito calmo, é famoso por resgatar vítimas perdidas na neve, tanto que recebeu a denominação de “anjo dos Alpes”. E ao contrário do que é representado em desenhos animados e filmes, o São Bernardo não anda com um pequeno barril preso à sua coleira.
Imenso, o cão precisa e ocupa muito espaço. Forte, muitos ultrapassam os 90kg, é preciso tomar cuidado na hora de levá-lo para passear. Se não tiver força e comando, o dono poderá ser arrastado. Por isso é aconselhável submetê-lo a adestramento básico quando filhote.

Histórico
São Bernardo - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/myblackrainbow/Estudiosos acreditam que a raça chegou aos Alpes Suíços com os romanos. O cão era resultado do cruzamento entre o Mastiff, Dogue Alemão e o Bloodhund.
Os monges do Hospice du Grand St. Bernard, localizado nos Alpes Suíços, foram os grandes responsáveis pelo desenvolvimento da raça, em aproximadamente 1660. A princípio o São Bernardo era utilizado para guarda e proteção. Sua atuação em salvamentos teve início no século 18, após treinamento realizado pelos monges.
Assim como muitas raças, o São Bernardo também foi prejudicado e correu risco de extinção no período das guerras. Para que a raça não desaparecesse, os monges foram obrigados a cruzá-la com o Terranova, do qual o atual São Bernardo apresenta muitas características.

Cuidados e dicas
Por ser muito grande e pesado, o cão tem tendência a desenvolver displasia coxo-femural. Outra doença comum é o câncer ósseo e a torção gástrica.

Curiosidades
Barry é o nome do São Bernardo mais famoso. Nascido em 1800, ele salvou, ao longo de sua vida, 40 pessoas. Em 1812 foi aposentado, e seguiu para descansar em Berna, Suiça. Barry faleceu dois anos depois. Seu enorme corpo foi embalsamado e está no Museu de História Natural de Berna. O famoso São Bernardo ainda ganhou uma estátua.
Após sua morte, todos os cães que se destacavam pelos serviços prestados recebiam o nome de Barry.



Schnauzer Gigante


Schnauzer Gigante   - Crédito: http://www.flickr.com/search/?q=schnauzer&w=12004898%40N06Nome da Raça: Schnauzer Gigante, Riesenschnauzer
Origem: Alemanha
Utilização: guarda e defesa
Porte: grande
Pelagem: dupla. Subpelo denso, não muito duro. Já a pelagem de cobertura é dura e não deve ser eriçada e nem ondulada
Cores: preto sólido com subpelo preto, ou sal e pimenta
Temperamento: inteligente, leal, alerta e resistente
Cão de guarda por excelência, o Schnauzer Gigante parece estar sempre alerta. De temperamento forte, é um tipo de cachorro que exige um criador experiente e adestramento desde filhote. Inteligente e extremamente leal, é companheiro e gosta de acompanhar seu dono em atividades físicas. Por este motivo, necessita de muito espaço para correr e brincar.
Territorialista, costuma ficar desconfiado na presença de estranhos e não aprecia dividir espaço com outros cachorros. Por seu tamanho, não é recomendável que conviva junto a crianças pequenas.

Histórico
Schnauzer Gigante   - Crédito: http://www.flickr.com/search/?q=schnauzer&w=12004898%40N06Com o objetivo de desenvolver um cão de pastoreio de ovelhas e bois, além de guarda, alguns criadores resolveram cruzar o Schnauzer Standard com o Pastor Alemão, e até Dogue Alemão. Nascia então, o Schnauzer Gigante, cão que logo chamou a atenção da polícia alemã por suas qualidades.
O raça foi reconhecida apenas em 1895.

Cuidados e dicas
O animal pode desenvolver displasia coxo-femural, epilepsia e hipotiroidismo.

Curiosidades
Apesar de tantas qualidades, o cão não é tão popular quanto seus parentes menores, como o Schnauzer Miniatura e o Standard.



Schnauzer Miniatura


Schnauzer Miniatura - Crédito: http://www.flickr.com/photos/dogbrain/Nome da Raça: Schnauzer Miniatura, Zwergschnauzer, Schnauzer Anão
Origem: Alemanha
Utilização: guarda e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: dupla: subpelo denso, e pelo duro de arame e denso
Cores: preto sólido com subpelo preto; sal e pimenta; preto e prata e branco puro com subpelo branco. Todas as cores devem incluir uma máscara escura
Temperamento: atento, companheiro, ágil e corajoso
Ele pode ser pequeno, mas sua personalidade compensa. Por vezes teimoso, é preciso ter pulso firme para lidar com o cão. Inteligente, aprende rápido o que pode, e o que não pode fazer. Ágil e esperto, o Schnauzer Mini é uma ótima companhia, principalmente para pessoas ativas.
Temperamental, ele deve conviver com outros cachorros desde pequeno para apresentar a se socializar. Caso contrário, poderá estranhar e brigar com outros cães. O mesmo vale para crianças. Afetuoso e alegre é um cão companheiro que vive tranquilamente em espaços pequenos.

Histórico
Schnauzer Miniatura - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/odalaigh/Estudiosos da raça acreditam que o cão é resultado do cruzamento entre o Affenpinscher e o
 Schnauzer Médio (ou Schnazuer Standart). Relativamente recente, a raça só foi reconhecida oficialmente, em 1895.

Cuidados e dicas
Problemas renais costumam ser diagnosticados na raça.

Curiosidades
No livro “A inteligência dos cães”, de Stanley Coren, o Schnauzer Miniatura aparece na quinta posição do ranking dos melhores cachorros de alarme.



Sealyham Terrier


Sealyham Terrier - Crédito: http://www.flickr.com/photos/sannakji/Nome da Raça: Sealyham Terrier


Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: dupla. Pelo longo, áspero e de arame, com subpelo resistente
Cores: todo branco, ou branco com manchas limão, marrom, azul ou cor de texugo na cabeça e nas orelhas. Muito preto ou muito mosqueado é indesejável
Temperamento: fiel, inteligente, afetuoso e independente
Não se engane com seu tamanho. Apesar de baixinho, o Sealyham Terrier é um cachorro troncudo e de constituição forte. Ativo e brincalhão, convive muito bem com crianças pequenas. Por ter personalidade um pouco forte, é aconselhável que o dono seja experiente e com pulso firme.
Gosta da companhia do dono e da família, mas fica desconfiado na presença de pessoas estranhas. Apesar do temperamento, dá-se bem com outros cachorros, além de ter boa adaptação em apartamentos, desde que seja levado diariamente a vários passeios para correr e caminhar.

Histórico
Sealyham Terrier - Crédito: http://www.flickr.com/photos/21236725@N03/Muitos criadores acreditam que a raça é resultado da obstinação do capitão John Edwardes.


Seu atípico método de seleção consistia em vários testes como enfrentar ratos, gambás e Terriers adultos. Em alguns casos, os mais covardes eram abatidos.

Cuidados e dicas
O pelo do Sealyham deve ser escovado e aparado com frequência.

Curiosidades
Em março de 2009, o Sealyham Terrier Efbe’s Higalgo at Goodspice conquistou o prêmio de Melhor Cão da Crufts 2009, eliminando aproximadamente 28 mil participantes.



Setter Inglês


Setter Inglês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/luisechanove/Nome da Raça: Seter Inglês , English Setter



Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça
Porte: grande
Pelagem: da parte posterior da cabeça, em linha com as orelhas, o pelo é ligeiramente ondulado, longo e sedoso. Já os culotes e membros anteriores, praticamente até as patas, apresentam franjas
Cores: preto e branco (azul belton), laranja e branco (laranja belton), limão e branco (limão belton), fígado e branco ( fígado belton) ou tricolor, que é azul belton com o marrom (castanho) ou fígado belton e castanho, todos sem grandes manchas pelo corpo. Porém há preferência por manchas (belton) sobre todo o corpo
Temperamento: companheiro, ativo, tranquilo e dócil
Apesar da aparência tranquila, o Setter Inglês é um cão muito ativo, sempre disposto a brincar, ou acompanhar o dono para todos os lugares. Calmo, é uma boa opção para crianças, já que costuma ser paciente, benevolente e se envolver nas brincadeiras.
Muito ligado ao dono, é o tipo de cão que não deve ficar muito tempo sozinho, ou isolado. Ele precisa de espaço para correr e se exercitar, mas também pode se adaptar facilmente em um apartamento, desde que faça vários passeios por dia.

Histórico

Setter Inglês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/xanboozled/
Seus traços não negam. Pointers e Spaniels integram seus antepassados.



As características conhecidas atualmente são resultado do esforço do inglês Edward Lawerack, que aprimorou a raça durante o século 19. Ele procurava pelos melhores Setters – tanto a parte física como o temperamento – para obter filhotes da melhor qualidade.

Cuidados e dicas
Problemas de saúde relacionados à raça são displasia coxo-femural, surdez e alergia.

Curiosidades
No ranking de inteligência canina desenvolvido por Stanley Coren, o Setter Inglês aparece na 37ª posição.



Setter Irlandês Ruivo


Setter Irlandês Ruivo - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/captivated/Nome da Raça: Seter Irlandês Ruivo, Irish Red Setter




Origem: Irlanda
Utilização: caça e companhia
Porte: grande
Pelagem: pelo curto, médio e longo em determinadas partes do corpo. O ventre e as patas costumam ser franjadas
Cores: castanho sem traço de preto; branco no peito, garganta e dedos. Pode apresentar uma pequena estrela ou lista branca estreita no focinho ou na face
Temperamento: inteligente, ativo, brincalhão e leal
Muito ativo e companheiro, o Setter Irlandês Ruivo é um tipo de cão que pede locais espaçosos para correr e gastar sua energia. Por isso o cão é uma boa companhia para crianças. Ele pode passar horas brincando com elas.
Muitos o consideram teimoso, por isso é aconselhável submetê-lo a adestramento básico desde filhote. Apesar de ser um cão de caça, o Setter também exerce com eficiência a função de guarda, latindo e dando alarme.

Histórico
Setter Irlandês Ruivo - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/awv/Não se sabe ao certo a origem do Setter Irlandês Ruivo. Sabe-se apenas que ele descende do 




Antes mesmo de estabelecer o primeiro padrão – em 1886 –, a raça ganhou um clube conhecido como Irish Red Setter Club, em 1882.

Cuidados e dicas
Pode apresentar problemas como displasia coxo-femural, epilepsia e atrofia progressiva da retina. As orelhas também merecem atenção especial pois podem desenvolver otite.

Curiosidades
Uma Setter adestrada em um centro de treinamento para cães em Nova Jérsei, nos Estados Unidos, acionou a tecla do telefone programada para chamar os bombeiros, quando ouviu o alarme que indicava problemas com o oxigênio de uma paciente. Após apertar a tecla, ela começou a latir e rapidamente os bombeiros chegaram ao local, salvando a vida da paciente.



Shar Pei


Shar Pei - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/mpeinadopa/Nome da Raça: Shar Pei





Origem: China
Utilização: guarda e defesa
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, duro e eriçado
Cores: todas cores sólidas são aceitas, com exceção do branco
Temperamento: leal, afetuoso, independente e tranquilo
Ele tem cara de bonachão, mas é um ativo, tanto que já foi utilizado como cão de caça e pastoreio na China. Calmo, é paciente com crianças, mas pode não apreciar a companhia de um outro cão, pois é muito territorialista.
Ele é companheiro e apegado ao dono e à família. Afetuoso, é um cachorro silencioso e não costuma latir a toa. Não exige muito espaço e se adapta bem até em apartamentos, desde que saia para passear várias vezes ao dia.

Histórico
Shar Pei - Crédito:  Caroline Martins RibeiroPara alguns historiadores a imagem de um cão retratado em obras de arte da dinastia Han (206





Quase foi dizimado durante a revolução comunista, já que quem tinha cachorro era obrigado a pagar altas taxas de imposto, tanto que em 1974 entrou para o Livro dos Recordes como o cão mais raro do mundo.

Cuidados e dicas
O excesso de pele requer muitos cuidados. É preciso manter as dobras sempre limpas e secas, já que podem acumular sujeira e mau cheiro. As ‘pelancas’ também podem prejudicar sua visão, causando entrópio, quando a margem da pálpebra vira para dentro, podendo lesionar a córnea e a conjuntiva.

Curiosidades
Os poucos cachorros que sobreviveram durante a revolução comunista sofreram com a falta de alimentos. Desnutridos, os filhotes nasciam menores, comprometendo o tamanho dos novos exemplares.



Shiba


Shiba - Crédito: http://www.flickr.com/photos/atomicf4i/Nome da Raça: Shiba, Shiba Inu




Origem: Japão
Utilização: guarda de companhia
Porte: pequeno
Pelagem: dupla: subpelo macio e denso. Já o pelo é áspero e reto. O da cauda é mais longo e eriçado
Cores: vermelho, preto e castanho, sésamo, preto sésamo e vermelho sésamo
Temperamento: reservado, esperto, independente e fiel
O cão apresenta algumas semelhantes com o Akita, mas o Shiba, que significa ‘cão pequeno’, é um cachorro muito mais sociável, alegre e brincalhão. Convive bem com crianças e no ambiente familiar. Ativo e esperto, gosta de brincar e acompanhar o dono para vários lugares. Atento, é um bom cão de alarme.
Menor que o Akita, o Shiba Inu pode viver tranquilamente em um apartamento, ou em espaços reduzidos, desde que faça vários passeios diários. Além disso, é limpo e costuma não latir a toa.

Histórico
Shiba - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/sinn/Acredita-se que o Shiba chegou ao Japão há cerca de 1000 a.C., vindo da China.
O padrão oficial foi registrado apenas em 1934, mas atualmente vigora um novo padrão, atualizado em 1992.

Cuidados e dicas
Problemas comuns à raça são displasia coxo-femural, catarata e epilepsia.

Curiosidades
Quando contrariados, tristes ou frustados emitem um som agudo e alto.



Shih Tzu


Shih Tzu - Crédito: http://www.flickr.com/photos/alaska48/Nome da Raça: Shih Tzu
Origem: Tibete
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: dupla: subpelo e pelo longo, denso e não encaracolado
Cores: todas as cores são permitidas. Listra branca na testa e branco na ponta da cauda são muito desejáveis nos particolores
Temperamento: dócil, companheiro, inteligente e independente
Extremamente apegado a pessoa que escolheu como dono, é o tipo de cachorro que aprecia horas de carinho e de ficar deitado, grudado e exigindo afagos. Temperamental, precisa de proprietários firmes e experientes, que não se deixem levar por seu jeitinho aparentemente frágil.
Não são muito ativos, como a maioria dos cães pequenos. O Shih Tzu prefere ficar deitado, de preferência em locais fresquinhos, ao lado do dono. O pelo longo exige dedicação e cuidados. Alguns proprietários optam pela tosa. É muito recomendado manter a franja presa.

Histórico
Não há relatos precisos sobre a chegada do Shih Tzu à China. Acredita-se que o animal chegou ao país em 1640, como um presente de Dalai Lama ao imperador chinês. Na Cidade Proibida (palácio imperial da China, desde a dinastia Ming até o fim da dinastia Qin) a imperatriz Tsé-hi (última imperatriz da China) apaixonou-se pela raça e não poupou esforços e principalmente verba para mimar seus cães.
O Shih Tzu saiu da Cidade Proibida em 1928 e foi bem aceito pelas abastadas famílias chinesas. Rapidamente o cão ganha o mundo, e em 1937, com a invasão japonesa na China, a raça quase foi dizimada.
Graças aos esforços de criadores ingleses a raça não foi extinta.

Cuidados e dicas
Shih Tzu - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/jasongonzales/Além do pelo, os olhos dos Shih Tzu merecem atenção, pois são grandes e ficam muito expostos. 
Também tem tendência a desenvolver doenças hepáticas, renais e displasia.

Curiosidades
Reza uma antiga lenha que uma princesa chinesa apaixonou-se por um jovem da Mongólia (a Mongólia conquistou o império tibetano no século 13, por isso alguns mongóis ainda vivem na região). Como casamento dos dois era impossível, os jovens resolveram unir cãezinhos que representassem seus países. Os escolhidos foram o Pequinês e o Lhasa Apso, respectivamente um representante chinês e um tibetano. Dessa união surgiu o Shih Tzu.


Skye Terrier

Skye Terrier - Crédito: http://www.flickr.com/photos/lilarwhispers/Nome da Raça: Skye Terrier 
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: companhia e caça
Porte: pequeno
Pelagem: longo e liso. Possui subpelo curto e macio
Cores: preto, cinza, creme, particolor e esfumaçado
Temperamento: corajoso, fiel e dedicado ao dono
O Skye Terrier é uma das raças mais antigas, com pelo menos 400 anos de existência. Dono de um pelo longo que cobre até mesmo sua visão, possui pontudas orelhas eretas e é considerado um ótimo companheiro.
Apesar de ser mais difundido como cão de companhia, o animal também é indicado como de caça, uma vez que identifica facilmente estranhos, além de suas pernas curtas facilitarem a entrada em lugares estreitos para caçar texugos e ratos.

Histórico
Skye Terrier - Crédito: http://www.flickr.com/photos/standpoodlegirl/Originário da ilha Skye, de onde foi tirado o seu nome, o cachorro foi desenvolvido inicialmente 
por fazendeiros para a caça de raposas e pequenos roedores. Há dois fatos, contudo, que fizeram com que o cão ganhasse grande popularidade.

Acredita-se que em 1840, uma senhora de nome Mrs. Pratt, dona de um casal de Skies, passeava com seus cães quando eles encontraram pegadas de um texugo e saíram para caçá-lo. O fato ganhou tanta repercussão que a própria rainha Vitória fez questão de conhecer os cães. Msr. Pratt acabou oferecendo um de seus exemplares à rainha.
Já o segundo episódio ocorreu em Edimburgo (Escócia), em 1858. Bobby era um cão da raça Skye que se tornou muito famoso quando seu dono, John Grey, morreu. Isso porque durante os 14 anos após a morte de Grey, Bobby recusou-se a permanecer longe do cemitério uma noite sequer, até sua morte, em 1872.

Cuidados e dicas
Dono de um temperamento forte, é necessária uma certa dose de paciência por parte do dono para adestrá-lo.
Trata-se de uma raça que gosta de contato com a natureza e de passeios ao ar livre logo, os donos precisam dispor de tempo para levar o cão para passear mais de duas vezes ao dia.
A raça é bastante saudável mas pode apresentar incidência de atrofia progressiva da retina.

Curiosidades
Foi muito popular entre a alta sociedade inglesa depois que foi adotado como cão de estimação da rainha Vitória.
A raça foi uma das primeiras a participar das exposições caninas em 1860, na cidade de Birminham.


Spaniel Bretão

Spaniel Bretão - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/kjunstorm/Nome da Raça: Spaniel Bretão, Epagneul Breton
Origem: França
Utilização: caça
Porte: médio
Pelagem: pelo fino, assentado ou ligeiramente ondulado
Cores: branco e laranja, branco e preto, branco e fígado, salpicados com manchas brancas irregulares. Pelagem malhada ou ruão, algumas vezes mosqueado sobre o focinho, lábios e membros. Igualmente no caso de pelagem tricolor com manchas fogo (do laranja ao fogo escuro), acima e nas laterais do focinho, acima dos olhos, nos membros, no peito e acima da raiz da cauda. A listra branca estreita da cabeça é desejada em todas as coras. Não se admite a pelagem unicolor.
Temperamento: inteligente, sociável, equilibrado e dócil
Caçadores apreciam muito o Spaniel Bretão, pois ele é um excelente pointer e retriever (apontador e recolhedor de caça). Muito ativo é o tipo de cão que precisa de espaço para correr e brincar. Pode adaptar-se bem em apartamentos, desde que faça vários passeios por dia. Outra vantagem é que o cão costuma latir pouco e é muito limpo.
Fiel, dócil e brincalhão, é uma boa companhia para crianças, e parceiro perfeito para pessoas ativas. É um cachorro rústico, esperto, sempre pronto para aventuras.

Histórico
Spaniel Bretão - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/jenstacey/Para uns ele é espanhol, para outros, francês. A origem do Spaniel Bretão é incerta, mas é muito 
provável que ele tenha parentesco com o Cão de Oysel. Sabe-se apenas que a raça foi desenvolvida na França e oficialmente apresentada em 1896.

Sua fama e aceitação logo se espalharam e nove anos depois ganha um clube.

Cuidados e dicas
Algumas doenças comuns à raça são dermatite alérgica e problemas auditivos.

Curiosidades
O Spaniel Bretão ocupa a 19ª posição na lista de inteligência canina elaborada por Stanley Coren.


Spaniel Japonês

Spaniel Japonês - Chin - Crédito: http://www.flickr.com/photos/annmag/887835882/Nome da Raça: Spaniel Japonês - Chin, Chin
Origem: China
Utilização: companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelos longos, retos e sedosos
Cores: branco e preto ou branco e vermelho
Temperamento: alegre, amigável, sempre alerta, brincalhão, tornando-se assim ótima para o convívio com crianças
Na aparência geral, o Spaniel Japonês é um cão de porte pequeno (tem em média 3,2 kg), muito delicado, ativo, compacto, com bela pelagem. Seu pelo é suave, longo, reto, sedoso, abundante por todo o corpo, assentado, e pode armar na área do pescoço, formando uma espécie de juba.
Sua coloração é sempre em dois tons: preto e branco ou vermelho e branco. As marcações devem ser distribuídas nos dois lados da cabeça.
Esse tipo de cão é muito alegre e alerta. É uma boa companhia, especialmente para as crianças, pois é muito brincalhão. Tem por natureza ser muito limpo, vive bem em qualquer tipo de clima, é muito sensível e nunca esquece de um amigo, demonstrando muito carinho com sua família.

Histórico
Spaniel Japonês - Chin - Crédito: http://www.flickr.com/photos/adevlinphotography/2231515730/Documentos presumem que essa raça é originada de cães da aristocracia chinesa. Um dos 
imperadores chineses presenteou o imperador do Japão com um par desses cães, fazendo deles bem populares em terras japonesas.

Lá, existem os cães Inu e cães Chin. Os Chins são considerados a realeza entre os cães. Antigamente, eles eram usados como presentes para diplomatas e estrangeiros que prestavam serviços de destaques para o país.

Cuidados e dicas
Esse cão necessita de muito escovadas, pois seus pelos podem se enroscar. É muito indicado para quem vive em apartamento, pois não necessita de muito espaço para viver. Porém, como é muito ativo, recomenda-se uma saída de casa, pelo menos três vezes na semana.

Curiosidades
Durante a 1ª Guerra Mundial e com muitos terremotos em terras japonesas, a raça sofreu uma grande devastação. Por sorte, criadores na Inglaterra, França, Suíça, Áustria e Alemanha mantiveram essa espécie ativa.



Spitz Alemão

Nome da Raça: Spitz Alemão Wolfspitz ou Keeshond, Deutscher Spitz, Inklusive Keeshond und Pomeranian
Origem: Alemanha
Utilização: guarda e companhia
Porte: há cinco tamanhos reconhecidos: anão, pequeno, médio, grande e lobo
Pelagem dupla subpelo curto, grosso e lanoso. Pelo longo, reto e separado
Cores: elas variam de acordo com o porte.
Anão preto, marrom, branco, laranja, cinza prateado, outras cores
Pequeno preto, marrom, branco, laranja, cinza sombreado, outras cores
Médio preto, marrom, branco, laranja, cinza sombreado, e outras cores
Grande preto, marrom e branco
Lobo apenas cinza sombreado
Temperamento: alegre, atento, companheiro e dócil
Ele também é conhecido como Pomerânia ou Lulu da Pomerânia, e é apresentado em cinco tamanhos: anão, pequeno, médio, grande e lobo. Eles são alegres e muito companheiros. O anão e o pequeno vivem tranquilamente em apartamentos e espaços reduzidos. Basta levá-los para passear. Já os maiores conseguem acompanhar seus donos em passeios mais longos. Atento, late a qualquer som não familiar, o que pode incomodar os vizinhos.
Quem optar pelos exemplares menores deve tomar cuidado caso tenha crianças pequenas. Como os cães são muito frágeis podem se machucar facilmente.

Histórico
Orelhas eretas, focinho pontiagudo e cauda que parece repousar sobre o dorso. Por essas características, comuns em lobos, os Spitz são considerados cães do tipo primitivo. Acredita-se que o Spitz Alemão seja descendente dos primeiros cães domesticados.
A raça, inicialmente batizada com o nome da região em que foi desenvolvida, Pomerânia, localizada na fronteira da Alemanha e da Polônia, passou a ser chamada como Spitz, a partir de 1990. Caiu rapidamente nas graças da corte européia no século 18.

Cuidados e dicas
Como tem vasta pelagem, aconselha-se escovar com frequência, evitando também o mau cheiro. Algumas doenças comuns aos Spitz são dermatites e luxação na patela.

Curiosidades
O compositor Mozart tinha um exemplar da raça, assim como o artista plástico Michelangelo Buonarroti. A “Valse du petit chien” (Valsa do Pequeno Cachorro), de Frédéric Chopin, foi composta para sua pequena Spitz.




T


Terranova

Terranova - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/horacio/Nome da Raça: Terranova, Newfoundland

Origem: Canadá
Utilização: busca e salvamento
Porte: grande
Pelagem: pelo longo
Cores: preto, marrom e cinza
Temperamento: afetuoso, fiel e paciente
Esse gigante canadense é, na verdade, muito dócil com os donos. Treinado para salvar náufragos na província de Terranova, o animal é muito inteligente, fiel e delicado. Comporta-se muito bem com crianças, mostrando-se paciente e afetuoso.
O Terranova macho mediano pesa de 60 a 70 kg (fêmeas vão de 45 a 55 quilos), mas o cão pode facilmente chegar aos 90 kg. Eles são excelentes nadadores, usados até hoje para salvamentos marítimos e possuem patas com membranas nadatórias e sua pelagem dupla é resistente a água.

Histórico
Terranova - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/scottfeldstein/
A raça é descendente de cães indígenas e do grande cão urso preto, introduzido pelos Vikings 
depois do ano 1100. Quando a colonização da Ilha começou em 1610, o Terranova já estava com sua morfologia e temperamento estabelecidos. Essas características lhe permitiram resistir aos rigores do clima extremo e às adversidades do mar quando ele puxava cargas pesadas em terra ou servindo como cão d’água e salva-vidas.



Cuidados e dicas
Não só pelo tamanho, mas também pelo temperamento, o Terranova não é um animal que deve ser criado em um canil, mas precisa de muito espaço e também de bastante proximidade com a família. Apartamentos também estão fora de questão.
Os Terranova possuem diversas complicações de saúde associados ao seu porte. Displasia nos quadris e ombros são comuns devido a problemas genéticos, assim como pedras nos rins. Patologias cardíacas também não são raras.

Curiosidades
O animal possui um extenso histórico de salvamentos nos mares do Canadá. Em 1832, um cão ajudou no resgate de 180 imigrantes irlandeses do navio Despatch. Já em 1900, um Terranova salvou 92 pessoas de um navio que afundava durante uma tempestade. O animal pegou uma corda jogada pela tripulação ao mar e a levou até um grupo de resgate na praia. Os tripulantes puderam então seguir a corda até terra firme.
Um Terranova de nome desconhecido salvou ninguém menos que Napoleão Bonaparte em 1815. Durante a sua famosa fuga da ilha de Elba, Napoleão caiu na água e o cão de um pescador saltou no mar, mantendo-o boiando até que pudessem retirá-lo da água.


Terrier Escocês


Terrier Escocês - Crédito: http://www.flickr.com/photos/victoriabush/Nome da Raça: Terrier Escocês, Scottish Terrier
Origem: Escócia
Utilização: caça
Porte: pequeno
Pelagem: pelo longo
Cores: preto, bridle e trigo
Temperamento: ativo, valente e territorial
O Terrier escocês é um excelente caçador de pequenos animais, criado na cidade de Aberdeen, na Escócia. Tem porte pequeno e pernas curtas, mas é bem robusto. Pesa entre 8 e 11 kg e possui a cauda e as orelhas arqueadas. O seu pelo é curto nas costas e longo nas laterais, criando uma espécie de "cortina" que faz suas pernas desaparecerem.

Histórico
Terrier Escocês - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/19410529@N03/O criador da raça foi o escocês Van Best, que viveu no início do século 19, na cidade de 


Os cães foram introduzidos nos EUA no final do século 19, mas apenas entre as duas Grande Guerras que se tornou mais difundida. No Brasil, o animal começou a ser criado em canis à partir de 1952.

Cuidados e dicas
O Terrier Escocês mantém muito de seu temperamento de caçador. São alertas, inteligentes e possuem uma determinação surpreendente. Podem ser um pouco teimosos, portanto, precisam ser bem ensinados desde cedo a se comportar na casa. Também é recomendado que sejam introduzidos a outros cães ainda jovens para que não se tornem violentos com os companheiros.
Como o Terrier Escocês foi originalmente criado para caçar texugos, eles têm uma grande propensão a perseguir pequenos roedores como esquilos, ratos e camundongos. Portanto, é recomendado que usem uma coleira para passear.
A raça apresenta uma grande propensão a desenvolver câncer. Pesquisas do Veterinay Medical Data Program mostraram que a raça é vinte vezes mais propensa a desenvolver câncer de bexiga do que a média. A melhor maneira de ajudar a prevenir a doneça é certificar-se que o animal tenha pouca exposição a pesticidas, solventes e fumaça de cigarro, além de fornecer uma dieta rica em vitaminas e bastante exercício.

Curiosidades
O Terrier Escocês tem uma grande história de donos ilustres, especialmente nos EUA, o que ajudou a difundir a raça pelo mundo. Três presidentes norte-americanos tiveram o animal como "primeiro-cachorro", inclusive o ex-presidente George W. Bush. Outros donos famosos incluem Humphrey Bogart, Bette Davis, Julie Andrews, Liza Minnelli, Rainha Vitória da Inglaterra, Ronald Reagan e Franklin Roosevelt.



Tosa


Tosa - Crédito: http://www.flickr.com/photos/15258706@N04/3117254441/Nome da Raça: Tosa, Tosa Inu
Origem: Japão
Utilização: guarda
Porte: grande
Pelagem: curta, dura e densa
Cores: ruivo, fulvo, abricó, preto e tigrado. Aceita-se leves marcas brancas no ante-peito e nas patas
Temperamento: leal, equilibrado, afetuoso e alerta
Apesar do tamanho e do jeitão meio pesado, meio desengonçado, o Tosa (pronuncia-se tossá) é um cão afável com crianças. Mas é preciso ficar atento quanto as brincadeiras mais abrutalhadas devido ao porte do cachorro. Ele também é carinhoso com pessoas que conhece.
Extremamente leal ao dono, o Tosa adora ficar entre a família, do qual nutre grande afeição. Não é aconselhável o convívio entre outros cachorros, a não ser que seja acostumado desde filhote. É cão de quintal, terrenos grande. Nada de apartamento ou casas pequenas.

Histórico
Tosa - Crédito: http://www.flickr.com/photos/30096200@N08/3704312096/O Tosa surgiu na segunda metade do século 19, e originou-se do Shikoku, um cão nativo do Japão, parente do Spitz europeu. Alguns cachorros comuns no Ocidente cederam características ao cão japonês, como o Buldogue e o Bull Terrier. O cruzamento visava desenvolver um cachorro mais maior e mais forte.
Entre 1924 e 1933, o Tosa atingiu o auge no arquipélago, quando foram contabilizados 5 mil exemplares da raça distribuídas por todo o país.

Cuidados e dicas
Por ser um cão de grande porte é preciso ficar atento a displasia coxofemural.

Curiosidades
No Japão as lutas com Tosas são comparadas aos dos lutadores de sumô. O objetivo de ambas é derrubar o oponente sem cometer falhas que o desclassifique. O ringue tem o mesmo formato, e até os títulos dados aos vencedores trazem o mesmo nome.


V


Veadeiro Brasileiro


Nome da Raça: Veadeiro Brasileiro, Veadeiro Pampeano
Origem: Brasil
Utilização: caça e presa
Porte: médio
Pelagem: pelo curto, reto, denso e áspero
Cores: branco ao amarelo leonino, sólidos, podendo apresentar placas dessas duas cores. Pode apresentar um colar branco e uma mecha branca no peito e nas patas
Temperamento: obediente, independente, dócil e amistoso
Ele é esbelto e longilíneo, mas apresenta boa musculatura. Essas características fazem com que o Veadeiro Brasileiro, também conhecido como Veadeiro Pampeano, seja ágil, veloz e forte, qualidades favoráveis para a caça. Além de caçar, o cão já foi utilizado para auxílio no pastoreio.
Convive bem com outros cachorros, e até com crianças. Mas fica muito reservado e desconfiado na presença de pessoas estranhas. Por isso também pode exercer a função de cão de guarda. Ativo, o Veadeiro Brasileiro precisa de espaço para brincar e se exercitar.

Histórico
Seus traços lembram o Galgo, mas não se sabe ao certo as origens do Veadeiro Brasileiro. Há quem acredite que ele também traga genes de cães que viviam na América do Sul.
Desde o século 19 eles estão presentes no Brasil, com destaque para a região sul do País. Os criadores tentam, desde 1950, registrar a raça, que ainda não é reconhecida pela FCI (Fédération Cynologique Internationale).

Cuidados e dicas
Esbelto e de pelo curtinho, o Veadeiro Brasileiro requer apenas poucas escovadas para retirar os pelos mortos.

Curiosidades
Proprietários da raça se esforçam para elaborar um cadastramento dos exemplares espalhados pelo Brasil, para fazer um cadastro com imagens e informações, e também para padronizar a criação.



Vizsla


Vizsla - Crédito: http://www.flickr.com/photos/11335395@N06/Nome da Raça: Vizsla Pelo Curto, Rövidszörü Magyar Vizsla
Origem: Hungria
Utilização: cão de guarda e de aponte
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: a única cor permitida é o amarelo escuro
Temperamento: sociável, ativo e companheiro
Dono de uma inteligência marcante, o cão é excelente como companhia, sendo afetuoso e obediente ao seu dono. Não gosta de estar sozinho dentro de casa e é indicado para famílias numerosas, já que adora receber a atenção de todos que estiverem ao seu redor.
Fáceis de treinar e muito ativos, são animais que precisam de atividade física regular. Normalmente, recebem bem a visita de estranhos, mas devem ser treinados desde pequenos para se sociabilizar.
Considerado de porte médio, o Vizsla tem um corpo atlético, podendo pesar de 20 a 27 kg. Sua pelagem é curta e espessa, enquanto o sub-pelo é denso, para impermeabilizá-lo da água.

Histórico
Vizsla - Crédito: http://www.flickr.com/photos/11335395@N06/Existem diversas versões para a origem do cão, também conhecido em seu país natal como Drotszoru Magyar. A mais famosa delas aponta que o Vizsla perteceu a uma linhagem antiga de cachorros que viviam com os Magiares, grupo de origem asiática que povoou a região da Hungria, antes mesmo do país ser chamado por tal nome.
Quando os Magiares migraram para outros países, levaram o Vizsla, o que viabilizou o cruzamento com diferentes raças. Durante muitos anos o animal foi praticamente extinto, reaparecendo apenas em 1950. Foi por volta da década de 70, contudo, que tornou-se mais popular, logo depois de ser importado para o Reino Unido.

Cuidados e dicas
O cão é considerado bastante saudável, com uma baixa taxa de displasia da anca.
Ele necessita de 1 a 2 horas de exercícios por dia e não é um cachorro que se adapta com facilidade à vida urbana.

Curiosidades
Esta raça tem uma expectativa média de vida entre 12 e 14 anos.
Apesar de hoje ser mais utilizado como cão de companhia, ainda são considerados cães de tiro versáteis, resistentes à temperaturas baixas e aptos a trabalhar no campo, floresta ou na água.



Vulpino Italiano


Vulpino Italiano - Crédito: http://www.flickr.com/photos/10068432@N07/Nome da Raça: Vulpino Italiano
Origem: Itália
Utilização: guarda e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: pelos densos, muito longos, retos e eriçados. Eles devem ter textura áspera, e nunca devem ser caídos, mesmo quando o pelo não for muito denso. A impressão é de que ele está envolvido em um casaco, principalmente no pescoço. O crânio é revestido por pelos semilongos que escondem a base das orelhas. O pelo do focinho é curto, e nas orelhas é fino e liso. A cauda tem pelagem longa
Cores: branco ou vermelho unicolor
Temperamento: vivaz, esperto, brincalhão e alegre
Este pequeno e adorável cãozinho italiano parece um velcro, de tão “grudento”. Ele costuma seguir o dono ou algum outro membro da família por toda a parte. Dengoso, ele pede sem a menor cerimônia por carinho e atenção das pessoas. Apesar desse jeito doce, o Vulpino não se intimida e late à plenos pulmões quando percebe algo diferente ou suspeito.
Recomenda-se adestramento básico e sociabilização do Vulpino desde filhote. Por ser pequeno, pode viver em apartamentos, mas desde que o dono leve para passeios diários, e longas caminhadas.

Histórico
Vulpino Italiano - Crédito: http://www.flickr.com/photos/moniketta/Para alguns estudiosos da raça, apesar da semelhança, ele não descende, mas tem apenas um parentesco com o Spitz Alemão. Sua origem remete mais ao Spitz Europeu, raça que foi extinta. Não se sabe ao certo sua origem.
Sabe-se apenas que o Vulpino era frequentemente visto em palácios, no colo de nobres senhoras que idolatravam a raça. Mas o cãozinho também estava presente em casas mais simples, e em bairros populares. Já no século 18, ele era companheiro fiel de muitos carroceiros, latindo na presença de pessoas estranhas.

Cuidados e dicas
O Vulpino Italiano pode apresentar problemas cardíacos e catarata. Seu pelo, apesar de abundante, é de fácil manutenção e não exige muito esforço, apenas poucas escovadas para eliminar os pelos mortos.

Curiosidades
Um Vulpino Italiano teve o privilégio de acompanhar de perto o trabalho de um grande escultor e pintor da Itália. Michelangelo tinha um exemplar da raça em casa.


W


Weimaraner


Weimaraner - Crédito: http://www.flickr.com/photos/kristavandervoorden/Nome da Raça: Weimaraner
Origem: Alemanha
Utilização: caça e aponte
Porte: grande
Pelagem: há dois tipos: pelo curto e longo. O pelo curto é denso, aderente, e um pouco mais longo do que a maioria dos cachorros de pelo curto. Os de pelo longo apresentam os fios macios, lisos ou levemente ondulados. Os pelos são um pouco mais longos debaixo do pescoço, antepeito e parte inferior do corpo. Também podem ou não apresentar subpelo.
Cores: cinza, nas tonalidades prata, corça ou rato. Cabeça e orelhas geralmente mais claras. Pequenas manchas brancas são permitidas apenas no peito e nos dedos. Alguns exemplares apresentam no dorso uma linha mais escura, mais ou menos bem traçada.
Temperamento: companheiro, dócil, brincalhão e teimosos
Por ser esperto e brincalhão, o Weimaraner, também conhecido como Braco de Weimar, precisa de espaço para correr, brincar e se exercitar. Sua personalidade definitivamente não se adapta à apartamentos e locais pequenos. Gosta da companhia do dono e dos familiares, e é muito paciente com crianças. Fica muito apegado ao dono, não gosta de passar muito tempo sozinho.
Por ser um cão inteligente que aprende rápido quando treinado. Porém, também aprende com rapidez o que não deve fazer. Recomenda-se submetê-lo a adestramento de obediência desde filhote.

Histórico
Weimaraner - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/emarquetti/Assim como muitas raças a origem do Weimaraner é um pouco obscura. Sabe-se ao certo que ele foi criado na corte de Weimar, na Alemanha, no início do século 19. A raça já era apreciada por caçadores antes mesmo de ser aprimorada. A partir de então, os cruzamentos tiveram início para o aprimoramento da raça. O Hühnerhund também foi utilizado para o desenvolvimento do Weimaraner.

Cuidados e dicas
A pele do Weimaraner costuma ser delicada e merece atenção. Eles podem apresentar piodermite e seborréia seca.

Curiosidades
Um Weimaraner já teve o privilégio de correr pelos corredores da Casa Branca. Heidi foi a cachorra escolhida pelo presidente Dwight D. Eisenhower.



Welsh Corgi Cardigan


Welsh Corgi Cardigan - Crédito: http://www.flickr.com/photos/shamesprivacy/Nome da Raça: Welsh Corgi Cardigan 
Origem: Grã-Bretanha
Utilização: pastoreio, companhia e guarda
Porte: pequeno
Pelagem: pelo curto
Cores: castanho claro com branco
Temperamento: companheiro, inteligente e leal
Ideal para famílias com crianças, o Corgi é um cachorro muito ativo que não se dá muito bem com outro animais, sobretudo, cães. Apesar do tamanho reduzido (de 26 a 31 cm), é extremamente corajoso e defende seu dono até as últimas consequências.
Dono de uma musculatura forte, possui uma cabeça semelhante a de uma raposa, enquanto suas patas são curtas e elegantes. De orelhas grandes e eretas, o animal possui um corpo alongado e peito largo. Um macho pode pesar até 17,2 kg, enquanto a fêmea, cerca de 15,3 kg.

Histórico
Welsh Corgi Cardigan - Crédito: http://www.flickr.com/photos/bullcitydogs/Acredita-se que a raça tenha sido levada para as ilhas britânicas pelos Celtas há mais de 3 mil 
anos. Devido às suas pernas curtas, há quem defenda também que o animal compartilhe antepassados com o Dachshund.
À princípio, o cão tinha como ofício o pastoreio nas regiões montanhosas que cercavam a cidade de Cardigan, de onde originou-se o nome do animal. Foi só a partir de 1926, com a fundação do Cardigan Club que a raça torna-se mais popular.
Poucos anos depois, em 1931, é importado o primeiro casal da raça para os EUA e, passados quatro anos, o Kennel Club americano reconhece oficialmente esta classe de cães.

Cuidados e dicas
Eles podem viver dentro de casa ou apartamento, mas por serem ativos, necessitam praticar exercício físico regularmente.
Apesar de resistentes é necessário o cuidado com obesidade e a possibilidade de ocorrência de glaucoma, um problema que, se não tratado a tempo, pode provocar cegueira.

Curiosidades
Apesar do animal ter sido uma das primeiras raças a habitar as Ilhas Britânicas, ainda hoje é considerada relativamente rara no local.
A esperança de vida do Welsh Corgi gira em torno dos 15 anos.



Welsh Corgi Pembroke


Welsh Corgi Pembroke - Crédito: http://www.flickr.com/photos/okelley/Nome da Raça: Welsh Corgi Pembroke


Origem: Grã-Bretanha
Utilização: pastoreio
Porte: pequeno
Pelagem: pelo de comprimento médio, reto e com subpelo denso, que nunca deve ser macio, ondulado ou muito duro (o pelo de arame)
Cores: vermelho, fulvo encarvoado, fulvo, preto e castanho, com ou sem manchas brancas nos membros, no peito e no pescoço. Admite-se um pouco de branco na cabeça e sobre o focinho
Temperamento: leal, inteligente, alerta e amigável
O Welsh Corgi Pembroke é o menor cachorro do grupo dos cães de pastoreio. De fácil e rápido aprendizado, ele é um excelente animal para trabalho, e figura na 11ª posição do livro “A Inteligência dos Cães” de Stanley Coren. O pequeno também é ótimo para dar alertas, já que não se faz de rogado e late na presença de pessoas estranhos.
Apesar do tamanho, o baixinho é enérgico e gosta de correr e de muita atividade física, sendo assim, apartamentos não são locais ideais para criá-lo. Recomenda-se casa com quintal grande, além de passeios e atividades constantes. Simpático, ele convive bem com outros cachorros e com crianças.

Histórico
Welsh Corgi Pembroke - Crédito: http://www.flickr.com/photos/okelley/Parente próximo do Welsh Corgi Cardigan, o Pembroke é um pouco menor na estatura, no 



Cuidados e dicas
Um dos problemas que costuma acometer esta raça, principalmente, exemplares acima do peso, é a artrite e problemas na coluna vertebral. O Welsh Corgi Pembroke também pode apresentar displasia na bacia e problemas de visão. Seu pelo curto é de fácil manutenção.

Curiosidade
O pequeno também ficou famoso por ser a raça preferida da rainha Elizabeth II, e da realeza britânica por mais de 70 anos.
Segundo uma lenda, o Welsh Corgi Pembroke era usado como montaria pelas fadas do País de Gales que passeavam com o cão ao luar, pelas florestas.



West Highland White Terrier


West Highland White Terrier  - Crédito: http://www.flickr.com/photos/a4gpa/Nome da Raça: West Highland White Terrier



Origem: Grã-Bretanha
Utilização: caça e companhia
Porte: pequeno
Pelagem: dupla. Subpelo curto, macio e fechado. Pelo duro, com cerca de 5 cm, sem cachos
Cores: branco
Temperamento: ativo, afetuoso, independente e corajoso
Ele é pequeno, mas é um valente e corajoso cão de alarme. Seu latido agudo avisa quando um estranho se aproxima de seu território. Ativo e agitado, não gosta de ficar muito tempo sozinho, no ócio. Apesar de pequeno, aguenta longas caminhadas e passeios ao lado do dono.
Convive muito bem com crianças, desde que estas respeitem seu tamanho e não façam brincadeiras abrutalhadas. Caso tenha outros animais, é recomendável que convivam juntos desde pequenos. Se adaptam facilmente a qualquer tipo de ambiente, inclusive em viagens.

Histórico
West Highland White Terrier  - Crédito: http://www.flickr.com/photos/a4gpa/Apesar de algumas divergências, é quase certo que o West Highland White Terrier descenda do o Kennel Club inglês reconheceu o cachorro em 1907.

Cuidados e dicas
O Westie, como é carinhosamente chamado, pode apresentar problemas de alergia atópica, necrose da cabeça do fêmur, catarata juvenil, e a síndrome do White Dog Shaker, doença que provoca tremores e costuma atacar cães de pequeno porte. Cachorros brancos podem ser acometidos com a doença por isso, a palavra white (branco, em inglês), no nome da enfermidade. Estudiosos acreditam que há uma associação entre a deficiência de melanina e os neurotransmissores de cachorros com essa coloração.

Curiosidades
No Brasil, a raça ficou conhecida como o cãozinho de um famoso provedor de internet.



Whippet


Whippet  - Crédito: http://www.flickr.com/photos/winkyintheuk/Nome da Raça: Whippet




Origem: Reino Unido
Utilização: alarme e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: branco com marrom ou marrom tigrado com branco
Temperamento: independente, calmo e sociável
Também conhecido como Galgo Inglês, o Whippet é considerado um dos cães mais rápidos do mundo. Muito resistente, o cachorro apresenta um temperamento calmo e gentil. De porte médio, o animal pode medir de 47 a 51 cm e pesar de 13 a 16 kg.
O cão é a perfeita combinação de elegância e velocidade. Sua cabeça é comprida e fina, enquanto suas orelhas possuem o formato de pétalas e suas pernas são finas e fortes. De visão e audição extremamente aguçadas, o Whippet é um excelente cão de alerta, mas também é bastante sossegado dentro de casa.
São cães limpos que gostam de passar o tempo junto com a família. Apesar de ser um cachorro de alarme, não gosta de dormir fora de casa, preferindo desfrutar da companhia e aconchego dos donos.

HIstórico
Whippet  - Crédito: http://www.flickr.com/photos/66176388@N00/Antes de desempenhar a função de cão de companhia e alerta, o animal era utilizado pelos 




A partir de então, ele passa a ser conhecido, já que os trabalhadores das fábricas logo descobriram seu talento para corridas. Os operários realizavam competições entre os cachorros e faziam apostas para descobrir o mais veloz. Não eram raras as vezes que o Whippet ganhava as disputas.
O animal foi reconhecido tardiamente na Inglaterra, apenas em 1891.

Cuidados e dicas
Embora seja um animal que goste de crianças, certos cuidados devem ser tomados, uma vez que ele apresenta unhas e patas desenvolvidas por causa da corrida que podem machucar os pequenos.
A pele delicada do Whippet é bastante sensível e propensa a alergias, merecendo um cuidado especial, principalmente, quando filhotes. Até o primeiro ano de vida, deve-se cuidar para o não aparecimento de pulgas, além de usar apenas xampus e medicamentos recomendados pelo veterinário.

Curiosidades
O cão pode atingir a velocidade de 65 km/h.



Yorkshire Terrier 




Yorkshire Terrier - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/miguelgoncalves/Nome da Raça: Yorkshire Terrier

Origem: Grã-Bretanha

Utilização: companhia

Porte: pequeno

Pelagem: o pelo do tronco é comprimo, liso e brilhante. Na cabeça é longo, de cor castanho dourado intenso, e de cor mais saturada nas faces, na base das orelhas e no focinho, local em que o pelo é longo. O castanho da cabeça não deve alcançar o pescoço. Não é permitido mescla de pelos escuros ou encarvoados na cor castanho.

Cores: cor azul aço escuro (azul prateado), nunca mesclados de pelos fulvos, bronze ou escuros. Cor castanho no peito. Essa cor sempre é mais escura na raiz e vai clareando a medida que se aproxima das pontas.

Temperamento: companheiro, alegre, carinhoso e independente

Ele gosta da companhia do dono e de fazer parte da família. Por ser pequeno, é facilmente transportado para qualquer lugar e vive tranquilamente em apartamentos e espaços reduzidos. Apesar de ser frequentemente visto no colo, é um cão independente que gosta de caminhar e explorar novidades.

Convive bem com crianças, mas não muito bem com outros cachorros, já que gosta de dominar o território. Muito atento, além de ser um cão de companhia, pode exercer a função de cão de alarme, já que é esperto. Apesar de independente, não aprecia ficar muito tempo sozinho.



Histórico

Yorkshire Terrier - Crédito:  http://www.flickr.com/photos/ahhhh/Hoje ele é visto no colo das madames, mas Yorkshire Terrier já teve seus dias de valentia.

 Originalmente ele foi desenvolvido para caçar ratazanas que infestavam as minas de carvão. Era preciso um cão pequeno e ágil para correr atrás dos roedores. Além de eficiente em sua função, o cão chamou a atenção pela beleza e inteligência. Em pouco tempo, o resultado do cruzamento entre Skye Terrier, Dandie Dinmont, Maltês e Terrier preto e castanho, conquistou a admiração de criadores que resolveram aprimorar a raça.

O The Kennel Club inglês oficionalizou a raça em 1898. Em pouco tempo o Yorkshire deixou as minas para saltar no colo das nobre senhoras.



Cuidados e dicas

O pelo do Yorkshire merece atenção especial. Deve ser frequentemente escovado, e lavado com xampu, condicionador para que os fios não fiquem embaraçados, além de finalizados com leave-in (creme sem enxágue). Aconselha-se tosar ou prender a franja para liberar a visão do cão.



Curiosidades

A apresentadora Xuxa já teve um exemplar da raça, assim como Ana Maria Braga, e a über model, Gisele Bündchen, dona da cadelinha “Vida”, que a acompanha entre um desfile e outro.